Duração da bateria depende da rede da operadora

 

Enviado por: Edson Marcon

Autonomia dos smartphones estaria relacionada com a rede das operadoras de telefonia

Por Felipe Alencar

A capacidade das baterias dos dispositivos móveis hoje em dia é um fator crucial, tanto para as fabricantes, que tentam produzir baterias com cada vez maior autonomia, quanto para os consumidores, que buscam, dentre outras coisas, um aparelho que aguente um bom tempo longe da tomada. E muitos fatores influenciam no tempo de autonomia desse componente. Embora as fabricantes digam, nas especificações técnicas o tempo de duração de cada carga, esse valor foi calculado em condições ideais. No “mundo real”, o tempo pode variar bastante, de pessoa para pessoa, dependendo do seu uso.

Com isso em mente é que diversos sites especializados promovem testes de bateria, sob as mais variadas circunstâncias, visando obter o resultado mais acertado acerca da real autonomia das baterias. E foi com este propósito que o site Laptop Mag, vertente do portal Tom’s Guide, pegou quatro smartphones para medir a real autonomia das baterias.

Os escolhidos foram o Samsung Galaxy S4 e Galaxy S5 e os HTC One M7 e HTC One M8. O objetivo era ver a evolução das baterias de uma geração para outra. Porém, com os testes, eles acabaram descobrindo outro dado curioso e que influencia (e muito) no tempo de duração de cada carga. A sua escolha de operadora tem influencia direta no tempo que seu smartphone aguenta longe da tomada. Veja a imagem abaixo e confira as variações de tempo, de uma operadora para outra: 

 

Vemos que todos os aparelhos testados que trabalham com chip da T-Mobile têm uma autonomia maior. Em alguns casos, a diferença de uma para outra é significativa, chegando a 32%. No Galaxy S5, por exemplo, ele dura quase 11 horas quando equipado com um chip da T-Mobile; mas quando mudamos para a Verizon, esse tempo cai em 3:30, chegando em 7:30 minutos de duração. As outras duas operadoras (Sprint e AT&T) também apresentaram tempos de autonomia menores que a da T-Mobile, mas em nenhum momento ficaram tão abaixo quanto a Verizon.

É importante ressaltar que em todos os testes os aparelhos tiveram desligados sua conectividade Wi-Fi, Bluetooth e NFC, além de apresentarem no mínimo 3 barras de sinal 4G. O brilho da tela foi também configurado para 150 nits. Para garantir que os testes não fossem viciados por peculiaridades da infraestrutura local, eles se certificaram de executá-los em duas cidades diferentes, Nova York e Chicago. E esse fenômeno se repetiu em ambas.

Infelizmente, o site Laptop Mag não soube explicar as razões para isso acontecer, embora eles suspeitem de dois grandes motivos: a eficiência da rede de cada operadora e um possível superfaturamento das empresas, ou seja, elas estariam adquirindo mais clientes do que podem dar conta. Mas nenhuma dessas possibilidades foi confirmada. Ao menos eles descobriram que existem outros fatores que alteram a autonomia da bateria. Seria interessante se algum site especializado se disponibilizasse para fazer o mesmo teste com as operadoras brasileiras. Ficamos curiosos para saber o resultado.

 

Fontes: Laptop Mag 

Redação

6 Comentários

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  1. Autonomia de bateria

    Intuitivamente eu descobri que se você não estiver usando o Smartphone desabilite o sinal da internet, isso aumentará em muito o tempo de duração da sua bateria!!!!

  2. Puxa, com todo o respeito, mas “que novidade” !

    A nossa telefonia é tão ridícula que, com certeza, há vinte anos atrás eu fazia ligações muito melhores. É o serviço em que os brasielros são mais escandalosamente roubados. Duvido que haja outro país no mundo onde a relação custo/benefício seja pior.

  3. .

    Um dispositivo móvel usa também a bateria ao procurar manter permanentemente a conectividade. Provedoras com má cobertura de áreas fazem com que os aparelhos de seus usuários tentem de forma mais intensiva manter esta conectividade, provocando maior desgaste da bateria, 

  4. Esse site trata como 

    Esse site trata como  “novidade”  uma das coisas mais antigas e sabidas da telefonia móvel. Ou seja, que a durabilidade das baterias depende da infra de cada operadora em determinado local.

    No Brasil a falta de infra estrutura e de antenas em determinadas regiões faz a durabilidade das baterias se esvair em poucos minutos.

    Curiosamente o site americano não usou os iphones para o teste, provavelmente pq  já é público e notório a deficiência das baterias do mesmo, que conseguem ser muito piores,  independente de operadora,  e são motivo de piadas feitas pelos concorrentes

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=mzMUTrTYD9s autoplay:1]

  5. O consumo de bateria é variável

    Um smartphone tem basicamente os seguintes consumidores variáveis de energia:

    1) processador; 2) memória (acesso); 3) tela (luzes e “pixels”); 4) GPS (comunicação com satélite);5) amplificador de som; 6) transcepção wi-fi; 7) transcepção bluetooth; 8) camera; 9) flash (usável tbm como lanterna); 10) transceptor de rádio celular (o rádio digital e o uso primário).

    Há outros possíveis, como sensores e transceptores de outras modalidades de comunicação secundárias ou de proximidade, receptores de TV, etc;

    O fato é que um sistema de comunicação digital ativo está sempre procurando “tem alguém aí?”), restaurando ou corrigindo comunicação e respectivos dados transmitidos ou recebidos.

    Se a comunicação é ruim, o sistema gasta mais em processamento para manter a comunicação (erros, perdas, etc. Portanto, comunicação ruim implica maior processamento e maior consumo de energia.

    Há também outros fatores, além dos internos, mas o fato é que nenhum aprelho consome o mesmo que outro a cada momento, pois isto dependerá do que está sendo usado ou ativado.

    Exs: musica ou vídeo de alta qualidade consomem mais do que os de baixa, além de gastarem mais ou menos tempo em transmissão.

    Wi-fi, Bluetooth e/ou 3/4G ativados estarão sempre tentando estabelecer ou manter comunicação que não serão gastos se desativados. Se estiverem tráfegando dados (som e imagem também são dados), o consumo aumeta mais ainda.

    O mesmo acontece com o GPS que estará sempre buscando e se comunicando com os satélites disponíveis (num mapa de navegação, pode ser a cada segundo ou menos).

    O brilho da tela e o tempo em que fica ativada também consome mais ou menos. A resolução e a taxa de quadros de fotos e vídeos certamente requer mais ou menos energia (e tempo de tráfego, processamento e armazenamento)

    Usar o flash como lanterna evidentemente consome bastante.

    Falar (voz) consome bastante energia (transmitir mais do que receber).

    Enfim, o consumo deende da configuarçaõ e do uso de cada momento ou período. Devemos ter em mente que em média um smartphone pode ser usado num mix comum a cada dia e é boa prática recarregá-lo à noite, enquanto dorme. Nos extremos, pode durar umas 4 horas (uso intensivo) ou uma semana (em repouso com funções consumidoras desativadas).

    E sim, dá para entender portanto que operadoras ruins causam maior desgaste de bateria.

    A sugestão para boa duração é: (1) Só ative o que estiver usando, desativando em seguida (wi-fi, GPS, música, etc.); (2) Deixe recarregando durante o sono diário.

    Bom uso!

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