Bolsonaristas envolvidos em atentado a bomba também estão por trás de vandalismo em Brasília 

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Golpistas também teriam procurado um atirador de elite para pedir aulas antes da posse do presidente eleito Lula

Arsenal encontrado com bolsonarista que tentou explodir um caminhão em Brasília. | Foto: Divulgação/Polícia Civil do DF

O atentado terrorista frustrado em Brasília, na véspera do feriado de Natal, foi orquestrado por um grupo de apoiadores Jair Bolsonaro (PL) que também foi responsável por atos violentos na capital federal na segunda semana de dezembro, quando veículos foram queimadas em uma tentativa de invasão à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF). A identificação do bando foi feita pela PF. 

Na noite de sábado (24), o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso em flagrante por terrorismo, após confessar que fabricou um artefato instalado em um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. 

De acordo com a investigação, há pelo menos outros seis envolvidos na tentativa de atentado a bomba. No entanto, três desses bolsonaristas e George também planejaram os atos de vandalismo que aterrorizaram a capital semanas antes. 

Essas informações foram compartilhadas pela PF com a Polícia Civil do Distrito Federal. Um dos envolvidos, Alan Diego Rodrigues, foi citado pelo próprio George em seu depoimento como o responsável por instalar o explosivo no caminhão. 

Nesta terça-feira (27), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que Alan fugiu para outro estado.

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Bolsonaristas pediram aulas de “atirador de elite”

Os bolsonaristas, que em parte seguem acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília e protagonizaram os atos violentos na capital, também teriam procurado um sniper (atirador de elite) para pedir aulas antes da posse do presidente eleito Lula (PT).

A ação foi confirmada pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que recebeu a informação de Ibaneis. “O próprio depoimento do George deixa isso claro. Houve busca de preparação para ser sniper. É um elemento dissuasório”, disse.

As declarações foram feitas nesta terça-feira, após uma reunião entre Dino, Ibaneis e o futuro ministro da Defesa, José Múcio, em que discutiram a segurança na cerimônia de posse.

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

2 Comentários

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  1. Precisa realmente apurar e punir os culpados Porém tem um detalhe “se o capitão fala é porque falou e se ele fica em silêncio ele é culpado do mesmo jeito”kkk

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