Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,704 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 2,704 bilhões, resultado 0,9% menor em relação ao visto um ano antes. Os números também ficaram abaixo do apurado no segundo trimestre, quando o total registrado foi de R$ 7,47 bilhões – em boa parte puxado pela venda de ações da BB Seguridade.

Segundo balanço financeiro divulgado ao mercado, o resultado foi afetado negativamente por um aumento nas provisões de crédito de liquidação duvidosa, que atingiram R$ 3,915 bilhões. 

O total acumulado até setembro chegou a R$ 12,7 bilhões, com RSPL (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido) de 25,6%. O lucro líquido ajustado encerrou o período com R$ 7,9 bilhões, RSPL de 15,8%. Ao mesmo tempo, a remuneração aos acionistas atingiu R$ 5,1 bilhões no ano, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 2,5 bilhões na forma de JCP (juros sobre capital próprio) e R$ 2,6 bilhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 1,79. 

A margem financeira bruta – diferença entre as receitas e as despesas de intermediação financeira do banco – chegou a R$ 11,8 bilhões durante o terceiro trimestre, com um aumento de 4,5% sobre o apurado em 2012. O desempenho foi influenciado pelo aumento da receita financeira com operações de crédito e resultado de tesouraria. 

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias prestadas, atingiu R$ 652,3 bilhões em setembro, crescimento de 22,5% em 12 meses e 2,1% em relação ao trimestre anterior. Os destaques do período foram os financiamentos às empresas e ao agronegócio, que registraram incrementos em 12 meses de 24,7% e 32,2%, respectivamente. 

Já a carteira de crédito orgânica, composta por operações com clientes pessoa física, encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 130 bilhões, crescimento de 3,4% no trimestre e de 20,4% em 12 meses. Desse total, 74,9% estão concentrados nas linhas de crédito consideradas de menor risco, como crédito consignado, financiamento de veículos e crédito imobiliário. 

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou o mês com R$ 307,3 bilhões, crescimento de 24,7% em 12 meses e 2,4% em relação ao trimestre anterior. As operações de capital de giro e de investimento obtiveram crescimento de 29,3% e 29,9% em 12 meses, respectivamente. 

O índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1,97% da carteira de crédito. Se desconsiderada a carteira do Banco Votorantim, esse índice seria de 1,78%. No mesmo período, o SFN (Sistema Financeiro Nacional) registrou índice de 3,30%. 

As despesas administrativas encerraram os nove meses acumulados em 5,3% – segundo o balanço financeiro, o percentual foi inferior à inflação do período. As despesas de pessoal cresceram 7,7% na comparação com o apurado em nove meses de 2012, em linha com o reajuste salarial de 2012/2013. Por sua vez, as outras despesas administrativas evoluíram 2,3%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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