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Jornal GGN – Uma dupla de pesquisadores da Universidade de Old Dominion, nos Estados Unidos, afirma ter criado um método para “reconstruir” links e páginas perdidas da web. Apelidados de “arqueólogos da internet” pelo site da MIT Technology Review, eles dizem ter desenvolvolvido a solução a partir da análise das “pistas” que podem ser encontradas na rede mundial de computadores.
Um estudo realizado pelos mesmos pesquisadores, divulgado em 2012, concluiu que, aos poucos, nossa história recente está desaparecendo das redes sociais. Eles estudaram os tweets sobre seis acontecimentos relevantes, ocorridos entre junho de 2009 e março de 2012, e descobriram que 27% do conteúdo analisado havia sido deletado – o que representa 0,02% de material perdido por dia.
Como amenizar esse problema? De acordo com Hany SalahEldeen e Michael Nelson, os conteúdos compartilhados em grande escala deixam vestígios pela web, como hashtags e comentários, para citar alguns exemplos.
Na tentativa de “reconstruir” os links quebrados ou deletados, os pesquisadores começaram a utilizar uma ferramenta chamada Topsy, que permite uma busca por tweets sobre determinado assunto ou material – no caso em questão, páginas e outros recursos que já não estão mais disponíveis. Em seguida, eles passaram a utilizar os cinco resultados mais frequentes, como termos de busca no Google. Isso gerou uma lista de possíveis substitutivos para a página ou outro recurso deletado.
Para saber se os links encontrados são ao menos parecidos com os originais, SalahEldeen e Michael Nelson dizem ter realizado o mesmo procedimento, mas, desta vez, usaram o Topsy para encontrar tweets sobre páginas existentes, e compararam os resultados: em 41% dos casos, cerca de 70% do conteúdo é parecido.
A própria publicação do famoso MIT (Massachussets Institute of Technology) reconhece que o resultado está longe de ser perfeito, mas já é “melhor do que nada. E, talvez, com o tempo, será possível fazer melhor.”
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Elos perdidos
Tenho notado ultimamente que assuntos polêmicos tem desaparecido da internet – mesmo de sites que buscam a preservação digital, como o Internet Archive. Só para citar um exemplo, o link para o site reacionário “Endireita Brasil” sumiu da página de apoiadores do Instituto Millenium (Globo+Estácio de Sá+Odebrecht e outros) no início de 2013. Parece que certas pessoas não querem que saibamos o que eles andaram fazendo no verão passado…