IGP-M avança 1,64% na primeira prévia de outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,64% na apuração referente ao primeiro decêndio de outubro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou acima do apurado no mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 0,56%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 2,36%, acima dos 0,75% registrados no mesmo período de setembro. A variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,52% para 1,34%. Contribuiu para este movimento o subgrupo bens de consumo duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,70% para 1,94%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,84%, ante 0,83% no mês anterior, puxado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura que passou de 0,91% para 2,71%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 4,24%, ante 0,93% no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se soja em grão (de 2,39% para 7,32%), minério de ferro (de -0,50% para  4,92%) e milho em grão (de 1,63% para 10,69%). Em sentido oposto, vale mencionar mandioca/aipim (de 2,62% para -2,58%) e leite in natura (de 0,84% para -0,14%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,40% no primeiro decêndio de outubro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,25%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,19% para 0,66%), devido ao avanço do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,09% para 2,78%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Vestuário (de -0,18% para 0,96%), Alimentação (de 0,04% para 0,22%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,20% para 0,49%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens roupas (de -0,30% para 0,74%), hortaliças e legumes (de -8,32% para -7,65%) e passagem aérea (1,09% para 8,73%), respectivamente. 

Em contrapartida, os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,31%), Habitação (de 0,46% para 0,41%), Despesas Diversas (de 0,26% para 0,05%) e Comunicação (de 0,30% para 0,13%). Os itens que mais afetaram tais classes de despesa foram artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,63% para 0,11%), mão de obra para reparos de residência (de 1,45% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (de 1,16% para -0,13%) e mensalidade para tv por assinatura (de 1,92% para 1,22%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,12% no primeiro decêndio de outubro, acima do resultado do mês anterior, de 0,09%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa foi de 0,19%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, o que já havia ocorrido no primeiro decêndio de setembro.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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