IGP-10 avança 0,43% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de fevereiro em alta de 0,43%, pouco abaixo da variação de 0,42% vista em janeiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Contudo, o resultado superou os 0,30% contabilizados em fevereiro de 2014. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 3,86%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,03%, abaixo dos 0,21% vistos em fevereiro. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,29%, ante 1,17% em janeiro, por conta da movimentação vista no subgrupo bens de investimento, cuja taxa passou de 0,41% para 1,52%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,61%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,32%.

O índice do grupo Bens Intermediários reverteu o avanço de 0,24% apurado em janeiro e registrou variação de -0,17%. Segundo a FGV, dois dos cinco subgrupos apresentaram desaceleração no período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,11% para -0,68%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, não registrou variação. No mês anterior, foi registrada variação de 0,15%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas ampliou seu ritmo de queda e caiu de -0,97% para -1,26%. Os números foram afetados pela desaceleração dos itens soja em grão (de 1,05% para -7,79%), milho em grão (de 1,47% para -2,23%) e suínos (de -2,59% para -8,40%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens leite in natura (de -4,97% para 0,15%), mandioca/aipim (de 3,65% para 18,09%) e laranja (de -9,84% para -1,93%).

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,39%, ante 1,05% em janeiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice aumentaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (de 0,89% para 2,58%), com destaque para o comportamento do item tarifa de ônibus urbano (2,38% para 7,52%).

Outros grupos que ampliaram suas taxas de variação no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 1,44% para 2,73%), Despesas Diversas (de 0,63% para 1,86%); e Habitação (1,26% para 1,35%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens cursos formais (de 2,80% para 5,67%), cigarros (de 0,83% para 3,11%) e empregada doméstica mensalista (de 0,36% para 2,00%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Alimentação (de 1,48% para 1,18%), Vestuário (de 0,17% para -0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,33%), e Comunicação (de 0,49% para 0,38%). Os itens que influenciaram tais classes de despesa foram carnes bovinas (de 3,73% para 0,20%), roupas (de 0,22% para -0,48%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,09% para -0,83%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,33% para 0,33%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,80%, ante 0,35%,no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,94%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,67%. No mês anterior, este índice variou 0,32%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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