IBGE estima safra agrícola de 190,3 mi de toneladas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A segunda estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 190,3 milhões de toneladas, prognóstico 1,8% inferior ao registrado em janeiro (uma redução equivalente a 3,6 milhões de toneladas), mas 1,1% acima da obtida em 2013, quando o montante foi de 188,2 milhões de toneladas. Os números foram publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estimativa da área a ser colhida em 2014, de 55,1 milhões de hectares, apresentou acréscimo de 4,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 92,5% da estimativa da produção e responderam por 85,5% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 1% para o arroz, 6,4% para a soja e decréscimo de 1,2% na área a ser colhida com o milho. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 6,3% para o arroz e de 8,3% para a soja. Para o milho houve diminuição de 7% quando comparado a 2013.

A avaliação regional mostra que o Centro-Oeste seguiu puxando o volume de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 78,9 milhões de toneladas, seguido pela região Sul (70,7 milhões de toneladas), Sudeste (18,7 milhões de toneladas), Nordeste (16,7 milhões de toneladas) e Norte (5,2 milhões de toneladas). Na comparação com a safra passada, foram constatados incrementos de 0,6% na Região Centro-Oeste, 40,1% na Nordeste e 5,6% na Norte. As Regiões Sul e Sudeste apresentaram, respectivamente, diminuição de 3,2% e 5,6% em relação à produção do ano anterior.

Doze dos 26 principais produtos apurados apresentaram variação percentual favorável na estimativa de produção ante 2013: algodão herbáceo em caroço (11,9%), arroz em casca (6,3%), batata-inglesa primeira safra (1,4%), batata-inglesa segunda safra (6,9%), café em grão – canephora (11,9%), cana-de-açúcar (0,7%), feijão em grão primeira safra (61,9%), feijão em grão segunda safra (10,4%), mamona em baga (367,3%), mandioca (10,3%), soja em grão (8,3%) e sorgo em grão (6,3%).

Os 14 produtos que registraram variação negativa foram amendoim em casca primeira safra (8%), amendoim em casca segunda safra (15,7%), aveia em grão (9,2%), batata-inglesa terceira safra (2,3%), cacau em amêndoa (4,2%), café em grão – arábica (3,2%), cebola (2,4%), cevada em grão (17,3%), feijão em grão terceira safra (3,6%), laranja (0,7%), milho em grão primeira safra (3,4%), milho em grão segunda safra (9,5%), trigo em grão (15,5%) e triticale em grão (13%).

Os incrementos de produção mais significativos na comparação com a safra 2013 ocorreram para os produtos: soja, cana-de-açúcar e mandioca. A pesquisa ressalta que, nesta comparação anual, as maiores variações negativas em números absolutos foram observadas para o milho segunda safra, milho primeira safra e trigo.

No levantamento de fevereiro, destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de janeiro: café arábica (-1,4%), café canephora (-2,1%), cebola (3,9%), feijão segunda safra (-0,9%), milho primeira safra (-1,9%) e soja (-3,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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