Jornal GGN – O escândalo Calero ter gerado um motivo para a atual oposição pedir o impeachment de Michel Temer foi aparentemente um acidente de percurso. O esporte preferido da grande mídia continua sendo derrubar ministros e dizer aos mandatários que ajudou a colocar no poder o que eles podem ou não fazer.
No caso, a ordem para que Geddel Vieira Lima saia do governo Temer é expressa. Os três principais jornais impressos do país trataram o processo de afastamento como notinha de rodapé e centraram esforços nos conselhos a Temer.
A Folha, por exemplo, deu ao impeachment de Temer um espaço minúsculo na página 6 do primeiro caderno. Não há artigos de opinião abordando o assunto.
Um dia antes, o jornal publicara um artigo assinado por um repórter especial da casa falando que Temer foi colocado na presidência para cumprir com a promessa de fazer um ajuste fiscal rigoroso. Mas em vez de acelerar a entrega de demandas como a PEC do Teto dos gastos e a reforma da previdência, o presidente decidiu patrocinar uma série de ações para estancar a Lava Jato. No artigo, a Folha sugeriu que, com essa conduta, Temer parecia merecer a alcunha de “golpista”.
O Estadão desta sexta (24), por sua vez, também tratou o pedido afastamento por crime de responsabilidade como tema secundário. E escalou Eliane Cantanhêde para lembrar a Temer que ele só tem sustentação nas forças que ajudaram na queda de Dilma Russeff.
“(…) Temer precisa ter muido cuidado com a corda: nem deve esticar uma corda que já é naturalmente curta, nem pode balançar numa corda bamba, nem convém aproximar a corda do pescoço, porque pode ser mortal. Ele não tem popularidade de sobra, não tem controle sobre a evolução da Lava Jato, não tem como se descolar de um PMDB tão comprometido e não esta acima do bem e do mal”, disse a colunista.
O Globo não se aprofundou sequer nas informações sobre a possibilidade de a Procuradoria Geral da República pedir a abertura de um inquérito ao Supremo Tribunal Federal sobre Geddel ter feito uma confusão entre público e privado, com apoio de Temer.
Uma coluna de opinião toma o lugar do espaço de informações, com mais um ultimato a Temer: “Para defender o governo neste momento em que o Congresso precisa aprovar um estratégico ajuste na economia, Temer tem de afastar Geddel”.
Já na noite em que veio à tona que há uma gravação da conversa na qual Temer pressiona o ex-ministro Calero para ajudar Geddel, a CBN ouviu o jurista Wálter Maierovitch, que comentou a questão do impeachment, mas jogando panos quentes.
Ele disse que até existe um “enquadramento legal” para processar Temer pelas informações que Calero deu à Polícia Federal, mas que não está claro, “ainda”, o interesse pessoal de Temer em favorecer Geddel. Além disso, para impeachment, faltam alguns ingredientes, como suporte do Congresso e apelo popular. Não é o caso, disse.
Ao final, o comentarista da rádio do grupo Globo se alinhou aos demais veículos: “O fato de ele [Temer] manter o Geddel é incompatível com qualquer código ético.”
No Correio Braziliense, a mesma linha de pressão sobre Temer: “O ministro [Geddel] arrastou Temer para o olho do furacão da crise ética, num momento em que o Congresso está sobressaltado pelo acordo de delação premiada da Odebrecht.”
Na manhã seguinte ao terremoto no centro do governo Temer, já é anunciada a demissão de Geddel.
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aviso ao Michel
” temer, você é só um instrumento do golpe. Nós ( mídia) somos líderes. O braço armado é o Moro, com suas excrecências jurídicas amadas pelos imbecis. O nosso partido ( para disfarçar a ditadura da oligarquia) é o PSDB. Servimos aos Estados Unidos e a sua ideia de anistia do caixa 2, pode impedir a implosão dos comunistas. Você só está aí por puro acaso, regojise-se com o poder enquanto nós deixarmos, senão tiramo-lo-ei daí com Marcela, sogrinha e michelzinho, usando um pontapé na bunda de cada um. Entendeu , ou precisamos desenhar?” Midia hegemônica.
Geddel
Agora resta saber que facção vai indicar o substituto. Como a quadrilha imobiliária perdeu a vez., acho que vem alguém do tráfico de drogas.
Mídia vergonhosa
mais do que nunca a mídia mostra suas vergonhas.
E ainda acham que “demitir um ministrozinho ralé” vai cobri-las.
Nem todos os brasileiros são imbecis.
O ultimato do PIG/PPV já havia sido dado.
Prezados,
A pergunta não era se, mas quando Geddel pediria demissão ou seria demitido. Ele durou 8 dias, após vir a público a chantagem e pressão que fazia com o tucano, ex-ministro da Cultura, Marcelo Caléro, que não é e nunca foi o ‘inocente’ e apartidário diplomata de carreira que o PIG/PPV anunciava e le próprio fazia questão de verbalizar. Caléro foi candidato a deputado federal pelo RJ, em 2010, pelo PSDB.
O golpe de Estado foi dado não apenas para salvar a quadrilha política do PMDB, mas sim para implantar o ultra-neoliberalismo privatista e entreguista, atendendo aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA. E quem representa esses interesses é a oligarquia plutocrática enfileirada no PSDB, que domina burocraica estatal brasileira ( PF, MP e PJ) e suas ORCRIMs institucionais. Caléro acelera o golpe dentro do golpe. No TSE, presidido pelo político mais poderoso e sem mandato (já que ‘vitalício’ no STF), gilmar mendes, já é preparada a eleição indireta de um tucano, em 2017.
O golpe dentro do golpe esta escancarado.
As únicas saídas para restabelcer a democracia seriam a renúncia ou destituição de michel temer, antes do final do ano. Assim, seriam convocadas eleições diretas para a presidência da república. Mas as ORCRIMs da burocracia estatal e do PIG/PPV, as quadrilhas políticas oligárquicas e plutocráticas e o alto comando não querem e não o permitirão.
República de bananas é elogio para isso em que transfoprmaram o Brasil.
Impossível esquecer que
Impossível esquecer que Geddel também é amiguinho de FHC.
Mídia independente avança
A boa notícia é que a mídia independente, aos poucos, vai desbancando a mídia-empresa:
https://oempastelador.blogspot.com.br/2016/11/mega-crash-da-midia-empresa.html