IGP-M sobe 0,41% no primeiro decêndio de janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou o primeiro decêndio de janeiro com uma variação de 0,41%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou um pouco abaixo do visto no mesmo período de dezembro, quando o total foi de 0,44%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) atingiu 0,35% no primeiro decêndio de janeiro, abaixo da variação de 0,37% no mesmo período do mês de dezembro. A taxa do índice referente a Bens Finais passou de 1,19% para 0,89%, com destaque para o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,75% para 0,44%.  O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,23%, ante 0,36% no mês anterior, afetado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção que passou de 0,57% para -0,51%.

Os números relacionados a Matérias-Primas Brutas registraram deflação de -0,15%. No mês anterior, a taxa foi de -0,60%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se soja em grão (de -2,83% para 0,88%), minério de ferro (de -7,17% para -5,28%) e milho em grão (de 0,05% para 3,83%). Em sentido oposto, destacam-se cana-de-açúcar (de 2,50% para -0,10%), aves (de 2,01% para -1,40%) e mandioca/aipim (de 8,97% para 3,45%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve a variação de 0,73% vista no mês anterior. A principal contribuição em sentindo ascendente partiu do grupo Alimentação, que subiu de 0,94% para 1,56%. Nesta classe de despesa, o destaque ficou com o comportamento do item alimentação fora, cuja taxa passou de 0,45% para 0,91%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Vestuário (de 0,02% para 1,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,65%) e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,45%). Os itens que se destacaram em cada classe de despesa foram roupas (de -0,20% para 1,57%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,05% para 0,78%) e tarifa postal (de 0,00% para 7,68%), respectivamente.

Em sentido descendente, a principal influência partiu do grupo Transportes, que caiu de 1,11% para 0,42%) Nesta classe de despesa, a maior contribuição para este movimento partiu do item etanol (9,10% para 0,31%). Os outros grupos que também desaceleraram no período foram Habitação (de 0,53% para 0,24%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,20% para 0,40%) e Comunicação (de 0,29% para 0,02%) e, para cada uma dessas classes de despesa, os itens que se destacaram foram tarifa de eletricidade residencial (de 1,40% para 0,00%), passagem aérea (de 24,46% para 1,55%) e tarifa de telefone residencial (de 0,62% para 0,00%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de janeiro, taxa de variação de 0,05%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,22%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,10%. No mês anterior, a taxa foi de 0,46%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, pelo quinto mês consecutivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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