Bolsonaro não tem dinheiro para Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente candidato à reeleição promete manter pagamento em R$ 600, mas valor proposto no Orçamento é de R$ 405

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A promessa do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de manter o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 e ainda pagar um 13º não tem como se cumprir, uma vez que o Orçamento para 2023 enviado pelo seu governo projeta um valor menor para pagamento.

O anúncio foi feito por Bolsonaro nesta terça-feira (04), em uma aposta de que tal concessão irá atrair o voto feminino – público onde o atual presidente encontra grande rejeição, como apontam diversas pesquisas realizadas.

Porém, vale lembrar que o governo federal não tem dinheiro nem para manter o pagamento de R$ 600 a partir de janeiro: além de não projetar aumento no valor pago, o texto inclui um valor médio de R$ 405 para o benefício.

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O mesmo acontece com o salário mínimo: a proposta enviada para o Congresso indica um valor de R$ 1.302, valor apenas R$ 90 acima do valor atualmente pago, de R$ 1.212 e pouco superior ao prognóstico de 7,41% projetado pelo Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

As manobras eleitoreiras de Bolsonaro não param por aí: o governo já anunciou a antecipação do cronograma de pagamentos do Auxílio Brasil em outubro.

Enquanto o cronograma original projetava a liberação de recursos para o dia 18, o pagamento começará a partir da próxima terça-feira (11) – fazendo com que os créditos sejam finalizados a cinco dias do segundo turno.

Com informações do jornal O Globo

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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