Flexibilidade entre dois pólos para se buscar um projeto nacional, por J. Carlos de Assis

Movimento Brasil Agora

Flexibilidade entre dois pólos para se buscar um projeto nacional

por J. Carlos de Assis

O impeachment foi um golpe. Não há muito que conversar a respeito. O problema agora é saber o que a sociedade brasileira vai fazer depois do impeachment. Se não houver nenhuma solução de compromisso pela qual uma parte da sociedade que torceu pelo impeachment não reconsiderar sua avaliação, buscando uma alternativa política para uma crise que veio antes e se aprofundou depois do impeachment, não haverá solução para os problemas nacionais e sociais, o principal deles derivado diretamente do Governo Temer.

Entretanto, não vejo como se possa estabelecer um compromisso com parte da sociedade que foi favorável ao impeachment se a parte que foi contra se mantiver numa posição rígida de denúncia dos chamados golpistas, desconhecendo sua posição obviamente minoritária. Desse ponto de vista, é contraproducente dizer se houve um golpe ou não. O importante é procurar saber o que se deve fazer à frente. A sociedade está à espera de uma proposta concreta para o encaminhamento de um destino nacional. O resto é retórica vazia.

Vejamos concretamente os processos políticos que provavelmente se desdobrarão à frente. Tenho diletos amigos entre os progressista segundo os quais o problema se resolverá com a eleição de Lula em 2018. Essa hipótese não considera fatores como a saúde de Lula, a vontade de Lula, a situação judicial de Lula, a governabilidade de um futuro novo presidente Lula. Tudo se reduz ao Lula, salvador da Pátria. O argumento forte para isso são as pesquisas de opinião. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 40% dos votos, etc, etc.

O problema com essa premissa, além dos fatores indicados acima, é que, tendo alta probabilidade de se eleger, Lula dificilmente elegeria junto com ele uma maioria no Congresso. Dirão que Lula, diferente de Dilma, tem uma tremenda habilidade de negociação e cooptaria os parlamentares. O que isso significa? Usaria os cargos de ministro, de presidentes e diretores de estatais para formar, através deles, uma maioria parlamentar? Ou, mais objetivamente, compraria uma base? Não seria isso um novo patamar da Lava Jato?

Entendo que a solução “Lula salvador da pátria” é um atalho falso para algo muito mais desafiador, a saber, como as partes acima referidas da sociedade brasileira, combinando de alguma forma os segmentos pró e contra impeachment, influirão de forma decisiva na formação do novo Congresso de 2018. Se alguma coisa nesse sentido não for feita cairemos na mesma situação ultrajante em que nos encontramos, na qual cerca de dois terços da Câmara e do Senado estão virtualmente comprados e pagos pelo Governo Temer.

Escrevi dias atrás sobre uma reunião de que participei com os Midia Ninja na qual me impressionou o alto grau de maturidade dos garotos. O que disse acima reflete um pouco disso. Eles querem convencer os “coxinhas” de suas razões porque acham que muitos “coxinhas” se deixaram enganar pela retórica do impeachment. Também não há como ampliar seu movimento a não ser ouvindo a opinião do outro, que em muitos casos reflete uma convicção sincera de que o impeachment era justo. Convenci-me que a intolerância pública absoluta é um problema de minha geração. Os jovens estão noutra, bem mais flexíveis.

Temos que nos preparar não para uma eleição de presidente da República, mas para uma eleição do Congresso Nacional. Sinto que os jovens tem uma consciência disso. Entretanto, devo advertir para um problema mais imediato: por algum caminho, seja o caminho das denúncias, seja o caminho da renúncia, Michel Temer pode cair. Temos que nos preparar para uma eleição indireta, sem Lula. A professora Beatriz Vargas me mostrou argumentos jurídicos relevantes de que, se Temer sair agora, a saída constitucional são eleições diretas. Em qualquer hipótese, os nacionalistas progressistas tem que estar preparados. 

Redação

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Estas considerações deixam de

    Estas considerações deixam de fora aquele que deveria ser o protagonista principal, senão o único, o povo, o trabalhador. Muito boa a ilustração da matéria: bonequinhos azul e vermelho. Isso é o que são: bonequinhos nos quais ninguém mais acredita.É lunática, para dizer o mínimo, a idéia de que acordos que realmente tragam soluções venham dos mencionados no artigo. A política ingênua e pueril de conciliação do lulopetismo deu no que deu. Como bem definiu Einstein, idiota é aquele que insiste nos métodos que deram errados esperando resultados diferentes (a solução Lula  como o salvador da pátria). Não há conciliação possível entre estes bonequinhos. O golpe, o governo, políticos e, principalmente as instituições faliram. O que esperar deles? O que esperar do judiciário, dos partidos políticos, das lideranças atuais de qualquer coloração e até mesmo o que esperar das FFAA? Aos poucos as revoltas dos grupos mais sofredores e acossados pelas circunstâncias vão acontecendo, estudantes, prisioneiros, políciais, e esta sociedade perceberá que está entrando em colapso. Ou haverá alguém ou alguma força mencionadas no artigo que impedirá esse estado de coisa? Encaminhamo-nos para uma guerra civil da qual, aí sim, se o Brasil tiver sorte, poderá surgir alguma idéia conciliadora e aglutinadora que faça nascer um acordo entre as forças cansadas de combater e isto poderá passar a se chamar de revolução: um encaminhamento para a instauração de um novo Brasil. Mas nenhum, absolutamente nenhum dos políticos, partidos ou instituições atuais estarão em condições de fornecer esta saída.

  2. Midia Ninja= PSOL. Ou seja os

    Midia Ninja= PSOL. Ou seja os mesmo que nutriram o embrião do golpe em 2013,bicho mostre acara.Sou Petista e sou daqueles que nunca esqueceu o tapa na cara aos catorze anos de idade em Rib. Preto de um investigador,hoje delegado aposentado  decrépito,cambaleante morando em Bauru e minha vingança é desejar que viva muito tempo nesse estado,disse isso a ele a 3 anos atrás em uma missa.Coxinha não se convence se combate .Mudou de tática os ninjas,o MPL e os Black blocs,tão agressivos com Dilma e tão acoelhados com Bandidos?

  3. O cenário é mais complexo

    O cenário é mais duro e complexo do que parece. Uma aproximação democrática entre os grupos que polarizam o campo político nacional atual em favor de um plano de ação para o país é mais do mesmo. 

    Temos que relevar alguns fatores importantes na construção desse pensamento de futuro: 

    1 – Ainda que alguns poucos, como o citado grupo do mídia ninja, tenham essa consciência, o povo brasileiro em geral não tem compreensão da lógica e da dinâmica do funcionamento da estrutura dos três poderes. Tal fator inviabiliza um pensamento político maduro voltado não só para boas escolhas no Executivo, como também e sobretudo um acompanhamento mais próximo do dia a dia do Legislativo e do Judiciário. 

    2 – Quem são os juízes hoje em dia, senão filhos de burocratas, conservadores e elitistas? Correndo o risco de cometer o pecado da generalização, podemos dizer com certa precisão que boa parte do poder Judiciário hoje, em todas as suas instâncias e esferas, é composta por burgueses. Em um país com uma clara ruptura entre as classes, o poder que teoricamente está mais próximo e paupável ao povo ser representado quase que exclusivamente por membros de uma única classe cria no país um desequilíbrio sem tamanho. 

    3 – O PT errou ao não fazer em seus anos de Governo uma correta interlocução de classes. O diálogo com as classes mais baixas não foi feito da maneira adequada, sob a aposta de que o fortalecimento de seu poder de consumo e qualidade de vida bastaria para que entendessem o ganho social geral ao invés apenas do ganho individual. Com um amplo discurso de meritocracia a Casa Grande, através de suas construções bizarras como o “João Trabalhador” contou ao pobre a ladainha de que suas conquistas eram um mérito individual, e não fruto de um plano de país melhor, com mais distribuição de renda consistente, uma política econômica de dentro pra fora, etc. 

    4 – As elites são ainda mais burras  e cegas politicamente. O dito “brasileiro médio” não consegue enxergar além das professias dos Jabores e Mirians da vida, e aqueles que estão um patamar acima se refestelam com as difíceis palavras utilizadas por tipos como o Reinaldo Azevedo, que maqueiam e transvestem seus textos com floreios rococolescos para ocultar a falta de conteúdo no pensamento. 

    Em uma realidade onde praticamente ninguém entende a estrutura dos três poderes, o Judiciário é amplamente composto por membro da elite e o Legislativo abarrotado de latifundiários, pastores, banqueiros e ex-policiais ultra conservadores, o Executivo sempre será refém e dependente das práticas de negociação de cargos e favores. 

    A Lava Jato pode jogar pelo ralo quantos personagens quiser, mas sem uma formação política mais consistente nas bases, o script seguirá sendo o mesmo. 

  4. “Entretanto, não vejo como se
    “Entretanto, não vejo como se possa estabelecer um compromisso com parte da sociedade que foi favorável ao impeachment se a parte que foi contra se mantiver numa posição rígida de denúncia dos chamados golpistas, desconhecendo sua posição obviamente minoritária.” Sem denúncia do golpe, o Brasil não andará para frente. Pode ser selado um novo pacto social, que atenda a demanda dos que foram a favor do golpe, que evidentemente, será um pacto inferior ao da constituição de 88, e que quando conveniente, será rasgado pela plutocracia. Sem a denuncia, quem vier pela frente terá de cumprir os contratos lesa-pátria do pré-sal, respeitar a PEC dos gastos, que invibiliza o futuro do Brasil, e compor com os atuais golpistas para ter maioria.  Sem PUNIÇÃO para os golpistas, simplesmente, faremos um pacto que sera rasgado pelso filhos e netos deles no futuro. Hj é impossível punir os golpista pq a maioria da população está com eles, mas prefiro perder eleições em 2018 e vÊ-los todos na cadeia em 2021 do que ganhar eleições e ver essa turma nos ministérios, etc… “O problema com essa premissa, além dos fatores indicados acima, é que, tendo alta probabilidade de se eleger, Lula dificilmente elegeria junto com ele uma maioria no Congresso.” “Entendo que a solução “Lula salvador da pátria” é um atalho falso para algo muito mais desafiador, a saber, como as partes acima referidas da sociedade brasileira, combinando de alguma forma os segmentos pró e contra impeachment, influirão de forma decisiva na formação do novo Congresso de 2018. Se alguma coisa nesse sentido não for feita cairemos na mesma situação ultrajante em que nos encontramos, na qual cerca de dois terços da Câmara e do Senado estão virtualmente comprados e pagos pelo Governo Temer.” Até pq tudo o que tem de mínimamente progressita no Senado estará em disputa em 2018. A esquerda no senado é como um tenista que vai disputar o grand Slam que venceu no ano anterior. Se vencer novamente, só mantem os pontos no ranking. Só será possível uma inflexão progressista no senado em 2022, se a esquerda tiver o nível de sucesso que teve em 2010 e e varrendo a cretina turma de 2014 em 2022. O pior do Senado está garantido lá até 2022.Omáximo que dá para fazer em 2018 e desermar parte da bomba da câmara. O Senado claramente piorará !!! Vemos o Paraná por exemplo. Álvaro Dias está garantido até 2022, enquanto Gleisi e Requião se engalfinharão pelas vagas. No mínimo um deles será chutado por um conservador, provavelmente os dois. Me causa ojeriza o seu apoio a Crivella, um sujeito que se mostrou extremamente BAIXO na votação do impeachment no Senado. Canalha é o mínimo que dá para dizer de Crivella, senador que eu sempre apoiei a conduta como parlamentar, se mostrou um canalha cretino da pior espécie. Uma coisa é certa. Sem punição para os golpistas, incluindo algumas condenações a pena capital, esse país jamais andará para frente. O Golpe de 2016 aconteceu pq todos os golpistas de 64 se deram bem. Os que se deram mal morreram na divisão do butim, ninguém foi punido por nada. Dilma levou a frente uam comissão da verdade que foi uma palhaçada. Só enfureceu os militares e não podia punir ninguém. 

    1. Mesma postagem com parágrafos

      Mesma postagem com parágrafos (Espero que saia assim)

       

       

      “Entretanto, não vejo como se possa estabelecer um compromisso com parte da sociedade que foi favorável ao impeachment se a parte que foi contra se mantiver numa posição rígida de denúncia dos chamados golpistas, desconhecendo sua posição obviamente minoritária.”

      Sem denúncia do golpe, o Brasil não andará para frente. Pode ser selado um novo pacto social, que atenda a demanda dos que foram a favor do golpe, que evidentemente, será um pacto inferior ao da constituição de 88, e que quando conveniente, será rasgado pela plutocracia. Sem a denuncia, quem vier pela frente terá de cumprir os contratos lesa-pátria do pré-sal, respeitar a PEC dos gastos, que invibiliza o futuro do Brasil, e compor com os atuais golpistas para ter maioria. Sem PUNIÇÃO para os golpistas, simplesmente, faremos um pacto que sera rasgado pelso filhos e netos deles no futuro. Hj é impossível punir os golpista pq a maioria da população está com eles, mas prefiro perder eleições em 2018 e vÊ-los todos na cadeia em 2021 do que ganhar eleições e ver essa turma nos ministérios, etc…

      “O problema com essa premissa, além dos fatores indicados acima, é que, tendo alta probabilidade de se eleger, Lula dificilmente elegeria junto com ele uma maioria no Congresso.”

      “Entendo que a solução “Lula salvador da pátria” é um atalho falso para algo muito mais desafiador, a saber, como as partes acima referidas da sociedade brasileira, combinando de alguma forma os segmentos pró e contra impeachment, influirão de forma decisiva na formação do novo Congresso de 2018. Se alguma coisa nesse sentido não for feita cairemos na mesma situação ultrajante em que nos encontramos, na qual cerca de dois terços da Câmara e do Senado estão virtualmente comprados e pagos pelo Governo Temer.”

      Até pq tudo o que tem de mínimamente progressita no Senado estará em disputa em 2018. A esquerda no senado é como um tenista que vai disputar o grand Slam que venceu no ano anterior. Se vencer novamente, só mantem os pontos no ranking. Só será possível uma inflexão progressista no senado em 2022, se a esquerda tiver o nível de sucesso que teve em 2010 e e varrendo a cretina turma de 2014 em 2022. O pior do Senado está garantido lá até 2022.

      O máximo que dá para fazer em 2018 e desermar parte da bomba da câmara. O Senado claramente piorará !!! Vejamos o Paraná por exemplo. Álvaro Dias está garantido até 2022, enquanto Gleisi e Requião se engalfinharão pelas vagas. No mínimo um deles será chutado por um conservador, provavelmente os dois.

      Me causa ojeriza o seu apoio a Crivella, um sujeito que se mostrou extremamente BAIXO na votação do impeachment no Senado. Canalha é o mínimo que dá para dizer de Crivella, senador que eu sempre apoiei a conduta como parlamentar, se mostrou um canalha cretino da pior espécie. Uma coisa é certa. Sem punição para os golpistas, incluindo algumas condenações a pena capital, esse país jamais andará para frente. O Golpe de 2016 aconteceu pq todos os golpistas de 64 se deram bem. Os que se deram mal morreram na divisão do butim, ninguém foi punido por nada. Dilma levou a frente uam comissão da verdade que foi uma palhaçada. Só enfureceu os militares e não podia punir ninguém.

  5. Não pode haver um projeto

    Não pode haver um projeto nacional, porque não há uma identidade nacional.

    Pensar que um coxinha da Av. Paulista, pode sentir-se brasileiro, da mesma forma que um pobre favelado, é, no mínimo, ingenuidade. E muito mais é, partindo desse pressuposto, imaginar que possa haver um pacto, ou consenso em nome de um “projeto de nação”.

    Os governos do PT – Lula e Dilma – foram tão “socialistas” quanto eu sou monarquista.

    Em nenhum momento, sequer cogitaram contrariar os interesses privados que são, por si só, O Estado brasileiro. E ainda assim, seus 13 anos no poder geraram essa reação que estamos vendo.

    Porque as políticas de governo adotadas pelo PT só perduraram até a classe média ser despertada pela mídia.

    Enquanto o pobre esteve confinado na sua favela, no seu gueto – ou mesmo nas penitenciárias – tudo era suportável. Quando esse pobre começou a dar as caras em aeroportos, shopping centers, faculdades, aí a máscara caiu.

    Há brasileiros e brasileiros. Os da classe média, apesar de mais próximos da pobreza, sempre se sentiram, em sua deplorável arrogância, mais próximos ao 1%.

    Quando essa ilusão se desvaneceu, na prática, os interesses privados agiram, rapidamente, enquanto o PT continuou acalentando o tal “projeto de nação”.

    E, ao que parece, continua acalentando.

    Moro em bairros pobres, há pelo menos, 30 anos. A letargia e o conformismo existem. O pobre, meu vizinho, de forma análoga à classe média, se sente mais próximo dela do que do miserável que vive numa favela, num barraco, ou na rua. Se eu insinuo o contrário, me olham com espanto ou asco. Recomendo a eles a leitura de blogs como o GGN (Aliás, eu recomendo o GGN a qualquer ser vivo que se aproxime de mim caminhando sobre duas pernas), mas não vejo repercussão disso.

    Preferem a Globo.

  6. Concordo de maneira geral com

    Concordo de maneira geral com a linha de raciocínio. Lula 2018 é uma miragem que muitos estão alimentando pela simples falta de perspectiva. É muito difícil que ele concorra e ganhe e, mesmo se conseguir se eleger, tudo indica que seu governo seria marcado negativamente pela impossibilidade de superar a polarização atual. Isso sem falar dos outros lados da questão que José Carlos menciona como a eleição para o congresso e mesmo nos estados.

    Por outro lado, não vejo como é possível superar essa polarização atual. A esquerda vai ter que aprender a conviver com isso e se tornar mais forte jogando contra tudo e contra todos. E tudo isso imaginando que realmente existirão eleições em 2018. A atual crise no ES aponta que a falência do governo Temer não esperará até 2018 e muitos acabarão por apoiar uma solução bonapartista.

    1. concordo…..

      É inacreditável !!! Parece que esquerdopatia fundamentalista congenita não tem cura mesmo?! Onde está o povo nesta tal estória de “Democracia”? Voto livre e facultatvo? Uma pessoa um voto. E não esta farsa onde o voto paulista vale a metade de um alagoano. Por que será que o Congresso é dominado por estados que tem IDH abaixo da linha da África Equatorial? O que será que tem na água de Alagoas, Paraiba, Maranhão ou RN? E não me venha com bairrismos, não se trata disto. Eleições diretas estão sendo citadas e aceitas por esta doentia gente e sua ideologia somente agora, por que? Não deveria ser eleições diretas, plebiscitos e referendos a última palavra da nossa democracia. Por que estamos nesta situação que não saímos do pesadelo de 1964? Está muito claro: Liberdade. Do povo, pelo povo, para o povo. Nunca foi a luta das nossas elites. Muito menos esta tal que sofre de esquerdopatia e não consegue enxergar no espelho a elite brasileira.  

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador