Jornal GGN – O comércio varejista encerrou o mês de abril com um aumento de 0,5% no volume de vendas e de 0,8% na receita nominal, ambas as variações em relação ao mês anterior, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números ficaram um pouco abaixo das expectativas do mercado – era esperado um avanço das vendas na casa de 1%, segundo pesquisa elaborada pela Agência Estado.
As vendas do segmento voltaram a subir, depois de não mostrar variação em março (0,0%) e cair 0,4% em fevereiro. Já a receita nominal avançou pelo décimo mês consecutivo – os dados não mostram variações negativas desde maio de 2012.
Quanto à média móvel, tanto o volume de vendas como a receita nominal apresentaram variações positivas de 0,1% e 0,7%, respectivamente. Nas demais comparações, nas séries sem ajuste sazonal, o volume de vendas no varejo nacional subiu 1,6% sobre abril do ano anterior, acumulando 3% de alta no quadrimestre e 6,4% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de 10,4%, 11,1% e de 11,9%, respectivamente.
Sete das dez atividades pesquisadas em abril ampliaram seu volume de vendas, na série com ajuste sazonal: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,4%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%); Combustíveis e lubrificantes (3,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%); Material de construção (1,2%); Móveis e eletrodomésticos (0,7%); Veículos e motos, partes e peças (0,4%).
As reduções foram apuradas pelos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%); Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,1%).
Na série sem ajuste, a relação dos dados divulgados ante o visto em abril de 2012, mostra que sete das oito atividades melhoraram seus resultados: 9,2% em Móveis e eletrodomésticos; 14,9% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 8,3% para Combustíveis e lubrificantes; 10,2% para Tecidos, vestuário e calçados; 6,9% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 12,7% em Livros, jornais, revistas e papelaria; e 5,1% em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação. O único setor que perdeu força foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou uma redução de 5,4%.
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