Izaias Almada
Izaías Almada é romancista, dramaturgo e roteirista brasileiro nascido em BH. Em 1963 mudou-se para a cidade de São Paulo, onde trabalhou em teatro, jornalismo, publicidade na TV e roteiro. Entre os anos de 1969 e 1971, foi prisioneiro político do golpe militar no Brasil que ocorreu em 1964.
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Acorda Brasil! A hora e a vez da nossa soberania, por Izaías Almada

Ainda é tempo de barrar a insânia e as intenções golpistas iniciadas em 08 de janeiro, salpicadas por ações e discursos fascitoides

Acorda Brasil! A hora e a vez da nossa soberania

por Izaías Almada

A pré-absolvição de Moro, a “disputa” pelo comando da Petrobrás, O encontro de Elon Musk e Milei nos EUA, a eterna campanha da imprensa vendida contra o presidente Lula… E o país? O país está vendo a banda passar? Um governo de centro direita, como muito bem apontou José Dirceu?

Inimaginável que no vigésimo quarto ano do século XXI possa o Brasil, na democracia que vem tentando construir a duras penas e há muitos e muitos anos, inimaginável, repito, nos deixarmos dominar pela mentira, pelo ódio, pela irresponsabilidade e pela ganância dos que só pensam no seu próprio bem estar.

Inadmissível que queiramos retornar ao leito fétido dos regimes policialescos e falsamente democráticos, cujo principal interesse é eliminar os governos que são eleitos democraticamente pela maioria do povo e colocar em seu lugar um grupo de facínoras que, ao transformarem seus partidos políticos em quadrilhas, querem entregar muitas de nossas riquezas – sendo o petróleo a maior delas – para grupos estrangeiros.

Ainda é tempo de barrar a insânia e as intenções golpistas iniciadas em 08 de janeiro, salpicadas aqui e ali por ações e discursos fascitoides, mas nem por isso menos preocupantes para o nosso futuro político. Acompanhem com atenção as manifestações pro Jair Messias pelo Brasil.

Por exemplo: a atividade do “boyzinho” sul africano que dizem ter se tornado o homem mais rico do planeta e que teve a petulância de dizer que com seu dinheiro ele vai ajudar a dar golpes de estado em qualquer parte do mundo.

Além de arrogante, temerária e psicótica, a petulância do tal Elon carrega em seu bojo algumas ideias que em passado não muito distante transformaram um pintor de paredes austríaco no mais sanguinário ditador do século XX.

Numa visão dialética, a baboseira carregada de ameaças antidemocráticas da chamada direita brasileira oferece de mão beijada ao país a excelente oportunidade de lutar por sua soberania.

Defender a democracia brasileira e impedir o retrocesso é um imperativo de todo e qualquer brasileiro, defesa essa que tem que se efetivar nas ruas e mostrar que o Brasil não deve se curvar aos interesses de uma minoria.

Insisto: a audácia e a irresponsabilidade de alguns arruaceiros institucionais estão a oferecer ao país a grande oportunidade de se tornar verdadeiramente democrático e soberano. Não podemos deixar passar essa oportunidade em branco, com o prejuízo de regredirmos histórica e politicamente perante o mundo.

Democrático, quem sabe, por ver a maioria de sua população lutando pela manutenção do estado de direito e pelo respeito à constituição.

 Soberano, por impedir que oportunistas e defensores de um programa neoliberal ultrapassado, esfacelem a economia de vez e vendam no mercado das almas as nossas imensas riquezas naturais.

Vamos às ruas lutar pelo que é nosso:

– pela manutenção do regime democrático;

– pela livre manifestação do pensamento;

– pela verdadeira liberdade de imprensa;

– pela defesa do pré-sal;

– pela manutenção e incremento da indústria brasileira;

– pelo incremento da indústria de defesa, com a modernização e a independência das nossas Forças Armadas;

– pela manutenção e ampliação das políticas sociais;

– por ainda melhor qualidade de ensino;

– pela melhoria do atendimento médico e hospitalar;

– por salários mais dignos;

– pelo direito dos trabalhadores da cidade e do campo;

– pela aplicação serena e imparcial da justiça.

Estamos em ano de eleições municipais, ocasião propícia para reunir novamente nas ruas e praças do país milhões de pessoas dispostas a lutar contra o fascismo e seus fantoches.

Izaías Almada é romancista, dramaturgo e roteirista brasileiro nascido em BH. Em 1963 mudou-se para a cidade de São Paulo, onde trabalhou em teatro, jornalismo, publicidade na TV e roteiro. Entre os anos de 1969 e 1971, foi prisioneiro político do golpe militar no Brasil que ocorreu em 1964.

Izaias Almada

Izaías Almada é romancista, dramaturgo e roteirista brasileiro nascido em BH. Em 1963 mudou-se para a cidade de São Paulo, onde trabalhou em teatro, jornalismo, publicidade na TV e roteiro. Entre os anos de 1969 e 1971, foi prisioneiro político do golpe militar no Brasil que ocorreu em 1964.

2 Comentários

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  1. Hitlher nunca foi pintor de paredes. Durante o período entre a morte de sua tia, que o sustentava, ele tentou três vezes entrar na academia de belas artes de Berlim, sendo rejeitado. Isso não o impediu de sobreviver vendendo cartões postais feitos por ele a bico de pena. Ele também tentou ser arquiteto, mas não foi aceito na universidade.

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