Inflação para famílias de baixa renda avança 11,52% em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), relativa às famílias de menor renda (entre 1 e 2,5 salários mínimos) fechou 2015 com alta acumulada de 11,52%, resultado que chega a ser 0,99 ponto percentual superior à variação do IPC-BR (que abrange famílias com rendimento entre 1 e 33 salários), cuja alta no ano passado foi de 10,53%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 
Em dezembro, a variação do indicador foi de 0,97%, taxa 0,09 ponto percentual abaixo da apurada em novembro, quando o índice registrou variação de 1,06%. No mesmo período, o IPC-BR ficou em 0,88%, alta também inferior à taxa das famílias de maior renda. A diferença é decorrente do maior peso dos preços dos alimentos na composição do IPC-C1, que teve forte variação no ano passado.
 
O levantamento mostra que os alimentos fecharam 2015 com alta acumulada de 13%, a terceira maior para as famílias de baixa renda, ficando atrás apenas de habitação, com alta de 14,6%; e do grupo transportes (13,2%). Já a queda de 0,09 ponto percentual de novembro para dezembro para a inflação das famílias de menor renda reflete uma retração de preços em quatro das oito classes de despesa componentes do índice.
 
O grupo alimentação fechou o último mês do ano com variação de 1,94%, uma desaceleração de 0,38 ponto percentual entre um mês e outro. Habitação atingiu 0,34% em dezembro, desacelerando em relação a 0,41% de novembro; comunicação passou de 0,65% para 0,06%; e transportes, de 0,83% para 0,79%.
 
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de 22,92% para 8,68%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,41% para 0,09%), tarifa de telefone residencial (de 1,18% para 0%) e gasolina (de 2,95% para 1,29%), respectivamente.
 
Em contrapartida, fecharam com alta entre novembro e dezembro os grupos vestuário (de 0,37% para 1,04%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,49%), despesas diversas (de 0,10% para 0,17%) e educação, leitura e recreação (de 0,43% para 0,90%).
 
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens roupas (de 0,24% para 1,30%), medicamentos em geral (de -0,02% para 0,18%), cartão de telefone (de 1,89% para 2,36%) e salas de espetáculo (de 0,42% para 2,14%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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