Dilma rebate críticas à administração do setor elétrico

Jornal GGN – Ontem, 10 de agosto, a presidente Dilma Rousseff convocou uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada para se defender das recentes e recorrentes críticas à administração do setor elétrico. Ela lembrou que já foi ministra de Minas e Energia em um dos momentos mais delicados da história do setor, após o apagão do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Na coletiva, a presidente questionou a proposta do candidato do PSDB, Aécio Neves, de reduzir o quadro ministerial, extinguindo Minas e Energia. “Eles já quiseram acabar com esse ministério e deu no que deu”, disse. “Isso levou ao maior racionamento da história do País”.

A presidente disse que quando o PSDB governou o Brasil, fez “barbaridades” com o setor. E defendeu as ações tomadas durante o governo do PT. “Nós planejamos o setor, criamos a EPE [Empresa de Planejamento Energético] e fizemos um processo de investimento”.

Além disso, Dilma voltou a afirmar que fez mais pelo setor do que o governo tucano, dizendo que, em oito anos, FHC ampliou a capacidade de geração para 22 mil megawatts. “Em quatro anos eu fiz 20 [mil megawatts]. Em linha de transmissão nós fizemos o dobro do que eles fizeram”, garantiu.

Em outro momento, questionada sobre a possibilidade de um reajuste no preço da gasolina, Dilma não confirmou nem negou, disse apenas que “Em algum momento do futuro pode ser que tenha um aumento”.

Em seguida, ela voltou a defender a Petrobras depois que um repórter perguntou se estatal estaria sob um fogo cruzado político, afirmando que é muito perigoso “Utilizar qualquer factoide político para comprometer uma grande empresa e sua direção” e que “Misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País não é correto e não mostra nenhuma maturidade”.

Com informações dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo

Redação

32 Comentários

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  1. Quer falar sobre o setor
    Quer falar sobre o setor elétrico, fale sobre o setor elétrico.

    O que ela fez foi ficar comparando um governo com outro.
    Falou sobre governos.

  2. Tática do descolamento calculado…

    “Cantareira seu eu pudesse

    se Papai do Céu me desse

    um espaço pra voar

    Cantareira, por que secas quando eu canto”

    (paródia de uma canção antiga no Norteste)

    Os tucanos são matreiros, como o tal “apagão kaos elétrico” não aconteceu, conforme as previsões sempre isentas de Mirian Leitão e outras tucanas de bico comprado desde 2003, eles aos poucos, principalmente nos últimos dias, estão cutucando de leve o tema novamente para que a inseguranção hídrica em Sum Paolo seja devidamente relocada para o problema maior que é, segundo 11 entre cada dez especialistas piguentos ouvidos, o nível “preocupante” dos reservatórios hidrelétricos, dai que pra ligar ao problemão do Cantareira é só questão de “estilo”, e isso eles, e elas, têm de sobra.

    E Aécio deve entender tanto de logística de geração e distribuição de leptons negativamente carregados (eletrons ou taus) a partir de turbinas hidráulicas quanto de distribuição de renda.

  3. É perceptível que os

    É perceptível que os discursos da Dilma tem , quase sempre , o intuito de buscar o apoio dos empresários para as suas propostas de governo . É indiscutível que o setor energético é vital para o crescimento da indústria , por isso é incompreensível a aposta do setor na candidatura tucana. O PSDB foi responsável pelo maior apagão da história .o que torna absurda a idéia de que podem repetir o script executado no passado. Ver que tucanos e empresários nada aprenderam com os erros , torna o momento mais surreal ainda …

  4. Quem é profissional no setor de energia sabe…
    Trabalho no setor de energia, especificamente no elétrico desde os 18 anos, logo já se passaram cerca de 30 anos na área.
    O setor teve que engolir um desconto tarifário sem maior estudo e cuidado que solapou as distribuidoras de energia, porque o setor industrial produtivo ou utiliza gás ou é cliente do mercado livre que não foi impactado pelo destarifaço. Ao mesmo tempo a falta de agua, já que o atual governo não resolveu o problema de infraestrutura que havia no governo fhc, obrigou o acionamento de termicas cujo preço é muito mais elevado e aumento de custo com desconto forçado resultou nesse buraco de 70 bilhões do setor, que vai cair no colo dos consumidores já que os empréstimos precisarão ser pagos.

    Quando houve a racionalização de energia em 2001, não ocorreram apagões, blecautes e desligamentos programados de regiões e somente um militante cego pela ideologia rasa apela pra falta de memória afirmando que isso ocorreu. E preciso que se diga que à época o que houve foi a dependencia de aguas em período anormal de estiagem e falta de alternativa como as termicas, solares e eólicas. O governo à época pode argumentar que havia a preocupação com a luta contra a inflação e o compromisso com isso e aquilo. Ocorre que o governo Lula com dois períodos e o de Dilma terminando o primeiro, navegaram em mar de almirante em termos de investimentos e problemas externos (a recente crise foi em 2008 e segundo o próprio lula foi uma marolinha). Neste caso aonde estão os investimentos em térmicas para torna-las mais baratas, ou o subsidio para sola e eólica para que sejam competitivas? As térmicas atuais são as que foram programadas em 2001 por conta da racionalização. Com exceção da Belo Monte qual foi o investimento pesado realizado no setor? E o que dizer das PCH´s que nunca saem do papel e poderiam ser uma solução inteligente já que exigem pequenos reservatórios?

    Em vez de palavrório, seria interessante verificar o que do pac destinado ao setor elétrico saiu do papel realmente, o que era investimento privado e o que efetivamente foi ou é investimento público.

    De resto, o que o ministério de minas e energia tem de tão importante, como a presidente declama se o caso da medida provisõria saiu a revelia do tal ministério?

    1. “Quando houve a

      “Quando houve a racionalização de energia em 2001, não ocorreram apagões, blecautes e desligamentos programados de regiões e somente um militante cego pela ideologia rasa apela pra falta de memória afirmando que isso ocorreu.”

      Puxa, então eu não trabalho no setor elétrico e devo deduzir que o racionamento apagônico deve ter sido uma tremenda demonstração de competência dos tucanos… Tudo foi culpa de São Pedro, o fato de que o planejamento dos investimentos em infraestrutura feitos no primeiro reinado fhc foi um desastre e de que depois não se podia investir em linhas de transmissão porque o país estava quebrado e sob intervenção do FMI não teve nada a ver.

      1. Responda a pergunta: Houve
        Responda a pergunta: Houve apagão e desligamento programado de aéreas como na época ocorreu na california? Não, a racionalização (aquela exigência de diminuir 20% do consumo que a grande maioria resolveu instalando lâmpadas frias e diminuindo o tempo gasto no chuveiro), deu conta do recado.

        Na ânsia militante de desancar tucanos, psdb e fhc, leu o que escrevi e contra-argumenta ao que não escrevi, como é de praxe da militância.

        Eu disse lá em bom português que o não investimento somado a escassez de agua, já que a maior parte da matriz era e ainda é hidroelétrica resultou no período de racionalização.

        Quanto a FMI, se ainda não reescreveram a história, o estado brasileiro recorreu ao FMI como salvaguarda contra os antigos programas do pt e foi preciso a famosa carta do lula ao mercado prometendo manter o plano real entre outras coisas que acalmou a situaçãoi. A História também indica que lula então meramente candidato a frente das pesquisas foi consultado sobre a ida ao FMI e ele aceitou. Isso amigo são fatos e não questão de gosto.

        E que não se fale em preconceito contra pt porque os fatos antecedentes como ter votado contra o plano real e contra a lei de responsabilidades é o que gerava desconfiança. E isso também é fato e não questão de gosto.

        E o processo de racionalização foi sim uma demonstração de competência demonstrada e que deveria ter sido aplicada no lugar da incompetencia de não dar atenção a questão hidrológica que já se falava no setor ao menos 2 anos antes e caso voce seja uma pessoa séria, busque fotos de arquivo da época, dos reservatórios de furnas pra entender do que se está falando.

        Voce fala de são pedro e eu ja havia falado da infraestrutura, viu como é comentar o que se acha que leu?

        Voce fala em linha de transmissão como se fosse canos de agua. A linha de transmissão serve como diz o nome para transmitir, e o que se precisa de fato são geradoras, já que não é possivel transmitir aquilo que não se produz. As linhas de transmissão servem para tornar mais amplo o atendimento. De resto o sistema é divido em macro regiões e interligado, logo um linhão saindo de itaipu e indo parar no nordeste, se fosse possivel, não resolveria em nada a questão.

        As termicas atuais que oneram o custo de energia e elas foram acionadas a exaustão, neste ano, são as programadas para serem construidas lá em 2001. Então fica a pergunta, qual é o investimento real que ocorreu no setor e não somente aquiloque figura na propaganda do pac em termos de geração? Porque a china é a maior desenvolvedora de paineis solares para geração de energia e o Brasil patina na área? porque até agora o uso de residuos sólidos e temos enormes lixões a céu aberto, para geração de energia está entravada na burocracia? Porque o governo nada faz para evitar que as pch´s fiquem eternamente no papel e não se transformem em usinas de verdade?

        Voce consegue responder a essas questões sem precisar apelar para a critica ao governo fhc que acabou em 2001 e estamos a 13 anos debaixo do governo petista?

        1. “o estado brasileiro recorreu

          “o estado brasileiro recorreu ao FMI como salvaguarda contra os antigos programas do pt”

          Rapaz, você é um daqueles que eu não vou mais perder meu tempo lendo. Por favor, nunca poste comentários usando outro nome pra eu não me confundir. Prefiro o sápientíssimo Professor Hariovaldo.

        2. Caceta, o governo FHC ameaçou

          Caceta, o governo FHC ameaçou com multa pesada e corte de energia, quem gastasse acima do permitido pelo racionamento. O pig tocou o terror, lembro bem. E o distinto aí, com sua carteirada de quem trabalha no setor (o é que ele diz), afirma que a população aceitou demorar um pouco menos no chuveiro elétrico, e ficou tudo bem.

          Mas isso não é o pior. Ignorou que as empresas quando são obrigadas a racionar energia, não basta o empresário deixar de tomar banho. Tem que produzir menos. Isso custou muitos pontos do PIB, postos de trabalho e etc. Empurrando o país de vez para o buraco

          Há dúvidas se o comentarista aí realmente trabalha no setor, mas que se trata de um tucano, aí não há dúvida alguma 

          1. Para as empresas, foi criado
            Para as empresas, foi criado um sistema de transferencia. Quem podia gastar por exemplo 1000 kwh e seu consumo era 500 kWh, essa diferença posia ser transferida para outra empresa que podia consumir só 500 kWh mas consumia 800 kWh pra ficar em um exemplo. Na época era funcionário da Bandeirante Energia e na época o corte por n]ao cumprir a diminuição no residencial foi mínimo.

            Voces falam em pib e esse não é o tópico da discussão. Aliás é claro sinal de ignorância rebater um assunto que não foi apontado para atacar o que foi realmente dito.

            Releiam novamente, porque responderas perguntas que fiz ninguem faz, só apelam pra desqualificam como se isso respondesse a questão.

      2. Houve apagão na media em que

        Houve apagão na media em que FHC colocou o país para crescer muito além da capacidade que  nunca poderá ultrapassar aos 5%, Já Dilma faz a coisa certa, deixa o PIB de  baixo para caindo mais, que isso pouco o impacta no consumo de energia.

        1. PIB

          Números oficiais:

          Variação de 1995 a 2002, governos FHC, percentagens anuais: 4,2 – 2,2 – 3,4 – 0 – 0,3 – 4,3 – 1,3 – 2,7

          Variação de 2003 a 2010, governos Lula, percentagens anuais:  1,1 – 5,7 – 3,2 – 4,0 – 3,1 – 5,2 – (-0,3) – 7,5

          Variação de 2011 a 2013, governo Dilma, percentagens anuais: 2,7 – 1,0 – 2,5

          Conclui-se que, em nenhum ano, no governo FHC, o Brasil (PIB) cresceu mais de 5%. Seu argumento, “É fato”, não se confirma pelos fatos.O racionamento de 2001 foi mesmo fruto da falta de planejamento/investimentos, na passagem do modelo anterior (que funcionava, por sinal, muito bem) para o modelo de mercado. E o crescimento no governo Lula foi bem maior, na média, do que no governo FHC e o do governo Dilma não difere muito na média, daquele. Portanto, a situação menos desconfortável atual decorre dos investimentos nos últimos 10 anos em geração e transmissão, fruto de um  planejamento melho.r Isso não quer dizer que a situação seja a ideal para nós, consumidores. O modelo de mercado levou nossas tarifas a patamares absurdos, mesmo com a drástica redução (para níveis praticamente insustentáveis) da receita das empresas do Grupo Eletrobrás, sob o pretexto de renovação das concessões.

    2. Vc está dizendo que quem

      Vc está dizendo que quem utiliza o Mercado Livre não foi impactado?

      Quanto está a energia neste mercado?

      Qual o preço limite deste mercado?

       

      Isso foi no início do texto.

      Depois percebi que, provavelmente, é só um cara cotratado para acessar blogs para defender o PSDB.

       

      Perdi meu tempo….

      1. Começando pelo fim, dada a
        Começando pelo fim, dada a logica inane do argumento, então quem escreve a favor do atual governo é pago por ele para tanto, sendo este portanto o seu caso? Ou falar bem e defender o governo atual é demonstração de liberdade e a critica seria portanto subserviência à oposição?

        Só rindo mesmo…

        O mercado livre só é livre no nome. Ele se baseia na liberdade do cliente de escolher seu fornecedor, que pode ser uma distribuidora ou uma geradora diretamente e ele não fica cativo das tarifas das distribuidoras que são aprovadas pelo governo via ANEEL. Ocorre que esse mercado gira em torno de contratos de médio e longo prazo. Se o cliente faz uma avaliação errada e ele consome a mais do que ele contratou ele precisa cobrir a diferença no mercado spot que é o mais caro.

        Então a diferença de preço é vantajosa para o cliente se ele acertou contratos com a energia no valor baixo e perde se contratou no periodo que a energia está alta que geramente é no periodo seco.

        Então basicamente, com contrato assinado, não houve impacto para os clientes do mercado livre. Houve para as industrias que são cativas das distribuidoras mas seja honesto, voce percebeu diminuição nos preços resultante dessa diminuição tarifária? Poisé…e sabe porque, essa diminuição com a eliminação de tres encargos setoriais não ajudou em nada. Se houvesse um plano sério de desoneração então estariámos a falar de isenção de pis/cofins das faturas de energia e de acordo com os estados diminuindo o icms sobre as faturas. Em SP por exemplo é 25% com calculo por dentro o que significa 33% sobre o valor total da fatura.

        Embora seja verdade que clientes do ML podem ter tido algum desconto na tarifa fio ou coisa semelhante o impacto foi tenue, mas pis/cofins e icms diminuidos ou mesmo eliminados? ai sim veriámos impacto e sem com isso afundar as distribuidoras em um rombo que pode chegar em 70 bilhões e que vai impactar nas tarifas.

        Entendeu meu amigo?

    3. É que as empresas privadas

      É que as empresas privadas são muito eficientes. Lá nas privatizações nós já ouviamos isso, empresa privada é ágil, presta um serviço barato e de primeiro mundo, enquanto as distribuidoras públicas são cheias de vagabundos, são caras e não funcionam, e por aí vaí. Agora, 20 anos depois nos vemos aqui discutindo porque tão quebrados. Há diversos fatores, mas as privatizações foram um erro. Estados que não privatizaram distribuição de energia, como o Paraná, estão mais tranquilos. Eu, que moro no RS, vivo numa área onde a empresa que faz a distribuição é bem mais ou menos, isso que só foram privatizadas as áreas que eram a cereja do bolo, os lugares mais inóspitos e com maior violência ninguém quis. Só querem o bônus, já o ônus é com nós mesmos. O negócio é torcer pra não chover forte, porque se der temporal periga ficar um mês sem luz. Eu não sei porque isso ocorre, mas os setores privatizados são a mesma m…… que antes, em alguns casos piores, as empresas estão sempre atrás do lucro fácil, de curto prazo, deixando os investimentos em último plano, ou para o setor público. Outro exemplo é a telefonia, onde empresas como o Tim enviam mais de 80% do faturamento bruto para o exterior, sustendando a empresa que não consegue ganhar grana nos mercados regulados da europa, mas aqui no Brasil é assim mesmo, privatizaram a la loca, agora o serviço é caro e ruim, mas é empresa privada então só pode que é bom. E aí do governo se quiser regulamentar, não pode interferir no mercado. O mínimo que deviam ter previsto à época era um percentual fixo de investimentos, e isso vale também para as distribuidoras de energia, que estão aí até hoje com a mesma estrutura de 1990, mesma coisa com o cabeamento de telefone, que OiBr detem e são todos (99,9%) da década de 90.

      Concluindo, se não tão feliz que vendam suas ações a preço baixo pro governo e parem de reclamar, seria justo já que pagaram uma merreca pelas empresas.

    4. PCHs há, em profusão!

      Quem, como eu, percorre a Via Dutra, viu serem construídas 2 PCHs (Lavrinhas e Queluz) no Rio Paraíba do Sul.

      Quem, como eu, trabalha com seguros, sabe da explosão de obras de PCHs pelo Brasil.

      Quem, como eu, trabalhava em São Paulo, Capital, à época, se lembra de ter ficado pelo menos 3 vezes sem energia na cidade – nos Jardins, meu caro!

      Quem, como eu, já passou pela cidade onde fica Canoa Quebrada (Ita alguma coisa, não me recordo o nome), viu um parque eólico que não existia há 12 anos atrás. 

      Esses exemplos, comigo.

      Quantos mais há que eu, na minha humilde singularidade, não tenha visto com esses olhos vermelhos de orgulho do governo PT?

      1. Tadinho…existem mais de uma
        Tadinho…existem mais de uma centena de projetos aprovados pela ANEEL de pch´s que não saem do papel e ele diz que viu serem construidas duas, logo o problema está resolvido. Só rindo mesmo…

        Houve apagões a poucos dias no nordeste e ninguem e voce se alia a isso critica o governo de plantão dizendo que ele raciona a energia. Mas se lembra que na época os jardins ficaram sem energia, logo era racionamento. tá certo…

        Parques eólicos existem no sul e no nordeste principalmente. A CPFL tornou-se hoje em dia a maior produtora de energia eólica comprando participação em projetos de geraçao, no entanto…o custo da energia produzida por esse meio é mais caro que as térmicas e veja que pena, apenas 8% da energia produzida no Brasil veio de eólicas. Falta o que portanto? Subsídios e apoio para mais empreendimentos, até porque não é em qualquer lugar que se instala uma usina dessas e o que dizer da solar com o nordeste podendo ser uma região de geração de energia solar, sabe quantas existem no Brasil? 1 em tauá no Ceará.

        Talvez sejam os olhos vermelhos que impedem a visão. Não há problema nenhum em amar o pt de paixão e odiar os demais, o que não dá pra aturar é ver gente torcendo e distorcendo fatos apenas e tão somente para relativizar as criticas que pode mser legitimamente feitas sem precisar passar peo santo ofício da inquisição militante.

    5. Tem umas outras coisas na

      Tem umas outras coisas na minha memória que também devem ser algum tipo de ilusão:

      Quando o primeiro reinado de fhc começou, a dívida externa era de menos de 100 bi. A privataria rendeu uns 80 bi, mesmo assim a dívida externa fechou a caminho dos 200 no fim do segundo reinado. Os números podem estar incorretos, mas se nem investimentos houve, que raios foi feito dos bilhões arrecadados com a privataria?

      1. Hããã…certo e sobre o tema
        Hããã…certo e sobre o tema energia, nada?

        Precisa levantar uma bobagem dessas, salvo se o senhor apresentar provas de que o dinheiro não entrou na contabilidade?

        É fácil falar em privataria assim como é facil apontar os mensaleiros presos. Mas se foi realmente um esbulho e crime de lesa pátria porque o governo lula não reestatizou e abriu processos criminais contra os criminosos?

        Ai fica-se como esses comentaristas lançando postagem sobre transnordestina, avião, atacando um e outo candidato e resultado do debate: zero, porque militante é um crente na crença do partido a ou b e não arreda pé de convicção mesmo que ela seja contra os fatos históricos.

        o debate fica burro…

  5. No fim tudo dará certo…

    Além do sistema elétrico , também precisa ser questionado o sistema ferroviário:

    “As obras da ferrovia Transnordestina começaram em 2006 e deveriam estar concluídas em 2010. Depois, adiaram para 2012. Agora, o novo prazo é 2016 – embora dos 1 773 quilômetros de ferrovia, apenas 96 foram concluídos.

    Outra estimativa que foi pelos ares é a de custos: passou de 5,4 bilhões de reais para 9,6 bilhões de reais, um aumento de 77%. Dos 1 773 quilômetros de ferrovia, apenas 96 foram concluídos”

    http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/ferrovia-que-passara-por-ceara-pernambuco-e-piaui-tera-10-anos-de-atraso-e-preco-77-maior/

    1. Transnordestina

      A ferrovia transnordetina é privada e todo o problema reside aí. Foi mais uma lastimável privatização  dos que querem (apenas querem) voltar. Se  a RFN ainda fosse a estatal encarregada das ferrovias nordestinas, essa ferrovia já estaria pronta há muito tempo.

      1. Ferrovia Transnordestina: com reestruturação

        Ferrovia Transnordestina: com reestruturação, CSN aliviou a pressão sobre suas contas e transferiu a responsabilidade do custo da obra às estatais

         

        Brasília – A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aceitou, em acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e sem contestação judicial, uma multa de R$ 10,275 milhões por irregularidades na obra da Ferrovia Transnordestina, numa série de processos administrativos abertos pela agência a partir de 1999.

         

        Ferrovia Transnordestina Logística S.A (FTL) é subsidiária da CSN.

        Quase três meses depois desse acordo, a CSN fez uma reestruturação societária na Transnordestina e abriu espaço para a ampliação de empresas estatais no bloco de controle da ferrovia.

        Os ativos da FTL estão concentrados na Transnordestina Logística S.A. (TLSA), onde há maior participação das estatais. Dessa forma, a CSN aliviou a pressão sobre suas contas dos investimentos na ferrovia e transferiu a responsabilidade do custo da obra às estatais.

        Ganho financeiro

        A retirada da TLSA do balanço financeiro da CSN entregue esta semana à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) representou, segundo a siderúrgica, um “ganho gerado pela perda de controle no investimento reconhecido” de R$ 473,9 milhões em receitas operacionais – R$ 312,773 milhões livres de impostos.

        A Valec ampliou sua participação a 25% dos papéis preferenciais da TLSA após injetar R$ 400 milhões, totalizando investimento de R$ 564,6 milhões na ferrovia.

        BNDES, que já detinha 11,72% da TLSA ao custo de R$ 508 milhões, passou a ter poder de decisão sobre investimentos e orçamento, até então exclusividade da CSN.

        A ferrovia também ganhou a participação do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pelo Banco do Nordeste, como sócio investidor via emissão de debêntures.

        Até então, apenas a CSN decidia os rumos dos investimentos para construção dos 1.728 quilômetros da Transnordestina.

        Com essa operação, a CSN melhorou o perfil de sua dívida e a relação entre dívida líquida e geração de caixa, medida pelo Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

        À época, analistas classificaram a operação como uma eficiente “limpeza” contábil.

        Histórico

        A ferrovia foi lançada em 2006 como um dos mais importantes projetos do ex-presidente Lula e foi incluída no PAC-2, na gestão de Dilma Rousseff. O corredor logístico, que deve cortar 111 municípios, ligando Eliseu Martins (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), deveria ter sido entregue em 2010.

        Em seu balanço, a CSN informou que apenas 39% foram concluídos. A meta, agora, é entregar tudo em 2016.

        Os atrasos irritaram Dilma e teriam levado à reestruturação societária. A CSN reduziu o controle da FLT, de 99,99% para 88,41% entre junho e dezembro de 2013. E passou a dividir parte dos ativos com a TLSA, mantendo 77,3% das ações.

        O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que definiu a multa, obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, foi assinado em setembro de 2013. As falhas operacionais foram consideradas graves.

        A ANTT publicou na segunda-feira resolução informando apenas ter parcelado em 59 vezes a multa, sem mencionar os R$ 174,16 mil de cada parcela.

        A CSN não quis comentar se os recursos gerados pela saída da TLSA foram resultado da injeção de capital da Valec. Em resposta, disse que “o questionamento deve ser dirigido ao Banco do Nordeste ou à TLSA”.

        Procurado, o BNDES afirmou que “não se comprometeu com nenhuma parcela” de novo financiamento para a obra e disse já ter financiado R$ 900 milhões ao projeto. O Banco do Nordeste disse não manter participação societária com a CSN.

        As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

         

        1. De volta

          Seria um “escândalo”. A turma que acha o lucro privado mais importante do que o interesse nacional teria ataques, mas o Estado Brasileiro deveria tomar a concessão da ferrovia de volta. Já está provado e comprovado à exaustão que a CSN (mais uma das  lamentáveis privatizações da era FHC) só quer usufruir do lucro que a ferrovia vier a dar. Os custos que fiquem com o Estado. Para o Brasil recuperar a propriedade da ferrovia, a turma da liquidação do patrimônio público na bacia das almas não pode voltar. De jeito nenhum.

    2. ‘The New York Times’
      Relevância mundial – 14/04/2014 às 15p4

      PARADA, Transnordestina traz ‘The New York Times’ ao PI

      JORNAL AMERICANO VISITOU PAULISTANA e menciona os bilhões jogados fora no Brasil

        

      “Locais de trabalho que deveriam está em pleno vapor estão parados pela burocracia e outros entraves na pequena cidade de Paulistana, no Piauí, um dos estados mais pobres do país”. É assim que o jornal americano The New York Times, o mais prestigiado do mundo, cita o Piauí em uma grande reportagem sobre as obras paradas que causam prejuízo ao Brasil. 

      Segundo o jornal, o país perde bilhões de dólares em obras não concluídas ou abandonadas, em um momento que a euforia econômica dos anos anteriores parece esgotada. A reportagem destaca que várias vilas sertanejas foram removidas para dar espaço a ferrovia Transnordestina, mas que por enquanto o projeto que deveria está pronto em 2010, não ajuda no desenvolvimento da região.

      O jornalista Simon Romero ouviu um morador local, Adailton Vieira da Silva, de 42 anos, que trabalha como eletricista e mora em Paulistana. De acordo com Adailton, ladrões estão saqueando o metal das obras abandonadas: “Perdi meu emprego por causa da paralisação. Isso aí virou um monte de concreto no meio do nada”.

      O jornal americano deu ênfase aos contrates sociais do sertão piauiense. Enquanto enormes pilares que deveriam transportar o progresso da região, os moradores removidos das áreas próximas convivem com a extrema pobreza, montando em burros para manterem a agricultura de subsistência.

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      VEJA AQUI A REPORTAGEM ORIGINAL

      A reportagem critica fortemente a gestão do PT, nos anos Lula e Dilma, e relembra uma das frases do ex-presidente sobre a burocracia brasileira. “Quando fomos oposição, criamos enormes barreiras, mas esquecemos que poderíamos chegar um dia a ser governo”.

      Para tentar justificar o atraso, as autoridades brasileiras disseram ao TNYT que esse é um problema crônico mundial e não só brasileiro. O jornal cita desde autorização ambiental até arqueológica que fazem a Transnordestina ainda ser apenas um elefante branco.

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      Fonte: Com informações do TNYT

      Publicado Por: Kaio Oliveira

      http://180graus.com/noticias/obra-da-transnordestina-parada-no-piaui-e-destaque-no-the-new-york-times

       

       

    3. Dilma: mais ferrovias e voos regionais

      O TCU tucano paralisou as obras de forma a evitar sua execução, problemas que poderiam ter sido resolvidos sem a paralisão mas um tribunal ocupado por tucanos sabe como é, ne

      Segue link para informações sobre o projeto, não se informem apenas pelo pig

      http://www.pac.gov.br/obra/1845

  6. “AeroAécio”

    sexta-feira, 22 de abril de 2011 Dono do jato “AeroAécio” foi aparelhado na presidência de estatal do governo de Minas

     Depois que repararam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anda em carro Land Rover da frota de carros de luxo de sua rádio, caiu na boca do povo que ele voa no jato prefixo PT-GAF (foto), avaliado em R$ 24 milhões.

    A assessoria de imprensa do senador tucano explicou que o “Aeroaécio” pertence à empresa de táxi aéreo da família do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, ex-dono do Banco Bandeirantes, padrasto de Aécio por cerca de 25 anos e falecido há 2. E que a aeronave é utilizada eventualmente, sem custos, por familiares.

    O jato compõe a frota da empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda.


    Os donos da Banjet são Clemente de Faria (filho do ex-banqueiro) e Oswaldo Borges da Costa Filho.


    Até aí é esquisito, mas ainda é problema particular.

    A coisa complica quando o então governador Aécio nomeou um dos donos da Banjet, Oswaldo Borges da Costa Filho, para a presidência de uma estatal mineira: a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais).


    Para piorar, a CODEMIG atua também junto a mineradoras, e Oswaldo Borges da Costa Filho foi empresário de mineração: diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, e diretor-presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais.


    Tem muita coisa errada por aí… onde o governo tucano de Minas parece viver, não numa república, mas numa côrte imperial, numa mistura de família com estado, com cargos e negócios para amigos, que emprestam bens, misturando o público com o privado.

     

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2011/04/dono-do-jato-aeroaecio-foi-aparelhado.html

     

    1. E o compadre do Lula?

      E o churrasqueiro? E o Presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, que DECLAROU que pagava contas do Lula?

      Ora…. Lula nem tinha fazendas da família para herdar, né?

  7. Agua no Sertão Transposição Rio São Francisco – Band

    Fala serio, nao eh reportagem serie e nem critica.  Contraditorio o tempo todo. Dah para ter uma ideia pq a verdade aparece aqui e ali..O prefeito me deu vontade de matar, cabra safado! e sem responsabilidade politica com a cidade nem com o social. Uma obra deste tamanho e dificuldade.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=TPdscziJVU0%5D

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