PT tomou decisão corajosa no Conselho de Ética, por Carlos Fernandes

Enviado por Anna Dutra

Do Diário do Centro do Mundo

A decisão corajosa do PT

por Carlos Fernandes

Napoleão Bonaparte uma vez disse que nada é mais difícil, e portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir. O Partido dos Trabalhadores tomou nesta quarta uma decisão de extrema coragem e importância cujas consequências, fosse qual fosse a opção, trariam sérios riscos ao futuro de um partido que possui raízes profundas fincadas na democracia brasileira.

Com a instalação do inquérito no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que irá definir o destino político do presidente da casa, Eduardo Cunha, um caminho que sempre se mostrou tortuoso chegou ao instante que inapelavelmente se bifurca e onde apenas uma única vereda pode ser trilhada.

Dono de três votos vitais no conselho, que são determinantes para a permanência ou a extirpação da vida pública de um político que conseguiu a façanha mitológica de esfacelar de vez a autoridade moral e ética de um congresso já marcado historicamente pela sua completa falta de respeito e decoro com a república, o PT decidiu por honrar o seu legado, a sua militância e a vontade popular representada por 81% da população que deseja a cassação de Cunha.

Após uma longa reunião, a bancada do partido, que não escondia o receio das retaliações que se seguiriam, decidiu que os seus três votos serão unânimes pela cassação do parlamentar. Com isso, Cunha, que contabilizava cerca de 8 a 9 votos a seu favor, agora já dá como certa a sua derrota no processo que fatalmente o levará à perda do mandato.

Ninguém sai ileso ao ir de encontro à psicopatia de um sujeito covarde, dissimulado e chantagista como Eduardo Cunha. O que era previsível tornou-se fato consumado. Horas depois da decisão do PT, o país se viu diante da aceitação de um dos pedidos de impeachment que ainda aguardavam apreciação e que eram mantidos como uma vergonhosa moeda de troca.

Lançados os dados, o intrincado jogo político que se formou agora é irreversível. Eduardo Cunha martelou o último prego de seu caixão. Como a única coisa que ainda lhe dava sobrevida, tanto no governo quanto na oposição, era justamente o impeachment, com o processo instaurado nem mesmo os seus mais fiéis lacaios terão a coragem de arcar com o custo político de protegerem alguém tão rejeitado e agora sem serventia alguma.

Resta saber, mais do que o destino da própria presidenta Dilma, o destino que a nossa ainda jovem democracia irá tomar. Uma vez que não existe um único fato jurídico ou criminal que justifique a abertura de um processo de tamanha importância para a afirmação deste pais como nação, o que estamos todos presenciando é a instalação de um golpe histórico movido por puro ódio, rancor e vingança.

Existem várias evidências de que o governo possui os votos necessários para barrar o que seria a maior intervenção no processo democrático brasileiro desde o fatídico março de 1964. Os vetos da presidenta Dilma que foram mantidos desarmando as famosas “pautas bombas” já indicam um fortalecimento da base governista. Hoje mesmo uma importante vitória do governo foi concretizada com a aprovação da alteração da meta fiscal da União de 2015.

Seja como for, Eduardo Cunha e todos aqueles que durante mais de um ano, movidos pelos sentimentos mais inescrupulosos e antidemocráticos, não fizeram outra coisa a não ser conspirar contra a normalidade jurídica e democrática do Brasil, provavelmente não percebem a dimensão da convulsão popular que acabaram de conclamar.

Com a auto-afirmação do Partido dos Trabalhadores aos valores históricos que o fizeram possuir um patrimônio intrínseco inestimável na forma de uma militância fiel e combativa, é mais do que certo que todos os setores e movimentos democráticos e progressistas desse país não medirão esforços para defender o resultado impresso nas urnas em outubro de 2014.

Independente do que venha a acontecer a partir daqui, uma lição importantíssima foi dada hoje pelo PT. A de que é preferível morrer de pé do que viver de joelhos.

Redação

29 Comentários

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  1. um chantagista com muitos patrocinadores
    E eu vou nomea-los: psdb, pmdb, os demais partidos da direita , o pig, etc

    Por outro lado se o pt tivesse tido a coragem, anos atrás, de investigar as denuncias, os desvios de comportamento de muitos de seus dirigentes e parlamentares tudo isso seria evitado.

    Não estou preocupado com o futuro do pt, estou preocupado ocom o futuro da esquerda e dos direitos do povo.

    A direita não vai deixar barato, tenham a certeza.

  2. A nota do PT largando o lider

    A nota do PT largando o lider do partido no Senado à propria sorte um dia depois de ser preso e a orientação de voto aos tres integrantes do PT no Conselho de Etica tem a mesma direção, é uma aposta arriscada em execução de uma estrategia politica.

    1. Verdade

      Tomara que EC caia o mais rapido possível, ele é uma fonte de instabilidade permanente, sem qualquer compromisso com o interesse nacional, já demontrado diversas vezes e com um projeto nefasto de poder. O PT tomou sim uma decisão arriscada, mas era isso ou corria o serio risco de se desmoralizar para sempre ao dar apoio a EC…

    2. Os riscos teriam sido menores

      Os riscos teriam sido menores se a ruptura, ou pelo menos a negociação em agendas menos fisiologistas, tivesse ocorrido quando havia todas as condições para isso nas áreas econômica e política: no segundo governo Lula. 

      Muito de deblatera acerca dos quase infinitos dotes do ex-presidente como estrategista político. Este escriba mesmo em várias ocasiões elogiou seus dons nessa área. Hoje, por perspectiva,  obrigo-me a reconhecer que muito houve de ufanismo imediatista nessas avaliações. Lula poderia ter entregue um país melhor nesse desiderato para Dilma Roussef, uma mandatária que além de neófita se mostrou avessa à política. 

      Talvez tocado pela “mosca azul”, Lula simplesmente se acomodou nesse sistema do “toma lá dá cá” , cujo prazo de validade se esgota quando o lado do “toma lá” adquire musculatura política suficiente para impor suas próprias regras ao jogo. A meu ver, o ex-presidente jogou fora uma das melhores oportunidades de se implementar essas inflexões na nossa práxis política. Nesse sentido, em nada se diferenciou de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. Ambos surfaram nas ondas da popularidade, do oba-oba dos puxas-saco e afins. 

  3. QUEM SABE AGORA

    QUEM SABE AGORA NÃO IREMOS VER O PT DE ANTIGAMENTE: COMBATIVO, INDEPENDENTE, REPUBLICANO.

    O PT TEM QUE ENFRENTAR O SEU DESTINO, POIS, ISSO FAZ PARTE DE UM PROCESSO DE RGENERAÇÃO POLÍTICA.

    SEUS INTEGRANTES QUE RESTARAM INCÓLUMES TÊM QUE ESQUECER A COMODIDADE DO PODER, RECONHECER O ERRO, E SAIR PARA  A LUTA POLÍTICA, DESTEMIDOS, E MOSTRAR AO POVO BRASILEIRO QUE AINDA RESTA ESPERANÇA.

    NÃO EXISTE PARTIDO ONDE TODOS SÃO CORRUPTOS E O PT NÃO FOGE DA REGRA.

    NÃO SE PODE TEMER IMPEACHMENT. QUE VENHA O PROCESSO QUE JÁ SE INICIOU MACULADO: SEM RESPALDO LEGAL, COMO JÁ ADIANTOU A OAB E OUTRAS ENTIDADES E JURISTAS SÉRIOS DESSE PAÍS, E FRUTO DA MAIS PURA CHANTAGEM, EXPOSTA A NÃO MAIS PODER.

  4. Sabe aqueles 81% que

    Sabe aqueles 81% que defendiam a cassação de Cunha? Suspeito que se fizerem uma nova pesquisa, esse percentual tenha caído bastante.

  5. Finalmente um ato de

    Finalmente um ato de corragem.

    Se for para lutar vamos a luta de verdade, não com esses interesses espurios. Defenderemos o governo se este nos defender.

  6. foi o caminho mais simples

    A escolha do PT foi o caminho mais simples e de logica cartesiana mesmo neste momento  politicamente complicado.

    O fator mais uma vez colateral é o econômico, nas paginas dos jornais da velha Europa o impeachment da Dilma é noticiado fora do contexto da chantagem do notório cu-nha, ladrão e achacador profissional de muitas décadas. Mais uma vez a enorme contribuição deste parlamente do quanto pior melhor…melhor para quem caras pálidas!

    Em qualquer atividade o questionamento de custo/beneficio é o primeiro passo para a atividade que se deseja empreender, e me pergunto se esta situação é a desejada pela grande finança para executar as melhores pescarias nas turvas aguas deste novo rio doce. Não descarto de antemão este casamento dos velhos entreguistas para completar os porcos serviços das privatizações.

    O André Araújo martela o tempo inteiro, feito os profetas de antanho sobre “razões de Estado” que devem ser o principio maior para qualquer atividade politica, olhando a fauna deste circo parlamentar de hienas e urubus, maquiados com penas multicoloridas e bicos voluptuosos, desanimado eu e os meus botões pensamos: e agora!

    Desesperado e derrotado cu-nha tenta criar a terra arrasada, ficou nu. O apoio do pig não é mais garantia de impunidade, ele ainda tem serventia para esta aberração de impeachment com aval do stf onde ainda existem poucos juízes desta Berlim.

  7. O indigno Presidente da Câmara Federal

    Se o PT tomasse outra atitude, que não fosse a cassação de Cunha, ele levaria essa nodoa para sempre em sua historia. Em toda ocasião que fosse dada, seria cobrado por isso.

    Eh bom mesmo chegarmos ao fim do tunel em que o Eduardo Cunha nos colocou, porque o legado dele para o povo brasileiro é o pior ja se visto naquela casa. Com esse senhor, tivemos apenas retrocesso e uma politica feita abaixo da cintura.

    1. Um dos mais importantes

      Um dos mais importantes legados da “Era Cunha”, não por méritos dele, claro, é a proibição de doações para campanhas e partidos a partir de empresas.

      Não se deu o devido destaque a isso, até porque, mídia e oposição eram contra, mas creio que será um fator decisivo na melhoria da qualidade da política brasileira nos próximos anos.

      No final das contas, com poucas exceções, a maioria dos retrocessos criados por Cunha e sua tropa de choque foram e ainda estão sendo desarmados. Com o impeachment não será diferente. Eduardo Cunha deixará a presidência da Câmara e a partir do ano que vem, a situação política e a economia devem melhorar.

  8. A decisão corajosa do PT

    A decisão não foi corajosa. Teria sido no iníciodo processo, ao longo dos sias o PT não sabia a quem agradar e várias vezes flretou com a possibilidade de apoiar o Cunha em troca do arquivamento do impeachment. A decisão foi tomada por um partido  que perde a credibilidade, acuado pelo medo de perder o que resta de popularidade. Decisão correta, mas não corajosa.

  9. Não é?

    Coragem? Desde quando honestidade e compromisso com opções políticas de esquerda adotadas desde sua fundação virou coragem? Para o PT que conheci e admirei, combater um safado como o Cunha é obrigação (ao menos era) de qualquer político de caráter dentro do partido.

    Tempos estranhos esses, onde a obrigação moral, o compromisso político histórico, passam a receber os elogios do cumprimento acima do dever…

    Um abraço.

    1. ódio, rancor e vingança

      Certíssima a sua análise, Sérgio T. O PT não fez mais do que a obrigação. Felizmente fez esta obrigação. Mas para um partido que leve seus princípios publicados a sério, tem titubeado em fazer muitas outras. Por quê será? Ódio, rancor e vingança são palavras fáceis do articulista. Esses sentimentos humanos são a consubstanciação aparente da gana das hienas sobre o butim. Os assaltantes de grande calado não tem a menor vergonha na cara, isto deve ser dito dos palanques, nos pronunciamentos, em qualquer oportunidade que alguém do PT tenha. Os assaltantes de grande calado devem ser punidos com celeridade, isto deve constar dos documentos que expulsem de seus quadros quem não respeita princípios. Certo, sonhar ainda é livre.

       

  10. A ánalise tosca de Lauro Jardim
       

    Artigo: Uma presidente que não sabe fazer política

     

    Se não for bem sucedida no STF, Dilma terá tarefa mais ingrata: conquistar um terço do Congresso

    por Lauro Jardim

    03/12/2015 6:00 

    RIO – Para que o mundo não lhe caísse ontem sobre a cabeça bastava que Dilma Rousseff virasse o voto de dois petistas do baixo clero no Conselho de Ética. Dilma não teve essa capacidade. Se o fizesse, Eduardo Cunha teria os votos que precisava para garantir o seu mandato — e não terminaria o dia tirando o impeachment do seu saco de maldades. Agora, Dilma tentará a via judicial. Recorrerá ao Supremo. Se não for bem sucedida, terá uma tarefa mais ingrata: conquistar um terço do Congresso para manter-se no Palácio do Planalto. O cenário de depressão econômica torna a missão da presidente ainda mais penosa.

    A deflagração do processo de impeachment acontece sobretudo por uma razão: a presidente não sabe fazer política. Nunca soube lidar com o Congresso ou construir alianças. Não recebia políticos em seu gabinete, não lhes dava atenção. Sua relação com os políticos, aliás, é recheada de histórias que beiram o inacreditável para quem precisa dessa turma para governar. Inúmeras vezes, por exemplo, deixou de dar carona no jato presidencial a deputados e senadores que iriam a um mesmo evento. Parlamentar não esquece deste tipo de desfeita. A ironia é que agora, Dilma vai precisar justamente da política para barrar o impeachment.

    Com quem ela pode contar? Michel Temer está afastado do Planalto. E por que ajudaria Dilma se pode ser o beneficiário direto de sua queda? Conquistar o PMDB numa hora dessas não é empreitada para amadores. O próprio PT tem se mostrado distante e rebelde.

    O dia terminou com dois perdedores. Cunha mostrou que não controlava o Conselho de Ética. Dilma pelas razões óbvias. Ele, entretanto, mesmo alquebrado, ainda tem o poder de chantagear o governo. Conseguiu manter o seu futuro atado ao da presidente por algum tempo.

     

     

      1. Imprensa porca e seus repercussores.

        Lauro Jardim, o garoto da Veja…

        Agora a mídia porca vai ficar sapateando em cima do impeachment até quando puder. Nenhuma menção da chantagem de Cunha. Nenhuma menção sobre a sua possível cassação.

        Só interessa falar da Dilma e nada mais.

      2. Verdade, a história do copo.

        Verdade, a história do copo. Mas tudo depende de quem está em frente ao copo. Se o cara está saciado, o meio copo parece cheio……mas para quem está com sede……parece vazio, não?

    1. Deixou de dar carona?

      “Não recebia políticos em seu gabinete, não lhes dava atenção. Sua relação com os políticos, aliás, é recheada de histórias que beiram o inacreditável para quem precisa dessa turma para governar. Inúmeras vezes, por exemplo, deixou de dar carona no jato presidencial a deputados e senadores que iriam a um mesmo evento. Parlamentar não esquece deste tipo de desfeita.”

      Ai, ai, ai, ai, ai… a que ponto chegamos para que a política fosse entendida de forma tão rasteira? E por um dos principais jornalistas políticos de oposição de um dos maiores jornais de oposição.

      Em resumo. O impeachement ocorrerá por que “parlamentar não esquece este tipo de desfeita”.

       

  11. “Independente do que venha a

    “Independente do que venha a acontecer a partir daqui, uma lição importantíssima foi dada hoje pelo PT. A de que é preferível morrer de pé do que viver de joelhos.”

    É esse o sentimento de quem sempre votou e acreditou no projeto do PT. Eu agora fico muito menos envergonhado de assumir isso na frente dos outros. Confesso que cada vez mais evitava o assunto.

    Uma nota não tão bonita desse episódio é que não se sabe se o governo também endossa o confronto frontal com o Cunha. Nem é pelo que diz o pig, mas o Paulo Moreira Leite, por exemplo, afirma que o governo titubiava.

    Nesse sentido creio que o PT pensou, acho que corretamente, que a presidenta não se importa com o futuro do partido, nunca foi petista de fato. Se o partido fizesse o jogo sujo, ela até fingiria que não é com ela.

     

    1. “Nem é pelo que diz o pig,

      “Nem é pelo que diz o pig, mas o Paulo Moreira Leite, por exemplo, afirma que o governo titubiava”:

      PML errou:  o PT sabe muitissimo bem que traira eh traira e que se votasse a favor de Cunha ainda assim ele abriria esse processo de impeachment.  O governo tambem sabe disso.

  12. Mas quem garante que ele será

    Mas quem garante que ele será cassado ?

    Ele precisava de 2 votos do PT para se salvar.

    Como aceitou o pedido de impeachment, não será difícil que 2 (apenas 2) da oposição, que votariam contra ele, modifiquem seu voto e recusem a abertura do processo de cassação contra ele.

    Com o argumento de que, ao aceitar o pedido de impedimento da presidenta, ele tomou atitude de coragem e de atendimento aos anseios da população, e, portanto, merece uma nova chance.

    E também é impróprio acreditar que ele não serve para nada. 

    O processo de impedimento pressupõe a formação de comissão, votações, conhecimento e manipulação do regimento, etc. E ele é uma raposa nisso.

    Lógico que seria interessante para a oposição contar com ele no comando do processo.

    E a oposição, com certa blindagem da mídia, nem perderia tanto eticamente, já que isso seria um tanto quanto abafado.

    Parece claro que, diante da situação, ele procurou líderes de oposição e negociou algo.

     

     

  13. Aleluia

    Esta noite dormi bem,como há muito tempo não conseguia. O PT agiu corretamente, pois não dá para viver dependendo de um “rato” como o atual presidente a câmara. E ainda conseguiu passar no congresso o que de mais importante desejava, no momento.

    As coisas estão começando a se clarear e as cartas na mesa. Agora saberemos quem é quem, de verdade, no legislativo e no judiciário e até mais um pouco para cima. Não dá mais para esconder, não é Gilmar, Paulinho, Aécio, etc. etc.

    Que venha o impedimento ! E que venham tb as delações do André Esteves e do Delcídio p/ conhecermos melhor os fulanos.

  14. E aí, Liliana?

    E aí, Liliana?

    Tá acompanhando de perto daí da filial da CIA, ops, da Embaixada americana? Tá um pouco mais difícil do que foi com o Lugo, né?

    1. Dilma é PT e PT é Dilma. O PT

      Dilma é PT e PT é Dilma. O PT de Dilma acertou. Dilma, o PT e o Brasil vão vencer de novo. Cunha e seus aliados da oposição golpista vão ser novamente derrotados. O povo brasieiro fez um escolha: escolheu Dilma, e nenhum bando de golpistas vai mudar o que o povo decidiu.

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