As lições preciosas da era Guido Mantega

Na semana passada, o praticamente ex-Ministro da Fazenda Guido Mantega deu uma sucessão de entrevistas sobre como será a política econômica… em 2015. Ministro da fazenda mais longevo da história, Guido deixará o cargo no final do ano, mas parece fazer questão de beber até a última gota o cálice do poder.

Deixa lições muito importantes sobre o que um Ministro da Fazenda não deve fazer no exercício do cargo:

Lição 1 – um Ministro jamais deve avançar sobre políticas econômicas sob responsabilidade de seu sucessor.

Mudanças de Ministro são relevantes para mudanças de expectativas. Quando o Ministro que sai opina sobre a política que entra, além de deselegante prejudica as tentativas de mudar as expectativas.

Lição 2 – informações pontuais sobre temas econômicos não ajudam na compreensão do todo.

Indagado sobre o ajuste fiscal, Guido informa que o governo vai combater os exageros do seguro-desemprego e os subsídios creditícios do BNDES. Dois paus não fazem uma canoa. Uma estratégia fiscal é desafio muito mais complexo, que passa pela definição de metas para as grandes contas nacionais, por explicações claras sobre o custo do ajuste e as formas de minorá-lo, por indicações objetivas sobre as metas a serem perseguidas nos próximos anos.

Lição 3 – não pode apresentar dados positivos isolados como se fossem o todo.

Nas entrevistas concedidas, Guido esmera-se em sua tática preferida e desgastada: apresentar partes positivas da realidade como se fosse o todo. Por exemplo, quando indagam dele sobre a inflação, informa que do mês passado para cá caiu o IPCA. O que não significa rigorosamente nada. Se sai um indicador negativo do PIB (Produto Interno Bruto), informa que os “indicadores de antecedentes” apontam para uma recuperação mais à frente – que nunca acontece.

Lição 4 – um Ministro não pode gastar previsões continuadas que nunca se realizam.

Periodicamente, Guido e o Secretário de Política Econômica Márcio Holland realizavam reuniões com gestores de mercado. Esses gestores são a correia de transmissão entre as autoridades econômicas e os investidores.

Traçado um cenário, se o gestor é convencido da sua consistência montará sua estratégia financeira na direção apontada.

Sucessivamente, Guido e Holland apresentavam seus cenários, que eram desmentidos pelos fatos dias depois.

A reação de Guido era convocar uma nova entrevista em que apresentava novas projeções, novos subsídios, que acabavam novamente derrubadas pelos fatos.

O resultado final é que perdeu a maior arma de um Ministro: a palavra, a capacidade de coordenar expectativas através do discurso.

Lição 5 – um Ministro tem que extrair o melhor da sua equipe e não pode se meter em disputas de ego com seus subordinados.

Assim que assumiu o Ministério do Planejamento, início do governo Lula, o cargo de Secretário Executivo foi entregue a um belíssimo funcionário de carreira, com ideias muito claras sobre o aprofundamento da reforma administrativa. Bastou um mês de boa repercussão das suas propostas para Guido indispor-se com ele e demiti-lo. Esse mesmo estilo pequeno foi aplicado na Fazenda.

Lição 7 – é impossível passar a perna no mundo.

Mantega cometeu a mais primária ousadia da história. Em um mercado globalizado, com as contas nacionais sendo acompanhadas internacionalmente, financeiro, ele planejou a esperteza de passar a perna no mundo.

Lição 8 – Ministros de nível nunca ficam “de mal” de seus críticos.

Luis Nassif

80 Comentários

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  1. Mea culpa

    Achava que a indisposição do Nassif era apenas uma disputa de egos, ainda que contenha sim um pouco disso.

    Mas de fato o Nassif tem muita razão quanto à personalidade e capacidade do ministro.

    Espero que Dilma escolha alguém mais capacitado tecnicamente e mais habilidoso politicamente.

    Inclusive mais aberto a receber críticas!

    1. Nassif ama o Guido !

       

       

          Concordo com você, a análise do Nassif é isenta. Ele sempre elogiou o Guido.

       

           Não tem nada demais o ministro falar sobre o futuro da economia – faz parte. O Nassif vive falando, o Delfin , o Beluzzo, o Nakano   também falam.  Não esquecer que o Sardemberg, a Leitão, o Jabour, o F.Times, a Band, a Globo, o Boechat eoutros tantos entendedores de economia também falam. Teve gente citada que disse que os países do Caribe eram mais pungentes do que o Brasil…..falar todo mundo pode falar    é dirito constitucional…..mas a réplica, que também é falar,  é direito constitucional não regulamentado.

       

  2. Há muito tempo da para ver

    Há muito tempo da para ver que a saída do competente Meirelles ,e a entrada do incompetente Tombini,mudou para pior,mais para muito pior ,o rumo da economia do país,será que aínda náo viram isto..tira então esse Tombini, e retorna com o Meirelles,simples assim.Muito obrigado.

  3. Nunca gostei do desempenho

    Nunca gostei do desempenho doMinistro. Suas convicções entes de estarem todas erradas, até tiveram razão de seu em muitos casos. O Sr. Mantega peca entretanto pela falta e habilidade na com unicação. Seu discurso é fraco, normalmente tardio e confuso. Sairá em boa hora.

      1. Ai a audácia do troll

        Senso de ridículo passou muito longe e nem mandou lembranças… E forte é o discurso do Eduaardo, claro. Arre! 

  4. Com tantas ‘qualidades’ é de

    Com tantas ‘qualidades’ é de se perguntar por qual motivo Dilma o deixou até agora – e nunca ameaçou a sua posição. Minha resposta = Guido tem a principal qualidade que uma chefe do perfil de Dilma ( teimosa, arrogante e que humilha quem está abaixo dela ) = aguenta tudo calado. A melhor definição dele são as piadas que o Zé Simão faz quando representa a Dilma gritando : “Maaantega !’.  Pena que, pelo jeito, esse senhor vai deixar o pepino pro próximo ministro. Que os céus nos ajude que Dilma, teimosa como uma mula e nervoso como uma jararaca, escolha alguém de nome. 

    1. Nao há limites mesmo para a idiotice. Nem para a presunçao

      Essa troll é a prova viva disso. Ela se acha mais capaz que Dilma, durma-se com um barulho desses. 

  5. Todos especulam como será a

    Todos especulam como será a “nova” economia.

    Nada mais oportuno do que o ministro atual já mostre o que pretende Dilma, mesmo porque é o porta voz dela.

    Quando Delfim fala que Guido é “homem forte”, é forte por ser a voz de Dilma. Ou seja, das decisões que toma são decisões de Dilma. Por isso não será derrubado por pressões ou boatos, nem sua política será mudada com sua saída, porque ele é Dilma.   Luis Nassif

    Para relembrar os bons tempos de Guido na imprensa:

    http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/guido-mantega/52533a49665649336a00000a.html

  6. Um pouco de Guido

    Ministro de Estado da Fazenda, nomeado em 2006.

    Graduado em Economia na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP)

    Professor de Economia da FGV-EAESP desde 1990.

    Doutor em Sociologia do Desenvolvimento na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com especialização no Institute of Development Studies(IDS) da Universidade de Sussex, Inglaterra em 1977.

    Professor de Economia no curso de Mestrado e Doutorado da PUC-SP (1982-1987).

    Vice-Reitor adjunto da PUC-São Paulo(1984-1987).

    Diretor de Orçamento e Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo (1989-1992).

    Assessor Econômico do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (1993-2002).

    Publicou dezenas de artigos em revistas como Revista de Economia Política, Estudos CEBRAP e Teoria em Debate.
    Livros publicados: “Acumulação Monopolista e Crises no Brasil”, Editora Paz e Terra, 1981; “A Economia Política Brasileira”, Vozes, 1984; “Custo Brasil – Mito ou Realidade”, Vozes, 1997; “Conversas com Economistas Brasileiros II”, Editora 34, 1999, entre outros.

    Ministro de Estado do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, designado em janeiro de 2003, cargo que exerceu até novembro de 2004.

    Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cargo que exerceu até março de 2006.

    http://www.fgv.br/eaesp/curriculo/dol_mini_curriculum.asp?num_func=230&cd_idioma=1
     

    1. Falta um título no protifólio

      Falta um título no protifólio do Exm.º futuro ex-Ministro da Fazenda, qual seja o de autor, ou vá lá o de co-autor do Plano de Estabilização Econômica, mais conhecido como Plano Real. O tempo no exercício do cargo, sendo recorde, foi possível em face da tal estabilidade econômica, evento que uniu os brasileiros nesses últimos vinte anos. Desses vinte anos em comento, os derradeiros quatro deles foram aos trancos e barrancos, haja vista que a tal “marolinha”, como num passe de mágica viou um marolaço. Além disso aquela reconhecida brasilidade unida fragilizou-se em meio a uma depuração política, o que ensejou nuanças de um separatismo factual, a exemplo dos muitos que a nossa História relata, tais como a Balaiada, Mascates, Contestado, Canutos, dentre outros. Pergunta-se qual seria o tempo de exercício do cargo do Ministro em evidência se ele não o realizasse estribado num plano da magnitude do Plano Real?

  7. Pois é, com uma midia

    Pois é, com uma midia martelando diuturnamente sobre os ínidces negativos num momento em que raros são os países bem sucedidos, não vamos querer exigir que as autoridades governamentais, contribuam ainda mais para o desestímulo que as mensagens negativas produzem. Criar falsas espectativas concordo serem maléficas, dar asas ao derrotismo, são ainda mais. Praticamente ele foi o único porta-voz petista do governo além do Clóvis Carvalho. Suas observações são irreparáveis Nassif, mais uma vez, mas a arena, convenhamos, tinha mais torcedores para a inflação e o desequilíbrio fiscal, importantíssimos para a campanha eleitoral, do que dar vasão a egos. 

  8. Nao eh a toa que o Guido ta
    Nao eh a toa que o Guido ta saindo, eh porrada de tudo quanto eh lado, da grande midia aa blogosfera, da direita aa esquerda, de cima pra baixo, abaixo da cintura, com as maos, com os pes, etc.

    Ninguem consegue ver virtude nenhuma na pessoa? Nao teve avanco nenhum durante sua estadia no MF?

    Pelo menos no momento da saida faria bem uma analise mais ponderada.

    Afinal Guido foi o ministro do Lula e da Dilma, passou por bons e maus momentos, passou ileso pela maior crise desde 1929, enfrentou ciclos de prosperidade e depressao e sai na parte mais baixa do ciclo, sem ter deixado a populacao desempregada ou na miseria.

    Acho q nem o Malan ou o Arminio apanharam tanto.

  9. Um alívio

    O fato de tanta graduação não necessariamente leva à competência. Quando se compara Guido a Armínio, Malan, Gustavo Franco, não se compara vantagens individuais, mas o fato do primeiro ter seguido um modelo econômico mais pertinente do que seus similares neoliberais. Títulos, graduações, publicações, todos têm de monte para mostrar. O André Lara tem até cavalos para fazê-lo. Guido é melhor por estar num governo que escolheu o caminho mais correto, pois priorizou a inserção social, o desenvolvimentismo, a não-ortodoxia. Mas, dentro deste rumo, é o que de pior poderia haver no sentido das críticas sempre aqui expostas em meus comentários e em outras publicações em que escrevo.

    O fato mais recente, que o Nassif aponta neste post, li ontem no “Valor” e, hoje, na “Folha”, e fiquei estarrecido: que merda é essa? o que esse cara tá dizendo?

    O País numa baita expectativa das reversões e dos rumos que a política econômica deverá tomar, empresários que sabem que votei em Dilma segurando investimentos, pois prenhes de argumentos corretos sobre a má condução da economia nos últimos dois anos, e o Ministro, que já saiu, não pode esperar mais uns dias para que a nova equipe dê as primeiras indicações dos rumos que a economia deverá tomar?

    Grande parte das razões de Dilma ter sido reeleita por um triz está nos erros e declarações de Mantega e Arno. Em seu racha com Nelson Barbosa. Nas suas desastradas escolhas pontuais.

    Não, meus caros, não se trata de direito democrático de expressão. Não estamos falando de um Datena, mas quase, um Ministro sair anunciando medidas de impacto em um governo do qual está saindo. Neste caso, democrático seria ele calar a boca.

    Só falta agora, por ser do PT, dizer-se que o José Eduardo Cardoso foi um grande ministro da Justiça.  

    1. Tai o q eu disse mais acima.
      Tai o q eu disse mais acima. Eu entendo ser ateh natural ter criticas contra quem quer que seja.

      Mas neste nivel nao eh normal.

      Dizer q a Dilma foi eleita por um triz pot causa do Mantega/Arno eh de uma miopia.
      A conducao que foi feita com as politicas anti-ciclicas, com seca nos EUA, QE do FED, Europa estagnada e o proprio ciclo da dinamica propria da economia brasileira (q sempre foi recessiva na primeira parte da decada) e ainda a seca no sudeste q veio agora no final, e o Brasil estar com desemprego baixo, reduzindo pobreza e etc, nesta conjuntura, desculpe-me, mas foi feito a conducao melhor possivel.

      Este ano,mesmo a China, q tem uma economia planificada, q crescia 10% a.a. ha mais de trinta anos, reduziu o seu crescimento em 2,5 p.p..

      Como o nosso MF pode ter sido assim tao ruim entao?

      E o milagre final, eleitoralmente falando, foi no debate com o Arminio na Globonews.

      Como podem falar q o Guido prejudicou a eleicao da Dilma?

      Pra finalizar, comparar com o Cardoso eh no minimo sacanagem de sua parte.

  10. Guido Mantega x Pedro Malan, que vença o melhor.

    Nassif não gosta de Guido, mas ele foi melhor, infinitamente melhor para os brasileiros do que Malan. Com Malan não houve crescimento, quase nunca a inflação ficava dentro da meta (apenas 2 vezes), o dólar disparou 2 vezes (dobrou em 1999 e 2002). Sob Guido Mantega, o Brasil teve o maior processo de inclusão social da História e isso não é pouco. Cumpriu as metas de inflação todos os anos em que esteve à frente da Fazenda e nunca fez cartas ao FMI mostrando a Bu.da sem cuecas. O Brasil cresceu, recebeu grau de investimento, coisa que nunca aconteceu sob Pedro Malan. E eu nunca vi Malan ser criticado na imprensa, apenas comentavam que ele era um pouquinho ortodoxo. O que Malan fez com o Brasil foi criminoso. E mais uma pergunta: ele falava a verdade? Dizia uma coisa e acontecia outra, sempre pior do que a pior das expectativas. Dizer que nossas crises eram culpa da…Tailândia????????????? do México???? da Rússia, que patinava entre socialismo e um capitalismo selvagem? Parece que é muito fácil indispor Mantega com a Malta, mas, de longe, foi o melhor ministro da Fazenda da História do Brasil. Se houver algum que sirva para lhe lamber as botas, eu duvido.

    1. Perfeito Alvaro.
      Antes de

      Perfeito Alvaro.

      Antes de Guido Mantega eu, leigo que sou, via os economistas como um bando de inúteis, com teorias e discursos recheados de termos técnicos que só serviam para tentar provar que a única possibilidade para o Brasil e para o mundo é mesmo ter 1 ou 2% de bilionários esbanjadores, 20 ou 30% de classe média escudo e a grande maioria de miseráveis. Depois dele descobri que a economia e os economistas também servem para ajudar a gerar empregos, distribuir renda e libertar miseráveis. E “isso não é pouco”, especialmente em tempos de uma grande crise, que quase quebrou a velha Europa e vergou os States.   

  11. Os países como EUA, Europa,

    Os países como EUA, Europa, Japão, vivem com as menores taxas de juros da história (juros negativos). Quando começou o processo de compra de bônus nos EUA, inundando o mercado de dólares, o que fez o ministro mantega? não reduziu as taxas de juros, não taxou o capital especulativo. Quando os EUA começaram a reduzir as compras de títulos o que fez o ministro Mantega? subiu a taxa de juros de 7,25 para 11.25% e abriu as comportas para o capital especulativo. Enquanto México, Chile, Turquia reduziram suas taxas de juros. Consequencias: redução das exportações e expectivas deterioradas para o setor produtivo brasileiro; um PIB ridículo de menos de 1% em 2014. O Brasil que há 30 anos respondia por 1% do comércio exterior, agora responde por 0,7%, enquanto a China no mesmo período, subiu de 1% para 16% do comércio exterior. E agora essas declarações desastradas. Um comportamente errático e inoportuno.

    1. “… o que fez o ministro

      “… o que fez o ministro mantega? não reduziu as taxas de juros, não taxou o capital especulativo.”

      Acorda querida, o BC é que tem a monarquia da Selic – o padrão de taxa de juros para criar relações reais  – a sua força contrária à existência de Estado: desenvolvimento negativo da divisão do trabalho.

      Um retrocesso tribal que o ministro Mantega não compartilha.

  12. Acho que o ministro Mantega

    Acho que o ministro Mantega foi o melhor economista, aquele que controlou, ao máximo de tempo, o setor privado no Brasil, assentado no estado clássico.

    Infelizmente, na economia, entre vida pública e a vida privada, a face das consequencias recíprocas acabam sendo conduzidas pelos interesses individuais.

    Do mesmo modo, e por outras palavras, o estado se baseia na sociedade civil e no trabalho da sociedade civil. Mas o BC, independente das limitações de pagamento do estado, reduz o desenvolvimento, por conta das especulações com ônus para lá do desenvolvimento, sem saber depois como fazer o próprio desenvolvimento com base no dinheiro gerado produtivamente. 

    O Ministro da Fazenda tem sim que abolir, por um lado, a contradição existente entre o papel e as boas intenções da administração econômica, e, por mais um lado seu, minimizar a pilhagem dos meios que o BC se dispõe (com insubordinação) dentro da vida pública; para justamente não deixar assentar o mercado financeiro no lugar do poder central. 

    A imprensa, na presente organização da sociedade, parece menos capaz de compreender que as causas dos males sociais é estabelecer uma fragilidade bilateral com a sua vontade, o que leva apenas ao impedimento à pura democracia dos limites naturais.

  13. Nassif

    na sua saga anti Mantega agora chuta cachorro morto..como o acompanho há muito tempo gostaria de saber qual ou quais são seus preferidos para a Fazenda..como dizia aquele personagem de humor: “perguntar não ofende”

  14. Um ato falho nas “lições preciosas do Nassif”

    Um ato falho nas “lições preciosas do Nassif”

    Na sua lição 8 – ‘Ministros de nível nunca ficam “de mal” de seus críticos”, o autor revela o que está por trás do seu enésimo ataque ao ministro da fazenda Guido, focado quase totalmente em meras questões táticas.

    Ora, o ministro tem o dever de ouvir seus críticos, mas, para quem acompanha os textos de Nassif a respeito e também, num outro canto do ringue, as matérias na imprensa golpista com sede no Brasil, e em publicações matrizes da plutocracia mundial, como The Economist e o Financial Times, em boa parte, o que se viu foram tentativas explícitas de impor a demissão do ministro.

    Por que o ministro deveria ficar “de bem” com quem lhe deseja cortar o pescoço? Vá lá, para alguns, que se ofereça a outra face, mas ofertar a própria cabeça não seria excesso de cristianismo?

    Em breve o ministro Guido Mantega sairá normalmente de suas funções no governo trabalhista, depois de longa e profícua atividade. Parece, no entanto, que isso não servirá de consolo para alguns. Tamanha estridência contra ele nesta altura do campeonato só pode ser encarada como birra por não vê-lo sair demitido, como se desejava.

    Da minha parte, e certamente da parte de milhões de trabalhadores, estamos muitíssimo agradecidos ao ministro Guido Mantega, pelo que fez de essencialmente estratégico: trabalhar com esforço e sabedoria, nos governos trabalhistas de Lula e Dilma, para diminuir as desigualdades e elevar o emprego e a renda para os brasileiros.

    Este sim, Guido Mantega, foi um ministro de nível.

  15. Outra coisa q veja como q uma
    Outra coisa q veja como q uma ingratidao da esquerda progressista com Guido, q parece jah ter sido esquecida, apesarxde recente: a aula q ele deu ao Arminio na GloboNews no periodo eleitoral, um.verdadeiro baile. O palco estava armado para q ocorresse justamente o contrario, q Arminio deixasse o Guido na lona, com a economia brasileira patinando em pleno periodo eleitoral. Logico q eh impossivel dizer qual foi o impacto daquilo no resultado das eleicoes, mas um ministro fraco ali, com ctz teria levado uma surra e aquilo seria vastamente explorado pela midia e pelo PSDB na reta final da campanha, o q quase certamente levaria um a resultado diferente do q ocorreu, com a vitoria de Aecio. Ainda bem que Guido nao se intimidou com as intervencoes sempre inoportunas da Miriam.

    Ate o FT ficou surpreso com a aulinha do Mantega ao Arminio.

    Quem quer que seja o proximo a ocupar a cadeira do MF devera sua nomeacao a Guido Mantega.

    1. Droubi
      Não embarque nessa de

      Droubi

      Não embarque nessa de “blogueiros progresistas”. Em 2010, houve uma aliança circunstancial de blogueiros contra a ameaça Serra. Apenas isso. Se existem “blogueiros sujos” ou “blogueiros progressistas”, me desinclua. Tenho amizade e respeito pelos meus colegas mas cada qual tem seu estilo e convicções.

       

      1. Nao vi o Droubi falar de blogueiros progressistas

        Vi-o falar de esquerda progressista, o que nao é a mesma coisa. E eu nao te incluiria em esquerda progressista, mas em progressita, apenas, incluiria. Estou errada nisso? Será uma surpresa para mim se estiver… 

  16. A lição PT

    Mantega, Ministro nível PT de ministros, conhecimento mediano, muito bla bla bla e pouco resultado. Política PT, deixa estar para ver como é que fica.

  17. Pois para mim, e para muitos

    Pois para mim, e para muitos esquerdistas, Guido Mantega foi uma grata surpresa. Lembro muito bem que ele era considerado uma neoliberal pelos mais radicais do PT e temia-se que sua conduçào da economia fosse nessa direção. Mas quando ele assumiu mostrou-se completamente engajado com os objetivos sociais do governo. 

    Quando o ministro é forte e não se dobra, chovem críticas; quando é um Cardozo, tome cacete. Tá parecendo que estão falando de técnico da seleção brasileira. Prefiro um forte como Mantega do que um Cardozo.

  18. Aos defensores de Guido Mantega

    Aos defensores de Guido Mantega e, obviamente, petistas de plantão.

    É muito bom ver como insistem em tapar o sol com a peneira, pois, se tudo aquilo que o ministro fez foi correto, teremos então, mais do mesmo?

    Que dificuldade é esta em admitir que as coisas pioraram, que não se trata da conjuntura internacional, mas, de medidas equivocadas tomadas dentro de nosso país.

    Fui eleitor da Sra. Dilma em seu primeiro mandato, mas, jamais repetirei este erro (não que o PSDB seja bom, longe disso), está na hora de olharmos para o país e não para os políticos, pois, insistir no erro só nos prejudicará (sentiremos todos, os efeitos da alta do dólar, dos combustíveis, das tarifas de energia elétrica, enfim, da inflação).

    Continuando a política maravilhosa empreendida pelo Ministro Mantega, nem mesmo todo empenho do ex-presidente Lula conseguirá fazer com que o PT continue no Palácio do Planalto na próxima eleição – “há males que vêem para o bem”.

    Nassif, parabéns por suas ponderações.

     

      1. Entra a Razão e o Fígado

        Nassif, as vezes a impressão que dá é que vc abandona a razão e escreve com o fígado.

        Não que o ministro Mantega não possa ser confrontado, mas que esse confronto se dê sob a ótica de uma realidade um pouco mais abrangente.

        Ora, o ministro da Fazenda mais longevo da história, pilotando a economia de um país como o Brasil, e que vai entregar um baixíssimo nível de desemprego histórico, uma reserva acumulada em torno de 390 bi de U$, dívida líquida x pib entre as mais confortáveis do mundo;  crescimento contínuo, apesar de baixo, porém suficiente para atravessar a maior crise do capitalismo desde 1929 mantendo o emprego, o aumento médio da renda, as políticas sociais, e com nível médio de IDE em torno de U$ 65 bi nos últimos 4 anos … e com inflação controlada, um dos menores juros reais s/ a dívida pública da história (+-4,5)…. e com um ativo intangível (ainda) de trilhões de U$, o pré-sal… ora,, é este um dos lados da moeda que o ministro Mantega irá entregar. ou não é ?

        Outra questão, Nassif, é que vc está se referindo a um ministro, e parece se esquecer que se trata não de uma política econômica de um ministro, mas da política econômica de um projeto, de um governo, de um estado, que a vem aplicando desde 2003 e com expectativa real de se extender até 2022, ou até mesmo 2026.

        Então, Nassif, quem sabe vc poderia convidar o Ministro Mantega para um debate com vc, em seu programa semanal, para que vc possa sustentar sua visão de condução da economia. Fraga, o suprassumo, o top dos tops, talvez possa aprender um pouco com vc, visto o estado de encolhimento a que ficou reduzido diante do Mantega, naquele famoso encontro da globonews.

        Aguardamos então esse debate, com bastante ansiedade.

  19. “Nas entrevistas concedidas,

    “Nas entrevistas concedidas, Guido esmera-se em sua tática preferida e desgastada: apresentar partes positivas da realidade como se fosse o todo.”

    Vamos as partes positivas da realidade e o todo:

    O que há por trás da tática de Guido que Nassif fala no meu modo de entender – Ele teria um pacto de seguro mútuo com o BC contra o excessivo aumento de juros; mas esse seguro tornou-se cada vez mais caro no défict público, independente do Guido tentar refrear as posições do mercado financeiro.

    No momento, inevitavelmente, temos dois significados para o Ministério da Fazenda: 1 – conseguir manter o resultado necessário da sociedade pelas condições de vida. 2 – Aderir o rastro parasitário da classe dominante. 

    Guido deve ter opinado por deixar o governo; talvez para abrir espaço a alguém incendiado pelo desejo de cumprir uma nova forma de capital em prol da inclusão de “toda” sociedade precedente na realização do Estado, (o Todo): a simples inverão das relações é a materialização das pessoas. 

     

  20. o que será, que será?… que

    o que será, que será? que anda na cabeça… nesta fina ironia política que começa no título sutil e percorre as preciosas “lições preciosas” até “a mais primária ousadia da história”  (e que será, Seu Nassif mais GGN, exemplarmente processado e expoliado, seu rico dinheirinho suado, por plágio irônico descarado daqui do GGN-Nassif):

    será que Seu Nassif, após o sucesso do livro “Os Cabeças-de-Planilha” estais a escreverdes sobre a longa dinastia lulopetista – que como bem dissera Chaui por ai: O PT acabou!… e somente que, na correria em debandada ao butim do estado terminal, “esqueceram” de entregar os cargos & os pontos & os votos cabulados pelo guru marqueteiro joão santana goebbels – na continuidade analítico-crítica da série “os cabeças” da política econômica e que, agora, na continuação da saga “os cabeças” estais a escreverdes  “Os Cabeças-de-Bagre”?

  21. Emprego e renda

    Mantega manteve o emprego e a renda crescentes. É pouca coisa?. Como seria se tivesse sido o Palocci? (Lembram como foi o primeiro governo Lula?)  Dilma ganhou porque deu um passo a esquerda e teve apoio de vastos setores progressistas e das classes desprevilegiadas. Choque de gestão, Banco central independente, correção de rumos, corte de gastos foram propostas do outro candidatato e ela disse “Não”. Torço para que ela lembre disso? Meirelles como novo  ministros da Economia, desmobiliza e decepciona os setores que a apoiaram e portanto fortalece a oposição. Agrada a quem não lhe votou, tira-lhe força e legitimidade, e compromete a continuidade dos ganhos sociais. Meirelles é a favor do Mercosul? É a favor do regime de partilha e “conteúdo nacional”? O que ele acha do papel dos bancos públicos? Para ele, investimentos em educação, saúde, transporte, cultura é gasto e deve ser cortado? Como ele vê o mercado financeiro?

    1. “Setores progressistas”

      “Setores progressistas” representados por Kátia Abreu, Blairo Maggi, José Sarney, Neri Geller, Marco Feliciano e afins? Os aliados do governo Dilma não são só tão menos retrógrados que os aliados de FHC e Lula. Aliás, Lula tinha aliados de qualidade bem melhor.

      Emprego e renda crescentes não me parecem ser méritos de Guido Mantega. São só resultados das políticas de inclusão social e valorização de direitos trabalhistas que foram tomadas e aperfeiçoadas por Lula. A bem da verdade, o papel desempenhado por Lula durante a crise das subprimes em 2008 foi bem mais importante e útil para evitar que o Brasil fosse atingido em cheio pela crise do que a atuação de Guido no Ministério da Fazenda.

  22. As maiores lições

    1. Em uma crise de crédito, quando os bancos privados, por prudencia ou esperteza deixam o setor produtivo na mão ameaçando jogar a economia toda na recessão, são os bancos públicos que tem o papel de interromper o processo, compensando pelo menos a fatia correspondente à esperteza do corte de crédito.

    Infelizmente essa rede de segurança fundamental em momentos de crise não foi transformada em compromisso, em diretriz, em agenda de Estado e não de um governo. Serviria para limitar eventuais impulsos hiper-liberais do próximo ocupante do cargo. Sem agenda, continuamos dependente de nomes e circunstâncias, na torcida apenas.

    2. Medidas macroprudenciais como a administração do compulsório e da politica de crédtio, são a melhor arma anti-inflacionária. Diferente de Lula e FHC, Mantega e Dilma ousaram quebrar o dogma da Selic e mais importante ainda, provaram que estavam certos. Mesmo com 4,5% a menos na Selic a inflação se manteve na meta e o fluxo cambial se sustentou, derrubando o tabu da Selic como único instrumento anti-inflacionário.

    Foram obrigados a voltar atrás por óbvias pressões políticas, não por fracasso na ousadia da aposta.

    Mas tenho dúvidas se essas lições importantíssimas foram aprendidas. Tendem a ser esquecidas como apenas um capricho passageiro de um governo excessivamente intervencionista, para infelicidade geral da nação.

  23. O que mais me espanta sao tantas “liçoes”

    Que bom que temos mestres que possam iluminar o caminho com sua tao grande sapiência! 

    (Preciso dizer IRONIA ON?) 

    1. Sabe o que acontece,

      Sabe o que acontece, Anarquista Lúdica?

      Você entra em um blog, consegue conversar com o blogueiro, coloca seus comentários, opina. Depois, não consegue entender como alguém ao alcance dos seus comentários, possa circular em outro universo de opinião, o dos formuladores de políticas públicas, os membros do Executivo, políticos e empresários e a própria presidência da República.

      Se você ficar na ponta dos pés, o máximo que conseguirá enxergar será o fundo da sua classe de aula, não mais que isso. O mundo é um tanto maior.

      Esse é um dos problemas da democratização da Internet. 

      Tenho certeza de que, quando você lê algum colunista em grande jornal (o próprio Nassif, quando escrevia para a Folha), tratava-o com temor referencial, posto que em um lugar inatingível por você. Esse é o problema da Internet quando se depara com mentes tacanhas como a sua.

      Goste ou não, a opinião que você lê e questiona é a mesma que chega até os decisores da República. E acredito que eles devam se sentir um tanto humilhados tendo que compartilhar os textos com sua supina sabedoria.

      1. Caro JBzinho,
         
        Governistas e

        Caro JBzinho,

         

        Governistas e oposicionistas cegos não conseguem ter senso crítico (e o Facebook mostra isso bem claramente). Infelizmente. Uma coisa é simpatizar com o atual governo, ou ao menos julgá-lo o cenário menos ruim, levando-se em conta a alternativa tucana. Outra é tentar blindá-lo, cegamente e à custa de uma opinião mais crítica, como se o Guido fosse um homem perfeito, acima de críticas e coisas que tais. Na verdade, é, junto com o Cardozo, o mais vaidoso dos ministros da presidente Dilma (e, tal como o ministro da Justiça, o que teria menos razões para ter vaidade, já que pouco ou nada de útil demonstrou, após 2011).

      2. Caro troll, tanta certeza errada que vc tem…

        “Tenho certeza de que, quando você lê algum colunista em grande jornal (o próprio Nassif, quando escrevia para a Folha), tratava-o com temor referencial, posto que em um lugar inatingível por você. Esse é o problema da Internet quando se depara com mentes tacanhas como a sua”.

        Caríssimo, nunca tratei ninguém com temor referencial (o que é isso, aliás? quis dizer temor reVerencial? Ah…). E mente tacanha, carísisimo, tem quem se acha, como vc. Que nem ao menos se cadastra, né, para nao deixar que vejamos todos os seus zurrados anteriores. E ainda toma um nome próximo ao de um comentarista conhecido e respeitado aqui, tentando se fazer passar por ele. Vade retro. 

        1. Você pegou o nome de um

          Você pegou o nome de um comentarista respeitadíssimo aqui, o Anarquista sem adjetivo.

          Mas vamos ao que interessa. Precisa mudar seu nick.

          Groucho Marx dizia não levar a sério um clube que o aceitasse como sócio. Você não leva a sério o blog que a aceita como comentarista.

          Sugiro mudar o nick para Groucho Lúdica.

          1. Gentileza de troll para troll

            Quem é respeitadíssimo aqui, o Anarquista pseudo sério? Tá brincando… 

            Agora ele pelo menos é cadastrado. 

            E vc está enganado TAMBÉM (…) em que nao levo este Blog a sério. Levo muitíssimo, comento aqui há 6 anos. Devidamente cadastrada. 

        1. Quem deu as lições de como

          Quem deu as lições de como administrar uma crise de crédito e como quebrar o tabu da Selic foram o Mantega e a Dilma. Eu apenas assimilei as lições e compartilhei meu aprendizado com vocês.

          Mantega teve muitos defeitos, concordo com a maioria das críticas do Nassif. Mas essas duas lições fundamentais são uma herança que não podemos deixar de reconhecer, mesmo não tendo aprendido.

          1. Acho q está havendo um curto circuito na comunicaçao…

            Vc por acaso achou que eu estava ironizando com vc? Nao era nao… 

            Implico é com essa mania do Nassif tentar “empurrar” as opinioes dele como a salvaçao da pátria, que a “coitada” da Dilma, que ele muito machistamente trata como uma criança desmiolada que nao sabe o que fazer,  nao saberia ver, mas que ele sim, sabe tudo o que tem que ser feito. Acho muita presunçao, e ri disso. Nao era com você. 

          2. Estranho você, que usa no seu

            Estranho você, que usa no seu nickname o termo “Anarquista”, vir criticar o Nassif, no próprio site deste, por exercer o direito fundamental à livre expressão e opinião, simplesmente por esta ir contra o governismo cego. Ainda mais dando a entender que ele faz isso de forma “machista”. Isso tudo, sabendo-se que seus textos foram fundamentais para evitar que o discurso de radicalização política e a reportagem leviana de Veja atingissem de forma mais acentuada a candidatura de Dilma às vésperas da votação do segundo turno.

            Estranho mesmo é você continuar postando aqui, sem contra-argumentar e mostrar por que ele estaria errado nas críticas ao ministro Mantega.

          3. É o q faltava Troll nao cadastrado m pedindo contas p/ comentar

            Comento aqui desde 2008, caríssimo, devidamente cadastrada. E nao estou criticando o Nassif por exercer o direito dele à livre expressão, mas pelo modo como ele está fazendo isso. Vc é novo aqui, nao sabe, mas aqui nao é proibido criticar o blogueiro, aqui nao é o blog da VEJA. 

          4. O grande estrategista da

            O grande estrategista da crise de 2008 foi o Nelson Barbosa, que o Mantega tratou de afastar do Ministério por ciumeira intelectual.

    2. O que me surpreende é pessoas

      O que me surpreende é pessoas que, ao invés de escreverem suas próprias análises e textos, para contraditar e, quem sabe, refutar o alegado pelo Nassif, agem com um verdadeiro comportamento de troll. Pois, não fossem “trolladores/as” natos, escreveriam comentários mais aprofundados questionando as lições, ou simplesmente deixariam de acompanhar o blog. Tsc, tsc.

      1. Além de troll, sem lógica nenhuma

        Se estou censurando a soberba de ficar dando liçoes ao ministro, como iria eu mesma fazer isso? 

        Nao tenho presunçao nenhuma de ter “A Soluçao”. 

        E só pode ser brincadeira um nao cadastrado chamar de troll uma comentarista que comenta aqui há 6 anos. Passa fora, viu? 

    3. Muitos tem que refletir

      Muitos tem que refletir aqui.

      vejo muita gente falando do Arminio Fraga aqui. O que ele tem a ver com a historia? O que se tem que fazer eh avaliar o Guido.

      guido fez coisas boas? Sim. Porem, um ministro da Fazenda tem de ser transparente. Anunciar um fato para investidores que logo eh desmentido na pratica eh queimar a vitrine do governo.

      queira ou nao, vivemos numa sociedade capitalista e necessitamos do capital pra pagar contas e manter programas sociais.

      se o governo adota caminhos que nao atraem os investidores, em prol da populaçao -o que e perfeitamente pertinente – deve pelo menos dar transparencia e sinceridade para que os investidores planejem como investir na situaçao apresentada.

      falar uma coisa que se desmente depois, termina por afastar ate o satisfeito. E depois pra recperar a confança deles? 

      Demoramos pra sentir os efeitos da crise, eramos pra estarmos na vanguarda da saida dela, principalmente pela situaçao mais conortavel que tivemos.

  24. Polianas
    O que será que o Guido Mantega diria se lhe fosse dada a oportunidade de responder a tantos elogios?

    Amém?

    Então ele prefere nada dizer.

    Até porque, tudo que disser será desvirtuado, mesmo..

  25. mantega

    Um governo precisa de coragem, para fazer alterações para que aja reflexo no cotidiano da população! Talvez possa ser para melhor  ou talvez possar ser para pior! Vários planos foram implantados no Brasil, uns com êxito outros não. Isto foi exemplo de um governo de coragem, contudo, o Ministro e o PT simplesmente aceitou as cordenadas que o PSDB deixou, ou seja, deu continuídade ao sistema. Sistema este que suas forças não consegue mais em decorrência da forte globalização se sustentar. Então simplesmente faltou no PT e os ministritos que indicaram coragem para fazer mudanças, com resalva trocar a dívida do FMI com juros de 4% para pulverizar em títulos a juros de 19%.

  26. Ponham na cabeça isso

    “Eu pretendo reduzir a inflação e não a meta de inflação. São coisas distintas. Fazer uma política de inflação que leva em conta o fato também que nós não vamos desempregar neste País. Ponham na cabeça isso.

    “Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que eles falaram. Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda. Não falei que vou reduzir meta de inflação, que eles cantaram em prosa e verso. Tampouco concordo com choque de gestão. Eu sei o estelionato que choque de gestão é.

    Dilma Rousseff

    De sua página no Facebook

  27. imposto

    gostaria de saber porque a imprensa só divulga dados do impostômetro e não divuga do sonegômetro.

     

    interessante: será que é porque são os maiores sonegadores. como no caso vênus platinada

  28.  
    … A despeito de ter

     

    … A despeito de ter cometido erros, considero o ilibado ministro Guido Mantega um catedrático de inefáveis serviços prestados ao Brasil, aos governos trabalhistas/desenvolvimentistas/nacionalistas do PT!

    Deve ser, pois, respeitado!

    O que, óbvio, não o exime de estar sujeito a críticas… Elevadas!…

  29. comentário

    Já vimos, tempos atrás, o Mailson, no Governo Sarney, fazendo uma política caseira e incompetente, feijão com arroz. Era um funcionário público de carreira e sem nenhum traquejo para tal. O Guido não tem sido diferente. Altamente burocrático e travado. Vamos mudar, porém, para melhor. É hora de buscar profissionais do mercado. Chega de funcionários burocráticos de carreira. Veja o exemplo da Petrobrás. Presidente de carreira que precisa elevar o preço dos combustíveis para tirar a empresa do buraco. Assim qualquer um consegue. Ainda mais em condições de monopólio. Inclusive esta nossa presisdente oriunda do funcionalismo público de carreira. Nada contra eles. Tudo a favor do País.

    Cardoso 

    1. Então você quer funcionários

      Então você quer funcionários de bancos, corretoras de valores, investidores/especuladores para cuidar da economia do país? (como Armínio Fraga, empregadinho do George Soros)?

  30. Mantega passou anos sendo

    Mantega passou anos sendo desmentido pelos fatos e nunca foi demitido. Sinal de que Dilma culpava os fatos por estarem errados.

  31. O mundo no fio da navalha, e Guido Mantega nos evitando cortes

     

    Luis Nassif,

    Hoje eu me preocupo menos com as ranzinzices que imperam na nossa mídia grande ou pequena. Quantos disparates foram ditos contra a presidenta Dilma Rousseff e contra o futuro ou o praticamente ex-ministro Guido Mantega e para as quais eu perdia tempo em analisar e procurar contrapor algum argumento que demandava tempo. E depois, como se os meus argumentos é que realmente carecessem de fundamentação, voltava a rever os mesmos devaneios da incúria serem repetidos a exaustão como pérolas da sapiência.

    É claro que havia e há por detrás de tanta crítica o preconceito, mas este sempre foi mais contra Lula. Preconceito que o grande jornalista Bernardo Kucinski, no artigo “A linguagem do preconceito”, publicado no número 20 da Revista do Brasil, de janeiro de 2008 e tendo sofrido a última modificação em 06/01/2010 às 12:52, com argúcia, deu os limites da serventia deles ao estabelecer quase todos os chavões, clichês e lugares comuns que bem revelam as suas incipientes e insipientes insubsistências. O endereço do artigo “A linguagem do preconceito” no site Rede Brasil Atual é:

    http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/20/a-linguagem-do-preconceito

    O texto de Bernando Kucinski apesar de bem exaustivo não poderia pinçar todos os preconceitos e assim estava ausente frase como a mostrada a seguir e retirada do artigo de Cristiano Romero “Estados Unidos: uma oportunidade perdida” e que foi publicado no Valor Econômico de quarta-feira, 21/09/2005 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://www.iconebrasil.org.br/pt/?actA=7&areaID=5&secaoID=7&artigoID=769

    Disse lá Cristiano Romero:

    “O jeitão tosco de George W. Bush e a antipatia que nutria pelo antecessor de Lula facilitaram a aproximação entre o presidente americano e seu colega brasileiro. Os dois chefes de Estado têm essa característica comum. Ambos odeiam intelectuais e tiveram como antecessores justamente dois deles – Bill Clinton e FHC”.

    Pela falta de carisma na fala, e os anacolutos das frases incompletas, Dilma Rousseff passou a ser utilizada para se destilar nela o preconceito que existia contra Lula e por vergonha ou por temer transmitir um senso de elitismo desmesurado estava bastante contido e além disso foi bastante reduzido talvez até mesmo pelo sucesso e popularidade que Lula adquiriu no final do governo.

    E às vezes utilizava-se do próprio Lula para criticar a presidenta Dilma Rousseff de uma maneira só justificável se tratasse de campanha política. Este é o caso do editorial do jornal O Estado de S. Paulo publicado este ano na data da nossa independência, 07/09/2014, intitulado “As coisas podem não ser o que parecem” e que foi transcrito no post “A nova Marina Silva é uma criatura de Lula, segundo o Estadão” de segunda-feira, 08/09/2014 às 10:53, aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-nova-marina-silva-e-uma-criatura-de-lula-segundo-o-estadao

    A crítica a Dilma Rousseff foi facilitada pelos problemas que o país atravessou tanto sob o aspecto econômico como no aspecto político. No aspecto econômico parte dos problemas tem origem na herança do Plano Real e do projeto da reeleição e parte também tem origem no esforço de eleição da própria Dilma Rousseff e mais recentemente a origem dos problemas se localiza no plano externo em decorrência da iminência da suspensão do Quantitative Easing (QE3) do FED. E sem falar na dificuldade de relançamento da Europa e a redução de crescimento da China.

    E no aspecto político o principal problema enfrentado pelo governo da presidenta Dilma Rousseff tem origem no julgamento da Ação Penal 470 no STF que provavelmente se constituiu no fator desencadeardor das manifestações de junho de 2013 que resultaram com certeza na perda de popularidade de Dilma Rousseff e quem sabe tenham tido alguma repercussão na situação econômica.

    De todo modo no apanhado de todas as críticas ao governo da presidenta Dilma Rousseff vai-se constar que a crítica se fazia com base em terminologia de caráter subjetivo ou de difícil mensuração e que só tinha como ponto de validade a autoridade de quem a emitia. Valeria a pena que se levantasse um bom número dessas críticas e cada uma delas pudesse ser transformada em post para avaliar um mês, um trimestre, um semestre, um ou dois anos depois, se elas guardam alguma réstia de consistência.

    Serve como exemplo transformar em post o comentário de Cosme Henrique enviado sexta-feira, 31/10/2014 às 10:02, para junto de comentário meu de quinta-feira, 30/10/2014 às 19:00, que eu enviara para junto do comentário de Henrique O, enviado quinta-feira, 30/10/2014 às 16:19, lá no post “Dilma e a superação da síndrome das medidas heroicas” de quinta-feira, 30/10/2014 às 11:26, aqui no seu blog e de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/dilma-e-a-superacao-da-sindrome-das-medidas-heroicas

    Eu havia indagado de Henrique O se ele sabia algo a respeito de uma entrevista da Dilma Rousseff em que ela fazia referência a crise na Alemanha e apresentou dados que se opunham ao de Miriam Leitão. Posteriormente a Globo veio afirmando que os dados da Miriam Leitão estavam certos. Eu queria saber se os últimos dados sobre a Alemanha confirmariam ou não o que a rede Globo havia divulgado. O comentário de Cosme Henrique, que constitui um desses comentários que mereciam se tornar post, continha uma reportagem que mostrava que os dados da Miriam Leitão não estavam tão certos assim.

    E pelo jeito humilde e simples de Guido Mantega, totalmente diferente de qualquer ministro da Fazenda que o Brasil jamais teve ou terá, Guido Mantega se transformou na bola da vez tanto de comentaristas de parcos conhecimentos como de economistas de escol. E o campo foi fértil.

    Entre os economistas de escol, Alexandre Schwartsman ficará como um dos que poderá alegar que ele triunfou nesta contenda. Cheguei a pensar que ele preparava o terreno para um recuo estratégico quando no início do terceiro trimestre de 2013, ele publicou na Folha de S. Paulo na coluna semanal dele e que sai na quarta-feira, um artigo intitulado “O Fracasso órfão” com críticas a Guido Mantega, mas muito mais crítico a corrente keynesiana que buscava justificar o fracasso do Guido Mantega em não ter verdadeiramente adotado a política keynesiana. Quase uma semana depois, na segunda-feira, 15/07/2013, o artigo apareceu no blog dele A Mão Visível onde pode ser visto no seguinte endereço:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2013/07/o-fracasso-orfao.html

    Ele inicia contando uma história que é dita como sendo de Einstein e que fala sobre a Teoria da Relatividade e a nacionalidade do alemão de origem judaica. Reproduzindo o que diz lá Alexandre Schwartsman como sendo atribuído a Einstein:

    “Se minha Teoria da Relatividade estiver correta, a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará um cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu”.

    Ali quando Alexandre Schwartsman fez o artigo não se sabia qual fora o PIB do segundo semestre de 2013. Já se sabia que fora um bom trimestre mas não tão bom como depois ele se revelou. Eu então imaginei que o terceiro semestre de 2013 na sequência também seria um bom trimestre e enviei na quarta-feira, 18/07/2014 às 23:54, o seguinte comentário em contraponto ao já então post “O fracasso órfão” de Alexandre Schwartsman. Disse eu lá:

    – – – – – – – – – – – – – – – –

    “Alexandre Schwartsman,

    Quando comecei a ler seu artigo, lembrei-me da canção de Belchior “Não cante vitória muito cedo, não. Nem leve flores para a cova do inimigo”. No entanto, ando meio ressabiado aqui no blog. Primeiro foi ao perceber que às vezes o “O” Anômimo assemelhasse um tanto a um infiltrado, afinal sentado a sua direita muitas vezes eu sinto as opiniões dele mais próximas da minha. E segundo ao ver você ultimamente começando a acertar os passos com o Banco Central.

    Então prestei mais atenção na frase de Albert Einstein e apesar da sua ressalva da distância que poderia bem ser relativizada para o tempo ou para o campo da ciência de estudo e fiquei a imaginar se não havia no proêmio uma referência ao prêmio a que Albert Einstein fizera jus.

    Será que com sua capacidade premonitória, posta à prova na sua previsão sobre até onde o juro ia cair, até onde o dólar ia subir e os efeitos nos preços no Brasil da seca no oeste americano, você começa a ver indícios de recuperação da economia que vão levar o liguriano ao pedestal?”

    – – – – – – – – – – – – – – – –

    Mesmo eu não sendo economista, achava mais justo que eu e não Alexandre Schwartsman tivesse vencido. Não tive esta sorte. Perdi. Não poderia supor que ali, naquele terceiro semestre de 2013, um terremoto estava abalando a economia brasileira. É uma pena que não haja estudos a respeito. É preciso saber se foi uma queda normal fruto da má-condução da política econômica por parte de Guido Mantega ou se realmente algo aconteceu que fez uma transformação tão brusca quando se compara os quatro trimestres que vão do quarto trimestre de 2012 até o terceiro trimestre de 2013?

    São então duas as críticas que eu faço a quem faz crítica a Guido Mantega. Por uma, eu lembro a falta de explicação para o que aconteceu no terceiro trimestre de 2013. E na segunda eu gosto de mencionar a falta de fundamento que se tem nas críticas a Guido Mantega. É com base neste segundo argumento que eu anteontem desenvolvi meu comentário enviado sexta-feira, 07/11/2014 às 20:17, para El Fuser. junto ao comentário dele enviado sexta-feira, 07/11/2014 às 16:45, lá no post “A matraca solta de Guido invade 2015” de sexta-feira, 07/11/2014 às 16:06, aqui no seu blog com reprodução de chamada pelo Jornal GGN para a matéria no Estadão “Subsídios do BNDES e auxílios-doença serão cortados em 2015, diz Mantega”. O endereço do post “A matraca solta de Guido invade 2015” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-matraca-solta-de-guido-invade-2015

    El Fuser. duvidava muito da crítica que se fazia a Guido Mantega. E em meu comentário, concordando com o comentário de El Fuser. eu disse o seguinte:

    – – – – – – – – – – – – – –

    “El Fuser. (sexta-feira, 07/11/2014 às 16:45),

    Esqueça. O dono do boteco tem uma grande clientela paulista que mostrou nesta eleição que quer mais é ver a caveira de Guido Mantega. Entenda então que ele tem que sobreviver.

    Agora peça aos críticos de Guido Mantega que expliquem porque depois de uma retomada de crescimento por três trimestres com crescimento expressivo nos investimentos o quarto trimestre na sequência, qual seja, o PIB do 3º trimestre de 2013 apresentou uma queda inesperada.

    Duvido que alguém entre os críticos saiba disso e se não mostrar cara de espanto ou de tacho diante da pergunta e se propuser a responder talvez balbucie algumas sílabas, mas certamente não terá a menor noção do que se trata.

    Veja por exemplo o post “O etanol e o samba de uma nota só da política econômica” terça-feira, 22/04/2014 às 07:00, aqui no blog de Luis Nassif e com texto de autoria dele, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-etanol-e-o-samba-de-uma-nota-so-da-politica-economica

    No post Luis Nassif criticava a política do preço de gasolina do governo da presidenta Dilma Rousseff. Crítica que caia como uma luva para o empresariado do setor agrícola produtor de cana enfurecido com o governo da presidenta Dilma Rousseff culpando-a pela queda dos lucros, principalmente quando comparava com o período do oba oba do governo Lula. E no entanto, a realidade transformadora, em um espaço tão curto de só 6 meses depois, permite concluir que de um lado não é bom para a produção alimentar brasileira que se permita maior lucratividade para o setor sucroalcooleiro, pois o setor utiliza as melhores terras do Brasil (A encosta da Borborema e o planalto plano e chuvoso paulista). E de outro há que se imaginar a possibilidade de o Brasil vir a ser exportador de combustíveis e, portanto, não deve ser o preço lá fora que deve balizar o preço do combustível aqui dentro, mas mais o custo de produção interna, de tal modo a criar vantagens competitivas ao país. E há ainda o que a realidade está mostrando que é a queda do preço dos combustíveis lá fora e a opção brasileira conduzida pelo futuro ex-ministro da Fazenda, o genovês, Guido Mantega, se mostrar como a mais bem executada.

    Aliás, considerando a variação da inflação anual no Brasil nos quatros anos de governo da presidenta Dilma Rousseff, é de se perguntar que outro ministro da Fazenda pode apresentar para um período assim tão extenso uma inflação acumulada de 12 meses tão estável?

    O que me deixava mais triste nas críticas de Luis Nassif não era tanto as críticas dele em si. Ruim era ver bons comentaristas, principalmente os mais jovens, aqui do blog assumirem as críticas de Luis Nassif sem nenhum juízo crítico. Um dos que eu lembro que vi embrenhar-se pelos caminhos da perdição foi o ótimo comentarista DanielQuireza.

    Enfim é isso, esqueça e deixe para que no futuro, sem precisar agradar a gregos e troianos, alguém saiba de fato avaliar o futuro ex-ministro da Fazenda”.

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Aqui eu não segui o conselho de esquecer que eu recomendei a El Fuser. Conselho que ele em resposta ao meu comentário recomendou também, concordando, para que esqueçamos. Era até minha intenção afastar-me dessa discussão sobre Guido Mantega, até porque se trata de discussão que não se cansa de desdobrar-se. No caso dos combustíveis, por exemplo, há que se considerar também a questão do financiamento da Petrobras com a assunção de uma dívida crescente e em dólares.

    No entanto, como se observa da própria extensão deste meu comentário parece que não deixo-me levar pela minha intenção. De todo modo, o empenho aqui já se faz menor pois paulatinamente eu vou direcionando o meu esforço para um trabalho mais leve. Cada vez mais eu uso apenas o copiar colar para recuperar antigos comentários.

    É o que talvez devesse fazer aqui sobre a ênfase que se dá às expectativas. Há muitas críticas às expectativas. Muitos censuram o Banco Central estabelecer os juros em torno das expectativas. E depois centram a crítica no Guido Mantega por não saber criar boas expectativas no empresariado. Expectativas que ainda trazem muitos questionamentos, como faz de certo modo Paul Krugman um tanto indiretamente como na crítica a Robert Lucas no post “That 80s Show” de segunda-feira, 19/05/2014 às 06:31 am como também na referência frequente que Paul Krugman faz ao que ele chama de “fadinha da confiança” (confidence fairy) como foi tratado no post “A mística das expectativas e a retomada do investimento privado, por Laura Carvalho” de segunda-feira, 22/08/2014 às 10:49, aqui no seu blog em que se reproduz artigo de Laura Carvalho publicado no site Brasil Debate. O endereço do post “A mística das expectativas e a retomada do investimento privado, por Laura Carvalho” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/brasil-debate/a-mistica-das-expectativas-e-a-retomada-do-investimento-privado-por-laura-carvalho

    E o endereço do post “That 80s Show” é:

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/05/19/that-80s-show/?_r=0

    A falácia da construção das expectativas, ainda que exposta de um modo um tanto enviesado, pode ser bem percebida lendo o que diz o comentarista de alto nível, apesar de extremamente preconceituoso, Andre Motta Araujo, no post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” de segunda-feira, 19/05/2014 às 16:38, aqui no seu blog e consistindo de comentário dele e que fora feito junto ao post “O catastrofismo não tem amparo nos fatos” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-a-criacao-de-uma-clima-de-pessimismo

    É preciso entender o sentido dos dois posts: “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” e “O catastrofismo não tem amparo nos fatos”. No post originário do comentário de Motta Araujo, “O catastrofimo não tem amparo nos fatos” postado na segunda-feira, 19/05/2014 às 09:26, aqui no seu blog, o autor, Alessandre de Argolo, em meu entendimento de modo correto, tentava mostrar que o catastrofismo que se lia na mídia não tinha suporte nos dados da realidade. A idéia de Motta Araujo, era que a mídia não tem capacidade de criar o clima de pessimismo. Eu concordei com ele e para ele eu enviei segunda-feira, 19/05/2014 – 22:19, o seguinte comentário:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    “Motta Araujo,

    Penso que se deve considerar duas questões distintas. Uma é a influência da grande mídia na economia e na política de um país. E o outro é a capacidade da mídia inventar ou criar climas de otimismo e pessimismo em um país.

    Começando pelo segundo, creio que a capacidade inventiva da grande mídia, não se restringindo ao Brasil, é real. Como diziam Fagner e Clodô na canção “Corda de Aço”: “E olhando a cara fria do silêncio tudo que faltar a gente inventa”. Assim não será por falta de capacidade inventiva que a grande mídia vai deixar de inventar algo. Ainda mais que a explicação que esclarece sem invenção muitas vezes depende do conhecimento que a grande mídia não tem. É claro que a invenção não tem o condão de se transformar em resultado.

    Aqui no blog de Luis Nassif, um jornalista, você vai encontrar comentários superdimencionando a capacidade da mídia em decidir eleições, em influir no desenvolvimento da economia. Na prática apesar de toda a criatividade da grande mídia, o poder dela para gerar crises ou trazer crescimento é nulo. Ela no máximo consegue deformar a opinião do que se chama formadores de opinião.

    Ninguém consegue dar exemplo de postura pessimista da grande mídia em qualquer país que possa ter gerado crise econômica ou postura otimista que gerasse crescimento econômico. Há exemplos flagrantes de países saindo de uma crise ainda que diante de posturas pessimistas da imprensa. O ano de 2009 no Brasil é um exemplo disso [Foi o ano de taxas mais altas de crescimento quando se comparava um trimestre com o trimestre imediatamente anterior, mas a mídia só divulgava a queda da produção quando se comparava um trimestre com o trimestre do ano anterior]. Ou posturas otimistas da imprensa que não evitam a crise econômica. Um exemplo da segunda situação é o Plano Cruzado.

    Esta visão da imprensa como algo muito poderoso que Luis Nassif gosta de propagar é um pouco de defesa da própria classe. Luis Nassif quer dar mais importância ao jornalismo do que o jornalismo tem. E não é só ele. No post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, aqui no blog de Luis Nassif com a transcrição do artigo “Melhor, mas pior” de Janio de Freitas publicado na Folha de S. Paulo de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, pode-se perceber que Janio de Freitas quer fazer crer que a percepção de piora da situação econômica é fruto de indução da grande mídia. O endereço do post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/janio-de-freitas-melhor-mas-pior

    Na verdade o grande fator que afetou a percepção foi o aumento da inflação. À medida que a inflação for diminuindo mensalmente ao longo do ano, a percepção da situação econômica vai melhorar. E a grande mídia em nada influenciou no aumento da inflação e a provável redução da inflação nos meses à frente em nada decorrerá da postura da grande mídia.

    O seu texto ao reduzir a importância da mídia faz a mesma crítica que eu faço a Luis Nassif há anos e muito provavelmente já no mês de maio eu escrevi algo no mesmo sentido. Agora o que você alega como justificativa para o ambiente econômico e atual para a realidade atual é bem distinto do que eu penso.

    E aproveito para mencionar dois fatos que aconteceram comigo que mostram que por menor que seja a influência da grande mídia, a influência dela que a meu ver não pode ser superdimensionada não pode também ser desprezada.

    Em final de janeiro eu tive duas experiências que muito me assustaram. Peguei um taxi, e o motorista começou a falar mal da construção do porto em Cuba. Considero a crítica a construção do porto em Cuba pela engenharia brasileira um exemplo de análise tacanha que só se justifica pela má-fé ou pela ingenuidade ou desconhecimento. Pela qualidade do argumento crítico à construção do porto em Cuba, eu aproveitei para jogar teoria econômica que como um não economista que sou eu desconheço. Disse para o taxista que o governo brasileiro estava enfrentando um problema muito grande que era a inflação, e que uma forma de combater a inflação é reduzir o investimento, pois a redução do investimento reduz a demanda e a redução da demanda reduz a inflação. E que como o governo estava com muito recursos em reservas uma forma de utilizar as reservas fora do país seria financiar a construção de grandes obras no estrangeiro, sendo esta então a razão para a construção do porto em Cuba. Bem não sei se fui convincente, mas pelo menos o motorista mudou de assunto.

    Na semana seguinte, tive que orientar alguém em um Banco para sacar a poupança. Eu não sabia qual seria o procedimento de priorização dos depósitos para o saque, havendo depósitos após a alteração da poupança e antes da alteração e sendo o saque maior do que o valor depositado na poupança mais nova. Queria estar certo que primeiro se utilizaria todo o recurso na poupança nova para depois ir na poupança velha. O gerente passou a dizer que a sistemática era aleatória dependendo do dia no mês do depósito. Eu reclamava dele dizendo que não podia ser assim e ele me respondia que era assim mesmo por culpa da Dilma. Eu então falei para ele para entrar em contato com um superior porque a maneira que ele estava falando que funcionava significaria um ato de total imbecilidade do governo e pelo que eu sabia o governo fora muito inteligente ao bolar um mecanismo que fora de interesse dos próprios bancos, pois a poupança antiga adquiriu um aspecto de poupança de longo prazo, pois quem tem dinheiro na poupança velha vai fazer todo esforço para não a utilizar uma vez que o juro nela é maior do que na poupança nova. Só depois de muita explicação é que o gerente do Banco telefonou para o superior dele e reconheceu que o procedimento não era como ele afirmara.

    Ao que me parece o gerente do Banco não fora influenciado pela mídia. Ele até que disse alguns jargões que se diziam na época na mídia de que Dilma Rousseff tentara acabar com a inflação no grito, mas o procedimento dele pareceu-me que fora instruído dentro da empresa. No caso do taxista, o discurso dele era exatamente o que estava na grande mídia”.

    – – – – – – – – – – – – – – –

    O meu comentário não expressou bem a minha idéia. O que eu queria mais dizer era que a mídia não é capaz de criar os fatos negativos na economia. Ela pode até ajudar na instalação de um clima de pessimismo, mas este clima de péssimo não representa os fatos e nem cria os fatos. Assim, pela qualidade deste meu comentário, ele não precisava ser transcrito aqui. No entanto, além de fazer referência a desimportância da imprensa eu deixei nele a algumas frases que eu penso que merecem ainda uma repetição. Seja, por exemplo, o parágrafo em que eu faço referência a relação da avaliação do governo com a inflação e que volto a transcrevo a seguir:

    “Na verdade o grande fator que afetou a percepção foi o aumento da inflação. À medida que a inflação for diminuindo mensalmente ao longo do ano, a percepção da situação econômica vai melhorar. E a grande mídia em nada influenciou no aumento da inflação e a provável redução da inflação nos meses à frente em nada decorrerá da postura da grande mídia”.

    Há ainda a história do gerente do banco que se eu tivesse filmado se transformaria em um grande hit na internet tamanho o primarismo dos argumentos do gerente culpando a Dilma pela alteração da legislação da poupança e tantas foram as vezes que como um robô o gerente utilizava frase crítica “é coisa da Dilma”.

    E há também a conversa que eu tive com um taxista e que uns três meses depois coincidentemente foi repetida por Edsonmarcon no comentário que ele enviou segunda-feira, 25/08/2014 às 10:52, lá no post “O mantra global sobre descontrole da inflação para derrubar Dilma, por J. Carlos de Assis” de segunda-feira, 25/08/2014 às 09:41. E o Edson Luís Marcon é professor na Universidade Federal do Acre lá em Rio Branco e eu passei pela experiência aqui em Belo Horizonte. Uma história sem nenhuma consistência e sem significado se dissemina como um vírus em todo território nacional e é utilizado como prova de incompetência do governo com a alegação de que o porto deveria ser feito no Brasil e como prova também de corrupção e de tendência comunista do governo.

    E já que estou nesse ritmo desenfreado de fazer a indicação de links, lembro que prometi há mais tempo terminar um longo comentário que dividi por partes e no qual eu quero fazer menção a Guido Mantega. Entre os partes há uma dedicada a elogiar o Guido Mantega que pode até se dividir em duas para fazer menções a posts mais recentes em que o Guido Mantega tenha sido criticado. As várias partes do meu comentário serão enviadas de uma só feita para junto do post “As discussões sobre a taxa Selic” de quinta-feira, 05/12/2013 às 07:00, aqui no seu blog e de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-discussoes-sobre-a-taxa-selic

    E faço ainda menção ao post “O Ministério da Fazenda, Aécio e um psicólogo amador, por J. Carlos de Assis” de quarta-feira, 08/10/2014 às 08:33, pois nele há um comentário de Andre Motta Araujo com o viés preconceituoso que com frequência ele deixar extravasar nos comentários dele principalmente em relação aos petistas. O endereço do post “O Ministério da Fazenda, Aécio e um psicólogo amador, por J. Carlos de Assis” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-ministerio-da-fazenda-aecio-e-um-psicologo-amador-por-j-carlos-de-assis

    Quase no final da primeira página, há um comentário de DanielQuireza enviado quarta-feira, 18/10/2014 às 10:09 e para o qual Motta Araujo enviou um comentário na quarta-feira, 18/10/2014 às 10:09. Depois de insistir em classificar a política econômica do governo de errada sem precisar o erro ele vem com uma frase que é um misto de preconceito e de falácia impossível de se admitir em alguém com a cultura e o conhecimento de Andre Motta Araujo ainda que ele tenha uma formação de direita. Diz então Andre Motta Araujo em uma frase que eu considerei que revela uma indigência atroz:

    “A politica econômica do Governo é um desastre porque são todos marxistas no Governo, tem raiva de empresários”

    Bem, poderia também aqui reproduzir o meu comentário para Motta Araujo. Reproduzo apenas o título que dei ao meu comentário: “Diga lá meu irmão, eles são keynesianos, eles são keynesianos…” Dei um título que servisse como um mantra que pudesse se ancorar em ritmo de refrão de música conhecida. Talvez assim, a lavagem cerebral que tanta gente sofreu pudesse ser revertida e as pessoas pudessem perceber o quanto sem sentido são essas acusações de comunistas ou de marxistas que são feitas à política econômica do governo de Dilma Rousseff. Se a política econômica é Keynesiana, então a presidenta Dilma Rousseff adota uma política contra o comunismo e também contra o capitalismo libertário ou anarquista que se mantem com expressiva manifestação nos Estados Unidos e tem seguidores no mundo inteiro embora felizmente não seja aplicado em lugar nenhum.

    E lembrei deste comentário crítico que eu fiz junto a comentário de Motta Araujo porque se a crítica de Motta Araujo não surpreendia tanto dado o viés que a ele é próprio de excessivo preconceito e de ideologia de concepção bem elitista de direita, ela me fazia recordar de crítica semelhante que eu escutei de colega formado em São Paulo pela FGV, e com pós graduação e que não só pela participação e liderança sindical como pela própria formação fora pessoa de esquerda. Para o colega, o governo não era capitalista, favorecia indevidamente Cuba, e outras tantas críticas sem nenhum fundamento. Foi para mim realmente impossível entender aquela percepção.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 09/11/2014

  32. Não seria implicância?

    Meu caro Nassif, às vezes eu penso que você tem muita implicância com o Mantega. Mas devo reconhecer que o tal processo de desoneração de folhas, acabou sendo um mistério.  Se era para incentivar  a produção industrial, isto não aconteceu.  Talvez tenha garantido alguns empregos.  O grande problema é que se abriu mão de arrecadações que estão fazendo falta para as finanças públicas.  Parece-me que se deixou de arrecadar 70 bilhões de reais.     O pior é que se abriu mão do dinheiro e acabou sendo criticado pelos que o receberam.  Será que foi ingenuidade a razão para se agir assim?

  33. Mediocridade

    A realidade dos fatos é uma só. Mantenga foi um dos mais mediocres Ministros da Fazenda que já passaram por este cargo. Os numeros estão ai  e contra fatos não há argumentos. A frase postada pelo Julinho Roberto resume tudo”Mantega passou anos sendo desmentido pelos fatos e nunca foi demitido. Sinal de que Dilma culpava os fatos por estarem errados.” A unica “virtude” de Mantega tinha era o alinhamento ideológico com sua patroa e copetência admisntrativa zero. Sua submissão cega a patroa permitindo o intervensionismo absurdo voltado apenas a demagogia trouxe esta crise e caos econômico que vivemos hoje.Ele não foi gestor de nada.Não passava de um porta voz. Dai a dificuldade de encontrar  alguém sério e copetênte que aceite ser papagaio de pirata da presidenta.

  34. Quando a Economist pediu a

    Quando a Economist pediu a “cabeça” do Ministro, a dois anos atrás , aqui no blog  o pessoal achou um absurdo.

    Então vamos fazer uma  campanha “Fica Mantega “, cade o pessoal que ficou indignado.

    Só lia análise sobre a arrogancia da Economist, intervenção do capital externo na economia, inveja da economia Inglesa perdendo posição no cenário internacional em relação ao Brasil, e ai vai.

    Pena que as lições  do Nassif demoraram  2 anos para serem reveladas.

    Nassif se vc puder colocar o post de dois anos atras , junto com as suas lições , vai ver que o mundo da voltas.

  35. Temos o imbroglio do STF – Confaz – ICMS a ser resolvido

    Qual a posição do Ministro Mantega na questão? Ou ele acha que não faz parte de suas atribuições e mantem secreto o seu pensar?

    Mentes curiosas querem saber?

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