Há um ano, Cunha mostrava dúvidas sobre denúncias contra Dilma

Jornal GGN – Durante entrevista para o programa Roda Viva, da TV Cultura, em março de 2015, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a vitória apertada de Dilma nas eleições de outubro de 2015 não lhe garantiu hegemonia política. Na época, Cunha disse que essa foi a raiz dos seus problemas.

Questionado pelo tucano João Doria Júnior a respeito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cunha dizia ser contrário. “Você está querendo atribuir base legal a um pedido de impeachment por que circunstância? A presidente da República não praticou no mandato atual qualquer ato de improbidade administrativa”, disse.

Abaixo, o vídeo da entrevista:

Enviado por Maria Carvalho

https://www.youtube.com/watch?v=3txvVpe4nn4 width:700 height:394

 

Redação

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. ISSO ENVERGONHA O POBRE DO CRISTO!!!

    ISSO ENVERGONHA O POBRE DO CRISTO!!!

    ASSEMBLEIA DE DEUS

     

    Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, diz Janot

    Empresas do delator Júlio Camargo foram usadas para fazer repasses de R$ 250 mil para a igreja que apoia o presidente da Câmara como forma de quitar parte da propina, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República

    O procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa o deputado Eduardo Cunha de indicar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões destinada a ele referente aos contratos para viabilizar a construção de dois navios-sonda usados pela Petrobrás. Parte dos repasses foram divulgados pelo Estado no mês passado.

    Segundo a denúncia contra o presidente da Câmara apresentada nesta quinta-feira, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo foi procurado em 2012 por Fernando Soares, que operava a propina para o PMDB na estatal, e lhe indicou que ele “deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus”, assinala a denúncia. O nome da igreja no registro da Receita Federal corresponde à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, ministério Madureira, em Campinas (SP).

     

     

     

    Imagem inline 1

     

    “Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante, o que realmente ocorreu”, segue o procurador-geral da República. A partir de então, foram feitas duas transferências em agosto de 2012 das empresas de Júlio Camargo, Piemonte e Treviso, no valor de R$ 125 mil cada que tiveram como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas “ambas com a falsa justificativa de pagamento a fornecedores”, segue Janot na denúncia.

    O procurador-geral afirma que “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”. A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e “professa a religião católica”, além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio.

     

     

     

     

    Documento

     

    Imagem inline 2

     

     

     

     

    A PRIMEIRA PARTE DA DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE DA CÂMARA   PDF

    Documento

    A SEGUNDA PARTE DA DENÚNCIA CONTRA EDUARDO CUNHA   PDF

    Culto. Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro. Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiou Cunha na eleição para a Presidência da Câmara.

    Documento

    TRECHO DE RELATÓRIO MOSTRA REPASSE DA EMPRESA DE JULIO À ASSEMBLEIA DE DEUS   PDF

    Documento

       PDF

    O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. “O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República”, disse o religioso na época. Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo.

    Na denúncia apresentada nesta quinta, Janot acusa o presidente da Câmara de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012. A denúncia destrincha a complexa rede de empresas de fachada e offshores utilizada por Júlio Camargo, Fernando Soares e o ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró para receber um total de US$ 40 milhões de propinas movimentadas no exterior e no Brasil, inclusive por meio da igreja evangélica.

    Em nota divulgada nesta noite, Cunha afirmou ser inocente e disse refutar “com veemência” o que ele chamou de “ilações” da Procuradoria-Geral da República. A assessoria de imprensa do pastor Samuel Ferreira ainda não retornou aos contatos da reportagem. Contatado pela reportagem no mês passado para comentar os repasses, o religioso não quis falar sobre o caso.

    Assembleia de DeusEduardo Cunhaoperação Lava Jato

     

  2. E AGORA CUNHA ?

    E AGORA CUNHA ?

     

    E agora, Cunha?
    A festa acabou,
    a luz apagou,
    o povo sumiu,
    a noite esfriou,
    e agora, Cunha?
    e agora, você?
    você que é sem nome,
    que zomba dos outros,
    você que faz versos,
    que ama, protesta?
    e agora,  Cunha?
    Está sem mulher,
    está sem discurso,
    está sem carinho,
    já não pode beber,
    já não pode fumar,
    cuspir já não pode,
    a noite esfriou,
    o dia não veio,
    o bonde não veio,
    o riso não veio,
    não veio a utopia
    e tudo acabou
    e tudo fugiu
    e tudo mofou,
    e agora, Cunha?
    E agora, Cunha?
    Sua doce palavra,
    seu instante de febre,
    sua gula e jejum,
    sua biblioteca,
    sua lavra de ouro,
    seu terno de vidro,
    sua incoerência,
    seu ódio — e agora?
    Com a chave na mão
    quer abrir a porta,
    não existe porta;
    quer morrer no mar,
    mas o mar secou;
    quer ir para o Congresso,
    Congresso  não há mais.
    Cunha?,e agora?
    Se você gritasse,
    se você gemesse,
    se você tocasse
    a valsa vienense,
    se você dormisse,
    se você cansasse,
    se você morresse…
    Mas você não morre,
    você é duro, Cunha?
    Sozinho no escuro
    qual bicho-do-mato,
    sem teogonia,
    sem parede nua
    para se encostar,
    sem cavalo preto
    que fuja a galope,
    você marcha, Cunha?
    Cunha? para onde?
    Para Pampuda 

     

  3. Cunha não queria guerra

    Eduardo Cunha não queria guerra inicialmente, isso é muito claro nessa entrevista no roda-viva.

    A mídia centrou fogo, o PGR agiu e o processo foi dormir no STF. Onde está a deputada Mara Gabrilli acionando seu equipamento e discursando? Sumiu.

    Mídia, PGR e oposição montaram uma arapuca e o PT caiu como um pato.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador