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Por Eugênio José Zoqui
O TSE perdeu uma grande oportunidade de se colocar acima da mediocridade burocrática de Brasília. Isto na mesma semana da declaração de ficha limpa de Paulo Maluf. Quando da primeira sentença caçando (é com cedilha mesmo!) os mandatos de Janete e João Capiberibe, tivemos também, na mesma semana, a absolvição de Roriz. Coincidência?
Da Folha.com
16/12/2010 – 22h47
TSE mantém decisão que enquadra João Capiberibe na Lei da Ficha Limpa
DE SÃO PAULO
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) manteve decisão que enquadra o ex-governador e ex-senador do Amapá João Capiberibe (PSB) na Lei da Ficha Limpa.
Por 5 votos a 2, o tribunal decidiu que Capiberibe não poderá ser diplomado senador, apesar de ele ter sido o segundo mais bem votado no Estado.
ElesEle será substituído pelo adversário Gilvam Borges (PMDB), que ficou em terceiro lugar na disputa. A primeira cadeira é de Randolfe Rodrigues (PSOL).
No começo do mês, o TSE já havia determinado que João e Janete Capiberibe, sua mulher e deputada eleita, eram inelegíveis.
João poderá recorrer, ainda, ao STF (Supremo Tribunal Federal), assim como Janete.
O casal Capiberibe foi cassado por compra de votos nas eleições de 2002, quando também se elegeram senador e deputada federal, respectivamente. Eles foram considerados “fichas-sujas” em setembro.
Recentemente, um ex-funcionário de uma TV da família de Gilvam Borges acusou o peemedebista de ter comprado três testemunhas no processo que cassou os mandatos do casal João e Janete, conforme revelou a Folha.
Posteriormente, o ex-governador também acusou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de envolvimento na compra dessas testemunhas. Ambos negaram as acusações.
Camilo Capiberibe (PSB), filho de João, foi eleito em outubro governador do Amapá.
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