Mais 250 bolsonaristas vão a julgamento no STF por atos golpistas de janeiro

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Caso a maioria vote por aceitar as denúncias, os bolsonaristas acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus

Os bolsonaristas que invadiram a Praça dos Três Poderes também invadiram a sede do STF (Supremo Tribunal Federal). Mais cedo, os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também invadiram a sede do Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. A maioria veste roupas verde e amarelo e entoa palavras de ordem, como trecho da Constituição de que “todo o poder emana do povo”. O grupo é contrário à posse Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, realizada em 1º de janeiro de 2023. Sergio Lima/Poder360 08jan2023

Foi iniciado o julgamento de mais 250 bolsonaristas envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com este terceiro grupo de investigados, são 550 das 1,3 mil denúncias que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou. O ministro Alexandre de Moraes é o relator.

O julgamento virtual começou à meia-noite desta quarta-feira e prossegue até a próxima segunda-feira, dia 8. Neste tipo virtual de julgamento, os ministros depositam o voto no sistema eletrônico e não deliberação presencial.

Caso a maioria vote por aceitar as denúncias, os bolsonaristas acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Esses acusados respondem pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime.

Trezentos investigados já se tornaram réus pelo STF.

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Eles deverão responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime.

Até o momento, 300 investigados se tornaram réus pelo STF. Das 1,4 mil pessoas ainda presas no 8 de janeiro, 294 ainda continuam no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem risco às investigações ou à sociedade.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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