Transição: Equipe de Lula consulta alta cúpula militar em meio a criação do GT da Defesa

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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A ideia é de pacificar as relações com as Forças Armadas. Grupo técnico deve ser anunciado ainda esta semana

Foto: Exército

A equipe do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem conversado com o ex-comandante do Exército Edson Pujol e o ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro (PL), Fernando Azevedo e Silva, em meio a criação do grupo técnico (GT) da transição sobre a área de Defesa. 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a ideia dos interlocutores de Lula é dar prioridade nas conversas com ex-dirigentes das três Forças Armadas, a fim de mostrar respeito às instituições. 

Pujol e Azevedo estiveram no governo Bolsonaro, entre 2019 e 2021. O então ministro da Defesa foi demitido após negar maior subordinação das Forças Armadas à gestão Bolsonaro. Em seguida, Pujol e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica pediram demissão. 

Segundo a cúpula do governo de transição, esses militares foram importantes para “manter a institucionalidade” diante da tentativa de politização dos militares.

Além de Pujol e Azevedo, outros militares que ocuparam o alto escalão durante os governos petistas também foram consultados. 

Os nomes contatados, no entanto, não necessariamente integrarão o GT da Defesa, o único grupo técnico da transição que ainda não foi anunciado e deve ser definido esta semana. 

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Cotado para o Ministério da Defesa 

O governo Lula já afirmou que o escolhido para o cargo de ministro da Defesa será um civil. 

No entanto, interlocutores estão procurando membros da alta cúpula militar para testar esses nomes, informou a coluna de Bela Megale, no O Globo. 

O objetivo é “não criar arestas” e escolher alguém “palatável” para as Forças Armadas, que “ajude a pacificar e institucionalizar as relações”, segundo a reportagem.

Leia também: Indicados por Lula nas Forças Armadas podem assumir antecipadamente; entenda

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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  1. Partir pro confronto só interessa aos antipatriotas e entreguistas. Como a Bandeira e o Hino, as Forças Armadas são do Brasil; e não desses malandrecos a fim de vender-lhe as cinzas.

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