Novo bilionário da Forbes doa para campanha de Sergio Moro ao Senado

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Moro já recebeu R$ 2,9 milhões para gastar em campanha. O valor é inferior ao que foi recebido por Álvaro Dias

Sergio Moro falando à imprensa ao lado de Álvaro Dias
Sergio Moro falando à imprensa ao lado de Álvaro Dias. | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A campanha de Sergio Moro (União Brasil) ao Senado pelo Paraná recebeu um pix de R$ 40.000,00 de um empresário brasileiro que em 2021 entrou para a lista de novos super ricos da Forbes, com uma fortuna estimada em R$ 1,10 bilhão.

Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dirley Pingnatti Ricci, empresário do ramo de locação de veículos, é um dos poucos que ajudam a financiar a campanha de Moro, que conta com recursos volumosos do próprio partido.

Dirley Ricci é natural do Paraná, assim como Moro. Fundador da Auto Ricci, locadora de veículos que foi adquirida pela concorrente Locamerica em 2017, Dirley Ricci se tornou acionista da companhia, cujas ações dispararam na B3 no último ano, diz a Forbes.

Coincidentemente, Dirley é pai da estudante da FGV-SP Gabi Ricci, que ficou conhecida após uma disputa de calouros da universidade atrair a atenção de celebridades que passaram a gravar e divulgar vídeos apoiando as turmas nas redes sociais. Entre as “celebridades” que entraram na onda estava Sergio Moro.

Até esta quarta (21), Moro recebeu R$ 2,9 milhões para sua campanha. O valor é inferior, por outro lado, que o gasto de campanha do principal adversário, Álvaro Dias (Podemos), que já arrecadou mais de R$ 5 milhões.

Depois de Dirley Ricci, o maior doador em pessoa física de Moro é Ricardo Augusto Guerra, com R$ 259 mil. Ele é candidato a segundo suplente de Moro e declarou fortuna de R$ 20 milhões ao TSE.

Em terceiro lugar entre os doadores privados está Marlon Bonilha, dono da Pro Tork, fabricante de capacetes. O empresário é amigo de Luciano Hang, dono da Havan. Os dois são investigados no Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura financiamento ilegal de atos antidemocráticos. Bonilha desembolou R$ 20 mil para a campanha de Moro.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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