Jornal GGN – Durante entrevista para o programa Roda Viva, da TV Cultura, em março de 2015, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a vitória apertada de Dilma nas eleições de outubro de 2015 não lhe garantiu hegemonia política. Na época, Cunha disse que essa foi a raiz dos seus problemas.
Questionado pelo tucano João Doria Júnior a respeito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cunha dizia ser contrário. “Você está querendo atribuir base legal a um pedido de impeachment por que circunstância? A presidente da República não praticou no mandato atual qualquer ato de improbidade administrativa”, disse.
Abaixo, o vídeo da entrevista:
Enviado por Maria Carvalho
https://www.youtube.com/watch?v=3txvVpe4nn4 width:700 height:394
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qui, 05/05/2016 – 20:35
ASSEMBLEIA DE DEUS
Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, diz Janot
Empresas do delator Júlio Camargo foram usadas para fazer repasses de R$ 250 mil para a igreja que apoia o presidente da Câmara como forma de quitar parte da propina, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República
O procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa o deputado Eduardo Cunha de indicar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões destinada a ele referente aos contratos para viabilizar a construção de dois navios-sonda usados pela Petrobrás. Parte dos repasses foram divulgados pelo Estado no mês passado.
Segundo a denúncia contra o presidente da Câmara apresentada nesta quinta-feira, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo foi procurado em 2012 por Fernando Soares, que operava a propina para o PMDB na estatal, e lhe indicou que ele “deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus”, assinala a denúncia. O nome da igreja no registro da Receita Federal corresponde à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, ministério Madureira, em Campinas (SP).
“Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante, o que realmente ocorreu”, segue o procurador-geral da República. A partir de então, foram feitas duas transferências em agosto de 2012 das empresas de Júlio Camargo, Piemonte e Treviso, no valor de R$ 125 mil cada que tiveram como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas “ambas com a falsa justificativa de pagamento a fornecedores”, segue Janot na denúncia.
O procurador-geral afirma que “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”. A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e “professa a religião católica”, além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio.
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A PRIMEIRA PARTE DA DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE DA CÂMARA PDF
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A SEGUNDA PARTE DA DENÚNCIA CONTRA EDUARDO CUNHA PDF
Culto. Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro. Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiou Cunha na eleição para a Presidência da Câmara.
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TRECHO DE RELATÓRIO MOSTRA REPASSE DA EMPRESA DE JULIO À ASSEMBLEIA DE DEUS PDF
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O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. “O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República”, disse o religioso na época. Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo.
Na denúncia apresentada nesta quinta, Janot acusa o presidente da Câmara de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012. A denúncia destrincha a complexa rede de empresas de fachada e offshores utilizada por Júlio Camargo, Fernando Soares e o ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró para receber um total de US$ 40 milhões de propinas movimentadas no exterior e no Brasil, inclusive por meio da igreja evangélica.
Em nota divulgada nesta noite, Cunha afirmou ser inocente e disse refutar “com veemência” o que ele chamou de “ilações” da Procuradoria-Geral da República. A assessoria de imprensa do pastor Samuel Ferreira ainda não retornou aos contatos da reportagem. Contatado pela reportagem no mês passado para comentar os repasses, o religioso não quis falar sobre o caso.
Assembleia de DeusEduardo Cunhaoperação Lava Jato
E AGORA CUNHA ?
E AGORA CUNHA ?
E agora, Cunha?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, Cunha?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, Cunha?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, Cunha?
E agora, Cunha?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para o Congresso,
Congresso não há mais.
Cunha?,e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, Cunha?
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, Cunha?
Cunha? para onde?
Para Pampuda
Cunha não queria guerra
Eduardo Cunha não queria guerra inicialmente, isso é muito claro nessa entrevista no roda-viva.
A mídia centrou fogo, o PGR agiu e o processo foi dormir no STF. Onde está a deputada Mara Gabrilli acionando seu equipamento e discursando? Sumiu.
Mídia, PGR e oposição montaram uma arapuca e o PT caiu como um pato.