Congresso define se apoia ou não veto do governo no Orçamento impositivo

Para o Congresso, o mandatário está em defasagem com as articulações no Legislativo e está "usando" os parlamentares para aprovar a agenda econômica

Jair Bolsonaro em pronunciamento – Divulgação

Jornal GGN – O Congresso Nacional vota nesta terça-feira (03) os vetos do presidente à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), definindo se as emendas apresentadas pela Câmara e pelo Senado serão obrigatórias ou não.

Jair Bolsonaro vetou essa obrigatoriedade e, em um primeiro momento, havia autorizado o ministro da Economia, Paulo Guedes, a fazer eventuais alterações. Entretanto, o mandatário se arrependeu na noite desta segunda (02) e decidiu suspender a autorização.

Por outro lado, também na tarde de ontem, Bolsonaro recebeu a visita do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), em reunião junto a Guedes e ao secretário de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Na ocasião, os parlamentares tentaram negociar com o mandatário se irão apoiar ou não seu veto: pediram um “gesto” do governo ao Congresso, como uma manifestação contra a polêmica declaração do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, que havia dito que os congressistas fazem chantagem ao governo.

Em troca, não somente o orçamento impositivo seria definitivamente aprovado com o veto imposto por Bolsonaro, como também tentariam garantir as reformas administrativa e tributária.

Entretanto, segundo o blog de Andreia Sadi, Bolsonaro negou fazer a crítica ao seu “guru” e, dessa forma, teria “chancelado” a declaração de Heleno. Para as lideranças no Congresso, o mandatário está em defasagem com as articulações no Legislativo e está “usando” os parlamentares para aprovar a agenda econômica, sem “jogar junto”.

 

Redação

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