PEC do estado de emergência deve ser votada na Câmara nesta terça-feira

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Piso salarial da enfermagem também integra pauta de debates do plenário; temas já foram aprovados por comissões especiais

Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (12) o piso salarial da enfermagem (PEC 11/22) e a criação do estado de emergência até o fim do ano para viabilizar a ampliação de benefícios sociais e econômicos (PEC 15/22)

Também conhecida como PEC Kamikase, a proposta institui um estado de emergência para permitir ao governo de Jair Bolsonaro (PL) gastar mais R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos em medidas sociais.

A proposta prevê o aumento de benefícios sociais, além de ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliação da compra de alimentos para pessoas de baixa renda e redução de tributos do etanol.

Para contornar exigências da Constituição e viabilizar os gastos em ano eleitoral, o texto institui um estado de emergência até 31 de dezembro de 2022.

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Já a PEC do Piso da Enfermagem (PEC 11/22), de autoria do Senado, determina que uma lei federal instituirá pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, a serem observados por pessoas jurídicas de direito público e de direito privado.

A intenção é evitar uma eventual suspensão na Justiça do piso aprovado pelo Congresso através do Projeto de Lei 2564/20 sob a alegação do chamado “vício de iniciativa” (quando uma proposta é apresentada por um dos Poderes sem que a Constituição lhe atribua competência para isso).

Os dois temas já foram aprovados pelas comissões e seriam votados na quinta-feira, mas o baixo quórum levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a adiar a votação para esta terça-feira.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. O problema não está exatamente no despresidente adolinquente e seus (com)parças, mas em nós!
    Uma parte da sociedade é fanática por um desequilibrado alucinado, com uma doença emocional que os faz celebrar bizarrices, irrelevâncias, mentiras, agressões, absurdos.
    A outra parte assiste, naturalizada ou interessada em seus efeitos secundários e espúrios, como benefícios financeiros, usurpações, predações e devastações do bem comum da sociedade e que tais.
    Como pode uma Congresso da pior qualidade, presidido por imorais descomprometidos com a Sociedade que deveriam representar, fazer infames sessões de 1 minuto (de silêncio pela morte da decência pública?), alterar a Constituição para golpes eleitoreiros TEMPORÁRIOS fora do orçamento, em questão de horas ao invés de meses ou até anos? Ou um presidente da Câmara de sessões de 1 minuto adiar votações por “medo de perder”? Como assim? São mais de 500 votos e o que deve prevalecer é o dele? Ganhar tempo para fazer reuniões em salas ‘vip” (a já famigerada 135) para comprar votos? Enquanto um tal de “mensalão” (®bob jefferson) paralisou a agenda política do país por anos com “provas tênues” (®PGR), o país assiste a usurpações MULTIBILIONÁRIAS de dinheiro público, como calote de precatórios, orçamentos secretos, assaltos à verbas da Educação, Saúde, Cultura, Pesquisa, Meio Ambiente, para encher cofres de igrejas empresariais de dinheiro e barras de ouro enquanto o povo rói ossos e pés de galinha? Declarando simultanea e contradiroriamente que a “economia está bombando” e “estado de emergência”, para arrancar mais BILHÕES acima do (infame) “teto”? Tirando dinheiro social de impostos e alimentando inflação generalizada para garantir lucros a acionistas 60% estrangeiros e ruralistas do “agro pop”? Para com tudo isso comemorar combustíveis no mínimo 40% mais caros do que os encontrou? Uma míRdia que não fala nada de relevante, como se tudo fosse um grande “reality show” de que tudo faz parte (®Cazuza)? Colocando instituições subalternas armadas acima do poder civil a que estão subordinadas? Na defensiva, ao invés de colocá-las sob as penas da lei? Armando e conectando-se a poderes paralelos armados e criminosos?
    Tudo ESCANCARADO, à luz do dia, nas nossas barbas?
    Uma sociedade que não se impõe e não se respeita merece o (des)presidente e (des)governo que tem!
    Pior, elegeu!

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