Jornal GGN – O leilão de concessão do sistema principal de transmissão para a hidrelétrica de Belo Monte, marcado para 7 de fevereiro, deve ter de dois a três grupos na disputa, um com empresas do grupo Eletrobras e a chinesa State Grid e o outro com Taesa, do grupo Cemig, em parceria com a Invepar, disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.
Segundo a fonte, a paranaense Copel estaria negociando para entrar no grupo da Taesa, que ainda poderia receber a participação de investidores da Índia. “As empresas da Índia têm experiência em corrente contínua, que será usada na linha de Belo Monte”, disse a fonte.
A Taesa já havia anunciado em dezembro a parceria com a Alupar para participar do leilão. Procurada pela Reuters, a Copel confirmou que está estudando as condições para participar da disputa, mas não tem definições sobre eventuais parceiros.
Já o grupo Eletrobras, que tem um memorando de entendimentos com a State Grid para estudar o leilão da linha de Belo Monte, deve escalar suas subsidiárias Eletronorte e Furnas para se juntar aos chineses na disputa, informou a fonte do governo, mas a decisão ainda não está fechada.
Segundo a fonte ouvida pela Reuters, um terceiro consórcio, com empresas europeias entre as sócias, estaria sendo articulado. O vencedor do leilão vai construir e operar 2,1 mil quilômetros de linha de transmissão entre Xingu (PA) e Estreito (MG) e duas estações conversoras.
Inicialmente, os ativos serão oferecidos em um lote único. Se não houver lances, diza Reuters, o leilão vai automaticamente criar dois lotes, um com a linha e outro com as duas estações, e licitar novamente. O investimento total é estimado em R$ 5,1 bilhões.
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