Números apontam para desaquecimento do emprego

Jornal GGN – De acordo com projeção da empresa de recolocação profissional Catho e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a taxa de desemprego acompanhada pelo levantamento mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve ter fechado janeiro na casa de 5%. O resultado oficial ainda não foi divulgado.

Se a expectativa for confirmada, o desemprego estará 0,7% maior do que em dezembro de 2014. Claro que há a questão sazonal pra se levar em consideração, mas o índice ainda é 0,2% superior ao de janeiro do ano passado. Será o terceiro mês consecutivo de taxa igual ou maior do que a observada em 2014 no comparativo mês a mês.

A Fipe e a Catho apresentaram outros números que apontam para um cenário de desaceleração. O saldo acumulado de novas vagas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho teve em dezembro a sua décima queda consecutiva e chegou a um nível mais baixo do que no auge da crise internacional de 2009.

O salário médio de admissão também registrou baixa na comparação com o ano anterior. E a pressão salarial caiu, ou seja, novos profissionais estão sendo contratados com um salário menor do que aqueles que deixaram os mesmos postos de trabalho.

“A comparação dos salários médios de admissão e de desligamento é útil para identificar o grau de dificuldade que as empresas encontram quando precisam contratar novos funcionários. Ou, por outro ângulo, mostra também a condição que os postulantes a novos empregos encontram no momento de negociar seus salários”, explica o estudo da Fipe e Catho. O salário médio dos admitidos em dezembro de 2014 foi 9,5% menor do que o dos demitidos no mesmo período.

Redação

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