CNJ manda TRF-4 apurar conduta de Hardt na criação da ONG da Lava Jato

Hardt, na condição de juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, foi quem homologou, em janeiro passado, um tratado entre os procuradores de Curitiba e a Petrobras, dando destinação aos R$ 2,5 bilhões que a estatal admitiu pagar às "autoridades brasileiras" em acordo feito nos EUA

Jornal GGN – O corregedor nacional de Justiça Humberto Martins determinou que a Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal Regional Federal da 4ª Região apure a denúncia de parlamentares do PT e do PROS contra a participação da juíza Gabriela Hardt na formação de uma ONG ou fundação privada que irá gerir R$ 2,5 bilhões provenientes de multa acertada pela Petrobras nos EUA. O Tribunal terá 60 dias para prestar os esclarecimentos ao CNJ. A informação é do Conjur.

Hardt, na condição de juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, foi quem homologou, em janeiro passado, o acordo entre os procuradores de Curitiba e a Petrobras, dando destinação aos R$ 2,5 bilhões. Pelo acerto, metade do valor será injetado num fundo patrimonial para investimentos em ações sociais e anticorrupção. A outra parcela ficará retida por alguns anos para a indenização de acionistas brasileiros que processam a estatal.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann e outros 12 parlamentares do partido, e uma do PROS, questionam a competência de Hardt para homologar o acordo.

“A magistrada, atuando fora das competências da Vara Federal em que atuava, homologou acordo que atribui à chamada ‘Força-Tarefa da lava jato no Paraná’ a adoção de medidas necessárias à constituição deste fundo, sendo também responsável pela fiscalização das obrigações assumidas no acordo”, frisaram.

“Em 12 de março, o Ministério Público Federal anunciou que interrompeu os procedimentos para organizar a fundação que administraria o fundo. Os procuradores disseram por meio de nota pública que o ‘debate social existente sobre o destino dos recursos’ os fez repensar”, lembrou o Conjur.

O acordo também acabou suspenso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também investiga o caso.

Os procuradores de Curitiba também terão de responder ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Redação

18 Comentários

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  1. A quantidade de dinheiro mexeu com a cabeça da juíza e dos Prucuradores da Lava Jato.

    Money, money, money, money is the root of all evil.

  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK: mais hilário, impossível. Primeiro: 60 dias para responderem, fosse a cobrança em lombo de burro pra Porto Alegre e, de lá, para Curitiba e, voltassem para Porto Alegre pelos caminhos de cima da serra e, depois, em chalana, até o Rio de Janeiro e, daí, via rapazotes a se revesarem de 10 em 10 quilômetros, em pedestrianismo, até Brasília, onde, obviamente, alguns teriam de atravessar nadando o lago paranoá até o “castelo”. Segundo: mandar algo ao tribunal da 4a. que, mesmo em vento, ameace a ratojato: e querer que o corregedor-geral (geral, hein?) remeta à dona hardt! KKKKKKKKKKKKK. E há quem acredite…

    1. Concordo. Será que até hoje não entenderem que essa 13ª vara e também o TRF 4 estão todos dominados por esses pseudo-magistrados?
      Sem falar no MPF…
      Doce ilusão de que eles resolverão ou decidirão algo em favor do que é o absolutamente correto…

  3. Para ingles ver……..

    Tem que haver uma fiscalização externa, popular, pois todo poder emana do povo, menos esse, exercido por concursados…….

  4. É MuiTa vontade de se tornarem EXECUTIVO… Larguem a toga e comecem a fazer campanha eleitoral, há prefeituras e governos estaduais a espera dos senhores!

  5. Como alguém já havia falado, que o processo, segue a paço de uma tartaruga prenhe, porque o povo brasileiro tem que pagar uma justiça tão onerosa prá fazer um jogo de misancene.

  6. Cnj não tem nada que perseguir a juíza. Tem que investigar conduta de G.M. e como conseguiu um patrimonio de mais de 20milhões !! Também ser dono de instituição de ensino, sendo servidor público com dedicação integral ??? Respinde CNJ???

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