Três empreiteiras do Maranhão usavam até mesmo a construção de sarjetas que nunca saíram do papel para desviar dinheiro público, segundo auditoria elaborada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, tais empresas são suspeitas de participação de cartel ou corrupção em processos de licitação de pavimentação realizados pela Codevasf.
Parte das obras teve como fiscal um servidor acusado pela Polícia Federal de receber propina de uma das empresas.
Outros problemas foram encontrados em licitações realizadas pela superintendência da Codevasf na cidade mineira de Montes Claros em 2021 por conta da exigência excessiva de capital mínimo ou patrimônio líquido para verificar a capacidade econômica das empresas.
A empreiteira que dominou as licitações em Minas Gerais foi a Engefort, apontada pelo TCU como líder de um cartel de empresas de pavimentação na Codevasf, autarquia controlada pelo centrão e um dos principais escoadouros de recursos do orçamento secreto.
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