Humorista francês é detido por fazer apologia ao terrorismo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Sugerido por Paulo F.
 
Da Agência Lusa
 
 
O comediante francês Dieudonné foi detido hoje (14) por supostamente fazer “apologia ao terrorismo” depois de ter escrito no Facebook comentários que sugeriam que simpatizava com um dos autores dos ataques da semana passada em Paris, disse uma fonte judicial. O Ministério Público francês abriu um processo contra o humorista francês depois de ele ter divulgado a mensagem: “Esta noite, naquilo que me diz respeito, sinto-me Charlie Coulibaly”.
 
A mensagem mistura o slogan popular Je suis Charlie (Eu sou Charlie) usado em homenagem aos jornalistas mortos no semanário satírico, com uma referência a Amedy Coulibaly, que na sexta-feira (9) matou quatro pessoas durante um ataque contra um supermercado judaico em Porte de Vincennes, nos arredores de Paris. O ataque contra o supermercado ocorreu dois dias depois do atentado contra o semanário, no qual morreram 12 pessoas.
 
Numa visita à comunidade judaica em Paris, o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, descreveu nessa terça-feira (13) Dieudonné como uma figura “desprezível”.
 
Não é a primeira vez que este polêmico humorista, que se destacou pelos gestos e piadas antissemitas, é alvo de um processo judicial. Dieudonné M’bala M’bala, que em janeiro de 2014 teve vários dos seus espetáculos proibidos na França devido a comentários antissemitas, é suspeito de fraude fiscal e lavagem de dinheiro por causa de uma suposta transferência de 400 mil euros para os Camarões em 2009, sem que tivesse pago as multas fiscais que lhe foram impostas, no valor de 65 mil euros.
 
 
Na mesma época, o humorista francês foi proibido de entrar no território britânico, por ter manifestado a intenção de ir ao Reino Unido apoiar o jogador de futebol francês Nicolas Anelka, que tinha sido convocado para uma audiência disciplinar por ter feito um gesto considerado antissemita durante um jogo no campeonato de futebol britânico.
 
Em fevereiro de 2014, Dieudonné foi absolvido pela Justiça francesa em um processo que teve como origem um vídeo em que apelava para a libertação do assassino de um jovem judeu. O tribunal considerou que não tinha ficado demonstrado que o controverso humorista era responsável pela divulgação do vídeo, que veio a público em abril de 2010.
 
Dieudonné foi acusado de injúria e difamação dirigida a uma comunidade ou religião, bem como do crime de apologia de atentado voluntário à vida. No vídeo, o humorista denunciava “o poder do lobby judeu” e apelava para a libertação de Youssouf Fofana, condenado pela morte na França de Ilan Halimi, um jovem judeu sequestrado, torturado e morto em 2006.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

70 Comentários

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      1. Je suis Raimundo Gomes Soares

        Je suis Raimundo Gomes Soares e tudo que for despido dessa hipocrisia chamada “civilização ocidental”

      2. Je suis Raimundo Gomes Soares

        Je suis Raimundo Gomes Soares e tudo que for despido dessa hipocrisia chamada “civilização ocidental”

    1. Não sou Dieudonne

      Dieudonne não passa de um anti-semita primario, cheio de odio, ressentido, muito provavelmente pelos produtores judeus no cinema francês. O momento não é de fazer piadas racistas contra nenhuma comunidade, incitando a mais atritos, aumentado a intolerância. As pessoas estão assustadas e todos sabem que virão outros atentados. Contra quem na proxima vez ? Judeus ? Policiais de origem magrebina (esses são ultra-visados pelos extremistas)? Todos que estiverem pelo caminho ???

      1. Dieudonne e Charlie. Nenhuma diferença

        Maria Luisa,

        Dieudonne é um cretino antisemita.

        Charlie era um cretino antiislamita.

         

        Só de serem anti alguma coisa para mim isso já os faz serem uns cretinos.

        Mas pelo menos o Dieudonne foi mais honesto que o Charlie.

        Eu sou Monica Carolina

        Mas entre ser Charlie ou Dieudonne, acho mais adequado dizer que sou Dieudonne.

        E posso ser pois sendo de origem semita acho dificil me acusarem de antieumesma.

        Posso ser de origem semita mas sou agnostica e não sou sionista.Sou ferrenhamente contra o sionismo e qualquer forma de xenofobia

         

         

  1. Advogado perfeito

    Eu queria Argolo para me defender. O cara é foda!

    Humor na França agora é para um lado só! O resto está proibido.

    Como diz o judeu do filme Independence Day: Ninguém é perfeito (em relação ao Presidente dos EUA que manifestou ser católico, no final do filme)

    O jornalista de CH que foi demitido falou mentira? Que o filho do Sarkozy (uma espécie de Aecim na França) iria se dar bem na vida ao virar judeu.

    Dilma teria que mandar o Argolo para a Indonésia, para trazer de volta ao cara condenado por drogas!!

    Acho que ele consegue!

    1. Hehehe, cara, se você ler o que eu escrevi há um ano atrás

      Verá qual era a minha opinião sobre Dieudonné. Considerava-o mais debochado do que um antissemita idologicamente convicto, apesar de flertar com antissemitismo abertamente, isso desde sempre. Ele é muçulmano e seu antissionismo, talvez influenciado por certas “parcerias” (Faurisson, Soral, Le Pen et al), pode tê-lo levado a “outras plagas”. Para o teu conhecimento (a desinformação é sempre um pressuposto nessas horas, afinal, estamos no Brasil e a auto-declarada esquerda não é exatamente um bom parâmetro de informação hahaha), Jean-Marie Le Pen é até apdrinho de um dos filhos de Dieudonné. Na parte que me toca, isso é tranquilo, não significa muita coisa hehe, já que eu estou acima das picuinhas brasileiras rsrs. Não sei se você, a se considerar o perfil tosco e jeca da esquerda brasileira, pensará da mesma forma rsrsrs.

      O fato é que, neste caso, do ponto de vista da lei, ele cometeu o crime de apologia. Não há nem para onde correr, com a agravante de ter deixado transparecer um antissemitismo bastante claro.

      Ele disse, em sua defesa, que o que escreveu no Twitter sobre se sentir “Charlie Coulibaly”, era a mesma coisa que o Charlie Hebdo fazia, só que com o sentido contrário. A comparação é improcedente. Dieudonné fez uma clara apologia a um terrorista que matou quatro pessoas, todas judias. Não vi em nenhuma charge a que eu tive acesso qualquer apologia do Charlie Hebdo a morte de inocentes islâmicos ou árabes. A alegação é falsa. Ele está de má-fé. O que ele escreveu é muito sério no contexto dos atentados. Ele disse que, na parte que a ele concernia, “se sentia Charlie Coulibaly”, sobrenome do terrorista que matou quatro pessoas num mercado de comida judaica em Paris. Isso é apologia em qualquer parte do mundo. Vai ser enquadrado. A raiva contra ele na França já vem de longo do tempo.

      Uma pena. Poderia ter sido mais inteligente. Antissionistas que fazem raiva são sempre uma coisa positiva. O problema é a “tentação” de ser tornarem periogosamente e a sério antissemitas. Parece que Dieudonné, o incoveniente polemista defensor de Youssouf Fofana, cabeça da famigerada “gangue dos bárbaros”, que, em 2006, sequestrou, torturou e matou o jovem judeu Ilan Halimi, de 23 anos de idade, nos arredores de Paris, um caso mundialmente famoso, não resitiu à “tentação”.

      1. DEMOCRA – CIA (Democracia imposta pelos EUA)

        O Ministério da Justiça da França revelou em14 de janeiro que 54 processos judiciais foram instaurados por apologia ao terrorismo desde os atentados. São contra pessoas que publicaram mensagens e vídeos em redes sociais e outros atos considerados (repito: “considerados”) pró-terrorismo. Alguns já têm condenação de mais de um ano na cadeia. Num país falso de “Liberté, Egalité, e etc.”, pode esperar-se qualquer tipo de reação, fora do espaço democrático, quando uma das partes é proibida de entrar naquele espaço. Na França vivem 200 mil judeus (incluído o Sarkozy júnior), 5 a 6 milhões de muçulmanos nas periferias, e quase 50 milhões de cidadãos inócuos que antes eram chamadas de franceses, que bebem vinho e comem queijo.

        1. Tem mais judeus na França

          São cerca de 500 mil, segundo as últimas estatísticas a que eu tive acesso. Eles estão inclusive atualmente emigrando para Israel mais do que em qualquer época, alegando falta de segurança. Bem, a França é historicamente antissemita e isso desde sempre. Judeu nunca se deu bem na França. Mas isso não me interessa. Se tem mais judeus ou muçulmanos na França não é o caso aqui. Na França existem leis severas contra o racismo, que inclusive protegem rigorosamente os muçulmanos contra a islamofobia. Qualquer pessoa que se dignar a pesquisar o assunto constatará isso.

          Não há qualquer tendência pró-judeus no caso do humorista e polemista Dieudonné, amigo de Faurisson, Soral e Le Pen hehehe. Eu conheço o perfil, sei como pensam caras como Dieudonné. O antissionismo dele pode ter evoluído para um antissemitismo e parece ter sido este o caso. Conheço caras que estiveram recentemente com o grande polemista, escritor maldito na França, Alain Soral. Eu acompanho o que esses caras escrevem e defendem há muito tempo. Não é de hoje. Faurisson é historiador revisionista do holocausto, por exemplo, e já foi premiado por Dieudonné, numa cerimonia que ele criou e que parodia o Oscar rsrsrs (chama-se “Quenelle de Ouro” hahaha). Esses caras são resistentes, pessoas que estão à margem do establishment francês, autores malditos. Defendem ideias, no mínimo, muito controvertidas e que são bastante críticas do sistema francês. São tolerados com muita má vontade.

          Eu vi outro dia um debate de Soral, no fim dos anos 90, em que ele foi num grande programa de entrevistas da televisão francesa. Ele defendia um ponto muito polêmico, criticando pesadamente o movimento feminista, que ele criticava como não representativo da almejada superação da opressão. O problema, ele então afirmava, é essencialmente uma questão de classe e não de gênero (um argumento ortodoxo do ponto de vista marxista).

          O tratamento inicial dispensado a ele no programa, que consistia numa mesa redondada onde pessoas de diversos perfis debatiam ou opinavam sobre o assunto, era o de pura ironia, desconsideração e somente depois, quando ele começou a falar e a sustentar os seus argumentos, foi que os caras viram que não estavam diante de um zé mané qualquer. Nisso ele é importante, apesar de também ter evoluído de um marxismo combativo para um espectro político profundamente anti-status quo, contaminado por um certo ressentimento e flertando com valores conservadores de direita, o que eu atribuo a uma certa raiva que ele tem de muita coisa. É a tentação a que eu me referi antes. Soral é um órfão, auto-didata, cara de origem humilde, técnico de boxe, enfim, um típico francês criado e formado na cultura das ruas, sem desprezar o lado intelectual, pois ele é consciente e preparado. É com esse tipo de gente que Dieudonné dialoga. Caras politizados, para o bem ou para o mal.

          De qualquer forma, o caso discutido aqui envolve o que Dieudonné disse. E o que ele disse é crime de apologia ao criminoso terrorista que matou quatro pessoas. Fez inegável apologia. É isso o que atualmente importa. O resto não cabe discutir neste blog. Não há liberdade o suficiente para as ideias que poderiam surgir rsrs. Nem sei se no Brasil há espaço para os que esses caras discutem. Mal há na França, quanto mais aqui, um país cheio de proibições e de mentalidades atrasadas para o debate livre.

           

          1. Obrigado

            Começo agradecendo você Argolo, pela sua gentileza e paciência em fazer uma resposta tão extensa e documentada. Estive olhando na internet e acho que eu estava errado em relação aos números (são mesmo mais de 500 mil judeus na França, incluindo o Sarkozy Júnior). É bom saber que apenas 30 mil compravam aquele Pasquim.

            Apenas um ponto me deixa preocupado, e tem a ver com a adjetivação do crime, utilizando conceitos que nem o próprio suposto criminoso consegue às vezes compreender.

            Você diz: “O antissionismo dele pode ter evoluído para um antissemitismo e parece ter sido este o caso”

            Acho que você está adjetivando um sujeito com letreiro de criminoso e não um crime propriamente dito, qual é, por exemplo: incitação ao crime, apologia ao terrorismo, etc.

            Sou contra tipificar pessoas com adjetivos, pois o sujeito já sai na rua com cara de criminoso e vai preso apenas por isso. Acredito que chamar alguém por um apelido criminoso seja um preconceito, ou algo assim como no filme Minority Report.

            PS – Ainda vou querer você como advogado! 

          2. Pelo histórico dele, ele pode ser acusado até de racismo

            Essa é a realidade. Vão querer ver no que ele disse uma incitação ao antissemitismo. Vamos ver.

            PS: Eis o debate a que eu me referi acima, com o Soral e a feminista e depois ministra Roselyne Bachelot, num dos maiores programas de televisão da França, hoje extinto, apresentado por um dos maiores comunicadores do país, Thierry Ardisson, programa que contou na época com a participação de um dos maiores especialistas do mundo em realeza, o francês de origem judaica, Stéphane Bern, amigo pessoal de quase toda a realeza que importa europeia, principalmente dos Windsor, que quando têm alguma dúvida, o convida para um chá da tarde para esclarecimentos hehe.

            Bern, que é judeu e homossexual, altamente culto e inteligente, sofisticado, concordou com Soral. Veja o nível do debate. Inimaginável no Brasil. A França é pura categoria, outro nível. Soral é um sujeito maldito em termos de ideias na França e se tornou cada vez mais com o passar do tempo, mas, pelo menos nessa época (fim dos anos 90), ele ainda frequentava os grandes círculos intelectuais franceses. No debate, ele trata cordialmente Bern, sem nada que lembre antissemitismo do qual é muitas vezes acusado, além de apresentar o perfil de uma verdadeira metralhadora em termos de oratória, pensamento muito rápido, inteligentíssimo na argumentação:

            [video:http://youtu.be/o3BNpYgPJA0?list=PLytbgJk3gHhJi6EmKMHjEL2MsGd2t2qnX%5D

             

             

          3. E La Nave Va

            Ôpa, essa é nova.

            “(…) mais de 500 mil judeus na França, incluindo o Sarkozy Júnior). É bom saber que apenas 30 mil compravam aquele Pasquim.”

            Cara, voce é muito divertido. Sério, sem ironia. Enquanto alguns limitam-se a ficar repetindo as mesmas tolices, não importa que desmentidas, não importa que exaustivamente tenha se provado que são falsas, por mais de uma pessoa, voce ousa e cria e volta e meia nos traz tolices novas, sem deixar de repetir também as bobagens antigas, é claro.

            Fico me perguntando, no entanto, o que essa mais fresquinha mentira tonta ajuda a causa antissemita. Porque voce traz duas agendas para cá, correto? A agenda antissemita e a agenda de mentir sobre Charlie Hebdo, que é a que me interessa.

            O antissemitismo, como o racismo, como a homofobia, como outras excrescências que flutuam nas almas comidas pelo câncer e nos cérebros ocupados pelos vermes dos vermes que cometem esses crimes de ódio, acho que os judeus, negros, povo LGBT do blog, se eventualmente os há, e deve haver, saberão dar conta. Terão minha solidariedade e minha participação, se eu lhes for de alguma utilidade.

            Se não houver, que fiquem os idiotas antissemitas, os idiotas racistas, os idiotas homofóbicos, latindo pelos posts, comendo a carniça dos comentários uns dos outros.

            Agora, que os cachorros não venham morder meu jornal, certo? 

            Então, eis que agora recebemos a notícia de que apenas judeus compravam o Charlie Hebdo. Sim, porque a informação  implica que os judeus compravam toda a tiragem do jornal. Para qual, exata e objetivamente, propósito estúpido uma mente que só pode ser doente inventa uma cretinice dessas, ninguém sabe.

            É difīcil também entender por que é bom saber que os outros 470.000 judeus não compravam o jornal. Porque se voce é antissemita, e se considera Charlie Hebdo um mau jornal, não seria inteligente que teus inimigos consumissem esse mau produto? 

            Não consigo compreender a tática e a estratégia dos imbecis que querem porque querem juntar Charlie Hebdo e os judeus. A mim não importa a companhia, que fique bem claro, não sou antissemita, graças a Deus, tenho nojo de antissemitas. Nojo. Acho antissemitas pessoas nojentas, asquerosas, sujas. Idem racistas, todos. Idem homofóbicos e em breve a homofobia também vai se tornar crime pela lei, se Deus quiser.

            Ah, que se lasquem os idiotas.

             

             

             

             

          4. Dono da verdade

            Fica insultando aos outros que não pensam como você. Se acha o dono da verdade.

            A piadinha sobre Sarkozy é procedente, sim, pois ilustra a falta de democracia dessa revistinha, ao demitir o cartunista que teve a iniciativa de rir do fato.

            Embora você pareça dispor de muito tempo para escrever, mesmo assim deve respeitar a opinião dos outros.

            Acho CH horrorosa como revista, de humor abaixo da crítica e um propagador de ódio em gente das comunidades muçulmanas,com pouca ou nenhuma condição de reagir.

            Gostam de usar esses adjetivos de antissemita e coisas assim para criminalizar qualquer tentativa de pensar diferente.

            Nunca estive na Alemanha (nem na Europa), não tinha nem nascido quando teve a guerra mundial, não gosto de nazistas e apenas expresso a minha livre opinião sobre o que eu acho, agora, no mundo atual, com base nas minhas próprias experiencias.

            Tenho esse direito e não será você que virá a me calar. Seu prepotente.

             

          5. Assim como voce faz com

            Assim como voce faz com Charlie Hebdo, não respeitando-a, não respeito tua “opinião”, no que tange a antissemitismo, se é que voce é antissemita como sempre me pareceu.  As aspas vão por conta de antissemitismo ser considerado uma opinião, Sartre já cuidou disso.

            Mas, diferente do que voce faz com a memória dos mortos de Charlie Hebdo, respeito tua opinião, tua decisão de não querer entender o jornal, de não querer gostar do jornal, e por externar isto publicamente.

            O que faz desandar a maionese é quando voce começa a enumerar os pretensos porquês, e nesta enumeração voce mente, calunia e difama. Voce se julga no direito de fazê-lo. Empata com o meu de te responder. Continue falando. Continuará escutando.

          6. Aí é demais

            Na sua opinião sou obrigado a gostar?

            Repito, achei a revista horrorosa, de mal gosto e insultante em relação aos muçulmanos.

            A gente no quer gostar. O gosta ou não gosta (ou é indiferente). Eu não gosto da revista.

            A sua lógica é muito simplória, mesmo citando Sartre

            Se eu acho alguma coisa contra da comunidade judaica sou antissemita

            Que defende é o que: Pró semita?

            E quem não é contra nem a favor, apenas opina em cada caso, que é?

            O mundo, graças a Deus, permite diversidade de opiniões. Não precisa traçar com giz todo e qualquer espaço de discusão: de um lado os anti qualquer coias e do outro lado os que são a favor.

            O que aconteceu na França foi o resultados desse extremismo, por ambos os lados.

             

          7. Não, voce não é obrigado a

            Não, voce não é obrigado a gostar de Charlie Hebdo. E escrevi que respeito isso, está no segundo parágrafo. Certo? Resolvido?

            Em frente.

            A partir do momento em que voce, que admitiu não conhecer o jornal e não saber nada a respeito ( voce escreveu isto, há algumas horas, lembra-se?) afirmar que não gosta, só posso entender que voce tomou a decisão de não gostar.

            Afinal, como é que alguém pode gostar ou não gostar de algo que não conhece? Como é que eu posso, por exemplo, dizer que não gosto das revistas esportivas publicadas no Iraque, se nunca vi uma na minha vida? 

            A hipótese de voce querer não gostar de Charlie Hebdo ganha fôrça para confirmação quando voce toma a atitude de sair à busca de elementos que justifiquem esse “não gostar”, em vez de buscar conhecer o jornal. Quando não encontra, inventa. É essa uma das tuas atitudes que caracteriza o “não querer”.

            Outra é insistir em ignorar solenemente os desmentidos que foram apresentados aqui no blog à tua historinha preferida, a demissão de Sinet, que assina Siné. Discutir esse episódio, cujo outro lado já havia sido apresentado, perdeu completamente e de vez qualquer sentido com a reação de Siné ao ocorrido, que eu publiquei aqui no blog. 

            E no entanto voce continua e continua e continua, com a mesma historinha, e faz um esfôrço desesperado para desviar a discussão, trazendo a questão de saber se o filho de Sarkozy se deu bem, ou não, se fez bem pra ele se converter ao judaísmo, ou não. O relacionamento da sociedade francesa com os judeus só teria alguma importância na nossa discussão para saber se Charlie Hebdo pegava leve com os judeus e, ou, com Israel. E de novo uma leva de cartuns provando que essa tese é falsa é trazida ao blog. E de novo voce ignora as provas.

            Por que voce faz isso, só voce sabe. Talvez não saiba. 

            Citei Sartre porque ele  tratou do ponto específico do antissemitismo ser considerado uma opinião. 

            Veja, voce terá que se esforçar mais para lograr êxito em querer desviar a discussão. 

          8. Nada disso

            Eu li completa a ultima impressão digital

            Fui procurar informação depois dos fatos

            Formei a minha opinião e, sem duvida, posso até mudar se encontrar novos fatos que me levem ai isso.

            Não seja ligeiro.

      2. hahahaha

        tem horas que desconfio que o Argolo é um agente disfarçado da extrema direita hahahha (é só deboche e exercício do direito de livre expressão, não levem a sério!)

    2. Obsessão pueril

      O senhor parece obcecado por Charlie Hebdo e pelo filho do Sarkozy.

      De Charlie Hebdo eu sei que o senhor não entende nada, só fala bobagem, já mostrou isso em diversos comentários posts afora.

      Agora, fiquei curioso sobre teu conhecimento do filho do Sarkozy. 

      Ele está mesmo bem de vida? O que é que ele faz?

      Ele se converteu mesmo? Teve festa?

      Ele é bonito?

      O que é ser uma espécie de Aecim na França? Ele constrói aeroporto e dá a chave pro irmão do Sarkozy? O Sarkozy tem irmão?

      Escuta, voce ao menos sabe o nome do filho do Sarkozy? 

      Ele está vivo, sabe ao menos isso?

      Sabe alguma coisa?

       

       

       

      1. Vai tomar vestibular a outro

        Vai tomar vestibular a outro idiota.

        Você inundou este blog com os seus comentários e não deixa ninguém pensar diferente.

        Sobre o Charlie não sei nada mesmo. Apenas fiquei sabendo da existência desse pasquim horroroso depois dos atentados.

          1. Que gracinha!
            Eles até que

            Que gracinha!

            Eles até que são bonitinhos, não é? Olha o muxoxo discreto do Serra. Parece que está acontecendo alguma coisa à esquerda dos dois que estã chamando a atenção, o Aécio já decidiu que não está gostando e o Serra ainda está querendo entender a situação.

            Já vi esses dois na Basílica de Aparecida, em igrejas evangélicas, não me lembro agora se vi alguma foto deles em algum terreiro de macumba, nem sei se pode tirar foto lá.

            De qualquer forma, não importa, voce respondeu, juro que não sabia: o Aécio e o Serra são judeus.

          2. Obvio que eles não são

            Apenas ilustra alguma analogia com o Aecim Francês, na procura da aproximação com o poder.

  2. Agora vai ser difícil negar o antissemitismo

    Dieudonné M’bala M’bala já era alvo de acusações de antissemitismo há muito tempo na França, principalmente em relação ao gesto que ele criou, chamado quenelle.  Os críticos dizem ser uma alusão antissemita à conhecida saudação nazista, normalmente feita com o braço estendido para frente, com mão em riste, só que o quenelle faz de modo diferente, com o braço apontado para baixo, tudo para escapar, segundo os críticos, da legislação francesa que proíbe símbolos nazistas. Isso foi objeto de um post meu há mais ou menos um ano atrás (ver aqui), na época da polêmica com o jogador francês Anelka, que praticou o gesto depois de marcar um gol no campeonato inglês (na época, a imprensa inglesa tratou do assunto, até então desconhecido naquele país e restrito à França). Dieudonné sempre se defendeu dizendo que não era antissemita, mas sim antissionista e contrário ao status quo, no que o quenelle faria referência a isso (seria um gesto simbólico “anti-establishment”).

    Agora a situação dele ficou difícil para negar o antissemitismo. Identificar-se com o terrorista que matou quatro judeus num mercado de comida casher em Paris é uma clara apologia ao ato. Ele poderia dizer que se sentia Kouachi, sobrenome dos terroristas que atacaram o Charlie Hebdo, mas preferiu dizer que se sentia “Charlie Coulibaly”. Não mudaria nada em termos de apologia, mas agora ele será acusado de apologia a um crime marcadamente antissemita (as vítimas foram atacadas e vieram a morrer apenas porque eram judias, o que é diferente de uma atuação envolvendo palestinos e israelenses, por exemplo, pois neste caso, existe uma motivação política antissionista e de defesa ou reação a atos beligerantes israelenses, o que não existe no caso de Coulibaly).

     

     

  3. A diferença da França em relação aos fanáticos

     

         Se a França fosse igual aos terroristas fanáticos, o humorista seria executado de metralhadora. E com certeza os idiotas das conjunções adversativas apareceriam aqui justificando a execução.

         Neste episódio todo pelo campo da esquerda somente o Diogo e a Anarquista demonstraram alguma coerência e lógica. A maioria dos depoimentos no blog foi completamente lamentável. Aliás, a opinião do Papa (um líder no rumo certo em muitas coisas) foi igualmente lamentável.

         PS: Não sei uma palavra de francês, não tenho como julgar a revista, o problema é que nesse episódio quem usa “mas, porém, todavia, contudo etc” está justificando assassinato por emitir opinião, ainda que ofensiva. Isso é coisa de estalinista de terceira…

  4. Que diabo de liberdade de

    Que diabo de liberdade de expressão que só tem um canal? Tão brincando com fogo, os europeus. Abomino qualquer forma de violência, por isso o “sigragol” para os ‘cômicos” com suas violentas comicidades, é imprescindível no atual momento. Jogar torta na cara do outro dentro de um circo, é bem  mais saudável que tocar fogo no circo.

  5. Tem gente precisando de

    Tem gente precisando de alguma espécie de ajuda por aqui.

    Vamos tentar fazer algo de forma mas simples possivel.

    Liberdade de expressão: Permite a qualquer cidadão falar o que quiser. Qualquer coisa. Tudo.

    Justiça: Pode ser acionada por qualquer cidadão que se sentir ofendido ou agredido pelo cidadão do item anterior. Quem usa da liberdade de expressão assume as responsabilidades jurídicas do que decorram as suas palavras.

    Se por outro lado, exista limites na liberdade de expressão, ela não é liberdade. Não existe liberdade com limites ou “meia liberdade”. Ou é ou não é.

    Não vamos tucanar a liberdade, por favor!

    Só dando um toque aos neófitos,  o tal humorista aí é famoso na França por seu antissemitismo e por sua simpatia à ideólogos do nacional-socialismo (vulgo nazismo). Está um pouco além da extrema-direita, tanto é que não gosta da família Le Pen. 

    Evidentemente ele era espinafrado pela Charlie. A capa dele com uma banana na bunda foi um dos revides da Charlie no episódio ‘”Quenelle”…

    Não há comparações no Brasil do embate que existe da extrema esquerda e extrema direita da França. Esqueçam. A coisa lá é muito mais radical e agressiva. Sem meias palavras. 

    Dieudonne extrapolou quando usando sua iberdade de expressão desrespeitou a lei anti-terror francesa. E escolheu um péssimo momento, quando os mortos do supermercado ainda nem tinham seus corpos recolhidos. Não fosse isso, talvez tivesse escapado, pois ele já havia sido processado dezenas de vezes pelo mesmo motivo e a Justiça sempre evocava a liberdade de expressao, tal qual acontecia com a Charlie..

    1. Dieudonné é amigo pessoal de Le Pen

      Tanto que Le Pen é PADRINHO de um dos filhos dele. Não sei se isso implica proximidade política, necessariamente (na França, as pessoas sabem diferenciar uma coisa da outra, diferentemente do Brasil, com raras exceções, como Jorge Amado e ACM, amigos fraternais rsrs). Dieudonné e Le Pen se dão bem, ao menos pessoalmente. São próximos.

      1. Não são tão próximos não.

        Não são tão próximos não. Houve durante algum tempo uma tolerância entre os dois por causa das afinidades politicas (época dessa relação quase familiar), mas houve uma ruptura creio que em 2006 ou 2008 quando ele não quis se candidatar pelo partido de Le Pen.

    2. Marco, o tipo de ajuda que alguns precisam é de outra ordem.

      Sartre dizia que se o judeu não existisse, o antissemita precisaria inventá-los. Acho que foi Zygmunt Bauman, quem chegou a uma conclusão parecida, que antes de ser fenômeno social, o antissemitismo é um fenômeno psíquico, em resumo, coisa de psicopata mesmo, dos tipos que estão se manifestando em solidariedade ao escroto Dieudonné. Como a maioria dos casos são de gente que não querem e nem procuram ajuda ou cura, o certo é fazer o que o Charlie Hebdo recomendou, para o novo “herói” da turma, mande os todos irem enfiar uma volumosa ‘quenelle’ no rabo.

      1. A opinião de Sartre sobre os judeus é tipicamente francesa

        O que não tem a conotação que você indica, ao contrário, é reflexo de uma visão antissemita que permeou e ainda permeia a sociedade francesa. Arendt considera a opinião de Sartre profundamente ignorante, coisa de quem não conhecia nada sobre a história judaica, assim como os que o citam alopradamente na Internet como parâmetro para alguma coisa contra o antissemitismo. E era isso mesmo.

        Ele dizia que o judeu era um homem que um outro dizia que era judeu. Ou seja, negava totalmente a condição judaica intrínseca ao indivíduo, como foi construída historicamente, o que é muito ofensivo e esnobe. Sartre não sabia de nada sobre a questão judaica. Era um típico intelectual francês que tinha o maior desprezo pelo que Soral chama de “véu tribalista”. Para pessoas como Sartre, o judeu é o “exótico”. Na verdade, as posições de Sartre e de Soral não divergem muito quanto ao efeito final. A principal diferença é que Soral reconhece a condição culturalmente identificável dos judeus enquanto grupo, mas ele é um crítico dos judeus enquanto grupo à parte dos cidadãos franceses, por razões legais e de formação da sociedade contemporânea da França. Ele não reconhece validade nisso, na condição judaica enquanto grupo nacional à parte, dentro do Estado Democrático de Direito francês, no que tem as suas razões e o discurso é muito avançado. Para Soral, judeus são apenas cidadãos franceses, como todos os demais, sem direito de serem tratados de forma especial, como foram muitas vezes na história, de forma privilegiada, inclusive (nem sempre judeus foram tratados de forma inferior aos demais cidadãos, ao contrário, muitas vezes tinham privilégios e direitos especiais por serem um grupo à parte, principalmente os mais abastados).

        Sartre era, num certo sentido, muito mais radical: sem fazer referência a qualquer detalhe constitucional, como Soral perspicazmente faz, simplesmente dizia que não tem razão de ser alguém ser judeu, na linha existencialista. Judeu é uma pessoa que alguém disse que era (esse pensamento, tradicionalmente, é visto como um profundo desprezo pelos judeus ou o que eles significam em termos de identidade cultural).

        Sartre, não fosse o manto protetor de sua filosofia existencialista, seria considerado normalmente um antissemita bem específico, um que despreza a condição judaica, negando esse direito a eles. É um tipo de racismo (não exatamente como o antissemitismo de perseguição etc, porque marcado pela falta de interesse, pelo desprezo, mas ainda assim um tipo de racismo, muito comum na França aliás, país cuja elite sempre viu os judeus como uma “tribo exótica”).

        1. Sei.

          Você sai em solidariedade a Dieudonné, apóia Soral… e Sarte que é o antissemita.

          Você não tem capacidade de leitura, de nada adianta sua “cultura” de sovaco e orelhas de livro, de ficar citando Sartre e Arendt, você é um analfabeto funcional, não tem a mínima capacidade de interpretação de textos, demonstra a toda hora que matou mais de uma aula de português, já mostrou que não sabe distinguir adjetivo de advérbio, fugiu das aulas de sufixação e é reconhecido como o argolinha, o marxcida. Você é um cretino antissemita, vá se tratar.

          1. Depois de ser flagrado falando asneira sobre Sartre

            E uma vez exposta a sua falta de conhecimento sobre o assunto, o idiota Almerdinha perdeu as estribeiras, como sempre faz. Almerdinha, você é um jeca idiota que não sabe de nada. Um zé mané desinformado. Vai ler mais sobre antissemitismo que talvez você um dia consiga falar alguma coisa aproveitável.

            Sartre era um completo ignorante sobre o assunto, como, aliás, além de Arendt, George Orwell já havia percebido e criticado (o que pode ser constatado aqui: http://criticanarede.com/ed_123x.html).

            A opinião de Sartre sobre a questão judaica ou problema judeu é simplesmente patética. Sartre não sabia nada de antissemitismo, um profundo picareta escrevendo sobre o tema. Somente um sujeito como você poderia citar Sartre como um pensador digno de nota sobre a questão, quando o que ele defende é até um tipo de antissemitismo. Mas você, claro, para variar, não sabia disso rsrs.

            Só sobrou a você o expediente de tentar distorcer as minhas palavras sobre Dieudonné. Não “defendi” ou fui “solidário” a Dieudonné, até porque ele não precisa disso nem eu estou interessado nisso. Ao contrário, disse que ele realmente cometeu apologia ao ato terrorista e ao terrorista e até pode vir a ser acusado de racismo. O que eu fiz, aqui sim, foi esclarecer alguns pontos da discussão (quem ele era, o que ele fazia, com quem ele anda e troca ideia, quem são os seus “parceiros” e o que eles pensam sobre o antissemitismo etc), falando inclusive sobre o que ele pode alegar em sua defesa, deixando para as pessoas que elas tirem as suas próprias conclusões. Diferentemente de você, eu sei o mínimo para falar sobre o assunto.

          2. O argolinha, o sujeito cu, começa uma frase assim:

            “Eu nunca considerei Dieudonné propriamente um antissemita…”

            Isto dito para responder o post que apresenta Dieudonné como militante do antissemirismo e, então, ele vem com essa de “Não “defendi” ou fui “solidário” a Dieudonné”. Pode? Se a frase negritada acima, dita em tal context, não é uma defesa, o que então ela é?

            Citei uma frase de Sartre, não dei opinião sobre sua obra, para confrontá-la com a opinião semelhante atribuída a Bauman, que é de origem judia, de que o antissemitismo é uma espécie de psicose, uma coisa que se aplica ao sujeito cu, que só produz merda, que é o argolinha. Só um napoleão de hospício, para morar nas Alagoas e se achar “o” cosmopolita, escrever de forma de dar entender, que está na esquina dos acontecimentos do mundo.

            Sou cria de uma cidade que tem a segunda maior comunidade de judeus no país, desde pequeno convivi com eles, tudo que aprendi do judaísmo foi ao vivo em contatos de carne e osso, foi um longo e muito proveitoso aprendizado, fiz muitas amizades que perduram até hoje, tenho muitas admirações e curti bastantes paixões. Não me criei nas Alagoas, nem sei se existe judeus por lá, se existe, deve ser comunidade diminuta. O argolinha provavelmente conhece judeus por lendas ou através da internet, ele tem aquela necessidade mencionada por Sartre, de criar o judeu na sua imaginação, para vomitar antissemitismo aqui: O argolinha caçador de “hebreus”.

          3. Hahaha, a falta de cultura do jeca suburbano carioca é impagável

            Almerdinha, meu filho, você não poderia nunca ter me dado a chance de cag** na tua cabeça como eu vou fazer agora rsrs.

            O teu comentário sobre Dieudonné já está suficientemente refutado e as tuas interpretações furadas não mudarão nada do que eu já disse em relação a este ponto. Agora, vamos ao que interessa.

            Almerdinha, o teu alegado “cosmopolitismo” é típico de suburbano carioca liso e ignorante que acha que está falando com algum idiota “paraíba”, como os cariocas desclassados como você gostam de se referir ao povo mais humilde do Nordeste brasileiro. Aliás, não sei como uma “criada” carioca pode pretender insolentemente ser racista contra alguém do nordeste. Só um maluco como o recalcado Almerdinha, que tem aquele inconfundível perfil do corno depressivo que flagrou a mulher copulando com outro. Caro suburbano, as pessoas do Nordeste não têm culpa se a tua mulher dá mole para os outros. Isso é um problema privado que você não pode pretender transferir para os outros, ao ponto de querer ser racista anti-Nordeste.

            Devo informar a você, que você está falando com um perfil diferente do que imaginam os teus preconceitos de carioca suburbano de classe baixa. Eu sou da elite brasileira, Almerdinha. Venho de família que possui títulos nobiliárquicos, com cinco séculos de história, somente de Brasil. Quatrocentão paulista perde nas preliminares para mim. Convivo com pessoas que são ricas há três, quatro séculos. Gente que tem dinheiro, que viaja, que tem cultura. Eu mesmo estou dentro desse padrão. Daí já dá para imaginar o quanto você não pode ostentar essa postura diante pessoas como eu. Eu estou 500 anos na sua frente. Simplesmente isso.

            Sobre o contato com a cultura judaica, o comentário só mostra o teu perfil iletrado e jeca de suburbano carioca, cujo limite é o “cosmopolitismo” (sic) de morro dominado pelo narcotráfico, com os seus “guias turísticos” engendrados para a plebe rude europeia que viaja por essas plagas.

            Sem precisar me referir à minha experiência pessoal de vida, que até de Bar Mitzvah já participei, inclusive em São Paulo (mais precisamente, no antigo Hilton Hotel em frente ao Edifiício Copin), e tive amigos judeus que imigraram para Israel (meu irmão mais velho foi durante cerca de dois anos namorado da filha do presidente dos sindicato dos médicos de Buenos Aires, neta de judeus poloneses, que até tatuagens de campo de concentração tinham, sendo os irmãos dela os que emigraram para Israel), se você fosse minimamente culto, uma pessoa lida, se tivesse lido Moniz Bandeira, Câmara Cascudo e outros grandes historiadores e etnógrafos brasileiros, todos eles maçiçamente oriundos do Nordeste do Brasil, saberia que é precisamente no Nordeste brasileiro onde existe a mais forte e marcante presença judaica neste país, consequência da presença significativa dos judeus sefardim (plural de sefardi) ao longo do processo de colonização (chamados de cristãos-novos, marranos etc).

            Dito de outro modo, prezado suburbano, limitado intelectualmente, culturalmente e materialmente, muitos aspectos culturais do Nordeste brasileiro derivam e são influenciados em larga medida pela autêntica cultura judaica de tempos imemoriais, deixada pelos judeus ibéricos que povoaram o Nordeste. Isso está presente largamente na historiografia brasileira.

            Recife, capital do monumental Pernambuco, estado do qual Alagoas sempre fez parte, possuiu algumas das mais ricas comunidades judaicas do mundo Ocidental, que detém primazia em teses teológicas judaicas sobre Isaías, por exemplo, coisa que um debilóide como você jamais poderia saber. Foi do Recife que partiram os judeus sefardim que fundaram a comunidade Nova Amsterdam nos EUA, que mais tarde se chamaria Nova Iorque.

            Aliás, a interação entre os cripto-judeus (conceito que você, como bom ignorante, desconhece) marranos e os judeus sefardim que se mantiveram em sua cultura e formação rabínica e aportaram em Recife com os holandeses, até hoje é um dos fatos históricos mais interessantes da formação sócio-cultural do Nordeste. Eram eles, os judeus sefardim que vieram com os holandeses, que permitiam o contato linguístico dos holandeses calvinistas (que não sabiam falar o português, mas os judeus sefardim, expulsos da Península Ibérica e que se radicaram na Holanda sabiam) com os cristãos-novos que dominavam o comércio no Pernambuco antigo. Desse contato, houve um recrudescimento da cultura judaica entre aqueles que haviam perdido a influência rabínica, pois obrighados a se converter ao cristianismo, todos tão judeus sefardim quanto os judeus que vieram com os holandeses.

            Também na Bahia a presença judaica era forte, como atesta a riquíssima historiografia baiana, uma das melhores do Brasil, onde historiadores especialistas chegaram a constatar que, em determinada altura da história da Bahia, não havia uma única família da elite baiana que não estivesse “contaminada” pelo sangue judeu. Isso são fatos históricos, comprovados por documentos e pelas mais variadas fontes historiográficas. Você não sabe nada disso porque é um iletrado, um inculto suburbano carioca que não tem conhecimento porque não leu a respeito, não estudou nem pesquisou o assunto.

            O resultado de toda essa forte presença da cultura judaica no Nordeste, de pessoas arraigadamente judias, muitas delas compostas por judeus “batizados em pé” ou filhos de primeira ou segunda geração dos primeiros judeus que aportaram no Brasil, é a existência de fortes costumes judaicos na tradição do Nordeste, que vão desde aspectos caseiros do cotidiano, passando pela alimentação, pelas manifestações artísticos-culturais, chegando até a forma como as pessoas se relacionam entre si.

            Tudo isso, Alemrdinha, caro suburbano carioca, está muito longe do tipo de contato que você pode ter com a mirrada e quase insignificante, em termos culturais e sociais, comunidade judaica existente no Rio de Janeiro, que é a típica comunidade judaica brasileira que gracejou após as imigrações do século XX de judeus ashkenazi, eminentemente baseada em clubes recreativos e coisas do tipo, sem nenhum aspecto relevante em termos de cultura autenticamente judaica, dada a alta assimilação dos judeus que é observada no Brasil, que passam praticamente despercebidos, enquanto grupo identificável, pelas pessoas desse país. Não vão ser as tuas mentiras que irão mostrar que você é “próximo” a alguma coisa que de longe lembre o modo judaico de ser, simplesmente porque isso é inexistente no Brasil de hoje, em termos significativos, tendo em mente o alto grau de assimilação existente no país.

            Nunca que você, um suburbano carioca, pode ter mais proximidade com a cultura judaica do que qualquer morador ou pessoa nascida no Nordeste brasileiro. Isso é uma possibilidade que nega 500 anos de história do país. Inúmeros costumes e tradições do Nordeste têm origens judaicas, como o costume das mulheres andarem de lado em montarias, certos hábitos alimentares dos anciões religiosos, o costume de afagar a cabeça das crianças, o costume de varrer sempre para dentro da casa, nunca para fora, certas festas populares, o hábito de jejuar, de rezar ao anoitecer na sexta-feira, que muitos ainda observam, naturalmente, resquícios de uma marcante presença judaica no Nordeste brasileiro. Ou seja, longe de ser uma coisa à parte, costumes originalmente judaicos se tornaram padrão no modo de ser do Nordeste, existindo inclusive elementos étnicos nisso tudo (qualquer pessoa que tiver a curiosidade de ver certas fotos de comunidades judaicas sefardim, especialmente do Norte da África e dos Balcãs, logo notará a semelhança com alguns tipos físicos do Nordeste brasileiro).

            Você não sabe de nada, Almerdinha. Você é o típico jeca carioca suburbano ignorante, cujo “cosmopolitismo” (cof cof cof) é limitado pela parede do morro dominado pelo narcotráfico, que desconhece a história do próprio país.

             

             

          4. O argolinha napoleão de hospício se solta.

            Revela sua mente perturbada, descarrega as baixarias típicas de seu caráter e larga besteiras sobre besteiras. O argolinha, o caçador de “hebreus”., parece querer ocupar o lugar do seu novo ídolo Dieudonné, antissemita o argolinha mostra que é, agora ele quer mostrar que também é palhaço.

            Vamos comentar algumas besteiras e delírios psicóticos do argolinha, pinçadas aleatoriamente:

            “Recife, capital do monumental Pernambuco, estado do qual Alagoas sempre fez parte”

            Há quase duzentos anos Alagoas é independente de Pernambuco. Ou o argolinha desconhece a história de seu estado, o que é bastante próprio do seu analfabetismo, ou ele em seu delírio psicótico imagina que vive no passado colonial.

            “Convivo com pessoas que são ricas há três, quatro séculos”.

            Caralho! É delírio psicótico mesmo, o cara se imagina o fantasma que anda, há quatro séculos que ele diz conviver com pessoas de carne e osso. Vai ser longevo assim lá em Alagoas.

            “Venho de família que possui títulos nobiliárquicos”

            O “nobre” argolinha, barão do manguezal da praia de maria angu. Falar em título de nobreza no Brasil é uma piada, em menos de sete décadas de monarquia, criou-se mais títulos no Brasil do que na França em sete séculos; só perde para as patentes distribuídas para a guarda nacional, até cangaceiro recebeu título de capitão. Nobreza em Alagoas, então, nem se fala. Imagina, numa terra onde um bispo foi devorado na praia; comer o bispo foi fácil, difícil foi cagar o crucifixo; desse perrengue dos índios, nasceu a linhagem do argolinha.

            “… no antigo Hilton Hotel em frente ao Edifiício Copin”

            Isso mostra toda intimidade que o alagoano deslumbrado tem com São Paulo. O nome do edifício é Copan, é assim que se escreve, projeto do arquiteto carioca Oscar Niemeyer, é um dos principais marcos arquitetônicos da cidade.

            ” Foi do Recife que partiram os judeus sefardim que fundaram a comunidade Nova Amsterdam nos EUA, que mais tarde se chamaria Nova Iorque”.

            Nova Amsterdam foi fundada em 1625, os holandeses ocuparam Recife em 1630 e desocuparam em 1554. Há uma incompatibilidade de datas aí; as ocupações de ambos lugares foram obras da Companhia das Índias Ocidentais. A maior parte da comunidade judáica retornou para Amsterdam; outra se dirigiu ao Caribe, onde a Companhia buscou alternativa para produção de açúcar, com a tecnologia e conhecimentos obtidos durante a ocupação do nordeste brasileiro; um grupo menor foi para Nova Amsterdam, mas eles não foram os fundadores.

            O retorno de Recife para o controle português significou o fim,  da primeira comunidade judáica das Américas. Historiadores dessa experiência narram que quase nada restava dela, no século seguinte. A presença judáica no Recife atual é coisa do século XX. Em Alagoas não há ainda uma comunidade judáica organizada, o argolinha não saberia dizer onde lá existe uma sinagoga.

            O argolinha confunde resquícios esparsos de costumes judáicos, legado dos novos cristão expulsos para cá, com o judaísmo, como fenômeno cultural e religioso. Nas difíceis condições do Brasil colonial, submetidos ao domínio da inquisição católica, sem ter acesso ao livro, sem poder organizar sinagogas, como é que se poderia o judaísmo se desenvolver clandestinamente nesta terra?

            O “cosmopolitismo” é todo seu, é você que enche a boca para dizer “Eu sou da elite brasileira”, “de família que possui títulos nobiliárquicos, com cinco séculos de história”, tipo aquele de idiota que ninguém pergunta mas vai dizendo “sabe com quem tá falando”; é você aquele cara que quer demonstrar “cultura”, mas não sabe diferenciar advérbio de adjetivo e desconhece regras de sufixação; é você a figura arrogante presunçosa que reivindica esse “cosmopolitismo”, morando… em Maceió.
             

            P.S.: Mais um comentário sobre “você não poderia nunca ter me dado a chance de cag** na tua cabeça”

            Cagar é um assunto que o argolinha realmente entende bastante, o nome dele diz tudo: argolinha, o sujeito cu.

          5. Almerdinha, o liso suburbano carioca, acusou o golpe rsrs

            Dizer que Alagoas sempre fez parte de Pernambuco foi uma forma retórica, que você não sabe o que é porque é iletrado, de me referir à ligação política, social e cultural com o Estado de Pernambuco, uma forma retórica de dizer que Alagoas fazia parte de Pernambuco na época a que eu me referi. Ou seja, Alagoas “sempre” fez parte de Pernambuco até ser separado, afastando o entendimento de que são Estados que não estão relacionados. A separação de Alagoas de Pernambuco, uma retaliação em consequência da Confederação do Equador, até hoje é muito mal assimilada pelos pernambucanos, mas você desconhece o assunto.

            Em Penedo, histórica cidade alagoana às margens do São Francisco, existia snoga (sinagoga, apertando a tecla SAP, porque Almerdinha é muito jeca para entender às alusões eruditas de minha escrita) e pessoas praticavam secretamente a religião, ignorante, de forma cripto-judaica. Isso é citado por Moniz Bandeira em seu livro fundamental, chamado “O Feudo- A Casa da Torre de Garcia D’Ávila- da conquista dos sertões à independência do Brasil'”, via citação de outros historiadores.

            O fato que ficou MUITO claro foi a tua mais profunda ignorância sobre a presença judaica no Nordeste brasileiro, fato histórico e etnográfico atestado pelos mais renomados historiadores e pesquisadores da História do Nordeste, como Moniz Bandeira e Câmara Cascudo, entre tantos outros. O que você não conhecia, Almerdinha, além do meu perfil pessoal superior que imprime larga vantagem em relação a você, um mero suburbano complexado e de pouco perspectiva de vida, que conheço e viajei para muitos lugares, que tenho amigos em todas as partes do mundo (Europa, EUA, etc), era o fato histórico que a influência judaica no Nordeste é uma realidade. Perto disso, dessa influência significativa, a comunidade judaica carioca é um nada hehe.

            Depois de ser humilhantemente instruído no meu comentário, o ignorante, “amigo de judeus cariocas” (hahahaha), foi googlar alguma coisa para ver se conseguia encaixar algo que preste hahahaha.

            Burro, iletrado e ignorante, esse é o Almerdinha, o carioca suburbano que não sabe de nada e arrota superioridade ilusória, sendo um liso como é.

            Ter grafado “Copin” foi um mero erro de digitação e uma ato falho inconsciente pelo post tratar de assuntos relacionados à França, provavelmente.

            Maceió é uma cidade naturalmente cosmopolita, com significativo turismo internacional, praias famosas no mundo todo, com gente de todo o país residindo na cidade (cariocas, paranaenses, gaúchos, paulistas, mineiros etc, etc) e uma forte comunidade italiana, formada nos últimos anos, todos atrás de qualidade de vida, oferecida e muito pela cidade, conhecida pela sua beleza natural.

            Só mesmo um ignorante como Almerdinha para pensar o contrário, o “cosmopolita” suburbano cuja medida são os morros dominados pelo narcotráfico da cidade do Rio, uma cidade onde o preconceito de classe massacra impiedosamente gente economicamente remediada, como provavelmente é Almerdinha, o liso, que mal deve ter dinheiro para pegar um ônibus e “atravessa o túnel”, como se diz, quanto mais viajar pelos lugares do mundo e conhecer novas culturas. Não tenho culpa das suas limitações materiais que não se aplicam a mim, que, como disse, convivo em círculo social onde as pessoas vêm de famílias que são ricas há 3, 4 séculos rsrs. Desculpe, mas é a verdade hehe. Continuo cagando na tua cabeça, sorry rsrs.

             

          6. Retrato de um psicopata.

            Vamos ver o que posso dizer de alguém que escreve um troço deste:

            “além do meu perfil pessoal superior que imprime larga vantagem em relação a você”

            Há nele uma necessidade de superar algum trauma, sei lá. O correto é lhe responder de forma humanitária, pra procurar ajuda e fornecer endereços em sua cidade, onde ele vá se tratar.

            Aí, vem a pérola que o cara escreve: “…para entender às alusões eruditas de minha escrita”

            Putaquipariu! O que essa porra de crase faz aí, numa escrita de quem as chama de “eruditas”? O cara já mostrou que não tem capacidade de interpretação de textos, mostrou que não sabe distinguir adjetivo de advérbio, fugiu das aulas de sufixação e é reconhecido como argolinha, o marxcida. Ainda vem com mais essa, o analfabeto insiste em posar de “erudito”, isso vai confirmando que existe algum trauma não superado.

            O argolinha é aquele cara que tem necessidade de dizer “convivo em círculo social onde as pessoas vêm de famílias que são ricas”, ou “tenho amigos em todas as partes do mundo (Europa, EUA, etc)”. Ele sente orgulho de dizer que faz parte da “elite” de Alagoas. Mas, o que é o estado comandado por essa “elite”? Vejamos:

            Alagoas tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil

            Alagoas é destaque nacional em índice de criminalidade

            Ranking do Ministério da Saúde mostra que Alagoas tem 60 assassinatos por 100 mil habitantes, o maior índice entre os estados brasileiros

            Alguém moralmente decente pode sentir orgulho, com os “feitos” da “elite” alagoana? O argolinha sente, isso fala muito sobre seu caráter. Ele não compreende que a verdadeira elite de uma sociedade não está nas “famílias que são ricas”, que retiram suas riquezas da sociedade;  um ou outro membro nelas podem, mas são exceções que confirmam a regra; a verdadeira elite é um conceito diferente. Numa sociedade sugada por oligarquias podres, as elites verdadeiras costumam migrar para fugir da podridão, onde o argolinha sente orgulho em se refestelar.

            A presença judáica no passado colonial do nordeste brasileiro, registrada historicamente por, entre outros, Moniz Bandeira, é coisa dos tempos de Garcia de Sousa d’Ávila, dos primórdios da colonização. Ela teve um apogeu na ocupação Holandesa, depois disso lentamente desapareceu. Ficaram resquícios esparsos, dessa primeira fase histórica, em costumes que os folcloristas recolheram; porém, essa dispersão de costumes não significa a permanência de uma cultura judáica consolidada ou do judaísmo. Não foi apenas no nordeste que houve presença judáica em nossa história colonial, também há registros em Minas, entre as comunidades açorianas migradas para o sul, etc. A presença do judaísmo, como fenômeno cultural e religioso, no Brasil após a independência, de meados do século de XIX para cá, nada tem a ver com a fase colonial, não há um continuum histórico entre as duas fases; pode-se mesmo afirmar que os judeus da primeira fase desapareceram, por conversão e aculturamento. Vários estados do Brasil e do Nordeste, inclusive Alagoas, não possuem na atualidade comunidades judáicas organizadas; no nordeste brasileiro, as comunidades que aí existem são bem menores que as existentes em estados do sul e sudeste brasileiro. Por não conviver – a não ser que tenha vivido o passado colonial nordestino – o argolinha desconhece os judeus, então ele  precisa “inventá-los” em sua imaginação doentia, para poder discriminá-los.

            O antissemitismo moderno se caracteriza por atribuir ao judaísmo, o envolvimento em conspirações em torno do poder. Isto o argolinha já mostrou que está disposto a praticar, ao repercurtir páginas filofascistas que frequenta. Ele apresentou a “denúncia” de que quatro membros do STF, “quatro onze avos”, seriam no seu entender “hebreus”, o que para ele era a “maior distorção representativa da história da humanidade“. Questionado a respeito, ele apresentou apenas dois nomes, mesmo assim um errado, não soube apontar para os outros dois nomes. Além de marxcida, argolinha também é o antissemita caçador de “hebreus”.

            Vejam só como argolinha descreve o “cosmopolitismo” de Maceió:

            “com significativo turismo internacional… com gente de todo o país residindo na cidade (cariocas, paranaenses, gaúchos, paulistas, mineiros etc, etc)…”

            É puro complexo de viralata. Quem faz o “cosmopolitismo” é a presença “estrangeira”, menos os alagoanos, claro. Ele abre a lista dos “estrangeiros” pelos…cariocas.

            Por último, quanto a continuar cagando, o argolinha continua, é tudo que sabe fazer, é o sujeito cu, que só fala merda.

            P.S.: O argolinha disse, vou fingir acreditar, que seu irmão namorou por certo tempo uma judia, talvez seu trauma venha daí. Ele fez pior do que o Palhares, o canalha rodrigueano, tentou comer a cunhada e ela resolveu cair fora da tal “elite” alagoana, onde essa prática collorida é muito comum.

          7. Almerdinha, o carioca suburbano analfabeto funcional rsrsrs

            “”com significativo turismo internacional… com gente de todo o país residindo na cidade (cariocas, paranaenses, gaúchos, paulistas, mineiros etc, etc)…”

            É puro complexo de viralata. Quem faz o “cosmopolitismo” é a presença “estrangeira”, menos os alagoanos, claro. Ele abre a lista dos “estrangeiros” pelos…cariocas.”

            Hahahahahahaha, esse é burro mesmo. Deve ser a falta de proteína na infância. Atrofiou o cérebro do Almerdinha rsrs. Desnutrição dá nisso rsrs.

            Antes de citar as pessoas de outros estados que moram em Alagoas, eu fiz referência ao significativo turismo internacional existente no local, pelas praias mundialmente famosas, sem que a citação na sequência de pessoas naturais dos estados brasileiros se refira aos estrangeiros citados anteriormente, que são justamente as pessoas que fazem o turismo internacional, óbvio.

            É que Almerdinha é burro, tem o cérebro atrofiado pela desnutrição na infância, e entendeu que os brasileiros citados fossem os turistas internacionais hahaha. Não foi sequer capaz de interpretar que a sentença fazia referência a grupos distintos, até pela contradição que geraria interpretar como ele interpretou. É o que nós chamamos burrice, coisa de arigó, cujos neurônios não constroem redes neurais cooperativas, mas sim “dissidentes” que brigam entre si na cabeça doentinha de Almerdinha rsrs.

            Eu mesmo sou advogado de italianos, franceses etc. Um francês por mim patrocinado numa causa contra a União sobre taxa de ocupação, que ignorantes como o suburbano carioca Almerdinha não sabem o que é, é um dos maiores executivos da Életricité de France (EDF), a maior empresa de energia da França e uma das maiores do mundo, que possui casa num dos lugares mais badalados do turismo brasileiro não afeito às massas de hoje, o litoral norte alagoano ao redor de cidades como Porto de Pedras (cidade histórica que Almerdinha, o inculto iletrado, jeca carioca suburbano, nunca ouviu falar), Japaratinga e São Miguel dos Milagres (um dos lugares mais badalados hoje do turismo nacional), onde ricaços do sul-sudeste e alguns europeus possuem casas, onde existem algumas das mais charmosas e sofisticadas pousadas do país, que Almerdinha, o liso suburbano carioca, não sabe o que é e nunca conheceu hahahaha.

            PS: Qualquer pessoa razoavelmente bem informada sabe quem são os 4 ministros do STF nomeados nos Governos Lula e Dilma que são judeus (Fux, Lewandowski, Barroso, que chegou a falar sobre isso num texto disponível no site da UERJ, sua mãe é judia nascida na Argentina, de acordo com o próprio, e, dizem, Zavascki). Se alguém não vê nada demais nisso, em 4/11 avos dos ministros do STF serem de origem judaica, aí é “pobrema”, como dizem os cariocas suburbanos como Almerdinha rsrs. Isso com um Brasil que é o 5º maior comprador de armamentos israelenses no mundo (cliquem aqui e acessem um arquivo PDF em português, elaborado pela organização Stop The Wall Campaign, intitulado “As Relações Militares entre Brasil e Israel”) e um forte parceiro de Israel no setor comercial, econômico e tecnológico (existe até site no MDIC sobre isso, o que pode ser constatado aqui: http://www.brasilisrael.mdic.gov.br/). E agora com o ultra-sionista histórico Jaques Wagner (nascido no Rio de Janeiro, filho de judeus poloneses, da turma que Almerdinha diz ser “amigo”, mesmo morando no subúrbio rsrs) no Ministério da Defesa, aliado histórico dos israelenses no Brasil, aí é que a cooperação Brasil-Israel vai de vento em popa. Claro que Almerdinha, o suburbano carioca jeca, burro e desinformado, não sabe nada disso.

             

             

             

          8. O “erudito” argolinha, que derrapa no uso incorreto de crase…

            … nada mais é do que um medíocre advogado de porta de cadeia e perturbado mental. Em seus delírios maníacos, argolinha napoleão de hospício descreve-se com um perfil que não tem; cria um personagem fictício para si e tenta ‘provar’ que isso é realidade. Agora vem com essa de que é advogado de ricaços estrangeiros, quando não passa de defensor de punguistas, puxadores de fumo, inquilinos caloteiros e ladrões de varal. Faz esses bicos para sobreviver, enquanto espera passar em algum concurso público, para ser mais um amanuense na sua província.

            Então, alguém que escreve uma frase ridícula como: “para entender às alusões eruditas de minha escrita”; pode ser alguma outra coisa além, do que um pretensioso capiau provinciano? Ele é flagrado num erro grosseiro do uso da crase, numa frase em que pretende se apresentar como erudito. Então, ele fica sem palavras, tergiversa e não se defende do seu erro flagrante. 

            O que o argolinha não entende, é que o cosmopolitismo de uma cidade não é dado pelo número de seus visitantes; ele vem do dinamismo de sua sociedade, das relações internas, da sua importância política, econômica e cultural, das interações que ela mantém, com outros centros de semelhante importância que tem. Nova York é a mais cosmopolita das cidades, mas não é a mais visitada do mundo. Batalhões de farofeiros, desembarcados de voos charter, para férias na temporada de verão, não fazem de balneários um lugar cosmopolita. Cancún é mais visitada do que o Rio, mas o Rio é mais do que um balneário, abriga empresas como a Vale e a Petrobrás, um banco de fomento do tamanho do BNDES, jornais e influentes meios de comunicação, universidades, centros de pesquisas, bibliotecas, museus, orquestras, teatros, etc; além do seu passado histórico, de ter sediado a capital do país e um reino europeu durante as guerras napoleônicas, quando foi o centro de um império que se estendia em variados continentes. Veneza e Viena são heranças de seus tempos gloriosos e recebem mais visitantes do que São Paulo, mas Sampa tem a “força da grana que ergue e destrói coisas belas”, é o centro de uma das maiores economias do planeta, o que a torna mais cosmopolita do que ambas.

            O cosmopolitismo de uma cidade tem de fluir naturalmente da sua população permanente; não pode vir de capiaus deslumbrados como o argolinha, parecidos como índios entorpecidos com espelhinhos, diante de visitantes de fora. O que a “elite” alagoana pretende, é transformar o estado numa Cancún e, se puder, mesclar com uma Las Vegas; o argolinha é do tipo que gosa com o pau alheio; não participa do banquete da tal “elite”, mas se sente profundamente contemplado com a realidade,  de um estado com o pior Índice de Desenvolvimento Humano e o maior índice de violência do país; ele se autodeclara a “elite” desse estado, sem nenhum pingo de vergonha na cara.

            O argolinha é da geração orkut, largou os cueiros não faz muito tempo; passou, não faz tanto tempo também, pela tangente, lá na rabeira mesmo, no exame da ordem para ser ‘dotô’ bacharel. Faz bicos defendendo punguistas e ladrões de galinha; no tempo que lhe sobra, esfola a bunda durante horas, no estudo de apostilas de concursos públicos, para vaga de amanuense de repartições de sua província; por idiota, burro, comprovado analfabeto funcional, obtuso desconhecedor das normas gramáticais da língua, ainda não obteve sucesso nessa empreitada. Mas ele sonha, ou melhor, delira, pensa que é realidade os seus desejos e projetos frustrados, daí ele se autodescrever como alguém descolado, que na sua curta existência já é alguém bastante viajado, erudito e um autêntico cidadão do mundo. Ele quer que a gente pense, que ele é, quem pensa que é; enquanto na realidade é um durango, pé de chinelo,sem eira nem beira..

            Vá tomar no seu cu, argolinha!

            P.S.: Por acaso, eu conheci Jaques, era assim como o tratávamos, por intermédio de alguns amigos, quando ele era um jovem estudante da PUC/RJ, por volta de 1972. Na época, o reitor da PUC era o padre Ormindo Sodré Viveiros de Castro, era a única que mantinha na cidade os diretórios acadêmicos funcionando, a ditadura fechou os da federal UFRJ e o da estadual UEG. Jacques presidia o da escola de engenharia; havia uma agitação cultural febril na PUC, por conta da comemoração dos 50 anos da Semana de Arte Moderna, filmes, shows, palestras e debates aconteciam por lá; acompanhei e assistialguns desses eventos; durante aqueles meses, tivemos várias oportunidades de nos encontrar e conversar; ele e mais outro colega do seu curso tiveram de fugir do Rio, logo após a prisão da presidenta do DCE da PUC, Monica Tolipan.

            Nem todo descendente de polonês é judeu, a Polônia é um país de maioria católica. O ministro Zavascki, de descendência polonesa, nasceu num pequeníssimo município de Santa Catarina, onde é mais fácil um ET ter ido parar lá do que um judeu; Lewandowski, também de origens polonesas, não é e muito menos se declara judeu; o mesmo ocorre ao ministro Barroso, apesar da mãe de origem judia, o pai tem origem católica, ele optou por conviver com ambos ambientes, sem dar preferência a nenhum. Você tem uma visão zoológica, típica de um fascista antissemita, do que é um judeu.

  6. Eu tô com o papa Francisco,

    Eu tô com o papa Francisco, se alguém ridicularizar maenhinha eu dou um soco……mas é interessante como só é crime ou terror atentar contra judeu ou a famosa civilização ocidental….disseminar ódio contra mulçumano não é( aqui vira liberdade de expressão) quanto ao argumento que a França ou a civilização ocidental não responde com tiros mas só “na justiça” qual o nome que devemos dar a um ataque com drone que mata crianças, mulheres, idosos além do alvo? ou os bombardeios de aviões, misseis…??? não poderia ser chamado também de terror???? quem o faz não é um terrorista??? ou continuaremos nessa hipocrisia????

  7. Esperança

       Acho que quem já leu o que escrevo, principalmente sobre história militar, militarismo, armas, e assuntos correlatos, tenha a impressão que eu seja um militarista convicto, “um ex-mercador de armas” – posso até ser , mas por estas mesmas razões, por conhecer, de perto e de longe, até diria experiências, tais histórias e seus mecanismos, o terror e morte que tais artefatos trazem, ter convivido com a imbecilidade do ser humano – e todos o são, capazes de tudo, independente de ideologia, religião, etc.. – não confiar em nada do que politicos dizem, não sou pessimista, creio que em todas as experiências, mesmo nas mais nefastas, o melhor é procurar uma ponta, uma minima luz, algo construtivo, pois qualquer fio de esperança, não em politicos, ideólogos, comentaristas, ou “scholars”, mas no humano comum, aquele que é vitima e/ou algoz – o que mata ou morre primeiro, os que sofrem – é destes que se pode ter alguma esperança, até otimismo. Portanto:

         Local: Port de Vincennes, um supermercado kasherut ; Personagens: 04 arabes ( 1 malinês, 1 tunisino, 2 franco-argelinos ).

         Atores: Lassana Bathily ( muçulmano malinês); Yoan Hattab ( judeu tunisino ); Yohan Cohen ( judeu frances, de pai argelino e mãe tunisina ); Amedy Coulibaly ( muçulmano frances de origem argelina ) – todos com menos de 35 anos, jovens.

        Observação: É comum em mercados kasher na Europa que existam empregados muçulmanos, afinal as regras kasherut judaicas referente a alimentação e vestuario, são praticamente iguais as regras “halal” muçulmanas. 

         Enredo: Quando Coulibaly, negro e muçulmano, entrou no mercado, tomou refens, Bathily, negro e muçulmano, decidiu proteger seus clientes que a ele estavam próximos, os escondendo em um frezzer desativado – sem perguntar qual era a confissão religiosa destes, ou sua cor – , Cohen, outro funcionário do mercado tentou tomar a arma de Coulibaly e foi morto, Hattab que sabia arabe foi o próximo a ser abatido, enquanto isto se desenrolava, Bathily protegia pessoas as quais nunca ou poucas vezes tinha visto.

          Cena final: O muçulmano malinês Bathily, ao sair com seus “salvados” do frezzer, aclamado como “herói”, faz sua primeira pergunta: ” Onde está meu amigo, Yohan Cohen, o cara do rap, morador da perifa de Paris (Sercelles), que fala minha lingua ( arabe norte-africano ) ” ? Estava morto.

          Esperança existe, não nas mãos de Diedounné, Le Pen, Hollande, Merkel, Netanihau, Obama, Baghdaly “et caterva”, todos com sangue nas mãos, com interesse politicos ou marketeiros, mas no “homem comum”, que vive sua vida.

     

    1. Eu me agarro às mesmas eperanças suas.

      Mas cada dia sinto elas me escaparem, tenho a sensação de que “Diedounné, Le Pen, Hollande, Merkel, Netanihau…” estão vencendo a guerra. Basta ler  comentaristas aqui em volta, gente que não disfarça seu antissemitismo, baseado em pura ignorância preconceituosa, e não esconde simpatias por um  boçal como Diedounné, por Le Pen, por Soral…

  8. Alain Soral, amigo de Dieudonné, explica que não é antissemita

    Eu nunca considerei Dieudonné propriamente um antissemita e talvez ele tenha caído mais uma vez na tentação de provocar para além do limite. Pode ser que ele tenha feito isso apenas para provocar, sem motivação racista anti-judeu. Ele irá responder por apologia, o que não penso ser um crime tão grave em termos de pena na França (no Brasil, não é tão grave). Que ele será responsabilizado por apologia, isso é certo. A questão é se vão avançar com a acusação de antissemitismo (racismo contra judeus).

    Alain Soral explica a verdadeira posição política dele em relação aos judeus, especialmente no contexto francês, no vídeo abaixo. O que ele fala sobre a estranheza nacional dos judeus em relação ao país em que nascem é um problema conhecido – Arendt falou largamente sobre isso em Origens do Totalitarismo – e ainda hoje, incrivelmente, é uma realidade, mesmo depois de toda e emancipação e assimilação a que foram submetidos na Europa.

    No recente movimento migratório de judeus franceses para Israel, fiquei perplexo em constatar, na cerimônia de sepultamento das quatro vítimas mortas pelo terrorista Coulibaly, o quanto os judeus franceses não se identificam como franceses, mas como judeus, acima de tudo. Uma das entrevistadas falava em tentativa de convencer os seus parentes judeus a se mudar para Israel e arrematava que estava tendo dificuldades em convencê-los porque eles estavam “habituados” à França, assim, como se o país não fosse realmente o país deles, como se essa postura não fosse esperada. O tratamento no discurso dela era o de estrangeiros nascidos na França, um grupo à parte, isso vindo de uma senhora judia dos seus quase 50 anos, nascida e criada na França. Isso eu considero um problema que inclusive alimenta historicamente o antissemitismo, como qualquer um que já tenha lido sobre o assunto sabe (a corresponsabilidade dos judeus, indicada por Arendt, nas causas do antissemitismo, deriva e muito dessa característica).

    Eu concordo com a visão do Soral e não a considero antissemita. Considero uma visão crítica da posição judaica persistente, consistente na ideia de apartar-se dos valores nacionais de um determinado país, o que sempre foi identificado como tática judaica de sobrevivência, construída para evitar a diluição do grupo entre os cidadãos de um certo país. Dieudonné provavelmente encampa esse tipo de pensamento, variando aqui e ali pelas circunstâncias (o vídeo de Soral foi filmado pouco antes do julgamento a que ele se submeteu numa ação cível, na data de 17/10/2014, recentemente, acusado de propalar ideias antissemitas pela LICRA, que pedia apreensão das obras e indenização, na condição de editor de uma série de livros, e a defesa dele partia de uma base muito inteligente, a de negar a existência da condição judaica como algo apartado da cidadania francesa: judeus franceses são apenas franceses, pela Constituição francesa):

    [video:http://youtu.be/g7EjxHYim1Q%5D

     

     

     

     

    1. Segue um pouco mais sobre

      Segue um pouco mais sobre Soral. O processo citado não foi o único que Alan Soral sofreu por racismo. A matéria do jornal Liberacion de 21 de novembro de 2014 afirma que a modelo de origem africana Binti entrou com uma queixa contra Alan Soral por racismo e ameaça. Soral começou uma aproximação com Binti pelas redes sociais, como ela se recusou a ceder a suas cantadas, segundo o jornal, ele começou a mandar mensagens como: “Os brancos tomam as negras como putas(o que elas são na maior parte das vezes)”, “No final só restar os judeus e os viados” “Os viados para te escutar se lamentar que seu destino é ser uma puta de judeus”

      Segue o link para a esquerda cosmopolita e poliglota do Brasil ler a matéria original em Francês:

      http://www.liberation.fr/societe/2014/11/21/racisme-et-menaces-une-top-model-porte-plainte-contre-alain-soral_1147925

      1. Na França, isso não repercutiu

         Os caras não dão a mínima para o que alguém fala em âmbito estritamente privado. Um amigo meu que mora em Paris disse que esse caso não teve o alcance almejado pelos opositores. Parece que não há qualquer confirmação se foi ele quem realmente enviou as mensagens. Parece até que algumas mensagens eram anônimas.

        Soral, dentro do que ele entende por machismo, é machista abertamente, escreveu livros sobre isso. O racismo e o antissemitismo são uma interpretação possível. Todas as frases supostamente enviadas por ele para a modelo são abertas a interpretações, inclusive a de Dieudonné, que somou Charlie + Coulibaly, ambiguamente. Dieudonné pode dizer em sua defesa, por exemplo, que não houve apologia, porque ele entende que Coulibaly é vítima da exclusão social francesa e do racismo islamofóbico e contra negros etc. Ele acha que Coulibaly é tão vítima quanto o Charlie, daí ter se solidarizado, uma linha de defesa que exclui o dolo apologista. Não há como provar o contrário, pelo que eu li do texto publicado de Dieudonné (esses caras não são amadores: todos eles são assessorados todo o tempo por ótimos advogados, justamente porque vivem tendo problemas judiciais constantemente e muitas vezes consultam previamente um advogado na hora de expor uma ideia).

        Sobre o que Soral supostamente enviou para a modelo camaronesa que mora nos EUA atualmente, existe margem para interpretação sem dolo racista. Crimes assim são difíceis de condenar por causa do elemento dolo, que nem sempre é claramente identificado.

        Dizer que brancos acham que mulheres negras “são putas” pode ser interpretado como uma descrição sobre uma possível realidade, sem que isso expresse a opinião pessoal dele enquanto enquanto homem branco. A mesma coisa pode ser dita sobre dizer que “é o que elas são na maior parte das vezes”, o que pode ser sustentado como uma descrição objetiva de uma certa realidade social. O resto, sobre judeus e viados, eu não entendi o contexto. Por que ele diria isso? Pode ser que ela ande com muitos gays (é modelo, mercado de moda etc) e judeus, não sei, e falou isso com raiva do fora que levou, querendo dizer que ela não terá um relacionamento autêntico com um homem que não a trate como puta (judeus). Como se observa, existem explicações que podem ser dadas por ele em sua defesa. Mas não sei se as mensagens estão confirmadas como sendo dele.

        Ele vai fundar um partido político e continua com militância muito ativa na França, inclusive defendendo o amigo Dieudonné. Ele acusa o governo francês de estar querendo silenciar um opositor. Muita gente discorda da prisão. O negócio na França estrá longe de ser uma concordância geral.

  9. Pois é

    Vamos ver o que os “baba-ovo” da liberté francesa acham das condenações do babaca aí.

    Condenado por insulto ao povo judeu. E aí ? Como é que fica a liberdade de escrachar ?

    On 14 June 2006, Dieudonné was sentenced to a penalty of €4,500 for defamation after having called a prominent Jewish television presenter a “secret donor of the child-murdering Israeli army”.[99]On 15 November 2007, an appellate court sentenced him to a €5,000 fine because he had characterized “the Jews” as “slave traders” after being attacked in le Théâtre de la Main d’Or.[100]On 26 June 2008, he was sentenced in the highest judicial instance to a €7,000 fine for his characterization of Holocaust commemorations as “memorial pornography”.[42]On 27 February 2009, he was ordered to pay 75,000 Canadian dollars in Montreal to singer and actor Patrick Bruel for defamatory statements. He had called Bruel a “liar” and an “Israeli soldier”.[101]On 26 March 2009, Dieudonné was fined €1,000 and ordered to pay €2,000 in damages for having defamed Elisabeth Schemla, a Jewish journalist who ran the now-defunct Proche-Orient.info website. He declared on 31 May 2005 that the website wanted to “eradicate Dieudonné from the audiovisual landscape” and had said of him that “he’s an anti-Semite, he’s the son of Hitler, he will exterminate everyone”.[102]On 27 October 2009, he was sentenced to a fine of €10,000 for “public insult of people of Jewish faith or origin” related to his show with Robert Faurisson.[103]On 8 June 2010, he was sentenced to a fine of €10,000 for defamation towards the International League against Racism and Anti-Semitism, which he had called “a mafia-like association that organizes censorship”.[104]On 10 October 2012, he was fined €887,135 for tax evasion. According to the French revenue service, Dieudonné failed to pay part of his taxes from 1997 to 2009.[citation needed].On 12 February 2014, he was ordered by a court to withdraw two clips from a video posted on YouTube on 31 December 2013 on the grounds of incitement to ethnic or racial hatred, and crimes against humanity denial.[105]

  10. Sobre a “quenelle”

    Sobre a “quenelle”, o gesto que os inimigos de Dieudonné declaram ser uma saudação nazista disfarçada, nada mais enganoso e calunioso, além de ridículo…

    “Originalmente, a quenelle era um prato francês que, se bem preparado, pode ser delicioso. Cozida no formato de bastão, a [palavra] quenelle há muito tempo ganhou outro significado, de gíria.

    Digamos que a expressão em francês “meto-lhe uma quenelle” tem similares em várias línguas, facilmente compreensíveis.”

    Quenelle de brochet au sauce Nantua

     

    Dieudonne provavelmente não percebeu as complexas consequências que adviriam de suas palavras, quando passou a referir-se repetidamente em suas piadas, ao regime governante, como “uma quenelle”. Para enfatizar, Dieudo passou a mostrar, com os braços, os vários tamanhos de “quenelles” que ele, ou seus apoiadores, estavam “metendo” nas elites. As pequenas, como ele mostrava, mediam um palmo; as grandes, as realmente bem-sucedidas, mediam o comprimento de um braço esticado. Na imagem abaixo, vê-se Dieudo mostrando exatamente o comprimento da tal quenelle.

    Dieudo e a “quenelle”

    Essa imagem tornou-se viral e converteu-se rapidamente em meme de Internet e mais e mais pessoas adotaram o gesto, como signo de algo como “f*der o sistema”, “enrabar o governo” ou “aqui p’rá você, presidente [Hollande]!”.

    Para piorar, passou a ser uma espécie de esporte nacional aproximar-se de políticos conhecidos e tirar uma foto ao lado dele, fazendo o gesto da quenelle. Apareciam quenelles por todos os cantos, sobretudo quando alguém conseguia fotografar-se ao lado de alguém do governo.

    Na foto que se vê logo abaixo, aparece o ministro francês do Interior, Manuel Valls, sionista pervertido, que pregou abertamente a repressão violenta contra Dieudonne e Soral, em discurso ao Congresso do Partido Socialista. Valls é o idiota imbecil sorridente que nada percebeu e aparece no centro da foto, cercado de jovens franceses que lhe “dão a quenelle”. Desnecessário dizer que, quando a foto foi divulgada, o país explodiu em gargalhadas, o que só fez aumentar a fama da “quenelle”.

     

    Manuel Valls levou suas “quenelles”

     

    A Liga Contra o Racismo e o Antissemitismo da França declarou que a quenelle era “uma saudação nazista invertida, usada como símbolo da sodomização das vítimas do Shoah”. Sério! Como seria de prever, a internet francesa ribombou de gargalhadas.

    O governo não achou graça nenhuma e reagiu com a paranoia típica dos Stalins e Saddams Husseins: literalmente, lançou uma caça às bruxas para “detectar”quenelles mais explícitas ou menos, e onde e quando alguma foi “detectada”, tentou punir os responsável no caso de ser funcionário público, sobretudo entre policiais e militares. Simultaneamente, a internet foi inundada de todo o tipo de gente a fazer quenelles e desafiar a ira do regime.

    Dieudo, claro, convocou militares e soldados uniformizados para seu teatro em Paris, para encenarem, todos juntos, uma quenelle cênica, ao lado do astro. E criou uma página na internet exclusivamente dedicada a fotos de pessoas em uniforme, a fazer quenelles. A página esteve em Les Quenelles [mas já não está no ar (NTs)].

    Apoiem nossos irmãos “queneleiros”

    Agora, o governo francês já não sabe o que fazer, perdido e confuso. Por um lado, é simplesmente impossível processar todas as pessoas que são mostradas na prática do gesto; é impossível, até, processar todos os policiais e militares uniformizados que alguém viu a fazer a quenelle. De início, o comandante do Exército exigiu “sanções exemplares” contra os dois primeiros soldados que fizeram uma quenelle à frente de uma sinagoga onde estavam de guarda; mas, agora, tem de punir legiões e legiões de soldados que insistem em repetir o gesto, a maioria dos quais, seja por qual motivo for, odeiam o governo. Por outro lado, como o governo francês pode ignorar o fato de que está sendo abertamente desafiado e ridicularizado nas ruas?

    Soldados “quenelleiros” se encontram na estrada…
     

    (Fonte: The Saker, Blog The Vineyard of the Saker)

    ——————————————–

    Frente a popularidade de  Dieudonné , parece que as elites dominantes ( e sionistas) da França, resolveram aproveitar o clima criado no atentado para, mais uma vez, retaliar judicilamente e economicamente e  atacar a imagem do humorista que ousa rir dos judeus…

  11. Sobre Dieudonne M’bala M’bala e Alain Soral

    novembro de 2013

    “Pode-se considerar a situação econômica e financeira da França (catastrófica), ou os muitos problemas sociais que assolam a já muito frustrada população francesa, mas quero focar um aspecto específico da atual crise francesa: a amplíssima distância que separa a maioria da população, de um lado, e as elites governantes, de outro, e que ilustrarei com caso muito eloquente: a crescente histeria que acometeu as elites francesas, por causa de um filósofo – Alain Soral – e um comediante de show de piadas, um stand-up comedian – Dieudonne M’bala M’bala.

    – Dieudonne M’bala M’bala  é franco-camaronês e era, de longe, o cômico mais popular na França, até que fez um pequeno sketch sobre um colono israelense religioso, na televisão francesa. A cena nem foi particularmente engraçada, mas enfureceu, realmente enfureceu, o equivalente francês do AIPAC-EUA – que na França se chama Comissão de Relações Israel-França, CRIF – e que começou uma campanha sistemática para silenciar “Dieudo” [pr. /Diô-dô/] como é conhecido na França. Dieudo recusou-se a encolher-se e retaliou, fazendo piada dos que o estavam perseguindo, o que o converteu em ídolo dos muitos que odeiam as elites financeiras que governam a França desde 1969. Hoje, já completamente banido de todos os veículos da imprensa-empresa em todo o país, Dieudo ainda é o cômico mais popular na França.

    – Alain Soral é autor e filósofo francês, cuja carreira política incluiu uma filiação ao Partido Comunista Francês e à Frente Nacional. Credita-se a ele o desenvolvimento do conceito de “esquerda do trabalho/direita dos valores” [orig. gauche du travail – droite des valeurs], que se pode resumir como a defesa, simultânea, de ideias e medidas sociais/socialistas nas questões econômicas e sociais, combinadas com moral, ética e valores éticos e religiosos conservadores nas questões ideológicas, éticas e culturais. É fundador de um movimento interessante chamado “Igualdade e Reconciliação” [orig. Égalité et Reconciliation], que visa a reconciliar o povo nativo francês (chamado français de souche [francês de raiz]) e o povo francês recentemente imigrado para a França (chamado français de branche [francês de galho, ou de ramagem]) e fazê-los coexistir em completa igualdade.

    Igualdade e Reconciliação (Égalité & Réconciliation)

    Por causa de suas inúmeras ideias “politicamente incorretas” e declarações sem meias palavras, Soral é absolutamente odiado e temido pela classe governante na França. Embora Soral também tenha sido completamente banido de todos os veículos da imprensa-empresa, continua a ser imensamente popular entre o público em geral e seus livros são todos best-sellers.

    Soral e Dieudo são pessoas muito diferentes, têm backgrounds muito diferentes e diferentes personalidades. Tempo houve, até, em que foram críticos ferozes um do outro. Mas então as elites francesas decidiram destruí-los, ambos; e eles, então se aproximaram e hoje são bons amigos e apoiam-se mutuamente. Resultado disso, temos esse fenômeno realmente bizarro:

    um filósofo branco e um comediante negro tornaram-se, unidos, uma espécie de Emmanuel Goldstein de duas cabeças da França moderna: as elites os odeiam e a imprensa-empresa entrou num frenesi tipo “dois minutos de ódio” orwelliano, para convencer o povo francês de que Soral e/ou Dieudo são quase uma reencarnação de Adolf Hitler.

    Desnecessário dizer que é ideia tão estúpida, que Dieudo vive a fazer piadas sobre ela em seus shows, enquanto Soral a ridiculariza em seus livros e a usa para demonstrar que a França é governada por uma elite minúscula de felásdaputa pervertidos e arrogantes.

    Verdade seja dita: tem-se de admitir que as elites francesas enfrentam, neles, dois inimigos formidáveis. Dieudonne é realmente um dos comediantes mais talentosos de todo o cenário francês; e Soral é, sem dúvida possível, o filósofo mais original e brilhante que a França conheceu desde a 2ª Guerra Mundial.

    Além do mais, a lei francesa torna muito difícil banir completamente um show ou um livro. Deus sabe o quanto as elites francesas tentaram. Ambos, Dieudo e Soral, foram várias vezes processados por “racismo” e “antissemitismo”; ambos foram fisicamente agredidos por bandidos da Liga de Defesa dos Judeus (LDJ); e ambos são seguidamente acossados pelas autoridades (versões francesas do FBI e Segurança Nacional dos EUA).

    Já bem claramente, a campanha de perseguição saiu pela culatra e já assegurou a Dieudo e Soral status (bem merecido) de mártires. Para concluir, Dieudo e Soral revelaram-se usuários altamente sofisticados da Internet, onde seus shows, eventos especiais, entrevistas, livros, eventos mensais tornaram-se altamente populares e vistos por muitos milhões de pessoas, na França e em todo o planeta de língua francesa.”

     (Autor: The Saker, Blog The Vineyard of the Saker)

  12. o debate sobre o ‘je suis Charlie’ inclui uma ‘psyop’?

    Nesse momento é bom ter muito cuidado com os ‘covert agents'(agentes disfarçados) e as ‘psyop'(operações para influenciar percepções e atitudes);  Sem paranóia e ódio, é o momento de agir com inteligência. A extrema direita tá prontinha para chegar lá e aí eles vão começar a sair da toca…

    Reparem que os que defenderam o direito absoluto e incondiconal de expressão chegaram a colocar os críticos  de esquerda da revista Charlie como práticamente cúmplices do assassinato, mesmo quando a discordância das charges era acompanhada da veemente e argumentada condenação do assassinato dos cartunistas do Charlie. Reparem que o ‘je ne suis pas Charlie’ foi adotado por Le Pain e nenhuma linha da esquerda polilingue foi escrita sobre isso, nenhuma linha atacando a crítica da extrema direita à revista, o único alvo era a esquerda. Agora que não se trata de atacar a esquerda ‘monolingue’ ou vão se silenciar(alguns já se recolheram, reparem!), ou serão incoerentes com o que disseram antes ou, pior,  vão manter a coerencia. Reparem que em alguns comentários já se tenta forma insistentemente a opinião de que afinal, Diedudonné não era tão mal assim, foi só um escorregão, ‘emoção do momento!.

     

     

    1. Le Pen criticou o Charlie por motivos estritamente partidários

      Ele disse que não era Charlie porque o jornal era contra a Frente Nacional. Nada a ver com as charges. De qualquer forma, a posição dele, contraditoriamente com suas fortes acusações à vertente do Islã autora dos atentados (fundamentalista jihadista), aponta para um apoio aos terroristas ao sustentar “eu não sou Charlie”, anti-solidariamente e atentando contra a liberdade de expressão ao atentar contra o direito do jornal criticá-lo politicamente, a mesma coisa que faz a esquerda incompetente e anti-solidária, que apoia terroristas, em maior ou menor grau, quando condena as charges do Charlie Hebdo e defende a não publicação delas, concordando com a posição terrorista.

      E as semelhanças não param por aí: agora, Le Pen já começa a defender abertamente a tese de que os atentados em Paris foram uma “false flag operation” implementada pelos EUA e por Israel, conforme noticiou hoje o The Independent, o que pode ser confirmado no link a seguir: http://www.independent.co.uk/news/world/europe/paris-attacks-jeanmarie-le-pen-says-french-terror-attacks-were-work-of-western-intelligence-9985047.html.

      Ou seja, igual a muitos esquerdistas adeptos de “teorias da conspiração”, Le Pen, o ultra-nacionalista francês, considera que o que houve em Paris foi um plano da inteligência Ocidental (entenda-se, EUA e Israel) para fomentar uma guerra contra o mundo islâmico com a participação da França. O local onde ele divulgou a tese não poderia ter sido mais apropriado: um jornal russo anti-Ocidente. Putin e Le Pen são politicamente alinhados em muitas questões, como qualquer um mais ou menos bem informado deve saber.

      A propósito, defender o direito do Charlie Hebdo publicar as charges não quer dizer necessariamente direito incondicional à liberdade de expressão.

      Sobre o assunto do post, Dieudonné está longe de ser o problema que você retrata. É um homorista que fez uma “brincadeira” infeliz que pode lhe custar caro ao ser considerada, possivelmente de modo correto (vai depender da qualidade de defesa dele, que parece mesmo ser muito boa, ao imputar a Coulibaly uma certa condição de vítima da exclusão e do racismo, fatores que teriam-no levado ao extremismo), crime de apologia a terrorismo ou terrorista, isso se não for acusado de racismo.

      Por fim, Dieudonné está na mesma posição dos esquerdistas incompetentes que afirmam “eu não sou Charlie”. Portanto, se ele é um problema em seu suposto antissemitismo, ele compromete aqueles que falam “eu não sou Charlie”, obviamente, simplesmente porque ele tende a apoiar o que foi feito nos atentados ocorridos em Paris, sendo justamente por isso que está hoje na condição de acusado por apologia. Ou seja, teus argumentos apontam justamente para o contrário do que você quis dizer: Dieudonné apenas reforça os argumentos de quem afirma “eu sou Charlie” e de quem acusa o lema contrário de ser um apoio, em maior ou menor grau, aos terroristas.

      Em suma, Dieudonné, Le Pen e esquerdistas, incompetentes ou mal intencionados, do “eu não sou Charlie”, todos, de uma forma ou de outra, estão no mesmíssimo barco de apoio aos terroristas.

       

       

  13. “O jornalista de CH que foi

    “O jornalista de CH que foi demitido falou mentira? Que o filho do Sarkozy (uma espécie de Aecim na França) iria se dar bem na vida ao virar judeu.”

    Sim, é uma mentira grosseiramente óbvia.

    Ninguém precisa se converter ao judaísmo para se dar bem na vida na França (e nem em nenhum lugar do mundo, exceto Israel).

    Muito menos um membro da elite francesa, filho de ex-presidente da república.

    1. Tá certo!

      Então, tinha que ser demitido do CH por causa disso?

      E esse não foi o único caso de jornalista demitido na CH por sair do script anti muçulmano.

      1. Primeiro, ele alegou ter sido

        Primeiro, ele alegou ter sido demitido. O editor de então, Philippe Val, que era outro que não o assassinado, Charb, afirma até hoje que Siné não foi demitido, pediu demissão. Este outro lado foi trazido aqui ao blog mais de uma vez.

        Qual foi o outro caso de alguém sair de Charlie Hebdo pelo motivo a que voce se refere?

        1. Tanto faz

          É prática dar ao sujeito a escolha de pedir a sua demissão.

          Existe também citado, na internet, o caso de Mona Chollet, jornalista do Charlie Hebdo que foi sumariamente despedida em 2000 por protestar contra um artigo do editor da revista (Phillipe Val) que chamava “não civilizados” aos palestinianos.

          1. Mais uma vez

            A questão da saída de Siné, já tratada em diversas oportunidades aqui no blog, não tem importância se foi por demissão ou pedido de demissão, a não ser pro Siné e pro jornal. Siné alegou que foi demitido para poder acionar Charlie Hebdo na justiça, Siné ganhou a ação, houve recurso, ganhou o recurso e não sei em que pé que está e se cabe ainda outro recurso. Eu quis destacar que ele alega que foi demitido pra mostrar que há dois lados nesta questão e só quem estava naquela sala no momento em que ele caiu fora, isto é, ele mesmo e Philippe Val, sabem o que realmente aconteceu.

            O importante nesta história de Siné, repetindo, já tratada diversas vezes neste blog, é o porquê da, e as circunstâncias da, saìda. A importãncia é saber se Charlie Hebdo se desentendeu com Siné porque Charlie Hebdo poupa o judaísmo e Israel, resumindo a ópera.

            Voce escreveu em algum comentário teu que visitou O Cafezinho, o blog do Miguel do Rosário, então voce deve ter visto o tanto de cartuns sobre Israel e os palestinos, e qual lado Charlie Hebdo sempre defendeu. Sobre o judaísmo, aqui mesmo neste blog foram publicados e descritos diversos cartuns do jornal sobre o tema, voce também deve ter visto.

            Então por que o enrosco entre Siné e Charlie Hebdo? Porque Siné, com seu comentário – “Ah, vai virar judeu? Vai se dar bem!” – não estava discutindo Israel, não estava discutindo a religião, estava se metendo na vida particular de um cidadão, no entender de Philippe Val, o editor, e além de dizer que quem é judeu sempre se dá bem – atacando portanto o povo e não a religião – estava dizendo que Jean Sarkozy precisaria disso pra se dar bem. 

            Chegou ao conhecimento de Philippe Val que Jean Sarkozy e a noiva estavam prestes a entrar com uma ação judicial contra o jornal. 

            Atacar um indivíduo ou um povo por ser judeu, árabe, negro, branco, o que for, nunca fez parte da linha editorial de Charlie Hebdo. Foi esse o motivo do rompimento. Philippe Val exigiu que Siné assinasse um pedido público de desculpas, Siné disse que de jeito nenhum (falou de um jeito bem mais forte que não vou transcrever aqui) e foi embora. Disse Philippe Val em entrevista ( também o link dessa entrevista foi publicado aqui no blog) que a ameaça do processo não pesou em sua decisão de instar Siné a pedir desculpas, e sim o descumprimento da política editorial do jornal, que não é nem islamofóbica e nem antissemita.

            Esta deve ter sido a oitava ou a nona vez que a gente trata desse assunto.

            Agora voce traz um episódio novo, que teria acontecido com Mona Chollet, que eu nem sabia que havia trabalhado na Charlie Hebdo. Pesquisarei o assunto, voltaremos a papear a respeito.

             

             

             

          2. Valeu Mauro

            Não posso deixar de reconhecer a sua paciência neste assunto, para discutir com outra pessoa. Isso mostra respeito e eu valorizo muito a sua atitude.

            Acredito que o ponto aqui é que, por raciocínios diferentes, acima dos fatos, eu tenho concluído que a revista CH tem sido parcial no sentido de ofender aos muçulmanos.

            Pelo seu lado, tem tentado colocar que CH, embora dirigida por judeus, eles tem sido mais ou menos equilibrados em rir (embora de forma agressiva) das religiões, em geral.

            Por outro lado, devemos colocar aqui o fato que religião para muçulmano é algo muito mais forte que para um católico qualquer, pouco praticante, de modo que este tipo de chacota geral termina agredindo a quem é mais susceptível a ela.

             

          3. Péra lá

            Calma aí, Alexis, de onde voce tirou que Charlie Hebdo é, ou algum dia foi, dirigida por judeus?

            Mesmo isso não tendo importância nenhuma, há que se deixar bem clara a verdade.

            Que eu saiba, o único judeu de Charlie Hebdo, que para mim e para muita e muita e muita gente também era o mais querido, era o Wolinski. Continuará sendo querido.

            Aliás, para voce  avaliar o quanto o Wolinski prezava a religião judaica, ele pediu à sua mulher que quando morresse, fosse cremado, o que é absolutamente proibido pela religião judaica. Teve seu pedido atendido.

            Uma das vozes mais fortes de Charlie Hebdo veio do Marrocos, é francesa-marroquina, Zineb El Rhazoui, é de família muçulmana ( o nome completo dela é Zaynab bint Mohammad ibn al-Mâati al-Rhazwî al-Harîzî), catedrática em sociologia das religiões, é jornalista de texto e escreve em Charlie Hebdo sobre…religião.

             

          4. Relativo

            Em verdade, o jornal me parece que é mesmo pró-judaico, embora não todos eles sejam judeus.

            Você esqueceu da Elsa Cayat, também judia.

             

             

          5. Tal qual a Dona Bela, ele só pensa naquiiiiiiiiiiiiiiiiiiilo!

            É verdade, ela era judia. Os assassinos disseram para uma sobrevivente que não iriam matá-la porque não atiravam em mulheres. E atiraram e mataram Elsa Cayat. Foi a única mulher assassinada na redação de Charlie Hebdo. 

            alexis ( escrevo em minúsculas porque é assim que voce se apresenta, não é para diminuí-lo, e até mesmo me cause desconforto começar um parágrafo com minúsculas), não sei qual é teu problema com os judeus, e, sério, nem quero saber. Eu acho que voce deveria procurar um médico, pra extirpar esse câncer, esse tumor maligno que voce tem em tua alma. 

            Voce disse em algum outro canto deste blog que não é nazista, e deduzi que tampouco seja neonazista. Bom, pelo menos isso, é um criminoso a menos pra ficar tacando fogo em morador de rua. Porque, voce deve saber, na certa voce sabe, os seguidores do idiota que queria um reich de mil anos, fora ficar enchendo o saco dos outros, só fazem isso mesmo: comemorar o aniversário do fuhrer ateando fogo em morador de rua. Eitcha pessoal valente!

            alexis, o mundo novo será construído pelos povos livres da Terra, pelos árabes, pelos judeus, pelos caucasianos, pelos negros, pelos curdos, pelos chineses, etc… e etc… e etc…, não importando se cada indivíduo traga ou não dentro de seu coração o amor por uma Entidade Superior em que acreditem e a quem chamem Deus.

            E esse mundo novo vai passar o trator em cima de antissemita, de islamofóbico, de homofóbico, de racista, de machista, de tudo quanto é tranqueira.

            Maktub.

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