PEC de Transição deve flexibilizar uso de receitas extraordinárias

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (foto) afirma que até 2% dessas receitas poderiam ser usadas para despesas comuns

Senador Marcelo Castro, relator-geral do Orçamento 2023. Foto: Pedro França/Agência Senado

O relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB), declarou nesta quinta-feira (10/11) que a PEC da Transição deve tornar mais flexível o uso de receitas extraordinárias.

Atualmente, a atual regra do teto de gastos estabelece que toda receita extra deve ser utilizada para abater a dívida pública, uma vez que as despesas têm um limite fixo.

Em declaração à Agência Câmara de Notícias, Castro afirmou que até 2% dessas receitas extraordinárias poderiam ser usadas em despesas comuns – e deu como exemplo os bônus de assinatura das novas concessões de exploração de petróleo.

“A ideia é de que haja um compromisso da sociedade brasileira com os mais carentes, com os mais pobres. E que eles possam sentir que há uma segurança de que estará excepcionalizado para sempre esse recurso”, afirmou Castro.

O relator também afirmou que as mudanças previstas seriam permanentes, com destaque para a retirada do teto do Auxílio Brasil/Bolsa Família.

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