Vendas no varejo voltam a cair, segundo IBGE

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Terceiro recuo consecutivo confirma trajetória irregular do segmento; varejo acumula variação de 0,4% no ano e de -1,8% em 12 meses

Foto: Markus Spiske on Unsplash

As vendas no comércio varejista voltaram a mostrar irregularidade e encerraram o mês de julho em queda de 0,8% ante o apurado em junho, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O setor, que apresentou seu terceiro mês consecutivo de queda, passou a acumular uma variação anual de 0,4% ao longo de 2022, enquanto a queda apurada nos últimos 12 meses chega a 1,8%.

Nove da 10 atividades pesquisadas no período reduziram suas vendas no mês, com destaque para a queda de 17,1% no setor de tecidos, vestuário e calçados.

As demais quedas foram em Móveis e eletrodomésticos (-3,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).

Os dois setores que formam o comércio varejista ampliado, os setoambas os setores tiveram queda: Veículos e motos, partes e peças (-2,7%) e Material de construção (-2,0%).

Apenas a atividade de Combustíveis e lubrificantes (12,2%) mostrou crescimento, refeletindo a política de redução do preço dos combustíveis.

Na comparação interanual, recuo de 5,2% atingiu sete das 10 atividades

Na comparação com julho de 2021, o comércio varejista caiu 5,2%, com taxas negativas em sete das 10 atividades pesquisadas, incluindo o comércio varejista ampliado.

Segundo o IBGE, as categorias de destaque foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,6%), seguido pelas atividades de Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

No comércio varejista ampliado, ambos setores caíram: Veículos e motos, partes e peças e Material de construção, com recuos de 8,5% e 13,7%, respectivamente.

Na comparação interanual, as três atividades que apresentaram alta foram Combustíveis e lubrificantes (17,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (11,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,0%).

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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