Da ditadura à 2019, o novo hino feminista do Chile: a canção da rebeldia

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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"Escuta irmã a canção da rebeldia, o canto forte das que esperam Justiça. Venha à marcha, segue lutando, forte gritando, diante do horror"

Marcha 8M em Santiago, Chile, 2019 – Foto: Patricia Faermann/GGN

Jornal GGN – No maior colapso social e político do Chile, desde a ditadura de Pinochet (1973-1990), as mulheres chilenas assumiram um papel de destaque nas milhares de manifestações e articulações, ao longo do país, desde o início dos protestos em outubro. Depois da canção que se tornou hino internacional do feminismo, “Um violador em seu caminho”, as mulheres voltaram a ocupar as ruas centrais da capital de Santiago, nesta terça (10), lançando outro cântico que alerta para as violações de Estado e sexistas, a “Canção da rebeldia”.

Além das violações aos direitos das mulheres, durante os protestos desde o dia 18 de outubro, o encontro foi uma homenagem a uma intervenção realizada em 1985, em pleno regime ditatorial, quando o grupo “Mulheres pela Vida” cantou o “Hino da Alegria”, enquanto eram reprimidas. “Escuta irmã a canção da rebeldia, o canto forte das que esperam Justiça. Venha à marcha, segue lutando, forte gritando, diante do horror. E que os povos condenem os tiranos”, diz a versão do hino, atualizada para os tempos de agora.

O GGN acompanhou a marcha e mostra cenas exclusivas:

 


A COBERTURA ESPECIAL NO CHILE:

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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