Centenas de jovens se reuniram nesta quarta-feira (19), na Avenida Paulista, para pedir a revogação do novo ensino médio. O ponto de concentração inicial foi o Museu de Arte de São Paulo (Masp), e os estudantes seguiram até sede da Secretaria Estadual da Educação na Praça da República.
“Ele [novo ensino médio] não cabe mais para a nossa juventude porque é um sistema que não faz a gente saber pensar. Eles estão tirando filosofia, sociologia, que são matérias importantíssimas para a formação do nosso senso crítico.”
Luiza Martins, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas
Além do protesto contra a nova grade curricular, os estudantes pediram melhorias no ambiente escolar, com mais investimentos e seguranças nas escolas.
Valentina Macedo, presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes), afirmou que nem mesmo o currículo dos sonhos vai funcionar se as escolas não oferecerem estrutura.
Apoio psicológico
Mais que investimento, Valentina defende ainda o suporte profissional das crianças como solução para por fim à violência nas escolas.
“O caminho para ter mais segurança nas escolas é os estudantes se sentirem mais acolhidos dentro dela. É ter apoio psicológico, ter mais funcionários nas escolas. Não é ter polícia nas escolas, é ter mais inspetor”, ressaltou.
Antes desta manifestação, os estudantes realizam uma passeata também na Avenida Paulista em 15 de março.
Com informações da Agência Brasil.
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“Ele [novo ensino médio] não cabe mais para a nossa juventude porque é um sistema que não faz a gente saber pensar. Eles estão tirando filosofia, sociologia, que são matérias importantíssimas para a formação do nosso senso crítico.”
Luiza Martins, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas
Bem, se já faltam muitos professores da área pesada (Fisica, Química e Matemática) e de outras disciplinas, gostaria de saber onde arrumarão professores de filosofia e sociologia.