tão bêbados de tudo, estes poetas, por romério rômulo
poetas são malditos e no espanto
de revelar limites se martelam
há um poeta assim em cada canto
no redemunho do espanto que revelam.
poetas são em pétalas, cruéis
com tintas destiladas pela mão
seus dedos se arrebentam em pincéis
drogados pela cor da solidão.
tão bêbados de tudo, estes poetas
de ansiedade e insônia vão tomados
ao percorrer a noite pelas frestas
poetas são destroços renegados.
romério rômulo
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Muito Bom
Gostei!
o poeta insone enfrentando o
o poeta insone enfrentando o demonio das
sombras no meio do redemoinho, com palavras certas
corta o lance do golpé e fere feito faca a csrne dos golpístas…
então a palavra assumiu sua função de razão e poesia para
exaltar a união contra os comburentes
delírios hermeneuticos de golpístas infames.
navegar é preciso
mesmo com o asco
e o ódio ferindo o casco
do meu barco em busca da paz…
permita-me , poeta, roubar-lhe frases
para dizer que meus olhos pinçaram palavras
para renegar os destroços e falácias que impõem a mim
a necessidade de lutar com palavras que arrebentem
esse golísmo infame….
…
Tão bêbados de tudo
Poetas são o tempero do mundo, caro romério rômulo.