MPT contabiliza mais de 2 mil casos de assédio eleitoral

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Denúncias atingem 2.093 empresas e instituições públicas pelo país; regiões Sudeste e Sul lideram ranking de casos registrados

Agência Brasil

Embora as eleições tenham se encerrado no último domingo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) continua recebendo denúncias relacionadas a assédio eleitoral por trabalhadores em todo o país.

Balanço divulgado pelo MPT mostra que, até hoje (04/11), foram registradas 2.749 denúncias contra 2.093 empresas e instituições públicas em todo o País, com destaque para o Sudeste (1.075 denúncias, com Minas Gerais liderando o ranking estadual) e o Sul (879 denúncias).

Ao mesmo tempo, foram firmados Termos de Ajuste de Conduta com 220 das 2.093 empresas ou instituições públicas denunciadas e o MPT propôs, junto à Justiça do Trabalho, 66 Ações Civis Públicas.

Entre os casos atendidos pelo MPT, está a ameaça feita pela empresa Concreserv, em São Paulo, de demitir 30% dos funcionários em caso de vitória de determinado candidato à Presidência.

Além da coação, o empregador distribuiu santinhos para indicar em quem os trabalhadores deveriam votar. A Justiça do Trabalho não só deferiu a liminar como proibiu o assédio na empresa, e o MPT pediu indenização de R$ 3 milhões por danos morais coletivos, pedido que será julgado posteriormente.

Quem foi demitido por sua escolha política pode denunciar o empregador diretamente no site do Ministério Público do Trabalho, clicando aqui.

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