Cristovam Buarque sugere plebiscito no dia da eleição

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) conseguiu emplacar na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado um projeto de convocação de um plebiscito de âmbito nacional para consultar o eleitorado a respeito da transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica.

De acordo com o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 460/2013, a consulta deverá ser realizada simultaneamente com o primeiro turno das eleições de 2014, em 5 de outubro. O cidadão deverá responder, com sim ou não, à seguinte questão: “O financiamento da educação básica pública e gratuita deve passar a ser da responsabilidade do governo federal?”.

Atualmente cabe, em sua maior parte, aos estados e municípios custear a educação infantil e os ensinos fundamental e médio. O projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e ainda terá que ser analisado pelo Plenário.

Caso o projeto seja aprovado, o Congresso Nacional comunicará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que expedirá as instruções para a realização do plebiscito. Além disso, será assegurado tempo de TV e rádio para que partidos políticos e frentes suprapartidárias organizadas pela sociedade civil façam suas campanhas a favor ou contra a transferência.

Segundo o relator da proposta na CE, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), estados e municípios são responsáveis por cerca de 80% dos recursos destinados à educação, enquanto a União, que detém para si mais da metade do bolo da arrecadação de tributos, participa com apenas 20%.

Com Agência Senado

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

44 Comentários

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    1. Nulidade é um exagero.
       
      Eu

      Nulidade é um exagero.

       

      Eu diria uma semi nulidade. Mal ou bem ele insiste no assunto incômodo da educação. Como se sabe, brasileiro não gosta do assunto pois lembra matemática.

    2. Concordo

      Concordo. Atribuir o governo federal a responsabilidade pela educação só complicaria e, consquentemente, pioraria as coisas. Muito mais burocracia e distanciamento dos diretamente interessado na questão. Essa proposta é coisa de quem não tem o que fazer.

  1. Eu concordo com ele
    O dinheiro dos 10% do PIB vai ser roubado pelos estados e municípios. Se a Educação for federalizada, será muito mais fácil fiscalizar todo esse dinheiro.

    1. É, fiscalizar de longe é muito mais fácil…

      Se de perto nao funciona, imagine de longe, e para o Brasil inteiro. O que iria acontecer é a decaída das escolas federais atuais, que teriam que se integrar a um sistema único, e haveria homogeneizaçao para baixo. 

      1. Concordo
        “O que iria acontecer é a decaída das escolas federais atuais, que teriam que se integrar a um sistema único, e haveria homogeneizaçao para baixo. ”

        Nisso eu concordo com você. Infelizmente aconteceria exatamente isso.

  2. “Segundo o relator da

    “Segundo o relator da proposta na CE, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), estados e municípios são responsáveis por cerca de 80% dos recursos destinados à educação, enquanto a União, que detém para si mais da metade do bolo da arrecadação de tributos, participa com apenas 20%.”:

    Uma coisa nao tem nada a ver com a outra!  Se vai estar nas maos do governo federal, entao eu posso exigir muitissimo bem um Ministerio das Escolas, nao eh?

    Nao, nao o Ministerio da Educacao, outro ministerio.

    So nao vejo como a proposta funcionaria, e ela me parece estapafurdia.

    1. O Senador Randolfe é um inconsequente.

      O inconsequente e extremista Senador do PSOL, mostra sua falta de decôro parlamentar, ao acusar a União de ser a beneficiária de “mais da metade, do bolo de arrecadação dos tributos nacionais” como se isto, não fosse estritamente constitucional, e de repassar “apenas” 20% disto, para o setor de educação. Repito: Esta distribuição de recursos, é constitucional, e foi aprovada pelo Congresso, e cabe aos Estados e Municípios, equilibar suas receitas e despesas, aplicando o que manda a lei, em cada setor da adm do Estado.

  3. Eu concordo.
    Apesar dele ser

    Eu concordo.

    Apesar dele ser bem oportunista e muitas vezes incompetente, nesse ponto eu concordo com o Cristóvam Buarque, que a educação básica deve ser de responsabilidade federal.

    Só assim ela poderá melhorar.

    1. Incompetente?

      Não tá confundindo com a gerenta não? O que ele não pode fazer quando governador, foi por boicote do partido dele, o PT, tal qual Erundina!

      1. Não houve boicote.

        Prezado, procure saber como foi a adm. do Senador, quando foi Gov. de Brasília, não somente na adm.da educação dos brasilienses, como enquanto Min.da Educação, que jamais teve ingerência do PT, até porque não foi o partido, que boicotou o seu governo, e sim a Câmara Distrital do DF, e sua demissão(por telefone)do cargo de ministro, foi por causa da sua total inadaptação às funções e sua fraqueza, como administrador público.

        1. Engana-se!

          Pesquise a violência no DF na época dele (caiu 50% em Ceilândia, por exemplo), as inovações na educação (bolsa escola), na universidade (PAS) e na violência do trânsito (faixa de pedestre, pardais). Privatizou os supermercados soviets e negou aumento salarial a quem já ganhava muito, por isto perdeu a eleição para a promessa populista do Roriz.

          Ou você aque que o atual governador Agnulo perde de lavada nas pesquisas para um condenado (Arruda) de graça?

    2. Nao eh possivel, Daniel.  O

      Nao eh possivel, Daniel.  O pior problema da proposta eh universalizar o que deve ser escolha dos estados necessariamente:  o curriculo nao federal.  Nao haveria espaco pra publicadoras locais (nem para assuntos locais), e a guerra para contratos anuais dos livros didaticos com o governo federal seria simplesmente sangrenta.

      Por outro lado, se foi considerado e esta em pauta a centralizacao de TODO o curriculo escolar DESDE QUE a publicadora seja igualmente do governo federal, pra mim ta otimo:  eu nao quero e nao tolero nem pensar em legalizar a Abril ou a rede golpe em escolas.

      Nao que jamais aconteceria!

      Imagine!

    3. Mas não está claro…

      Se o ensino básico seria realmente federalizado. Se for, concordo. Só que o texto dá a entender que o Governo Federal arcaria com uma maior parte dos custos sem ter contrapartida no modo como esse dinheiro seria usado. Aí, não concordo. Não acho certo o Governo Federal pagar a conta dos péssimos serviços prestados por Governos Estaduais e Municipais Brasil afora, sem ter a menor possibilidade de influenciar o uso desse dinheiro. Haja vista, por exemplo, as milhares de assinaturas porcinas feitas pelo PSDB aqui em SP, em “benefício” das escolas estaduais.

      A pergunta é sobre quem deve financiar e não quem deve gerir o ensino básico.

      Por mim, a educação (ensino fundamental e médio) deveria ser federalizada.

       

       

    4. Descentralizar é preciso.

      Meu querido Daniel, a Constituição reza claramente onde começa e onde termina, a responsabilidade, de cada agente público, nesta e noutras ações públicas, e caba ao ator político regional, cumprir sua responsabilidade, e estando estas autoridades mais próximas do “sujeito” público, fica bem mais fácil administrar e fiscalizar a aplicação dos recursos do Estado, deixando a adm.federal mais enxuta e menos centralizadora.

      O governo federal, repassa a participação dos Estados e Municípios, neste e noutros setores, e se estes recursos não chegam integralmente aos destinatários, a falha não é do Min. da Educação, e sim das Secs. de Estado e dos Municípios, que mesmo tendo aquela função educadora descentralizada, falha na execução da missão.

      A questão é apenas de vontade política.

    5. Como poderia melhorar, gerida à distância?

      Haveria um aumento imenso de burocracias, qualquer decisao de algo para uma escola teria que ser avalidada em Brasília ou teria que haver uma estrutura para isso em todos os municípios. E as poucas e boas escolas federais cairiam de qualidade, pois as condiçoes que as tornam boas hoje sao impossíveis de ser aplicadas a todas as escolas do país e nao poderiam ter um regime diferente do das outras. Idéia de jerico. 

      1. Idéia de jerico ? Se você

        Idéia de jerico ? Se você pelo menos lesse as idéias do senador não o trataria com tanto desrespeito. Pode não concordar com a maioria das idéias, mas o senador, com todos os defeitos, é figura que tem seu foco político na educação básica.

        Já que tem preguiça de ler, segue um trecho que tem relação com uma parte de seu comentário:

        http://cristovam.org.br/portal3/biblioteca-cristovam-buarque/category/2-educacao.html?download=55%3Aa-federalizacao-da-educacao-basica-educacao-integral-de-qualidade-para-todos

        14. Qual método de ensino será usado?Não há paradigma nem modelo ideal consolidado, é preciso incentivar a liberdade para a prática de métodos diferentes enquanto os bons sistemas vão sendo adotados. A escola federal não será centralizada do ponto de vista pedagógico. Ela assegurará liberdade pedagógica para comunidades, professores, alunos, pais e autoridades locais darem opinião, formarem o currículo e escolherem os métodos. A federalização deve ser feita com descentralização gerencial e liberdade pedagógica. 24. Qual é o papel dos prefeitos?Atualmente, os prefeitos não têm qualquer papel na gestão das escolas federais em suas cidades. Na federalização, háum papel reservado para os prefeitos. Eles não terão envolvimento no pagamento dos custos da escola, mas terão papel fundamental como representantes das cidades junto às escolas federais, que serão administradas por conselhos nos quais o prefeito dará sua opinião sobre o conteúdo que a escola deve incluir em seu currículo. A secretaria municipal de educação aos poucos perde seu papel de empregadora de mão de obra e assume opapel de orientadora e fiscalizadora do papel do governo federal na educação em sua cidade. 

        1. “Atualmente, os prefeitos não

          “Atualmente, os prefeitos não têm qualquer papel na gestão das escolas federais em suas cidades”:

          Va pra casa do chapeu, meu caro!!!!!

          PREFEITINHOS DE MERDA cuidando de EDUCACAO?!?!?!?!

          Um prefeito que interferisse em educacao nos EUA seria preso, ok?  Que liberem as verbas e fechem seus bicos tucanos de uma vez!  De outra maneira, a educacao vai ficar pra quem paga mais aos prefeitos, igual espacos urbanos comandados por prefeitos no mundo latino inteirinho!  Eh por isso que ate mesmo Curitiba se auto-destruiu.

          Que p…

          Da um desanimo ter que comentar uma atrocidade logica dessas…

      2. Uma das melhores rede de

        Uma das melhores rede de educação pública no Brasil é do Amapá e pelo seguinte: desde da Gloriosa,como Território Federal,  que o poder central nomeava os responsáveis e mandava a grana. De fato, as melhores educações do mundo, até elogiadas  pelos maiores expoentes da direita, são a cubana, chinesa, e todas que são  dentro  do mesmo caso da Gloriosíssima. Portanto, a proposta cristovaolesca deveria ser para apenas haverr poder central e acabarmos essa DEMOcratite de se votat até quando a rua só precisde apenas de um poste

         

        ======

        [O volume traz ainda um extenso material produzido após uma viagem do autor à China, em 2011, para investigar as causas do recente e acelerado avanço da educação no país asiático.]

        http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-derruba-12-mitos-da-educacao-brasileira

         

         

          1. Quando se trata de fazer

            Quando se trata de fazer porcaria como se fosse educação para o povo, direita e esuerda são as mesmas coisas. Todo esse debate é apenas isso, pelo seguites fatos:

            1- quando das discussões de criação do FUNDEBFUNBEF a minha proposta para todos, inclusive aos sindicatos do setor,  que a parte desses recurso federais que o docente fizesse jus fosse depositado diretamnte na conta do docente, e não, como é hoje, antes em bolso de governador e prefeito, lugar de onde nunca sai o tanto que entrou e só sai quando esse tiver vontade de pagar. E nenhum concordou com nada disto

            2- há lei que obriga a União complementar sempre que necessário. Entretanto, há um ¨¨pequeno probrema¨: antes precisa que  TCU , Receita Federal, etc. , verifique todas as contas, do Estado ou Prefeitura, conforme o caso, para atestar haver mesmo necessidade. Obviamente que ninguém quer isso.

             

            Portanto,  agora fica cada malandro no seu ganho e educação para o povo que se dane

  4. Ja contei isso antes:  eu

    Ja contei isso antes:  eu estava discutindo com o professor (judeu americano) e um estudante (arabe) a respeito de raiz quadrada.  O que o professor estava fazendo estava meio errado, e eu mostrei a ele como se fazia uma raiz quadrada da maneira que eu aprendi no Brasil.  O arabe fez a mesma coisa, e mostrou como se fazia a raiz quadrada “em arabic”.  So que nenhum dos nossos 3 metodos tinha qualquer coisa a ver com o outro, e todos 3 eram escritos de maneira diferente.

    Como se tira uma raiz quadrada e aonde vai cada passo quando escrito tem que ser curriculo federal.  Igualmente (mas na area didatica), nota eh nota, nao da pra fazer igual os americanos, com notas A+, A, A-, B+, B, B-, etc.  Isso tambem tem que ser parte de um curriculo federal.

    Estou mantendo a coisa bem simplezinha so pra demonstrar que sim, tem que existir um curriculo de exigencias do governo federal.  Tambem tem que existir um curriculo de materias que TEM de ser ensinadas nas escolas brasileiras.

    Se a coisa toda for pras maos do governo federal, nao havera maneira de nao existir um Ministerio das Escolas.  Nao sou contra a proposta, nao me entendam mal.  Falei ha poucos minutos minhas objecoes, se alguem tiver algo a dizer a respeito dos assuntos locais e publicadoras locais, eu adoraria ouvir.  Mas eu ja vi “guerras sangrentas” a nivel estadual antes.  O dia que a MacMillan (agora MacMillan/McGraw-Hill) anunciou que “ganhamos o Arizona” em uma convencao, o berreiro de celebracao foi tao grande que eu ate assustei, eu nao sabia o que aquilo significava -isso quando a MacMillan era uma gigante -maior do mundo se nao me engano- no campo didatico.  O marido de uma amiga fazia desenhos para livros didaticos aa epoca, e eles ficaram felicissimos.  Sao contratos grandes, lucrativos, e muito bons.

    Mas nunca vi isso acontecer a nivel nacional -nao eh que nao existe, eh que eu nao tenho a experiencia.  Se as escolas vao pra mao do governo, o governo teria que ser louco de deixar os curriculos aas maos dos coroneis locais:  vai tudo terminar como “mirdia manquee” local.  E voces ja sabem o que aconteceu com a media brasileira…  exatamente isso.

    Com dinheiro federal.

    Entao…  quais sao as contrapartidas?  Nao acho necessariamente “desinteressante” ao governo federal.  Mas nao conheco o assunto do ponto de vista do Brasil ainda, sei que em varios pontos a Abril e a rede golpe e a falha de sao paulo e estadao ja conseguiram “contratos” para serem distribuidos (ou pior, terem seu proprio “material didatico”) em escolas (a nivel estadual e nao nacional).  Perdoem me o frances:  eles nao tem bunda quente o bastante pra isso e o “material” deles vai ser eternamente suspeito.

  5. Já acreditei nas boas

    Já acreditei nas boas intenções do Cristovão Buarque, mas depois que ele votou contra o voto facultativo, alegando que o povo não estava preparado pra isso, ele caiu em meu conceito.

  6. O Senador só não definiu, de onde viriam os recursos..

    Certa vez, um grupo de ratos(nada a ver com os nossos congressistas)cansados de serem perseguidos por um gato maldoso, resolveram por maioria absoluta, que deveriam colocar um chocalho no bichano, e assim, sempre que ele aproximsse-se deles, seria denunciado pelo chocalho, e…

    Então um rato mais experiente pediu a palavra e questionou: Quem colocará o chocalho, no inimigo ?

    Voltando ao Senador, e seu projeto “bonzinho”, ele precisa definir, de onde virão os recursos que obrigará(por decreto) o governo federal, a ser o responsável pelo custeio total, da educação básica, se mesmo os “míseros” 20% que a União repassa aos Estados e Municípios, chegam aos destinatários, pois “escapa entre os dedos” pelos caminhos entre Brasília e os municípios, leia-se Governadores, Prefeitos, e políticos que fazem as emendas parlamentares ?

    Não seria bem mais fácil, extinguir o Congresso, cuja despesa de custeio, daria para bancar o tal projeto ?

    Eu sugeriria outro plebiscito, para a próxima eleição Presidencial: Quer trocar o atual governo brasileiro( incluindo a maneira de administrar a educação) por uma aventura ou um retrocesso, recolocando a oposição de volta no poder federal, sim ou não ?

    1. Plebiscito da Educação

      Esse plebicisto que voce propões é descabido, porque pra isso já existe a eleição, quanto ao plebiscito da educação depende do resultado a eleição presidencial para uma tomada de decisão, ou seja, depende de quem será o proximo presidente.

    2. Pelo que sei, haverá o

      Pelo que sei, haverá o complemento: todos os impostos serão apenas federais também, já que se fará o mesmo com saúde, segurança, etc e assim Estado e Muncípio   não precisarão mais de recursos próprios.

    3. seus filhos(se tiveres)..estudam em escolas públicas?

      desculpe entrar direto em sua vida particular mas entendo que é disso que se trata a proposta…

      a receita que ate hoje trouxe dignidade de vida para os seres humanos em outros países foi e vem sendo o modo como a educação é tratada. sou professora de escola pública e te convido a visitar minha escola e depois me diga se você é ou não a favor do plebiscito.  moro no Amapá . sonho com o futuro melhor para meu tataranetos e brigo literalmente por isso a cada dia, seja no meu trabalho seja em qualquer outro lugar. 

  7. Jamais entenderei os

    Jamais entenderei os argumentos de certos políticos. O governo Federal não é o mar de lama e corrupção?, Não será o Brasil um país tão imenso, com tamanha diversidade cultural, que quase fica impossível a educação ser toda centralizada em Brasília, pq só verba não é o suficiente para melhorar nada. E ficam esses “2 perdidos numa noite suja” bradando diariamente na tribuna do Congresso Nacional, contra tudo isso? Ah! sei, agora vai mudar, o Aessim vai ganhar e viveremos felizes para sempre. Ou eu que estou emburrecendo a cada dia?

  8. Deixei de acreditar na

    Deixei de acreditar na “descentralização” depois de conhecer certas Prefeituras do interior de SP.

    Nelas, não há só falta de recurso: falta quadro técnico no funcionalismo, falta pedagogo, falta quem entenda o mínimo, até o Secretário de Educação muitas vezes não entende patavinas de educação. E olha que são cidades inseridas em regiões ricas, no Brasil profundo a situação deve ser muito mais dramática.

    Educação tem que estar em mãos federais, senão o negócio não anda. Se até em ensino médio a cargo de “ricos” como SP e RJ a situação é trágica, não é o aumento no repasse de recursos que vai resolver alguma coisa.

    Aí, com a federalização, pode sobrar mais dinheiro pra gestores locais fazerem o que sabem: asfaltar rua, construir ponte, fazer uma pracinha florida. 

  9. Incompetência do legislativo

    Acho a proposta populista. 

    Uma simples pergunta para os eleitores não irá definir como será o sistema de federalização do ensino básico.

    Concordo com muitos dos pontos defendidos pelo Cristovão Buarque sobre a federalização. O link abaixo é uma boa dica de consulta: http://cristovam.org.br/portal3/biblioteca-cristovam-buarque/category/2-educacao.html?download=55%3Aa-federalizacao-da-educacao-basica-educacao-integral-de-qualidade-para-todos

    Não seria melhor o senador organizar e convencer seus pares de partido e no congresso para modificar a leis através de um projeto bem claro de federalização do ensino básico ?

     

  10. Apoiado!

    Não há ninguém que deseje mais a federalização da educação básica do que o governo federal.
    Afinal, se a Dilma já é cobrada por isso sem ter nada a ver com o peixe, por que não deixar a cargo do MEC a gestão das escolas e criar um modelo uniforme de gestão, com piso nacional para todos os professores do país?
    Quem sabe assim não terminam as greves de professores que nós vemos todos os anos?
    Além disso, pode-se economizar muito com a implantação de um material didático único e o dinheiro economizado poderia ser reinvestido em estrutura para as escolas e numa melhor formação de professores.
    A federalização da educação só tem vantagens! Não enxerga isso quem não quer!

    1. NAO.
      Nao “enxergo” nao:  COM

      NAO.

      Nao “enxergo” nao:  COM QUAIS contrapartidas estaduais?  Ou eles estao pensando que vao passear de cavalinho na chuva nesse meio tempo?

  11. Federaliza tudo de uma vez,

    Federaliza tudo de uma vez, ora!!! Federaliza a saúde, educação, segurança … centraliza todas as decisões, com presidente indicando prefeitos e governadores que vão fazer tudo em uníssono.

    O problema é se o prefeito, ou o governador, começa a fazer o que o meu município não quer que seja feito, porque o que se faz em São Paulo não serve para o Amapá, e vice-versa.

    Aí, dá rolo.

    P. S.: Para se pensar, um dos efeitos da federalização seria enfiar todo o nosso dinheiro no ensino fundamental, desprezando cada vez mais o ensino superior? Porque, olha, esse é o maior efeito que tal poltica vai causar, hein?

  12. O programa federal hoje de

    O programa federal hoje de maior sucesso chama-se:  PRONATEC, e razão mais simples ainda: mais de 80% é de responsabilidade do sistema SS, portanto,  Dilma sabiamente entregou a quem sabe fazer com qualidade. Portanto, se for federealizar, precisará indicar quem irá fazer a coisa. E só pode ser  por um +Professorr. Cuba tem gente para isso aos milhares sem fazer nada e possui o mais elogiado  e reconhecido sistema educacional de toda América Latina, até pela direita

    1. É. Serao ótimos até p/ ensinar Português e História do Brasil

      Fala sério. Uma coisa sao serviços médicos, outra é educaçao. Educaçao tem que ser feita pelos naturais do país, que conhecem os problemas do país. 

  13. o problema é mais de pessoal do que $$$

    fica mais facil do que cobrar as prefeituras e governos suas responsabilidades  né? como assim  as prefeituras e estados custeiam a educação infantil , ensino fundamental e médio? os PDEs, PDDEs são verbas federais e sustentam as escolas… os livros didaticos são oferecidos pelo gov federal… parte do pagamento dos prof é verba federal… o que faz as prefeituras e gov estaduais? oferecem o pessoal de apoio, secretaria das escolas, alguns materiais didaticos, de limpeza, fardamento, água, luz, merenda, segurança… fazem formação de professores… e td isso tambem com recursos federais e da união. todas essas questões já são tão complexas  em porções menores de cidades e estado  imagine federalizar? hj já é um jogo de empurra um descaso que dirás. esse senhor precisa mesmo viajar mais pelo país e ver que é inviável , insustentável  unificar a educação… precisa sim uma melhor gestão dos recursos financeiros e de pessoal… hj o problema não é só material (ja foi bem amenizado e claro q depende  muito dos gestores das escolas, secretarias, prefeitos…) mas um problema tambem pedagógico… acabaram com o Magisterio curso que realmente preparava o professor para assumir seu papel na escola e colocaram pedagogia no intuito de formalizar o ensino(é um curso bom porém  tem muita gente com mais teoria e a pratica, a metodologia bem evasiva… o problema da educação é muito mais pessoal do que material  vai desde o acolhimento, formação, envolvimento da familia até a valorização do saber pela sociedade.hj se aprende para que? e se ensina para que?  

  14. CONCORDO O GOVERNO FEDERAL DEVE SIM ASSUMIR A EDUCAÇÃO PÚBLICA.

     Li quase todos os comeNtários e em nenhum momEnto vi alguem se identificando como sendo pai de aluno de escola pública ou sendo professor de alguma instituição escolar pública do Brasil. pois bem sou professora ha 20 em escola pública no Estado do Amapá, e sou a favor de que o governo federal assuma esta obrigação. nenhum país pode ser cuidado se não cuidar da educação dos seus filhos. a exemplo temos Coréia que ha poucas décadas atrás tinha IDH semelhante ao do nosso País mas que hj está anos luz a nossa frente em desenvolvimento. o segrEdo foi  QUE o governo federal cuidou da educação básica.

    Na minha escola não tem banheiro nem  bebedouro na quadra de esportes, na minha escola só tem um bebedouro no pátio mas apenas 2 tormeiras funcionam. No turno da tarde bebemos caldo que sai das torneiras..as salas são tão quentes que o suor desliza por dentro de nossas roupas quando estamos dando aula;  os alunos são inquietos e dentro daa salas existe um tal de “afasta cadeira pra cá e afasta cadeira pra lah”..sabe por que?  porque os raios solares estão dentro da sala de aula. as janelas são deterioradas, quando chove as salas são alagadas, os raros ventiladores que funcionam não atendem a necessidade de refrescar uma sala que tem a sensação térmica de mais 40 graus…merenda escolar aqui é raridade…colocaram um sistema de caderneta on line mas a internet nunca chega as salas de aula. nem tomadas  elétricas funcionando nas salas..  adoro dar aulas com o recurso mais inovador que tenho acesso “data show” mas tenho meu kit : um data show, duas extensões eletricas (assim chego no local que tenha tomada funcionando), tenho minha caixinha de som, etc. no ano passado os alunos passaram o ano todo sem aulas de física..por falta de professor, sim os concluintes fizeram ENEM…(??) quando paralisamos as aulas e intimamos a secretária de educação a ir para uma reunião com os pais  um aluno reclamou da barulheira do ventilador:, daí ela disse: “O que vc quer  que eu faça?” se a incompetência dos governadores e prefeitos está tão nítida, precisamos acreditar que ainda existe uma solução.

    sou educadora mas não sou sacerdote da educação preciso me vestir, calçar, pagar planode saúde para meus filhos, preciso passear nas férias, preciso ser feliz tanto an minha sala de aula quanto na minha vida particular porque trabalho e mereço poder dar conforto aos meus filhos. por vezes assisto com inveja a alta tecnologia usada nos programas de tv como o beme star onde tudo é exxplicado com tanta tecnologia que facilemnte é compreendido.

    SONHO E LUTO POR UMA EDUCAÇÃO DIGNA, E EM CONSEQUENCIA MINHAS FILHAS PODERÃO PASSEAR PELAS PRAÇAS SEM TANTO MEDO DE ASSALTO. A EDUCAÇÃO MUDA  UMA NAÇÃO.

    PLEBISCITO SIM E JÁ!!!

     

     

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