A adequação dos estoques

Ontem, na análise dos indicadores industriais de novembro, chamei a atenção para o fator estoques. A economia vinha em um determinado ritmo. Quando cai a expectativa de crescimento, em um primeiro momento a produção industrial sofre dois trancos: a demanda menor na ponta do consumidor; e o período em que as empresas ficam sem comprar, gastando os estoques acumulados até que cheguem ao patamar adequado ao novo ritmo de vendas.

Além do aquecimento das vendas, a especulação internacional com commodities acabou levando à formação de estoques especulativos em diversos setores da economia.

Depois que os estoques se adéquam, a economia entre na nova normalidade, e aí se saberá com mais segurança qual o novo ritmo da atividade econômica.

Matéria de Alex Ribeiro, no Valor, mostra que fontes da Fazenda estimam de três a cinco meses o ajuste nos estoques (clique aqui).

O nível maior de estoques estava nas montadoras.

Luis Nassif

7 Comentários

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  1. Creio que esse é ponto
    Creio que esse é ponto aumento das vendas de automóveis em dezembro pode não significar aumento de produção agora.

    Mas sinaliza uma queda menor no ritmo de produção dos automóveis para 2009.

  2. Credito fiscais para quem
    Credito fiscais para quem consumir consumo. Creio ser esta a solução mais apropriada para a crise atual.
    Vamos lá.

    Creio que achei a solução para esta crise de confiança, principalmente dos consumidores dos países desenvolvidos, no caso EUA, União Européia e Japão.

    O Tesouro Americano já concedeu incentivos fiscais no início de 2008, e se está em discussão mais uma rodada de incentivos fiscais, o Japão já realizou esta tentativa no passado e também discute uma nova rodada de de incentivos fiscais para fevereiro de 2009.

    Os incentivos têm sua razão de ser além de ser uma tentativa de recuperar as vendas e com ela o emprego e renda, ainda se têm o argumento de que se nada não for feito haverá queda na arrecadação de impostos coma diminuição dass vendas, do emprego e da renda.

    No caso dos EUA na forte queda nas vendas automóveis o governo deixa de arrecadar os impostos não só com as vendas dos automóveis, como do emprego e da renda que são estão sendo perdidos.

    No caso do Brasil a perda ocorre da mesma maneira;

    Da mesma maneira que não garantido que o incentivo fiscal concedido pelos governos seja transformado em aumentos de consumo, o aumento de gastos do governo principalmente em investimentos também tem suas desvantagens em função que parte dos gastos é perdida na própria máquina dos governos e nas corrupções que neles se instalaram.

    Na atual crise econômica o que precisamos fazer agora é recuperar parte do consumo perdido e depois tratarmos de tentar resolver os outros probleminhas.

    No caso do Brasil se optou por conceder isenções de IPI e de IOF, ocorre a perda de receita do IOF, mas mantém parte da receita gerado com o emprego e da renda que seriam perdidos.

    Mas poderíamos ser mais direto principalmente nos EUA, Europa e Japão, onde quase todas as famílias pagam impostos de renda, e onde ocorreram as maiores quedas na venda de automóveis e imóveis.

    Creio que um boa medida seria permitir a dedução de parte dos impostos pagos na compra de automóveis e de imóveis.no imposto de renda e/ou nos mais diversos impostos pagos pelas pessoas físicas.

    No caso dos imóveis até parte dos juros pagos na compra de imóveis deveria ser permitida a dedução no imposto de renda ou em qualquer outro imposto que a pessoa física teria que pagar.

    O Governo teria a prerrogativa de regular o desconto, casa a demanda se torne demasiada.

    Roberto São Paulo/SP 07/01/2009 15:45

  3. Do Estadão Quinta-Feira, 08
    Do Estadão Quinta-Feira, 08 de Janeiro de 2009

    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090108/not_imp304064,0.php

    O dólar, a inflação e o otimismo da FGV
    Rolf Kuntz*

    Quem quiser um pouco de otimismo sobre economia brasileira – otimismo responsável, baseado em argumentos – deve ler o editorial da Conjuntura Econômica de dezembro. Segundo a revista da Fundação Getúlio Vargas, a alta do dólar não deverá resultar, desta vez, em maior inflação. Se essa avaliação estiver correta, duas boas consequências deverão ocorrer. Em primeiro lugar, o Comitê de Política Monetária (Copom) terá maior segurança para reduzir os juros nos próximos meses. Isso facilitará o controle da dívida pública e ainda poderá contribuir para a recuperação da atividade econômica (embora os juros básicos não sejam tão importantes para o custo do investimento)………………

    …………..Na subida e na descida, os preços por atacado refletiram principalmente a evolução das cotações internacionais das matérias-primas, como a soja e o petróleo, e dos bens intermediários, como o aço. Quando começou a depreciação cambial, as cotações dos produtos básicos já estavam em queda, derrubados pelo agravamento da crise e pela iminência de uma recessão global. Isso neutralizou em boa parte o efeito do aumento do dólar, no Brasil, embora a demanda interna tenha continuado forte até o começo do quarto trimestre.

    As pressões sobre o real parecem ter diminuído e não deverão aumentar, nos próximos meses, se não surgirem razões para desconfiança em relação aos chamados fundamentos da economia brasileira. Isso dependerá em boa parte do governo. Se insistir em promover um crescimento econômico de pelo menos 4%, a qualquer custo, poderá agravar não só a situação fiscal, mas também o balanço de pagamentos. O ano seguinte, dominado pelas eleições, será pouco propício a uma correção de desvios, especialmente por um governo sensível a tentações populistas.

    *Rolf Kuntz é jornalista

  4. Do Valor
    Do Valor Online

    http://www.valoronline.com.br/ValorImpresso/MateriaImpresso.aspx?&tit=Preços+da+nafta+caem+pela+metade&dtmateria=08/01/2009&codmateria=5354429&codcategoria=95&tp=347632004

    Nafta tem queda de mais de 55% em dois meses
    André Vieira, de São Paulo 08/01/2009

    …………….A redução é praticamente semelhante à queda de 28% que havia sido registrada em novembro. Nestes dois meses, a nafta, que é vendida pela essencialmente Petrobras às companhias petroquímicas brasileiras, acumula redução superior a 56,8%, na esteira da queda do petróleo no mercado internacional. ……………

    ……….Segundo dados da MaxiQuim, a nafta era cotada em dezembro de US$ 291 a US$ 295 por tonelada, o que dava, incluindo PIS/Cofins, um valor entre R$ 703 e R$ 713. Em novembro, a nafta era vendida a R$ 1.154 a R$ 1.169 por tonelada.

    Zuñeda lembrou que o preço mais baixo da matéria-prima reflete a queda no preço do petróleo. Em julho, quando o petróleo foi cotado a US$ 147 o barril, a nafta era vendida no Brasil a R$ 1.771 por tonelada. Ontem, o petróleo fechou a US$ 42,63 na Bolsa de Nova York.

    Segundo a MaxiQuim, os preços da resinas produzidas pelas indústrias petroquímicas, que servem para a fabricação de diversos produtos plásticos, já tiveram quedas em dezembro de 5% e 6%, em reais, em função da redução da nafta. …………………..

  5. Da Agência Estado divulgado
    Da Agência Estado divulgado pelo Último Segundo do IG

    http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/01/08/anfavea+venda+de+veiculos+novos+cresceu+145+em+2008+3241417.html

    Venda de veículos novos cresceu 14,5% em 2008, informa Anfavea
    08/01 – 10:58 , atualizada às 11:02 08/01 – Agência Estado

    SÃO PAULO – As vendas de veículos novos no mercado interno somaram 194.486 unidades em dezembro de 2008, o que representa um crescimento de 9,4% em relação a novembro, mas uma queda de 19,7% sobre o mesmo período de 2007. ……….

    ………Segundo a entidade, a produção de veículos atingiu 102.053 unidades no último mês de 2008, com queda de 47,1% em relação a novembro e retração de 54,1% ante dezembro de 2007.
    No total, a produção de veículos em 2008 cresceu 8%, somando 3.214.018 unidades………..
    ……………Já as exportações do setor registraram queda de 7,3% em dezembro, para US$ 917,7 milhões.
    Na comparação com o mesmo mês de 2007, a retração foi de 23,1%.

    No acumulado do ano, as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 13,925 bilhões, volume 3,4% superior ao registrado em 2007.

  6. Da Reuters
    Da Reuters Brasil

    http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE5070EO20090108

    Mercado melhor faz VALE suspender férias coletivas de 450 em MG
    quinta-feira, 8 de janeiro de 2009 12:39 BRST

    Por Denise Luna

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – Perspectivas mais otimistas com a demanda por minério de ferro fizeram a Vale suspender as férias coletivas programadas para os 450 funcionários da mina de Fábrica Nova, em Minas Gerais.

    Segundo a assessoria, “houve uma mudança de cenário na demanda e não haverá mais necessidade de paralisação da unidade”,

    reduzindo para 5.050 o número de empregados em férias coletivas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, de forma escalonada…………….

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