Governo grego rejeita contraproposta de credores

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O governo grego rejeitou hoje (24) uma contraproposta apresentada pelos credores, incluindo exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou à France Press uma fonte governamental grega.

“Essa contraproposta” insiste, segundo o governo de Atenas, em um aumento das receitas do IVA (imposto sobre o consumo) e em cortes mais significativos na despesa pública. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse lamentar que o FMI não tenha aceitado as “medidas compensatórias” propostas na segunda-feira (22) por Atenas em reuniões realizadas em Bruxelas e consideradas positivas pelos credores.

De acordo com informações do jornal português Publico, as críticas feitas por Tsipras foram divulgadas através da sua conta de Twitter e dirigiram-se sobretudo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Referindo-se à proposta revista e apresentada na segunda-feira, o líder grego disse que “a repetida rejeição de medidas equivalentes nunca aconteceu antes. Nem na Irlanda nem em Portugal”.

O periódico português diz que o premiê encontra-se nesta tarde com os responsáveis das três instituições credoras (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia). A visita foi marcada de urgência e é encarada como uma tentativa de último recurso para que seja alcançado um acordo. Os ministros das Finanças da zona euro vão reunir-se esta noite para preparar o encontro de cúpula entre chefes de Estado e de governo da União Europeia dos próximos dois dias – o encontro crucial para decidir o futuro da Grécia no bloco europeu. Da parte dos responsáveis europeus, a mensagem é a de que as negociações “não foram quebradas”, de acordo com uma fonte de Bruxelas, citada pela Reuters.

 

 

 

(Com Agência Brasil e Publico)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Era uma vez o Euro.

    Com pouco mais de dois por cento da população da Europa e menos de dois por cento do PIB europeu, a minúscula Grécia é uma ameaça para a “fortaleza” da moeda dos eurocratas. A civilização europeia nasceu na Grécia, os euroburocratas parecem desejar enterrar ela lá também.

  2. Até onde o Syriza está

    Até onde o Syriza está disposto a ir para se manter na zona do euro ? Os burocratas da UE já sinalizaram que o custo de manutenção da Grécia na zona do euro deve ser pago por ela apenas e isso não entra em discussão . Eu imaginava que a esta altura dos acontecimentos, eles já teriam voltado o dracma e passado a ter controle sobre sua moeda. Enquanto não fizerem isso, vai ser a mesma história.

  3. Quem não quer resolver isso

    Quem não quer resolver isso são a Lagarde e o bendito ministro das finanças da Alemanha, foge-me o nome e sem tempo pra procurar.

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