Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Substituíram uma minoria de corruptos por uma maioria muito pior

    Quando o povo coxinha saiu às ruas com camiseta da CBF e bonecos infláveis pagos por entidades absolutamente suspeitas,  a reação da classe política à “voz das ruas” foi rápida e certeira!

    A classe política trabalhou célere e tenazmente. Atravessaram madrugadas e finais de semana trabalhando para colocar Dilma – pessoa honesta contra quem não pesa absolutamente nenhuma acusação – pra fora do governo.

    Agora essa mesma gente coxinha que protestou contra Dilma, está saindo às ruas para protestar contra a classe política. Essa mesma maioria de políticos que trabalhou para derrubar Dilma.

    E eu pergunto: Quem vai agora trabalhar com autoridade para parar esses corruptos?

    Pois, segundo as gravações de Sérgio Machado, “ela (Dilma) não faz nada (para parar a Lava Jato) porque ela não tem o rabo preso”.

  2. Previdência
    A reforma e o

    Previdência

    A reforma e o bode.

    Edivaldo Dias de Oliveira

     

    Tem muita gente compromissada com a defesa dos interesses sociais estrilando com a proposta da reforma da previdência pelo governo golpista. O que ninguém tem percebido é que, de certa forma, é isso que os golpistas querem e esperam; que a reforma seja contestada pontualmente, mas não a necessidade da sua realização.

    Assim, contra a grita geral sobre o tempo de contribuição para obter aposentadoria integral, a igualdade na idade para se aposentar entre homens, mulheres e trabalhadores rurais e a desvinculação em relação ao salário mínimo , o governo faz algumas concessões reduzindo um pouco o tempo de contribuição, mantém uma pequena diferença de idade e estipula uma tabela de valores vinculadas ao mínimo, do tipo 50% da aposentadoria é vinculada e resto não e aí sai todo mundo dizendo que “agora tá bão”.

    O nome disso é tirar o bode da sala, que todos já conhecemos.

    Quando alguém, um negociante quer vender um bem e avalia que o mesmo vale mil reais, a tendência é ele pedir mil e trezentos ao potencial comprador; este por sua vez, após avaliar o bem oferece oitocentos, novecentos  e o vendedor finalmente, por ser muito amigo do comprador deixa por mil, que é o que ele desejava inicialmente e fecham o negócio.

    É isso que vai acontecer com a famigerada reforma. Não a toa as centrais sindicais mais traíras já conversam com o governo no sentido de fazer mudanças na proposta, pois com certeza as partes já tem entre si acordados quais são os números mágicos, os números de consenso.  Assim essas centrais e seus sindicalistas de araque, como Paulinho da farsa e Ricardo Puthá, ameaçam manifestações e greves de araque contra os números apresentados, conseguem amplo espaços na grande mídia como JN, que fazem parte do golpe, os golpistas recuam para os números acordados e eles posam de vitoriosos, contra a intransigência das centrais mais combativas.

    O que se tem que fazer é denunciar essa tática perversa nas redes sociais, ao mesmo tempo em que se contesta a necessidade de tal reforma sem que antes o estado pague a parte que lhe cabe para a previdência, pois como sabemos, ela é composta da contribuição dos trabalhadores, dos patrões e do estado que há muitos anos não só deixou de contribuir como passou a sacar a descoberto no caixa da previdência, não é por outro motivo que ela foi anexada, capturada, raptada, seqüestrada pelo Ministérios da Fazenda do governo golpista na cara dura, transformando a previdência numa espécie de caixa  2 da fazenda.

    Os movimentos sociais precisam provocar o MPT – Ministérios Público do Trabalho – no sentido de formar uma Força Tarefa para entrar na justiça impedindo que qualquer reforma seja feita até que uma auditoria seja realizada para saber se há déficit realmente e quais os motivos dele.

    REFORMA NÃO, AUDITORIA SIM.

     

  3. Os golpista estão se lixando para a lei.

    FORA DA LEI, PARENTE IGNORA TCU E VENDE ATIVOS

    O presidente da Petrobras, Pedro Parente, ignorou a decisão  do TCU (Tribunal de Contas da União) — que proibiu a venda de ativos da estatal devido a indícios de várias irregularidades — e  segue negociado os bens da empresa a toque de caixa, em seu feirão; a Petrobras está em negociação avançada para vender sua participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México; estatal também está perto de acertar a comercialização de três campos nacionais de petróleo e gás natural, como parte do plano de venda de ativos, por meio do qual pretende levantar US$ 15,1 bilhões no biênio 2015/2016; em entrevista ao 247. Ciro Gomes diz que Parente entrega reservas de petróleo pelo preço de uma Coca-Cola.

     

    http://www.brasil247.com/pt/247/economia/269597/Fora-da-lei-Parente-ignora-TCU-e-vende-ativos.htm

  4. Em causa própria…

    Loteamento embargado depois da construção da colônia de férias da Associação Paulista do Ministério Público, tornando a Praia da Juréia praticamente privativa, prejudicando centenas de proprietários de boa fé.

    http://projureia.com.br/index.html

    Proprietários indignados se mobilizam e a PRÓ JURÉIA – Associação dos Proprietários do Bairro Juréia, dá seus primeiros passos em 2010, sendo seus membros proprietários de lotes não edificados.  Basta de Justiça! O Loteamento Juréia de São Sesbatião, à época de sua aprovação (década 80/90), era o único de São Sebastião totalmente regularizado: todas as autorizações foram concedidas pelo Poder Público para seu implemento, com o devido registro em Cartório de Registro de Imóveis e fazendo parte da previsão de crescimento e expansão urbanística do litoral norte, constando inclusive no Plano Diretor do Município de São Sebastião. 

    No entanto, desde 1997, com o embargo judicial promovido liminarmente pela Ação Civil Pública nº 0000987-60.2008.403.6103, interposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, fomos proibidos de utilizar, gozar ou fruir das nossas propriedades.

    Entre outras proibições, a Ação Civil Pública impediu a edificação, bem como a de compra e venda de lotes.

    Assim, de um lado, nossas propriedades sem nenhum valor de mercado por causa do embargo. Sem valor, sem uso. De outro, a Prefeitura de São Sebastião nos cobrando IPTU ano a ano, aplicando reajustes abusivos e coagindo proprietários, através de inscrições na Divida Ativa e ações de execução fiscal, a pagar. 

    ​Quase 20 (vinte) anos de espera e muitas promessas não cumpridas depois (incluindo a do Poder Judiciário, na pessoa do magistrado responsável, de que o resultado do processo responderia ao anseio de todos), veio a sentença condenatória em outubro de 2015, mantendo o embargo judicial.

    Extremamente cansados e indignados com toda essa situação, nós, proprietários e terceiros de boa fé, nos unimos para lutar contra as injustiças perpetuadas pelo Poder Judiciário e pelo Poder Público!

  5. UFMG repudia nova agressão da PM contra estudantes

    UFMG repudia nova ação da PM contra estudantes

    Menos de 20 dias depois de ter sido alvo de ação truculenta da Polícia Militar, na repressão a movimentos contrários à tramitação da PEC 55 no Senado Federal, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) voltou a sofrer ação de força extremada. Ao reprimir, na noite desta quarta-feira, dia 7, protesto de estudantes secundaristas que interromperam o trânsito na avenida Antônio Carlos, militares do Batalhão de Choque lançaram bombas de gás lacrimogêneo e sinalizadores contra o campus, para onde correram os manifestantes, avançando sobre as dependências da UFMG.

    “Foi uma ação ainda mais violenta do que aquela que a PM perpetrou no dia 18 de novembro passado. Repudiamos a ação da polícia, que, mais uma vez, se revelou despreparada para lidar com manifestações da sociedade”, criticou o reitor Jaime Ramírez.

    O protesto de estudantes secundaristas começou por volta das 19h, quando grupos queimaram objetos na avenida Antônio Carlos para impedir o trânsito. A PM ordenou a saída dos estudantes e, diante da recusa, usou a força para dispersar os manifestantes, que se refugiaram no campus. Os militares então lançaram bombas em direção aos estudantes. Integrantes da Administração Central da UFMG, professores, servidores técnico-administrativos e um representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) se dispuseram a mediar a situação, até que se iniciou novo avanço da PM em direção ao campus, particularmente ao prédio da Escola de Belas-Artes, onde a maior parte dos manifestantes buscou abrigo.

    Após contato do reitor Jaime Ramírez com o gabinete do governador, a PM se retirou do campus por volta das 21p0. O reitor voltou a cobrar um posicionamento do governo do Estado sobre a ação da polícia. No dia 18 passado, após ação de força desmedida e desproporcional reconhecida pelo próprio governador Fernando Pimentel, o reitor havia se reunido com o governador demandando rigorosa apuração dos fatos. “É inaceitável que a polícia entre no campus da UFMG, dispare e agrida estudantes, professores e servidores técnico-administrativos”, protestou Jaime Ramírez.

    https://www.ufmg.br/online/arquivos/046147.shtml

  6. Reitoria da UFMG condena depredação em Faculdade

    Reitoria condena ação de depredação de espaço da Faculdade de Letras

    Na noite desta quarta-feira, 7 de dezembro, enquanto a entrada principal do campus Pampulha, localizada na avenida Antônio Carlos, era palco de truculência da Polícia Militar na repressão a movimentos contrários à tramitação da PEC 55 no Senado Federal, atitude que foi condenada pelo reitor Jaime Ramírez, a poucos metros, na Faculdade de Letras (Fale), aconteceu ato de depredação e vandalismo contra o patrimônio público da UFMG.

    A área localizada nos fundos do edifício que abriga a Fale, anteriormente conhecida como “Milharal”, destinada a depósito de materiais e arquivos, foi totalmente depredada.

    O reitor da UFMG, Jaime Ramírez, informou que será aberto processo de sindicância para apurar as responsabilidades. Segundo o dirigente, as medidas estão sendo tomadas em conjunto com a direção da Faculdade de Letras.

    “A Universidade não pode admitir atos de violência contra membros de sua comunidade ou contra o patrimônio público, em particular da própria UFMG. Ações como a de ontem, contra a Faculdade de Letras, e contra o Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD2), no mês passado, são inaceitáveis. Vamos apurar os fatos e encontrar os responsáveis, tomando em seguida medidas cabíveis”, afirmou Jaime Ramírez. O reitor reafirma que “a Universidade não pode sair menor desse processo”.

    No CAD2, unidade que está ocupada, houve, durante o mês de novembro, pichação das paredes. Na Faculdade de Letras, que também está ocupada, paredes do anexo foram derrubadas e carteiras destruídas. Parte da estrutura do depósito, localizada atrás do auditório 1007 da Faculdade de Letras, foi colocada abaixo na noite de ontem. Um dos postes do estacionamento foi derrubado e usado para demolir a parede. Algumas caixas de livros foram violadas. Segundo informações da direção da Faculdade de Letras, os documentos que registram a história da Unidade não foram danificados.

    https://www.ufmg.br/online/arquivos/046149.shtml

  7. Curso na UFMG: “Máquinas biológicas” e como modificá-las

    Curso de verão ministrado na UFMG abordará fundamentos das máquinas biológicas

    Manipular sistemas biológicos sob a ótica da engenharia é a base da biologia sintética, tema de atividade de extensão que será realizada no campus Pampulha no início de 2017. Até 18 de dezembro, estarão abertas as inscrições para a terceira edição do Curso de verão de engenharia de máquinas biológicas, organizado pela equipe UFMG_Brazil de Biologia Sintética e pela Escola de Engenharia.

    “Graças aos avanços do conhecimento e da tecnologia na área da genética, a biologia moderna é capaz de alterar o código genético de alguns organismos para que eles passem a executar alguma função complexa diferente da que já realizava”, explica Rafaela Salgado Ferreira, professora do ICB e coordenadora do curso. O objetivo da formação é introduzir novos integrantes nos estudos da biologia sintética e motivá-los a descobrir as potencialidades da área.

    Leia mais, em

    https://www.ufmg.br/online/arquivos/046123.shtml

     

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