Lula sobre Gaza: não é guerra, é genocídio e Biden não teve sensibilidade

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Lula fez duras críticas às potências mundiais de não se comprometerem com solução definitiva para a guerra

Foto: Reprodução da entrevista de Lula à Al Jazeera sobre o conflito em Gaza

O que ocorre em Gaza não é uma guerra convencional, mas um “genocídio” e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não teve “sensibilidade” para interromper o conflito, disse o presidente Lula em entrevista à Al Jazeera, que foi ao ar nesta sexta-feira (01).

O jornal aponta o presidente brasileiro como liderança global significativa e de posição para intermediar a guerra entre o Estado de Israel e Hamas em Gaza.

Biden não teve “sensibilidade” para parar a guerra em Gaza, disse o líder brasileiro, criticando especificamente a apatia de Biden em relação ao conflito, e diante da influência do país sobre Israel.

‘Netanyahu é extremista’

Além disso, Lula traçou críticas duras ao primeiro-ministro de Israel: “Ao Netanyahu não digo nada. Ele é efetivamente um líder extremista, de extrema direita, sem sensibilidade com os problemas humanos dos palestinos.”

“Ele pensa que os palestinos não significam nada. Ele precisa aprender que os palestinos precisam ser respeitados, suas terras demarcadas”, falou Lula.

‘Sem sanidade e autoridade’ dos países da ONU

Na entrevista, Lula disse também faltar “sanidade e autoridade” dos países integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a ONU, para solucionar o conflito de forma definitiva.

Segundo o presidente, com duras críticas à ONU, se o órgão “tivesse força”, “teríamos a solução de dois Estados”, ou seja, a criação de dois estados para os palestinos e judeus.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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