O perdão ao aborto e ah, esse Papa Francisco!, por Matê da Luz

Não sou católica (acho que já deu pra perceber), mas acompanho com entusiasmo e sorriso nos olhos a tragetória deste Papa Francisco, que tem traduzido o que a religiosidade – aquela parte da religião que realmente importa – intimamente apresenta, que há de ser a evolução por meio do amor. 

Ao anunciar o perdão católico às mulheres que abortaram, Francisco parece dizer ao mundo que o livre-arbítrio, fator-base das chamadas novas religiões, começa a ser percebido como relevante e deve ser respeitado. Assim, o perdão atua como olhar contemporâneo e que, tomara, atinja níveis morais mais elevados nos seguidores fervorosos (e muitas vezes preconceituosos) da religião antiga. 

Escrevo isto eu mesma com bastante cuidado para não imprimir pré-conceitos – falar de religião é sempre sensível, tanto quanto falar de futebol e política, já diz o ditado. 

Ouvi dizer por aí que este Papa jamais chegará ao final do mandato, tamanha contemporaneidade de suas decisões, que acabam por despastorizar ovelhas presas por pregações rasas. Torço para que não, é claro, mas enxergo certo fundamento no comentário. 

Fica a esperança de que mais esta decisão do Papa vigente traga à superfície uma renovação de valores, de pensamentos e atitudes dos radicais de Deus, que andam pregando um tanto de tudo (ainda mais nas redes sociais, socorro!), quase nada de amor. 

Viva Francisco, de novo e de novo. 

 

 

Mariana A. Nassif

47 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Matê: O Papa Francisco é ar

    Matê: O Papa Francisco é ar novo que precisava adentrar a escuridão do Vaticano. Muitos católicos como eu já estavam perdendo as esperanças na nossa Igreja, mas aí chega Francisco e nos sopra novamente aquele ar da renovação e do Evangelho. Ele é a volta ao Evangelho que tanto a Igreja Católica estva precisando desde a Reforma.

    Mas quem em Cristo crê deve ter esperança sempre.

  2. É importante destacar que

    É importante destacar que perdão não significa adesão ao comportamento tido como errático. Para o Papa o aborto continua sendo um erro (e eu concordo que é um erro e grave), mas tal como todos os outros pecados, merece ser perdoado. O Papa colocou em prática a palavra de Cristo “aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra”, no que está corretíssimo.

    Sou católico e nunca me senti tão bem representado por um Papa como sou por esse. Esse homem está sendo um bem para a humanidade.

  3. Deus salve o papa!

    Matê, torço também para que o Papa Francisco consiga terminar seu mandato, e com toda destreza e coragem que tem tido até aqui. Mas ouvi, de um jornalista especialista no Vaticano, que não seria surpresa se de uma forma ou de outro, colocassem um fim rapidamente nesse Papa progressista e humano demais para o gosto de certa ala conservadora do Vaticano. Tomara que Francisco fique esperto e não coma ou beba nada sem dar aos proximos para experimentar primeiro!

    1. Já falei em outro comentário, está vivo porque é jesuíta!

      O Papa Francisco está até agora imune a atentados simplesmente porque é um jesuíta, e esta ordem foi criada quase com uma hierarquia militarizada para combater a reforma.

      Os jesuítas primam em colocar em todos os ramos da ciência um dos seus, talvez haja um grupo de Jesuítas especialistas em segurança pessoal cuidando do Papa.

      Além disto a Ordem é uma das poucas que tem votos de apoio incondicional ao papado.

  4. Discutir o aborto por amor

    Discutir o aborto por amor à vida

    27/09/2014 Leonardo Boff

    Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o aborto pois amo a vida em cada uma de  suas fases e em todas as suas formas.

    Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e que desafia o bom senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos clandetinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

    Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia mas com uma saúde pública responsável e com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida embrionária  e não adotam a mesma atitude face às milhares de crianças nascidas  e  lançadas na miséria, sem comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas formas e idadees e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e à toda a sociedade criar as condições para que as mães não precisem abortar.

    Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, uma mãe famélica, pedindo esmola e amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de compaixão a levei até a casa do Cardeal Dom Aloisio Lorscheider onde lhe demos toda a assistência possível.

    Mesmo assim ocorrem abortos., sempre dolorosos e que afetam profundamente a psiqué da mãe. Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e renovação: um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus 2006) de Eva Pattis, uma psicanalista infantil de origem suiça, reconhecida em seu meio.

    Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma.

    Uma senhora procurou um sacerdote e lhe confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão o sacerdote, com profundo senso humano lhe perguntou: “que nome havia dado ao seu filho”? A mulher, perplexa,  ficou calada por longo tempo.

    Então disse o sacerdote:”vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também batizá-lo”.

    A  senhora anuíu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do mistério da vida humana. Disse: “há vidas que vem a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o dia de aniversário de seu filho”.

    “Na tradição cristã” continuou o sacerdote,  “os filhos eram sempre vistos como um presente de Deus e uma benção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

    O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras:”Como ser humano não posso julgá-la. Mas se  você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá em paz e viva”.

    O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma humanidade.

     

     

     

  5. Perdao só se dá a quem errou Nao há nada de legal nesse “perdao”

    É a mesma velha lenga lenga, só vestida com roupas mais moderninhas.

    1. Não concordo

      Não concordo Anarquista…

      … é um passo importante. Também não sou católica, como a Matê da Luz; mas pelo que entenda, o fato do papa permitir o perdão na confissão a um certo ato é um caminho para que esse ato deixe de merecer condenação, deixe de ser “pecado”.

      Além disso – o perdão em si, mesmo se não for um passo para nada maior, pode não parecer importante para as mulheres que não são católicas, como eu, e presumo, você; mas para as católicas é importante, e a gente pode ficar feliz por elas, não? 

      1. Ué, perdao na confissao sempre existiu

        Vc deve estar confundindo com divórcio, em que os divorciados nao podiam mais comungar enquanto estivessem “em pecado” (que era contínuo, a nao ser que se separassem…). No caso do aborto sempre foi só confessar. É verdade que, em princípio, tinha que ter “arrependimento”. Mas isso seguramente continua necessário. NADA MUDOU, É A MESMA LENGA LENGA.

          1. Nao existe isso (pecado nao perdoável)

            A ICar é uma m*, mas vc a está pintando ainda pior do que ela é. Pecado nao perdoável nao existe.

          2. Claro que existe! Que
            Claro que existe! Que loucura… E o que você acha que o papa fez então? Justamente: tornou o aborto um pecado *perdoável*… Você não tá entendendo, é uma questão de doutrina. Ele “rebaixou” a pecaminosidade.

          3. Isso é contra todos os princípios do cristianismo

            Só pode haver continuidade da puniçao se há continuidade do pecado.

          4. Eu não tou te entendendo…
            Eu não tou te entendendo…

            Eu não estou defendendo que seja certo existir um pecado imperdoável. E não porque isso vá contra os princípios do cristianismo ou não – pra mim isso é totalmente irrelevante, eu sou comunista e atéia, e acho que a ideia de pecado em si, perdoável ou não, vai contra o princípio da lógica.

            Mas o assunto é o papa, e os avanços que ele está propondo para os católicos e as católicas. O que o papa fez é um reposicionamento importante dentro da lógica católica. Você disse que é uma lenga-lenga, eu tou só apontando que não é – que é uma diferença de doutrina. Senão nem seria notícia nenhuma, ué.

          5. Nem eu. Só digo que nao é essa a doutrina católica

            Fui educada em família católica. Nao existe pecado imperdoável.

          6. Pecado de “excomunhão latae
            Pecado de “excomunhão latae sententiae”.

            É esse o nome dos ” imperdoáveis”; são os pecados que não apenas impedem a pessoa de receber sacramentos (comungar, etc), como também não podem ser absolvidos; e a excomunhão é imediata (no ato em si, indiscutível), ‘latae sententiae’.

            Nessa categoria entram: algumas heresias; a pessoa que atentar contra a vida do papa; o padre que violar o segredo de confissão, e… a mulher que abortar (e quem fizer com que ela aborte, como um médico).

            Parágrafo 1398 do direito canônico.

            (Eu não acredito que você me fez ir olhar o catecismo…)

          7. Vc tem um em casa, é? Rs

            Taí, vivendo e aprendendo. Engraçada essa obsessao da ICar com as mulheres. Por que matar um mero feto seria mais grave que matar um já nascido? Haja medo das mulheres…

          8. Não, tem catecismo nas interwebs 😉
            Não, tem catecismo nas interwebs 😉

            Obsessão mesmo. É totalmente ilógico. A não ser que seja super lógico… Perversidade dos séculos.

          9. Medo ao sexo

            Freud explica. Um simples homicídio nao tem conotaçao sexual, aborto tem. As pecadoras fizeram sexo, e sem ser para procriaçao. Isso é imperdoável.

          10. Ana Lú, primeiro se informe sobre direito canônico.

            Existe sim pecados imperdoáveis, todo a blasfêmia contra o Divino Espírito Santo é considerado um pecado sem remissão, mesmo blasfemar contra Cristo é perdoável.

            “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO não será  perdoada. Se alguém disser uma palavra contra o Filho do Homem (JESUS CRISTO) lhe será perdoado, porém se disser contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado, nem neste mundo e nem no futuro”. (Mt 12, 31-32)

            São Thomás de Aquino define seis pecados contra o Espírito Santo

            1)   Desesperação da Salvação;2)   Presunção de se Salvar sem merecimento;3)   Negar a Verdade conhecida como tal;4)   Ter inveja das mercês (graças, virtudes e dons) que DEUS concede a outros;5)   Obstinação no Pecado.6)   Impenitência final. Porém tem três tipos de pecadores os ignorantes, os incontinentes e os intemperantesOs primeiros e os segundos não sofrem o perigo da danação eterna porém os últimos sim.Logo Ana Lú, como tu em termos de teologia se coloca no primeiro grupo não precisa ter medo, pois nos ignorantes não cola.

             

          11. Mais um erro.

            No direito canônico a mulher que faz um aborto tem um atenuante, logo o pior é para o médico e as enfermeiras, estes sim que é estabelecida uma punição pior. 

            Porém aborto não se trata e nunca se tratou como um pecado imperdoável. Este catecismo que voces estão usando está errado (ou talvez voces que não entenderam).

          12. Catecismo errado?!

            Isso sim é pra excomunhão!

            O que eu li antes do comentário anterior foram dois textos, que eu linquei logo abaixo – ambos tirados do site do próprio Vaticano. 

            Claro que eu posso ter entendido mal. Mas o que eu entendi foi: o aborto é um pecado “grave”, e que não é simplesmente o caso do padre abolver se uma mulher confessar, mesmo se ela se declarar arrependida. 

            Daí a importância da concessão especial de absolvição feita ontem pelo papa. Significa que, neste ano, qualquer padre pode absolver qualquer mulher, sem ter de fazer todo o trâmite especial que seria o normal do catecismo e do código canônico.

            Se eu ainda estiver errada, volto atrás, sem problemas. Mas daí eu vou ficar sem entender qual é a relevância de estarmos aqui discutindo – pois o que eu entendi é que esse artigo aqui no blog estava comentando essa circunstância especial do decreto de ontem. Se ela não é especial, vamos todos embora, que nem tem sobre o que falar.

            LINKS:

            (1) Sobre a penitência ao aborto, no catecismo do Vaticano (!), no site http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1420-1532_po.html

            “1463. Certos pecados particularmente graves são punidos pela excomunhão, a pena eclesiástica mais severa, que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de certos actos eclesiásticos (66) e cuja absolvição, por conseguinte, só pode ser dada, segundo o direito da Igreja, pelo Papa, pelo bispo do lugar ou por sacerdotes por eles autorizados (67). Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, mesmo que careça da faculdade de ouvir confissões, pode absolver de qualquer pecado e de toda a excomunhão (68).”

            e

            (2) Sobre a excomunhão, no código canônico, o código inteiro na página do Vaticano também, aqui: http://www.vatican.va/archive/cod-iuris-canonici/portuguese/codex-iuris-canonici_po.pdf – sobre o aborto é parágrafo 1398.

          13. Especificamente sobre o

            Especificamente sobre o aborto, faltou indicar: são os parágrafos 2270 a 2275. Em especial:

            “2272. A colaboração formal num aborto constitui falta grave. A Igreja pune com a pena canónica da excomunhão este delito contra a vida humana. «Quem procurar o aborto, seguindo-se o efeito («effectu secuto») incorre em excomunhão latae sententiae (49), isto é, «pelo facto mesmo de se cometer o delito» (50) e nas condições previstas pelo Direito (50). A Igreja não pretende, deste modo, restringir o campo da misericórdia. Simplesmente, manifesta a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos seus pais e a toda a sociedade.” .

            Isso ainda no catecismo que está no site do Vaticano, http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html

          14. Parece que eu tinha razao…

            Pelo que li hoje (no Globo, fonte nao muito confiável, rs) eles podem sim ser perdoados, só que nao por simples padres, e sim apenas pelos bispos ou por missionários. Mas os bispos podem “terceirizar”, e o bispo do Rio disse que aqui há muito tempo que ele permitia que os padres perdoassem.

          15. Não consigo ver assim…

            Não consigo ver assim… posso estar errada, mas tenho dificuldade de perceber, digo sinceramente 🙂

            Pois o que vejo é: da forma como está no catecismo e no direito canônico – ou seja, o aborto estando listado separadamente como pecado grave num caso, e entre os excomunicantes no outro – o perdão a este pecado fica, no mínimo, aberto à interpretação. Pois está lá listado como grave: no sentido estrito, é grave. Para um conservador, a lei católica é “clara” e não deixa saída (muito conveniente). O que você está mostrando, como mostram os artigos que vem saindo sobre isso, é que há uma interpretação menos conservadora também, que vem sendo seguida. Por exemplo, o arcebispo do Rio interpreta que ele pode perdoar e conceder aos padres subordinados a ele que eles também podem. Mas o arcebispo do Recife (lembra?), não. O arcebispo de Honduras, não. Etc etc. Pesquise e verá que a ala mais conservadora da igreja considera que esses bispos/padres que fazem essa concessão estão erradíssimos. Com um papa mais conservador, inclusive, esses bispos mesmo poderiam ser punidos. Vamos lembrar o que dizia o papa anterior… ele achava gravíssimo qualquer concessão frente a aborto (e eutanásia), achava heresia (por parte do padre que não fosse duríssimo). 

            A medida do papa Francisco no dia 1 deixa muito claro: qualquer padre pode perdoar esse ano. Não depende de interpretação nem de autorização de ninguém. É perdoável e pronto. Continuo achando um gesto importante.

          16. Pode ser. Mas acho q vc tem mais boa vontade c/ a ICar q eu…

            Para mim é puro marketing, vontade de dizer que algo está mudando, quando na verdade nao muda nada, continua pecado, excomungável, etc.

          17. Negativo, excomunhão tem remissão.

            A excomunhão não indica um pecado sem perdão, pode o papa segundo o direito canonico, inverter a excomunhão, logo mesmo no caso de um excomungado isto não implica num pecado sem perdão.

          18. Meio óbvio isso. Claro que o

            Meio óbvio isso. Claro que o papa pode perdoar – aliás se não pudesse, a gente não estaria aqui conversando, pois a conversa é sobre… o perdão provisório do papa a um pecado de excomunhão. O papa pode perdoar todos esses pecados graves, até o de atentarem contra a vida dele (como o JPII fez com aquele moço). 

        1. Ana Lú, religião não é bufet!

          Quem não acredita simplesmente faz o que quer, já o fiel de qualquer religião tem que seguir os preceitos da mesma, ainda não inventaram uma religião que tu compõe o que deves acreditar e seguir e o que não queres, logo não é que seja a mesma lenga lenga, é a lógica.

          1. E a relaçao do c* com as calças?

            Isso que vc diz é o óbvio, mas é a mesma lenga lenga… Aborto continua sendo pecado, e ainda se fazem de bonzinhos por “perdoá-lo”.

          2. Quem não quiser que adjure da religião!

            Ninguém é obrigado a permanecer numa religião no cristianismo e no judaísmo, logo se não quer seguir  seus princípios que adjure da religião, no islamismo isto é crime, mas nas outras não.

            Se os católicos acham que é pecado que fiquem com suas convicções.

      2. Resposta ao item mais abaixo.

        Estás fazendo uma baita confusão, a excomunhão não representa um pecado sem remissão, representa um pecado grave que enquanto o indivíduo permanecer excomungado ele está “ralado”.

        Entretanto a excomunhão pode ser retirada da pessoa, não tenho formação teológica para dizer como é o processo de retirada da excomunhão, mas deve ser algo na base do arrependimento sincero ou coisa semelhante.

        Agora volto ao básico, o pecado sem perdão é contra o Espírito Santo mas conforme São Thomás de Aquino é bem difícil pecar contra o Espírito Santo sem conhecer bem o que está fazendo. Ou seja, quem o faz por ignorância ou por incontinência (nem sei direito como seria, mas acho que é mais ou menos como a Ana Lú quando por incontinência resposde qualquer coisa sem saber direito) não é considerado um pecado grave. É mais ou menos como homicido culposo e doloso, tem que ter dolo nisto tudo.

        Agora tem algo que as mulheres não se dão conta, no caso do aborto a excomunhão automática vale para quem participa dela como médicos e enfermeiras e para os maridos ou amantes que levam a mulher ao aborto, já para as mulheres as leis são mais brandas, ou seja são considerado atenuantes. Neste ponto é ao contrário do que a Ana Lú fala, os MARIDOS OU AMANTES que levam as mulheres ao aborto, no que eu incluiria automaticamente os estupradores (diferente da interpretação do padre ignorante do nordeste) como passíveis de excomunhão automática, pois eles tem consciência que uma gravidez a partir de um estupro geralmente leva a mulher a abortar.

        Veja, a igreja pune automáticamente (e isto não é de hoje) o MARIDO e não a mulher!

        1. Vamos colocar em perspectiva…

          … o que a gente está discutindo aqui.

          Porque eu acho que a discussão inicial era mais “chã”, menos aprofundada do que se tornou.

          Eu realmente não sei discutir com você com propriedade a exata condição do pecado do aborto e sua punição pela igreja católica – não tenho informação nem formação para isso. O que eu estou dizendo é uma cosia bem bem básica: ontem o papa Francisco afirmou que, no próximo ano santo (que começa agora, acho que em dezembro), os padres católicos do mundo todo estão autorizados a conceder absolvição, na confissão, às mulheres que confessarem ter feito abortos e estarem arrependidas; e isso é um fato significativo.

          O post da Matê da Luz era sobre isso (comentando como isso é surpreendente e admirável da parte desse papa, no que eu concordo). E retomando como chegamos até aqui: foi porque a Anarquista comentou que essa decisão sobre o aborto não tinha nada de legal, pois “perdão” ainda significa que o aborto é pecado; e eu respondi que não é bem assim, que essa declaração de ontem é sim significativa, porque antes nem perdão tinha. Que, para um não-católico (especialmente, para uma não católicA), parece pouco, parece até ridículo; mas, olhando de perto, de dentro da lógica católica, não é pouco não. Pois o “pecado” do aborto torna-se, provisoriamente, passível de absolvição por qualquer padre – o que até o momento, não era. Começou então um debate se o aborto tinha ou não perdão antes dessa decisão (provisória) do papa. Você argumenta que já tinha sim perdão, pois tal como qualquer pecado de excomunhão, podia ser revertido (tem remissão) ou atenuado. Pode até ser! Mas digamos que era um perdão bem excepcional, uma exceção a algo que prevê pena de excomunhão –  ex-co-mu-nhão. Não dá para minimizar isso, dizer que é como qualquer pecado. O aborto é diferente dos outros pecados – é pior que matar uma pessoa já nascida… não adianta a fiel se arrepender e pedir penitência e absolvição, que o padre não pode dar (ele não é autorizado a dar, pelo código canônico). 

          Bom. Neste ano, vai poder. Ali, o padrinho da paróquia de Santana do meu bairro! Eu acho isso deve ser no mínimo bem-vindo para as mulheres católicas; imagina o sofrimento, você ser católica e ter cometido um pecado de excomunhão que *nunca* ia poder confessar! A mesma coisa vale para os profissionais de saúde, como você bem lembrou. Imagina os médicos e enfermeiros nos países católicos que permitem aborto em certos casos (risco de vida etc.); se eles forem muito católicos, nem nesses casos podiam atuar; e se atuaram, estão sofrendo. Que bom que agora tem esse intervalo.

          Fora isso, se entrarmos em detalhes de doutrina – não sei vocês, mas eu pelo menos não tenho a menor condição de discutir em profundidade. O que eu disse e reafirmo é: o papa suavizou (provisoriamente) a punição à mulher que aborta. Não vejo como vocês podem negar isso… se não fosse uma suavização, não teria sido notícia no mundo inteiro.

          Eu volto a perguntar – gente do céu, se vocês acham que não mudou nada, porque estaria sendo uma decisão tão comentada?!

          P.S.: caros designers do site do nosso querido Nassif, olha o que vocês nos obrigam a fazer, eu e o rdmaestri… temos que discutir fora do lugar porque a largura da página reduz que nem louca nas respostas 🙁

           

          1. Daqui há algum tempo eu vou escrever a minha Suma Teológica.

            O problema é que na base de tudo a religião é algo tão complicado, mas tão complicado mesmo, que na realidade nenhuma pessoa peca.

            Para perder algum tempo fui a fundo e fui olhar na Suma Teológica de São Thomas de Aquilo e li algo surpreendente, que mesmo São Thomás de Aquino não acvredita que aja um pecado sem remissão, mesmo o pecado contra o Espírito Santo este que é chamado um dos doutores da Igreja escreve lá no fim:

            “Ele ainda não está completamente fechado o caminho do perdão e saúde para a omnipotência ea misericórdia de Deus, que, milagrosamente, por vezes, espiritualmente saudável estes impenitente.” (tradução google)

            Ou seja, mesmo o pior dos pecados, o que Matheus cita como sem possibilidade de remissão, São Thomás de Aquino diz que na miseriórdia do senhor ele pode ser perdoado.

            Se um pecado sem remissão pode ser perdoado, pela misericórdia divina, o que se pode dizer sobre os outros.

            Na verdade os teólogos católicos acham que pela misericórdia divina muito pode ser perdoado, ou seja, em última instância parece que TUDO pode ser perdoado (que faria sentido, pois se Deus é onmipresente e onmipotente seria uma enorme sacanagem ele sabendo que o sujeito vai pecar e se danar, não faz sentido deixar pecar só para se danar!

            Parece que em última instância todos são perdoados, mas a Igreja não divulga isto para não virar um bordel! (e também para não perder o poder!).

            Agora, só um comentário, não sou religioso e não sigo nenhuma religião, mas isto não quer dizer que não as deixe de tentar compreendê-las.

          2. A maldade de alguns religiosos que é passível de punição.

            Segindo na linha do “Auto da Compadecida” do brilhante Ariano Suassuna onde os últimos a serem perdoados são o padre e o bispo. Parece-me que os mais maldosos no mundo são os próprios sacerdotes de todas as religiões, explico porque.

            Tomando como exemplo a mulher católica que vai a na paróquia de Santana se ela fosse esclarecida pelo padre (é obrigação do mesmo) ela não ficaria com todo este peso sobre os ombros, pois a excomunhão automática não vale e nunca valeu para ela (não é a minha opinião, é o que está escrito no site do Vaticano), logo se o padre a tivesse esclarecido ela ganharia uma pesada penitência mas seria absolvida do pecado. Isto vai ocorrer com o padre, com o pastor, com o rabino e com o mulá, e se alguém vai para o inferno os com maior possibilidade são eles. 

            Agora tenho que concordar com Ana Lú, o problema é de domínio, e parece que este Papa está tentando tirar estas amarras dos fiéis, amarras estas que não tem guarido nas obras mais sérias da Igreja, mas sim na cabeça dos padres das igrejas que não querem perder o seu poder.

        2. Insulta, insulta, mas repete o que eu disse

          Acabou confirmando que nao existe pecado sem possiblidade de perdao. Seria altaqmente ilógico, contra tudo o que o Cristianismo prega.

          1. Tive que ler a Suma Teológica para isto.

            Não é tão simples, tive que ir até a Suma Teológica (são milhares de páginas) achar o problema e lê-lo, não é algo automático!

  6. Francisco

    Este Papa!  Me preocupo por sua integridade física. O poverello de Assis deve ter muito orgulho de Jorge ter escolhido seu nome e ter adotado uma postura tão verdadeiramente fraterna e caridosa – legado de Francisco à Humanidade, não importando as “cores” e crenças que carreguemos.  Como espírita tenho certeza de que o aborto não é uma opção, por razões que não cabe explicitar aqui, mas não julgo nem condeno o comportamento de quem quer que seja; este é um assunto absolutamente de foro íntimo. No entanto, cumpre dizer: esta atitude do Papa é de imenso espírito cristão porque às mulheres católicas em particular, e às cristãs em geral, concede um alívio a uma culpa que acompanha mulheres que abortaram e que muitas vezes destrói suas vidas familiares e suas esperanças. A culpa é uma âncora a ser evitada sempre e o aborto, face à nossa formação civilizatória, tem sido, desde sempre, um peso para muitas mulheres, que ao praticá-lo sentem-se devedoras para toda a vida e isso não pode ser saudável sob qualquer ângulo que se olhe.

    Louvoures a Francisco, torcendo para que sua guarda pessoal o resguarde de qualquer ação que atente contra sua vida.

  7. Monica Serra é perdoada em parte

    Pois é Dna. Monica Serra, a senhora já pode começar a pensar em entrar no paraíso, depois da tua hipócrita acusação contra a Dilma, na cidade do Rio de Janeiro, onde, acompanhada do candidato à vice do seu marido, Índio da Costa, saíram pelas ruas dizendo que a Dilma matava criancinha. Do seu pecado em relação ao aborto foste perdoada, mas às suas mentiras não haverá perdão, vai ter que arder no fogo do inferno.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=0bHet5jZtrs%5D

  8. Também considero o aborto uma

    Também considero o aborto uma tristeza (assassinato). Me sensibilizo com as mulheres que passaram  por isso e que guardam na consciência o arrependimento por um ato que muitas vezes não conseguiram, sozinhas  impedir .

    Mas como já comentado aqui (quero ler melhor o comentário depois), os problemas que mulheres enfrentam  em suas vidas, muitas vezes desde a infância e depois em uma sociedade machista que as usa e depois joga fora, não podem ser deixados de lado de maneira alguma.

    Sei até de mãe de padre , que muitos abortos fez na vida. E dizem também de caso de mulheres engravidadas por padres e que depois abortam ( os entendidos do assunto, devem ter muitos dados)

    Agora quanto ao perdão eu prefiro aquele que Jesus valorizou, sem intermediários:

    A justificação é dom de Deus –* 9 Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outrosJesus contou esta parábola: 10 «Dois homens subiram ao Templo para rezar; um era fariseu, o outro era cobrador de impostos. 11 O fariseu, de rezava assim no seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeçoporque não sou como os outros homensque são ladrõesdesonestosadúlterosnem como esse cobrador de impostos. 12 Eu faço jejum duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13 O cobrador de impostos ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céumas batia no peitodizendo: ‘Meu Deustem piedade de mim, que sou pecador!’ 14 Eu declaro a vocês: este último voltou para casa justificado, o outro nãoPois quem se elevaserá humilhado, e quem se humilha,será elevado.» (Lucas 18, 14)

    Eu acredito que estamos mais, nos tempos em que, homens devem começar a sentir a responsabilidade por seus atos contra as mulheres, em suas consciências !

  9. Injustiças contra mulheres, tomara que agora corrigidas.
    Casos de abortos e estupros dentro da Igreja. Vaticano confirma relatos de abuso sexuais e estupros de freiras por padres em 23 países  Por Frances Kennedy em Roma   01-05-2011, 12:29 AMLeia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-casos-de-abortos-e-estupros-dentro-da-igreja#ixzz3kXI0rxKBA Igreja Católica em Roma fez uma admissão extraordinária ontem de que está ciente de que padres de pelo menos 23 países tem abusado sexualmente de freiras.

    A maioria dos abusos ocorreram na África, onde os padres fizeram juramente de celibato, e que previamente procuravam prostitutas, predaram freiras para evitar contrair o vírus da Aids.

    Relatórios confidenciais do Vaticano obtidos pela revista seminal dos EUA, ‘Repórter Católico Nacional’, revelou que membros do clero Católico tem explorado a sua autoridade financeira e espiritual para obter favores sexuais de freiras, particularmente aquelas dos países subdesenvolvidos que estão mais propensas a serem culturalmente condicionadas a serem submissas aos homens.

    Os relatórios, alguns recentes e outros que tem estado em circulação por pelo menos 7 anos, dizem que tais padres teriam exigido sexo em troca de favores, como certificação de trabalho em uma dada diocése.

    Em casos extremos, os padres teriam engravidado freiras e então encorajado-as a fazer um aborto.

    O artigo Americano se baseou em cinco documentos, apresentados ao Vaticano ao longo da última década por mulheres mais antigas de ordens religiosas e padres. Eles descrevem uma situação particularmente ruim na África. Em um continente devastado pela Aids, freiras, assim como jovens adolescentes, são percebidas por alguns como alvos sexuais seguros. Os relatórios dizem que as autoridades da igreja fizeram pouco para resolver o problema.
    O relatório do Vaticano cita casos incontáveis de freiras forçadas a fazer sexo com padres. Algumas eram obrigadas a tomar a pílula, outras ficaram grávidas e foram encorajadas a fazer abortos. Em um caso onde uma irmã Africana foi forçada a fazer um aborto, e morreu durante a operação, seu aggressor celebrou a missa funébre. Um outro caso envolveu 29 irmãs da mesma congregação que engravidaram de padres da diocése.

    Os relatórios dizem que as culturas em alguns países Africanos tornava quase impossível para uma jovem mulher desobedecer um homem mais velho, especialmente um visto como espiritualmente superior. Houve casos de noviças que se candidataram junto ao padre local ou bispo para receber certificados de boas práticas católicas que era exigido por eles para seguir suas vocações. Em retorno elas tinham que fazer sexo. Alguns incidentes de abusos sexuais supostamente teriam ocorrido quase entre as paredes do Vaticano.

    Alguns clérigos sem escrúpulos aproveitavam-se de jovens freiras que estavam tendo problemas para encontrar acomodações, escrever suas dissertações e financiar seus estudos teológicos.

    Forçados a reconhecer o problema, o Vaticano tentou minimizar a gravidade do mesmo. Em uma declaração feita ontem o porta-voz oficialmente do Papa, Joaquin Navarro Valls, disse: “O problema é conhecido e envolve uma área geográfica restrita. Algumas situações negativas não devem ofuscar a fé muitas vezes heróica de uma esmagadora maioria de religiosos, freiras e padres.”

    Um dos mais compreensíveis documentos foi compilado pela Irmã Maura O’Donohue, uma coordernadora de Aids pela Cafod, o Fundo Católico pelo Desenvolvimento Exterior baseada em Londres.

    Ela notou que as religiosas tinham sido identificadas como alvos “seguros” para atividades sexuais. Ela citou um caso em 1991 onde uma superior da comunidade tinha sido abordada por padres pedindo que as freiras ficassem a disposição deles para favores sexuais. “Quando a superiora recusou, os padres explicaram que eles iriam então ser obrigados a ir até a vila encontrar mulheres e poderiam, assim, contrair Aids.” Irmã O’Donohue disse que a sua reação inicial ao que foi contado pelas suas colegas religiosas “foi de choque e descrença pela magnitude do problema.”

    Enquanto a maioria dos abusos aconteceram em países Africanos, Irmã O’Donohue relatou que incidentes aconteceram em 23 países, incluindo India, Irlanda, Itália, Filipinas e nos Estados Unidos.

    Ela ouviu casos de padres encorajando freiras a tomarem a pílula dizendo que elas iriam prevenir HIV. Outros “realmente incentivaram aborto para as irmãs” e hospitais Católicos e equipes médicas relataram pressão dos padres para realizar as interrupções em freiras e outras jovens mulheres.

    O’Donohue escreveu em seu relatório como um vigário em uma das dioceses Africanas tinha falado “bem abertamente” sobre sexo, dizendo que “celibato no contexto Africano significa que um padre não se casa, mas que não significa que ele não tem filhos.”

    O chefe da congregação Vaticana para Vida Religiosa, Cardeal Martinez Somalo, criou um comitê para analisar o problema. Mas parece ter feito pouco além de “sensibilização” entre os bispos.

    Mais recentemente, em 1998, Irmã Marie McDonald, madre superiora das Missionárias pela Nossa Senhora da África, montou um documeto entitulado O problema do Abuso Sexual de Religiosos Africanos na África e Roma.
    Ela apresentou o documento para o Conselho dos 16, formado por delegados da associação internacional das comunidades de homens e mulheres religiosos e o escritório do Vaticano responsável pela vida religiosa. Ela observou a “conspiração do silêncio” como causa contribuidora.

    Quando ela se dirigiu aos bispos com o problema, muitos deles sentiram que era desleal da parte das irmã enviar relatórios.

    “Entretando, as irmãs afirmam que elas o fizeram mais de uma vez. Algumas vezes eles não eram recebidos. Em alguns casos elas eram acusadas pelo ocorrido. Mesmo quando eram ouvidas com simpatia, nada mais parecia ser feito.” Um dos trágicos elementos que emerge é o destino das vítimas. Enquanto padres ofensores são normalmente deslocados ou enviados para estudos, as mulheres normalmente são expulsas de suas ordens religiosas, onde elas estão, então, ou com medo de voltar para suas famílias ou são rejeitadas por elas. Elas frequentemente terminam exiladas, ou em uma cruel ironia, como prostitutas, ganhando a vida através de um ato que elas prometeram nunca fazer.

    Um dos poucos religiosos em Roma disposto a conversar sobre o relatório era o Padre Giulio Albanese, da Misna, agência de notícias missionárias. “Missionários são seres humanos, que estão frequentemente vivendo sob uma imensa pressão psicológica em situações de Guerra ou violência constante. De um lado é importante condenar esse horror e é importante dizer a verdade, mas nós não podemos enfatizar isso à custa do trabalho feito pela maioria, muitos dos quais deixaram suas vidas para testemunhar” disse Padre Albanese “A imprensa só fala dos missionaries quando eles são mortos, sequestrados ou envolvidos em aldo escândoloso” ele adicionou.
    Enquanto o Vaticano digere a evidência intragável de como seus próprios sacerdotes estão arruinando a vida de seus irmãs, muitos católicos esperam que uma mensagem forte venha do alto. Com bispos Americanos, o Papa falou em termos claros sobre os padres pedófilos, dizendo que isso era um flagelo que deveria ser encarado. Alguns esperam agora que ele seja igualmente corajoso em denunciar um mal que tem sido coberto pelo silêncio e vergonha por muito tempo.

    Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-casos-de-abortos-e-estupros-dentro-da-igreja#ixzz3kXI0rxKB

     

  10. 16 Compreendemos o que é

    16 Compreendemos o que é o amorporque Jesus deu a sua vida por nós; portanto, nós também devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Se alguém possui os bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidadefecha-lhe o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? 18 Filhinhosnão amemos com palavras nem com a línguamas com obras e de verdade. 19 Desse modo saberemos que estamos do lado da verdade; e diante de Deus poderemos tranqüilizar nossa consciência; 20 e issomesmo que a nossa consciência nos condeneporque Deus é maior do que a nossa consciência, e ele conhece todas as coisas. (1 João 3, 16-20)

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador