Jornal GGN – A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6%, ficando acima da taxa medida no mesmo período do ano anterior (6,9%) e da variação apurada nos três meses fechados em abril de 2015 (8%). Esta é a maior taxa da série histórica do indicador, iniciada em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre encerrado em julho havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa no trimestre de fevereiro a abril de 2015 correspondia a 8 milhões, representando um acréscimo de 7,4%, ou mais 593 mil pessoas nesse contingente. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 26,6%, significando um aumento de 1,8 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O número de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em julho foi estimado em 92,2 milhões. Tal população não apresentou variação estatisticamente significativa quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2015. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa também ficou estável.
Por posição na ocupação, frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada tiveram redução de 0,9% em seus contingentes (menos 337 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano passado (maio a julho de 2014) a redução foi mais acentuada, 2,5%, em torno de 927 mil pessoas. Os empregadores e trabalhadores por conta própria, registraram 8,1% e 4,2%, respectivamente, de acréscimo em seus contingentes, frente ao trimestre de maio a julho de 2014.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.881, uma estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (R$ 1.897). Quando comparado com o mesmo trimestre do ano passado, houve aumento de 2% (R$ 1.844).
Os empregados no setor privado com e sem carteira de trabalho assinada, frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, não tiveram variação em seus rendimentos reais, assim como as pessoas que trabalharam por conta própria e os empregadores. O rendimento dos trabalhadores domésticos e dos empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 apresentaram quedas de 1,6% e 1,8%, respectivamente. Frente ao trimestre de maio a julho de 2014, apenas os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentaram variação em seus rendimentos com alta de 2,9%.
De acordo com o IBGE, a massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 167,8 bilhões de reais, não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, e frente ao mesmo trimestre de 2014, houve alta de 2,3%.
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