Caso Tayná: promotoria pede liberdade provisória de suspeitos

Jornal GGN – O Ministério Público do Estado (MPE) do Paraná pediu, neste domingo (14), a liberdade provisória dos quatro suspeitos pela morte da adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. De acordo com nota publicada no site do MPE, o pedido foi feito pelos promotores de Justiça Ricardo Casseb Lois e Paulo Sergio Markowicz de Lima. A Justiça deve analisar o pedido ainda neste domingo, por conta da urgência.

Ministério Público do Paraná duvida de inocência de quarteto suspeito

De acordo com o MPE, os quatro acusados – Adriano Batista, de 23 anos, Sérgio Amorim da Silva Filho e Ezequiel Bastista, ambos de 22, e Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 – já foram interrogados várias vezes inquérito e forneceram material genético para confronto com evidências. Para a Promotoria, não seria mais necessária a manutenção da prisão para garantir providências investigatórias.

Imagens comprovam tortura de suspeitos de matar Tayná

Leia, na íntegra, a nota do MPE do Paraná:

O Ministério Público do Paraná protocolou neste domingo, 14 de julho, no juízo criminal de plantão de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, pedido de liberdade provisória dos acusados de violentarem e matarem a adolescente Tayná Adriane da Silva. O pedido foi feito pelos promotores de Justiça Ricardo Casseb Lois e Paulo Sergio Markowicz de Lima, que atuam no caso. Por se tratar de pedido urgente, a Justiça deve analisá-lo ainda neste domingo.

O pedido de liberdade está fundamentado no fato de que os acusados já foram interrogados várias vezes no inquérito policial e cederam material genético para confronto com evidências. De acordo com a Promotoria, não seria mais necessária a manutenção da prisão para garantir providências investigatórias. Além disso, os promotores sustentam que os acusados não demonstraram, até o momento, sinais de periculosidade que possa levá-los a praticar novos crimes.

A decisão de requerer a liberdade provisória foi tomada após o último depoimento dos acusados, ocorrido na noite deste sábado, 13 de julho, na Secretaria de Segurança Pública do Paraná, e acompanhado integralmente pelo Ministério Público. Durante o interrogatório, os acusados alegaram inocência e afirmaram que foram torturados para confessar o crime.

Para os promotores de Justiça, as provas que existem contra os acusados no inquérito, até o momento, não são suficientes para iniciar o processo criminal.

Redação

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