Emprego melhora, mas longe dos níveis de 2014, por Luis Nassif

A Força de Trabalho cresceu 184 mil. Mas a Força de Trabalho Ocupada cresceu 3,6 milhões, enquanto a desocupada caiu 3,4 milhões.

Roberto Parizotti – Agência Brasil

Nos últimos 12 meses houve uma melhora relativa no mercado de trabalho, segundo a última Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio Mensal (PNADM), do IBGE.

A Força de Trabalho cresceu 184 mil. Mas a Força de Trabalho Ocupada cresceu 3,6 milhões, enquanto a desocupada caiu 3,4 milhões. Houve uma queda, também, de 2 milhões de pessoas entre Desocupados + Fora da Força de Trabalho.

Quando se compara com o mesmo período de 2014, última fase antes do interregno liberal – inaugurado pelo pacote Joaquim Levy – percebe-se um aumento de 8,4 milhões na Força de Trabalho, mas de apenas 6,4 milhões na Força de Trabalho ocupada e um crescimento de 2 milhões na Força de Trabalho desocupada.

Em relação ao ano passado, o maior aumento de emprego ocorreu na Administração Pública, com 1,2 milhão de pessoas, seguido de Comércio e Reparação de Veículos, com 742 mil. A maior queda foi em Agricultura, Pecuária, Produção Florestalk com menos 393 mil pessoas.

Já em relação ao rendimento do trabalho principal, houve melhoria no rendimento médio de todas as categorias.

Em relação a 2014, no entanto, houve uma queda média de 15 reais, com quedas mais acentuadas em Transporte, Armazenamento e Correios.

Quanto ao percentual de desalentados (que desistiram de procurar emprego) ficou em 3,6%, abaixo do pico de 5,7% de jul-set 2020, mas bem acima de 1,5% de setembro-novembro de 2014.

Luis Nassif

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