Pragmatismo político e alienação coletiva

Que a política brasileira é pragmática, nenhum analista especializado tem dúvida. Uma prova desse pragmatismo é o loteamento que se faz dos ministérios em Brasília. Poder-se-ia analisar essa prática sob o aspecto da causa social desse costume.

A política brasileira é refém de um pacto simbólico forjado no estabelecimento e manutenção das instituições políticas brasileiras que perpetuam esse sistema e o poder nas mãos de poucos. Esse poder, evidentemente, não é só simbólico é-o também real, porquanto está inserido no quotidiano dos indivíduos, e exerce uma força coercitiva sobre a sociedade, de maneira que todos o aceitam passivamente e, por vezes, o reproduz ajudando a construí-lo.

Essa passividade se dá pela ausência de engajamento, de comprometimento. Por outro lado, não seria correto afirmar que essa inércia é consciente ou consensual entre a população em geral. O indivíduo adentra à sociedade e já encontra um esquema de pensamento e de práticas formulado pela elite nacional, pronto, no qual ele se vê inserido e subjugado. Não seria difícil compreender porque é tão trabalhoso ao cidadão comum repensar sua forma de atuar, ou atuar criticamente em sociedade.

A realidade, pois, do indivíduo em sociedade é uma realidade alienada, suas decisões não são oriundas de uma consciência livre, crítica, autônoma.

Assim, a realidade é socialmente edificada, a mudança se faz com a ressocialização, além disso, não é trabalho de um homem só. Uma nova sociedade se faz com dissidentes e divergentes organizados para um determinado fim. O pragmatismo continuará existindo na política brasileira, enquanto todos forem omissos e desinformados.

 

Redação

26 Comentários

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  1. Politica

    Nossa politica é nojenta, bastar sabermos que o pais foi lapidado, entregue aos interesses do privado, sem niguem levantar a voz, todos estavam de colunho num lobby sem tamanho.

  2. Eu acho engraçado…
    Qualquer

    Eu acho engraçado…

    Qualquer documentário que se vê sobre política em QUALQUER LUGAR DO MUNDO, mostra que política é algo “fisiologico”, “pragmático”… aqui no Brasil, vira “argumento” de gente feito Marina e Dudu Campos.

    Não é bom, diga-se de passagem, mas é o padrão da política moderna.

    Uma boa dica é ver a série “house of cards”, para se ter uma idéia de como é feita a política americana… por exemplo.

    Se alguém acha que é diferente em algum lugar, aponte, por favor.

  3. Ahh! Mas que

    Ahh! Mas que maravilha…..fiat lux!!  Acho tão incrível isso……um monte de gente sabe como consertar o país…..como fariam…..como resolveriam os problemas.  Apontam com facilidade isso e aquilo.  Bem meus camaradas…o buraco é mais embaixo….ninguém consegue mudar anos e anos de  troca de favores, uma mão lava a outra……nepotismo etc…. em alguns anos.  Quem está no “topo da pirâmide” não vai largar a posição assim, facilmente…nem vai abrir mão do status quo…  Vivemos um niilismo ….. e, num país onde, há anos, falta educação….claro que o quadro só piora.  Vamos largar dessa mania de achar que basta ganhar as eleições, que já podem fazer as mudanças necessárias e que os caciques todos, vão apoiar, votar e deixar isso acontecer.  Lutamos contra uma midia que dominou e domina ainda este país, e uma boa parcela do seu povo.  Portanto não me venham com esse discurso de que não fez porque não quis…..  Esse raciocínio simplista é que não dá. é preciso entender que está no poder não é o mesmo que deter o poder.  Mudanças precisam passar pelas casas, serem aprovadas etc….. e, meu povo, essas casas são verdadeiros covis!  é preciso ter paciência e ter em mente que mudar um país é um processo demorado.  Criar cidadãos é coisa das mais demoradas, é um processo longo, não se faz assim, do dia para noite.  Agora, com o dinheiro do Campo de Libra sendo investido na educação e na saúde….já temos uma esperança de, pelo menos estar no caminho certo.  Educação é vital…sem ela não se faz mudança alguma…..  Portanto, exigir informação de quem passa fome….. de quem não tem acesso…..de quem é analfabeto é, no mínimo, risível!!  

  4. Pleonasmo repetidamente redundante²

      Política não pragmática NON ECZISTE, se não tem pragmatismo não é política, alguém está enganando alguém, a confusão é recorrente mas tem que ser desfeita, política é o oposto da birra e do “wishful thinking”,é a arte do possível, quem renuncia ao pragmatismo renuncia a política mesmo que não admita.

       A confusão se faz ao exigir mais de determinado político sem lhe fornecer condições de obter o que se quer, ou simplesmente não querer acusá-lo de incompetência ou pouca dedicação no jogo político quando se entende que há condições. No sistema democrático ao se exigir qualquer coisa do governante a sociedade deve fornecer-lhe apoio político suficiente para tal através da escolha de representantes realmente comprometidos com cada demanda requerida, o erro mais comum é não reconhecer essas dificuldades e atuar no sentido de enfraquecer determinado grupo político ajudando, ainda que por omissão, à eleger opositores e não companheiros que realmente compactuem com determinada força política com a qual se julgava representado.

    A propósito hoje é o dia da democracia!

    do Brasil Escola:

    http://www.brasilescola.com/politica/

    O termo política é derivado do grego antigo e se refere a todos os procedimentos relativos à pólis, ou à cidade-estado. Assim, pode se referir tanto a Estado, quanto à sociedade, comunidade e definições que se referem à vida humana.

    Segundo a autora Hannah Arendt, filósofa alemã (1906-1975), política “trata-se da convivência entre diferentes”, pois a política “baseia-se na pluralidade dos homens”, assim, se a pluralidade implica na coexistência de diferenças, a igualdade a ser alcançada através desse exercício de interesses, quase sempre conflitantes, é a liberdade e não a justiça, pois a liberdade distingue “o convívio dos homens na pólis de todas as outras formas de convívio humano bem conhecidas pelos gregos”.

    Segundo Nicolau Maquiavel, em O Príncipe, política é a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o próprio governo.

    Ainda existem algumas divergências sobre o tema, pois para alguns política é a ciência do poder e para outros é a ciência do Estado.

  5. Nem pragmatismo , nem outra coisa é burrice mesmo o loteamento

    Bastaria um mês de funcionamento para valer dos ministérios organizados para que nunca mais se falasse em lotea-los para apaziguar interesses políticos.

    Não os fazem funcionar por burrice, nem mais, nem menos.

  6. O sismte é assim, sempre foi

    O sismte é assim, sempre foi e ninguém nunca questionou nada O pteismo foi o único partido que nasceu visando recontruir tudo, colocando ética e moralidade pública assim de tiudo e tendo ojeriza com corrupção. Porém, o seu fracasso eleitora por isso foi definitivo, mostrando que não vale á pena. o povo voto  em política o quanto mais safado for.  

  7. O governo assume já com as

    O governo assume já com as corrupçoes que existe nas intituiçõe sem que possa demitir todo mundo e fazer uma limpeza. E todo que chega ou segue no mesmo ou será perseguido como cavchorro ruim, Além disso, quem entrouu já sabia como era tudo, foi porque quis ou podeira ter nascido em outro lugar.

  8. Excelente, Mauro

    Acrescentaria que o pragmatismo não é uma característica exclusiva da política do Brasil, e mais, trata-se de um modelo, paradigma, da sociedade atual.

    Enquanto a ideologia do pragmatismo que, em miúdas palavras, quer dizer ser prático ou seguir uma praxe estabelecida, prometia a “adaptação” e com ela a “inserção” dos coadjuvantes na cena principal, ela funcionou. Agora o despertar chegou ao se perceber que esta “inserção” só se deu para bem poucos e estes fecharam as portas para que o resto da população continuasse em desvantagem frente aos que estavam dentro.

    O grande problema é que os pragmáticos que entraram no salão e estão a auferir os lucros, tornaram-se   apáticos, se acomodaram com a adaptação,….

    Mas, esquecem que do outro lado da porta estão os milhões que foram excluídos da grande festa e estes estão a se rebelar pelo mundo afora.

    Asa formas prometidas de levar todos à festa ficou restrito ao convite para a votação de quatro em quatro anos, na maioria dos países, para que apenas alguns entrassem noas salões representando os demais.

    Só que passado o dia da escolha dos representantes para a festa, assim que ela começa as portas são fechadas e lacradas e aqueles que escolheram com seus votos ficam esquecidos.

    O que causa mais surpresa é que alguns defendem a própria passividade e a ausência de engajamento dos que ficaram de fora da festa e esquecidos, ou engajamento “ordeiro” sem prejudicar a “liberdade de ir e vir da população”, como se fosse possível reordenar a elitização da política, a quebra de um “status quo” sem retesamento.

    O pedido de uma reforma política séria e abrangente e a resposta que o Congresso tem dado é o maior exemplo atual de como enganar a população com “propostas de mudanças cosméticas” para que nada se mude.

    Para os que acreditam no voto, apenas cito que a mudança dos nossos representantes no congresso se deu em torno de 50% em todas as últimas eleições, e tudo continua no mesmo.

    1. com todo o respeito, só para comparar

      outro post me levou a pesquisar um termo desconhecido, em resposta descobri o nome do imposto de renda, icms, ipva, iptu e outras taxas que devemos pagar pelo simples direito de existir. e descobrir que em quase um milênio não avançamos nada Assis.

      a única diferença que consigo perceber é que na idade média o senhor feudal tinha um direito por hereditariedade, e hoje podemos escolher quem serão os senhores feudais.

      http://www.suapesquisa.com/feudalismo/talha_corveia_banalidades.htm

      Talha, Corvéia e Banalidades
      As principais obrigações dos servos na época do feudalismo

      talha, corvéia e banalidades
      Servos (camponeses) trabalhando no feudo: muitas obrigações devidas aos senhores feudais

       

      Introdução

      Na época do feudalismo, durante a Idade Média, os servos (camponeses) habitavam as terras dos senhores feudais. Em troca, eram obrigados a pagar taxas em forma de trabalho e mercadorias. Quase tudo que produziam acabava indo para as mãos dos senhores feudais. Para os servos, sobrava apenas o pouco para a sobrevivência da família.

      Talha

      Era uma obrigação pela qual o servo deveria passar, para o senhor feudal, metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo. Se colhesse 20 quilos de batata, 10 quilos deveriam ser separados para o pagamento da talha. 

      Corvéia

      Esta obrigação correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal. De 3 a 4 dias por semana, o servo era obrigado a cumprir diversos trabalhos como, por exemplo, fazer a manutenção do castelo, construir um muro, limpar o fosso do castelo, limpar o moinho, etc. Podia também realizar trabalhos de plantio e colheita no manso senhorial (parte das terras do feudo de uso exclusivo do senhor feudal).

      Banalidades

      Esta obrigação correspondia ao pagamento pela utilização das instalações do castelo. Se o servo precisasse usar o moinho ou o forno, deveria pagar uma taxa em mercadoria para o senhor feudal.

      Outras obrigações

      Além da talha, da corvéia e das banalidades, os servos também deviam pagar outras taxas e impostos. Havia a mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria. Havia também o Tostão de Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região.

  9. adolescente

    Se o missivista tem até 17 anos vale uma informação: a política é e sempre foi pragmática no planeta Terra. Isso não quer dizer que não se possa mudar a realidade para melhor. Observe a evolução da sociedade nos últimos mil anos e comprove como as coisas mudaram para muito, muito melhor.

    Se o missivista tem mais de 17 anos: Ve se cresce cara!!!!

     

    Para o blog: Vamos selecionar melhor as postagens. Vamos valorizar a controversia mas vamos evitar a ingenuidade medíocre….

    1. Selecionar melhor as postagens

      Para o blog: Vamos selecionar melhor as postagens. Vamos valorizar a controversia mas vamos evitar a ingenuidade medíocre….

      Prefiro os trolls

  10. Que o pensamento utópico

    Que o pensamento utópico acaba se perdendo em si mesmo, isto é um fato.

    Mas adotar o pragmatismo pelo pragmatismo, abandonar todo e qualquer ideal ou sonho é terrivelmente perigoso, fazer política acreditando que os fins justificam os meios, sem qualquer ética ou princípio norteador é uma coisa abominável.

    Achar que sonhar com uma política mais justa é coisa de jovem alienado é pensamento de velho entreguista, reaça, niilista ou frustrado. É preciso encarar a vida com realismo, mas também é preciso manter sempre acesa a esperança e a vontade de melhor as coisas, do contrário de que vale viver? De que vale perder nosso tempo com discussões políticas, se no final é o pragmatismo frio que resolverá tudo? Melhor colocar logo um computador pra gerir o estado ou um tecnocrata como rezam os tucanos.

  11. Do que afinal se trata?

    Uma nova sociedade se faz com dissidentes e divergentes organizados para um determinado fim. 

    Mauro,

    Desculpe, mas não entendi o artigo. O que você defende, não é pragmatismo? 

     

    Do Caldas Aulete:

    pragmático

     

    (prag.má.ti.co)

    a.

    1. Que considera o valor prático e concreto das coisas (pessoa pragmática; pensamento pragmático): “Como político, foi acusado de ser artista, isto é, um idealista muito pouco pragmático, que não se conformava à disciplina partidária…” (José de Alencar, ‘Este José de Alencar’ in Novas Seletas))

    2. Fil. Ref. ao pragmatismo.

    3. Fil. Que é adepto do pragmatismo.

    4. Fig. Que se volta exclusivamente para as coisas práticas, concretas, materiais, para os objetivos de curto prazo, sem maiores considerações de ordem ideológica, filosófica, religiosa etc.

     

  12. Caso a emenda Dante de Oliveira fosse aprovada…

    …A política brasileira seria melhor, não tenha dúvida.

    Antes do colégio eleitoral os políticos conservadores fugiram da Arena e migraram para o (P)MDB.

    A Nova República já nasceu cheia de defeitos.

     

  13. O medão mesmo

    é que os “omissos e desinformados” resolvam ser pragmáticos e mandem os “iluminados” caçar sapo com bodoque… ou melhor, que sejam “ressocializados”…

  14. aos dotados de livre consciência, que respondam a pergunta…

    E se…?

    ( por Rashid )

    e se o Carandiru nunca tivesse sido uma prisão e sim uma creche?

     

    por mais que eu tente não consigo responder

     

    e olha que eu considero que nada sai conforme o esperado por excesso de sugestôes (TV)

     

    não seria totalmete errado dizer que algo se desintegra…………….

     

    e não é o Estado

  15. falso

    Conversa fiada de quem lê a revistinha do esgoto e não sabe que fala de dentro da lama. Não há loteamento de ministérios, há cordo de partidos como em qualquer lugar do mundo. pode-se lotear ministério dentro do próprio partido,com fez o psdb com o pig amigo.

    Nossa política e políticos estão muito a frente por exemplo da imprensa podre que sempre usou da desnformação e do poder de chantagear. Afinal que acaba de tirar 50 milhões de brasileiros da miséria e pobresa, quem são os respponsáveis pelo atual pleno emprego, etc, não são os políticos? Há entre eles bandidos, mas em menor número que na imprensa podre e outros poderes também podres.

  16. Eu já escrevi aqui há tempo.

    Eu já escrevi aqui há tempo. Esse modelo de democracia político-representativa através de partidos de cacique está com os dias contados. 

    Na Itália o movimento 5 estrela, sem políticos profissionais fez 1/3 do congresso, em todas as eleições européias esse tipo de voto vem crescendo, em maior ou menor velocidade.

    Marina sacou muito bem a mudança e esse chileno também.

     

    Candidato que se diz “não político” embola eleição presidencial chilena e ameaça candidata governista

    Dependendo da pesquisa, o economista Franco Parisi se aproxima da segunda colocação, junto a Evelyn Matthei    

     

    As pesquisas que medem a corrida presidencial chilena têm mostrado que a candidata governista, Evelyn Matthei, não consegue deslanchar – na que aparece melhor, ela tem 22%, o que mantém viva a possibilidade da favorita Michelle Bachelet, que sempre supera os 40% e pode vencer ainda no primeiro turno. Porém, segundo as estatísticas, não é a ex-presidente que está freando a ascensão de Matthei – e sim o surgimento de um novo concorrente no segundo escalão da disputa.

    Ele se chama Franco Parisi, é economista, professor universitário, se diz “não político” e já se aproxima dos 20% das intenções de voto. Dependendo da pesquisa, ele empata ou supera por pouco o progressista Marco Enríquez-Ominami e cria um cenário onde qualquer um dos três poderia ser o desafiante, caso a eleição seja decidida no segundo turno.

    Victor Farinelli/Opera Mundi

    Franco Parisi, durante entrevista à imprensa: ele se autointitula um “não político”

    A candidatura começou a ganhar força depois que o primeiro candidato governista, Pablo Longueira, desistiu, e foi substituído por Matthei. A inércia da candidatura dela faz com que analistas acreditem que Parisi está absorvendo parte dos eleitores da candidata.

    Postulante independente à presidência, Franco Parisi adquiriu notoriedade no país dando conselhos em programas de televisão sobre como economizar, como investir em ações e como não ser enganado em pequenos golpes financeiros. Assim, ganhou o apelido de “economista das celebridades”.

    Ele lançou a candidatura presidencial em 2011, quase em simultâneo com os primeiros protestos do movimento estudantil, e desde então tem feito turnês pelo país com palestras-comícios, onde cobra cerca de R$ 65 para arrecadar fundos para sua campanha como candidato independente.

    Se autoproclama “o inimigo das grandes corporações”, promete acabar com os abusos das empresas contra os consumidores e o abuso dos políticos sobre o Estado. Defende sua condição de “não político” como sua principal virtude: “não sou político, sou um professor que quer ser presidente”, é um de seus principais jargões.

    Na semana passada, ele ofereceu um café da manhã para correspondentes estrangeiros. Veja os principais trechos da conversa com os jornalistas, do qual Opera Mundi participou:

    Política

    “As pessoas estão cansadas dos políticos tradicionais porque eles reproduzem as práticas daninhas que a maioria dos cidadãos quer que sejam eliminadas da política e da sociedade. Mas temos que começar pela política. Como? Elegendo um não político para presidente, alguém que represente o cidadão comum. Depois, fazendo com que as instituições públicas sejam administradas por profissionais de carreira e que não sejam mais cargos políticos. Eu quero que o meu chanceler seja o diplomata com o melhor currículo, não importa se tem partido ou não. No Serviço Eleitoral, na Receita, nas superintendências, sempre se deve priorizar uma pessoa com vasto currículo e que conhece a instituição melhor que ninguém. Chega de políticos ocupando lugares que devem ser de técnicos especializados.”

    “Não ter um partido não me causa nenhum inconveniente. Se lembrarmos como foi o governo da Michelle Bachelet, e se virmos agora o do Sebastián Piñera, podemos perceber que os maiores problemas que eles tiveram no Congresso foi com as bancadas governistas, que deveriam ser seus principais colaboradores.”

    Constituição

    “Eu vou mudar a Constituição através de uma assembleia constituinte. Gosto muito do exemplo de como o Equador mudou sua constituição. Li muito sobre o processo impulsado pelo presidente Correa e acho que podemos fazer o mesmo aqui no Chile. E também buscar as mesmas prioridades dos equatorianos, garantir os direitos do meio ambiente, e o direito das pessoas, e não das e

    1. Candidato das Celebridades

      …adquiriu notoriedade no país dando conselhos em programas de televisão sobre como economizar, como investir em ações e como não ser enganado em pequenos golpes financeiros. Assim, ganhou o apelido de “economista das celebridades”….. será ele tbm o candidato das celebridades?

  17. E se tivesse na pior, como seria

    Dieese: 13º salário injeta R$ 143 bi na economia; valor real dobra em nove anos

     13

    Dieese: 13º salário injeta R$ 143 bi na economia; valor real dobra em nove anos

    28 de outubro de 2013 | 16:14Diz a Folha: “Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).”
    Isso equivale a 3% do PIB  brasileiro, e distribuído a  82 milhões de brasileiros, o que dá um valor médio de R$ 1.743 por assalariado ou aposentado/pensionista.
    Fiz as contas com os dados do Dieese para mostrar como a elevação dos salários e o aumento da massa de trabalhadores formais se refletem no volume de recursos despejado pelo 13º na economia.
    O resultado está no gráfico que ilustra o post: 200% em aumento nominal e 100% de aumento real, descontada a inflação do período (48%, medida pelo IPCA, até setembro).
    Traduzindo com mais simplicidade: dobrou o valor real colocado no mercado de consumo e poupança pelo 13º.
    Resultado de mais trabalhadores formalizados (2,9% mais que em 2012, segundo o Dieese), o valor é 9,8% maior que o registrado no ano passado.
    A capacidade multiplicadora deste dinheiro em matéria de emprego, produção, consumo e impostos é imensa e um alento para a economia do país.
    Tudo isso por algo que teria “consequências desastrosas” sobre a economia brasileira, inviabilizando as empresas e arruinando o país, como você pode ver na manchete de O Globo, há 51 anos atrás.
    O avô da Miriam Leitão já previa uma catástrofe…
    Por: Fernando Brito Do Blog TIJOLAÇO.

     

  18. Nova Política? Então tá!

    Desunidos pela união

     
    Mais do que “discutir um programa em conjunto”, a reunião de 120 integrantes autênticos do PSB e informais do quase-Rede da Marina Silva inicia uma tentativa de convivência entre os dois contingentes.
    Esse artifício é, por si só, demonstração clara da extrema dificuldade, para não dizer da impossibilidade, de integração efetiva das duas correntes. Ao menos, agora para dizer alguma coisa positiva, enquanto não estiver decidido, de fato, quem será o candidato do partido à Presidência.
    Nenhum programa autêntico sairá desses encontros planejados pelas cúpulas dos dois PSB, tamanhas são as diferenças de propostas. O que podem fazer é acrescentar mais um mal à artificialidade partidária brasileira, com outra contrafação de programa.
    Só o propósito da Rede de suscitar um enfrentamento com o agronegócio, por exemplo, basta para impossibilitar entrosamento autêntico com o PSB de Eduardo Campos, que tem todo o interesse no entendimento com a riqueza e a força política desse setor.
    Em sua oração pela unidade, diz a deputada Luiza Erundina que “Marina se juntou ao PSB para construir um caminho comum às duas forças, mas cada uma delas mantendo as identidades e os compromissos”. Uma beleza.
    Mas, primeiro, Marina Silva juntou-se ao PSB para assegurar-se uma perspectiva que o seu frustrado partido não pôde dar. Se houvesse identificação com o PSB, “para construir um caminho comum”, Marina não precisaria “concentrar-se sozinha” para escolher sua adesão, uma vez negada a existência ao seu partido.
    Além disso, as duas correntes “mantendo as identidades e os compromissos” é justamente o que as impedirá de serem “algo novo” como partido, ainda no dizer de Erundina. Ou “um jeito novo de fazer política”, nas palavras de Marina. A franqueza é um jeito velho, mas ainda é melhor.
    O PAGADOR
    Presidente da Alstom quando a empresa fechou ricos contratos com governos do PSDB em São Paulo, José Luiz Alquéres diz que, se houve corrupção, os pagamentos de suborno foram por conta do lobista Arthur Teixeira e que a este, portanto, cabe “arcar com as consequências perante a Justiça”.
    O argumento é forte. Ou será, quando e se Alquéres explicar por que um lobista, contratado por sugestão do próprio Alquéres, daria dinheiro a integrantes do governo se os negócios não eram para ele.
    MAU SINAL
    O “recall”, quando fabricantes chamam consumidores para reparo de um defeito de fabricação, é mal visto por equívoco. Trata-se de um avanço na relação Fabricante/vendedor/consumidores. Mas, no Brasil, precisa de regulamentação rigorosa. Ou, com frequência, não passa de farsa para dar cobertura ao fabricante em caso de processo.
    De vez em quando é transmitido um “recall” de carros Audi deliberadamente incompreensível. Lidos com mal intencionada velocidade, os números de série dos carros, com dezenas de algarismos e letras, não podem ser memorizados nem no mínimo necessário. A explicação do “recall” segue o mesmo truque de publicidade indesejada. O defeito é grave, porém. É no sistema de alimentação de combustível e implica até risco de incêndio.
    Se o “recall” não considera a gravidade do problema, subordinando-se à imagem do produto, não cumpre a sua função. Em vez de louvor, merece punição legal. E assim são eles com frequência, na indústria automobilística.
    Janio de Freitas
    No fAlhaPOSTADO POR ÀS 17:30 MARCADORES:  DO BLOG COM TEXTO LIVRE

     

  19. Exemplo de desinformação política, alienação e pragmatismo

    ……Em sua oração pela unidade, diz a deputada Luiza Erundina que “Marina se juntou ao PSB para construir um caminho comum às duas forças, mas cada uma delas mantendo as identidades e os compromissos”. Uma beleza.

    Janio de Freitas

  20. Correndo atrás da desalienação do povo

    …..Jornal GGN – O MPF-MG (Ministério Público Federal em Minas Gerais) recorreu, nesta segunda-feira (28), da sentença proferida pelo juiz da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte, que absolveu mais um executivo do Banco Rural, Holton Gomes Brandão, dos crimes praticados no processo conhecido como mensalão mineiro. O recurso será julgado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília.

  21. Desde que o samba é samba, é assim.

    Pois é, Pitanga, é assim mesmo que se faz para governar. Nos sabemos, a imprensa sabe, eles sabem. Para mudar esse estado de coisas – se que é possivel mudar isso totalmente – é que pedimos a reforma politica e de outras instituições brasileiras também. Eh urgente, mas o Congresso (alguém mais ?) não quer nem saber.

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