‘República Lava Jato’ pode quebrar o País, por Paulo Moreira Leite

Brasil 247

PML: ‘República Lava Jato’ pode quebrar o País

“Marcelo Odebrecht, herdeiro e principal executivo do grupo do mesmo nome, e Otavio Azevedo, principal executivo da Andrade Gutierrez, não têm importância apenas como pessoas físicas, que devem ser respeitadas em seus direitos e garantias. Também têm importância como pessoas jurídicas. Por mais que executivos que dirigem grandes empresas possam ser acusados de cometer toda série de atos ilícitos que marcam a política brasileira, as companhias fazem parte da história do país. Ajudaram a construir a sétima economia do mundo. Respondem por centenas de milhares de empregos. Estão presentes em mercados importantes da economia global”, diz Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; para ele, nova fase da operação vai agravar recessão e transmite “péssimo sinal interno e externo”

19 de Junho de 2015 às 12:25

Por Paulo Moreira Leite

Com as prisões de hoje, a Operação Lava Jato não entrou em sua 14ª fase, como foi anunciado em Curitiba.

Entrou numa etapa em que uma ação judicial ultrapassa a fronteira do que é legítimo e razoável para assumir a fisionomia de uma operação abertamente política, capaz de destruir parcelas ainda saudáveis da economia, agravando todos os sacrifícios que tem sido feitos — e serão feitos — pela população nos próximos meses. As prisões e mandados criam uma situação desnecessária de incerteza e insegurança num país que quer trabalhar em paz, progredir e construir uma vida melhor. Habituada a justificar as centenas de prisões preventivas com o argumento de que é preciso preservar a “ordem pública,” a partir de hoje a Lava Jato tornou-se definitivamente uma ameaça a ordem pública.

Como décadas atrás explicou Louis Brandeis, um dos mais brilhantes integrantes da Suprema Corte dos Estados Unidos, o que se promove com esse comportamento é a baderna:

— Nosso governo é o mestre poderoso e onipresente. Para o bem ou para o mal ensina todo povo pelo seu exemplo. Se o governo torna-se infrator da lei, cria ele próprio o desrespeito a mesma, incita cada um a tornar-se a própria lei e portando, à anarquia.

Marcelo Odebrecht, herdeiro e principal executivo do grupo do mesmo nome, e Otavio Azevedo, principal executivo da Andrade Gutierrez, não têm importância apenas como pessoas físicas, que devem ser respeitadas em seus direitos e garantias. Também tem importância como pessoas jurídicas. Por mais que executivos que dirigem grandes empresas possam ser acusados de cometer toda série de atos ilícitos que marcam a política brasileira — atos que devem ser investigados e punidos de forma responsável e isenta — as companhias fazem parte da história do país. Ajudaram a construir a sétima economia do mundo. Respondem por centenas de milhares de empregos. Estão presentes em mercados importantes da economia global. Sua prisão é um péssimo sinal interno e externo. Ajuda a enfraquecer o país e pode contribuir, especialmente, para piorar as condições de vida da população.

As prisões ocorrem dias depois que, num recorde de descontração, um delegado da Polícia Federal afirmou que “muito provavelmente” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a uma investigação. Assim, como hipótese.

Impossível deixar de associar as prisões desta manhã à campanha da força tarefa do Ministério Público, com o indispensável respaldo do juiz Sergio Moro, para impedir que o país encontre uma saída racional para a crise aberta pelas denúncias da Lava Jato.

Estamos falando dos acordos de leniência,que representam uma solução lúcida para a situação de ruína em que várias empresas se encontram. O que se pretende, basicamente, é assegurar a punição de quem for considerado culpado de crimes de corrupção, mas preservar o patrimônio das empresas. Não é uma invenção brasileira. Foi empregada na Alemanha, quando se investigaram as denuncias recentes contra a Siemens — que só não foram investigadas no Brasil, embora não faltassem indícios imensos em vários governos estaduais. Também foi empregado nos Estados Unidos. Na reconstrução alemã, após o pesadelo nazista, os dirigentes de empresas foram julgados e condenados. As companhias foram poupadas. Isso explica, por exemplo, por que a Volkswagen, nascida de uma campanha de Adolf Hitler para construção de um carro popular, pode ser preservada.

O problema é que os procuradores condenam os acordos de leniência, que podem — ou não — ser celebrados pela advocacia geral da União.
É didático observar seus argumentos, que denunciam um projeto político, digno de ser disputado em urna, com base no voto popular — e não pelo braço da judicialisação. Em entrevista ao Estado de São Paulo de hoje, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima explica o que está acontecendo no país — e o que se pretende fazer diante daquilo que chama de “falsa República.”

Um dos mais politizados integrantes do MP, Lima mostra diagnóstico que mistura afirmações verdadeiras com observações absurdas, que só ajudam a reforçar uma visão sombria e distorcida da realidade. Afirma que no Brasil vigora um “capitalismo de compadres”, conceito que tem uma matriz ideologica inegável — onde funciona um capitalismo “puro”, sem compadres ou equivalentes? — ainda que possa ter uma ter uma base na realidade. Numa visão que encobre progressos sociais recentes na distribuição de renda e combate a miséria, assegura que na política brasileira “o interesse privado é a real motivação dos atos públicos. Qualquer um pode trabalhar duro, pode tentar alcançar o sucesso, mas isso somente será permitido a uma minoria que se apropriou dos mecanismos políticos e que pretende impedir a entrada de novos competidores em seus ‘mercados.'” Procurando esclarecer a verdadeira função política da Lava Jato, o procurador declarou ao Estado de S. Paulo (em 18/6/2015):

— O que nos preocupa é não conseguirmos montar para a população um quadro completo da corrupção, da cartelização, das mais diversas fraudes, enfim, da extensa criminalidade que permeia as relações público-privadas em nosso país. Cada acusação é como uma pequena peça de um imenso quebra-cabeça, e precisamos encaixar um número suficiente de peças desse puzzle para que todos que olharem esse conjunto possam saber como ele ficaria se completo. Só assim a população poderá separar o joio do trigo e poderemos enfim refundar nossa República.”

Então ficamos combinados: enquanto o MP tenta impedir os acordos que poderiam trazer um alívio ao ambiente político e econômico do país, as prisões de hoje se destinam a montar “um quadro completo da corrupção” e assim por diante. O espetáculo precisa continuar porque os procuradores acham que “só assim a população poderá separar o joio do trigo” e “refundar nossa República.” Não são guardiões da Constituição. Tornaram-se ideológos, doutrinadores, reformadores sociais sem mandato. E maus professores, além de tudo.

No espetáculo da Lava Jato não há lugar para apurar nem esclarecer, quem sabe por curiosidade, o jantar de R$ 7 milhões em donativos de empresários — tanto representantes da Odebrecht como da Andrade Gutierrez se encontravam no Alvorada naquela noite — para o Instituto Fernando Henrique Cardoso, quando ele ainda ocupava a presidência da República.

Advogados experimentados não deixaram de notar um detalhe. As prisões desta manhã ocorrem quando faltam poucos dias para o recesso do Judiciário, o que sempre dificulta o trâmite de recursos para a soltura de prisioneiros. Embora seus advogados possam entrar com recursos e pedidos de habeas corpus, os pedidos terão um longo caminho a percorrer entre tribunais intermediários antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal. É claro que o ministro Teori Zavaski, relator do caso no STF, tem o direito de intervir a qualquer momento, atravessando o percurso no meio. Tem poderes para isso. Até agora, não agiu dessa forma. Aguardou pacientemente que o caso chegasse a sua mesa para só então se manifestar.

Nós já sabíamos que o modelo de trabalho de Sergio Moro, o juiz que comanda a Operação Lava Jato, é a Operação Mãos Limpas — aquela que entregou o país ao bunga-bunga Sylvio Berlusconi e transformou uma das glórias culturais e políticas da humanidade num reino de segunda classe, dependente e subordinado às potências vizinhas, a começar pela Alemanha de Angela Merkel.

Também sabíamos que, para Daltan Dallagnol, no necessário combate à corrupção o Brasil deveria mirar-se no espelho de Hong Kong — uma cidade-estado onde vivem 7 milhões de pessoas, que não têm sequer direito de escolher seus governantes pelo voto direto, em urna. O Brasil estava neste estágio pré-democrático até 1989. É bom não esquecer.

Sabemos agora, através do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, uma das vozes principais da Lava Jato, que o plano é “refundar a República.”

A partir dessa manhã, será possível enxergar melhor o que pretendem com isso.

Redação

22 Comentários

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  1. A sorte esta lançanda. Pensam eles.

    A chantagem da oposição (judiciario+midia+pdsb e associados), na qual resulta o blefe do Moro é: Lula continua sua “campanha” para 2018 ou para agora?

  2. Mãos Limpas

    Porém a operação Mãos Limpas na Itália, não foi feita por juízes politicizados (e não por um juiz só, mas por um “pool” de juízes/promotores) e pegou todos os partidos. Em 1994, com a chegada de Berlusconi ao governo (eleito por representar a anti-política, segundo, infelizmente, achava boa parte do povo italiano), o principal protagonista da operação, o juiz Antonio Di Pietro, se demitiu, pois o Berlusconi, então primeiro ministro, ameaçou uma inspeção ministerial. O Di Pietro sabia que isso iria comprometer a operação, pois todos tem o rabo preso em algum lugar… O José Cardozo poderia aprender algo em proposito…

    Sem contar que foram presos dirigentes de grandes empresas, mas a economia do país não foi afetada, pois ninguém estava interessado em quebrar a Itália, muito pelo contrário, a operação foi vista como uma maneira de zerar o passado e repartir com um impulso renovador.

    Depois, sabemos como acabou… entre idas e voltas, o Berlusconi tomou conta do país por vinte anos e reduziu a Itália á uma empresa de sua propriedade, gerida com métodos muito pessoais e pouco éticos.

    Vivendo aprendendo.

     

  3. ODEÀBRECHT E O SINDICATO MAHAGONNY BY PT&CIA

    articulista ativista sofista de dar dó… bota a carroça na frente dos burros…

    quebra não… o país está em vias de quebrar por obra, gestão e mal/feitos do sindicato do crime constituído entre os senhores da situação e as obscuras cartoriais engrenagens do patronato brasileiro… operação lava jato somente revela corajosamente o modus operandi criminal destas velhas engrenagens sistêmicas do poder e da política.

  4. Sobre o comentário de Paulo M. Leite

    Senhores, assusta que o senhor Paulo M. Leite, discorrendo de forma inteligente sobre alguns aspectos da operação Lava Jato, busca colocar o Juiz Moro como responsável potencial pelo debacle econômico que estamos vivendo, basicamente, em razão da irresponsabilidade fiscal e ética de governos. Ora, o Juiz Moro, a Polícia Federal e os Procuradores da República representam, hoje, o sentimento da maioria dos brasileiros honestos que repudiam esses estupendos roubos perpetrados contra o País, realizados por essas empreiteiras e seus comandados políticos de todas as matizes.

    O senhor Paulo Leite diz mais ou menos assim: “ORA, ROUBAMOS TANTO QUE AGORA É IMPOSSÍVEL VOCÊS VIVEREM SEM NÓS, POIS DEPENDEM DE NOSSO PODERIO ECONÔMICO CRIADO A PARTIR DE MUITOS ATOS ILEGAIS E IMORAIS”.

    Respeitosamente, esse raciocínio criado pelo senhor Paulo Leite é o ápice do cinismo político e econômico.

    Temos que buscar ajustar o país, mesmo à custa de mais sacrifícios, desde que afastemos das lideranças políticas e econômicas esses larápios (ou não o são?). Só há uma diferença entre os suspeitos da operação Lava Jato e os pequenos larápios que pululam hoje nas cidades, que é o poder econômico de cada um. Só isso.

    Não podemos esquecer que os furtos enormes perpetrados por essas malversações feitas pelo privado em conluio com o público trazem como resultado o desemprego, a violência, a não educação, a não saúde, e outras mazelas, uma vez que o Poder Público viu-se sem esses extraordinários valores surrupiados do povo brasileiro.

  5. “Quebrar o país” é exatamente

    “Quebrar o país” é exatamente o que quer a parcela partidarizada da justiça, da mídia moribunda e da oposição irresponsável e antinacional. Porque esses canalhas acham que somente a partir do caos o país poderá voltar à “normalidade”, ou seja, eles querem que o Brasil volte a ser um país com milhões de pobres e miseráveis, injusto, portanto, e sobretudo subalterno aos EUA e outras potências. É disso de que se trata! E esse tal “combate à corrupção” é apenas um mero pretexto para essa operação de volta a um passado que tanto nos envergonhou por séculos mas que muito agradava e ainda agrada a setores da elite incrustados no Estado como o Moro, membros do MP e delegados da PF.

  6. Eu detesto pessoas que se

    Eu detesto pessoas que se colocam na posição de Pôncio Pilatos, como a atual presidente se coloca. “Sou limpinha, honesta e democrata” e não interfiro enquanto um juiz, policiais federais e procuradores despreparados, hipócritas e partidários destroem uma cadeia produtiva da economia brasileira em nome do seu despreparo militante. Se fosse pra  votar numa santarrona teria votado na Marina Silva que interpreta melhor esse papel.

    Eu não sei o motivo porque outras pessoas colocam suas opiniões em blogs. Eu particularmente esperava que as instâncias maiores, especialmente política, onde jamais serei ouvida,  tivessem leitores para o que falam os cidadãos comuns. O governo Dilma acho que nunca  se interressou em  ouvir os seus eleitores. Se fosse assim, jamais deixaria no cargo de Ministro da Justiça esse incompetente, nulo e covarde José Eduardo Cardoso. Tantas vezes criticado por sua inanição durante o mensalão e culpado agora do desrespeito às Leis e à Constituição com que agem livremente os tiranetes da Lava Jato.

    Sem esquecer de acusar também os acomodados e covardes componentes do STJ e do CNJ que também devem ser acusados dessa tragédia que se avizinha.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  7. incendiários irresponsáveis

    No senado, celerados tentam criar um incidente diplomático com a Venezuela.Na câmara a bancada evangélica, conservadora e reacionária deita e rola promovendo um atraso legal e institucional sem precedentes. Insegurança juridica em todo país por conta de um juiz incendiário ,irresponsável e com critérios enviesados  a serviço das organizações goebbels. O executivo empurra o país para a recessão com o ajuste fiscal.Nunca o país pareceu tanto estar a mercê das “forças ocultas”  de Jânio Quadros.Não me lembro de ter assistido perspectivas tão sombrias acumuladas no mesmo momento histórico.

    1. E ……………………

      Marcelo o momento é critico, mas já houve vários deles em nosso País e em outros que ousaram sie oporem ao império do norte! 

      Eles, e seus sátrapas, quintas-colunas, não deixarão que suas colonias alçem voos libertatários, e farão o que estiver em seu alçance para impedir que isto acontepa.

      Os abutres, aliados aos entreguistas a soldo, sempre contarão com o exército e mercenários para desestabilizarem governos hostis, e a consciência politica que deveria ter sido difundida nos governos progressitas, faltou.

      Hoje, o que vemos nada mais é que a manilpulação do populacho, muito bem engendrada pela midia prostituta que é também os atores desta eminente tragédia!!!

  8. A imparcialidade do juiz é uma garantia constitucional.

    Se for verdadeira a informação que o juiz Sergio Moro se refere ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ‘Nine’, numa alusão a seus ‘nove dedos’ (Segundo o jornalista Ricardo Noblat).

    Então “Nine” é a comprovação da parcialidade do Juiz..  Para que o processo seja justo e válido, é preciso que o juiz atue de forma imparcial, ou seja, não exibir-se de forma tendenciosa para qualquer das partes.

    1. Depois de aparecer

      PF fazendo tiro ao alvo na Dilma, depois de se descobrir MPF fazendo apoio político descarado para o Aécio em plena eleição, depois de sabermos que o pilantra Moro esconde as falcatruas do PSDB do Paraná, sua esposa é advogada do PSDB? Você duvida de que?

  9. empreendedorismo schumpeteriano

    O dono de Angola, José Eduardo dos Santos, o popular Zedu, justifica a corrupção desenfreada no seu país – da qual membros de sua família são beneficiários – com a tese marxista etapista da acumulação primitiva de capital.

    Só falta agora Paulo Moreira Leite defender os empreiteiros fraudulentos pegando carona no empreendedorismo schumpeteriano. 

  10. Ainda descobriremos um jeito

    Ainda descobriremos um jeito de escapar da arapuca que é acusar governos de corruptos. Toda vez que alguém brada essa acusação – sem exceção – em seguida vem um golpe de estado, basta estudar um pouco da história das nações prá conferir.

     

    É óbvio que não se faz aqui a defesa da corrupção mas sim procura-se levantar a questão: como separar o joio do trigo? E o mais interessante é que somos uma cultura tradicionalmente corrupta. Damos, em geral, pouquíssima importância para a corrupção no nosso dia-a-dia. É caixinha pra evitar a multa, coxinha, misto-quente e coca-cola de graça para policiais vigiarem a padaria, a carteira de motorista paga, o habite-se que se obtém rapidamente por ser irmão do primo do vizinho, a babação – quando não a esnobação – por ser a mãe do coleguinha de escola de nossos filhos juíza de direito e por aí vai… É preciso decidir: ou somos todos iguais perante o estado ou continuaremos usando “corrupção” como mero bode espiatório para nossos próprios pecados.

     

    De qualquer forma que fique a lição que os fatos históricos nos oferece: chamar um governo de corrupto é preparar golpe de estado. Sempre.

     

    P.S.: Quer acabar com a corrupção? Não se deixe corromper, não corrompa e denuncie corruptores e corruptos, mesmo que seja seu irmão, seu primo… o que for.

    1. E…………

      A corrupção esta no dna do ser humano, é mais que evidente. Ela está em todos os segmentos de qualquer pais. Uns mais outros menos !!!

      Querer refundar a República, como disse o procurador, é mais que provável estar ele dizendo que devemos fundar uma nação germanica, tal qual pretendeu Hitler, cujo governo, incentivava as delações de pais contra filhos; filhos contra pais, amigos contra amigos,  vizinhos contra vizinhos enfim uma verdadeira delação premiada, cuja carnificina muito bem conhecemos!!!

      O estado totalitário, começa assim, buscando-se a perfeição do ser humano. Esta utopia que só traz beneficios aos “salvadores” que de salvadores nada têm !!!

      Aos que pensam destruir as bases da Nação com afirmativas como as ditas – “separar o jóio do trigo” -“refundar a República” – “banir a corrupção” –  “.. denuncie corruptores e corruptos, mesmo que seja seu irmão, seu primo… o que for.” e assim por diante e veremos em que precipício iremos nos jogar !!!!

      1. Uma que esse negócio de DNA

        Uma que esse negócio de DNA humano já está mais que provado ser bobagem: o que distingue humanos de outras espécies animais é de natureza cultural e não biológica. Além disso se corrupção fosse da natureza humana não haveria de ser a simples distribuição geográfica que alteraria a ocorrência de corruptos. No entanto observamos que há sociedades (países, nações) em que ocorre mais corruptos do que em outras. Esse negócio de dizer que todos são corruptos é desculpa esfarrapada para quem não deseja o fim da corrupção. Só não reclame depois e nem use corrupção como desculpa para eleger bode expiatórios nem para justificar preferências pessoais de que se envergonha que aí fica claro ser hipocrisia mesmo.

  11. A questão é de simples

    A questão é de simples entendimento: a mídia manda nos juízes e no próprio governo. Primeiro foi Joaquim Barbosa, depois veio este Moro, paladino da ética que interessa aos tucanos, apenas. Se no lugar do ministro do STF Teori estivesse Gilmar Mendes, e se o juiz Moro estivesse atacando ao PSDB como ataca o PT, a Lava Jato já teria virado pó, que entregariam para o candidato a presidente derrotado cheirá-lo até a última partícula.

    Mas, o problema é que o PT, os ministros do STF indicados pelo PT, o próprio ministro da Justiça, o Zé Linguiça, são muito éticos, muito republicanos, e passam os dias e as noites tentando provar para a mídia das elites que são neutros, que não se envolvem em nada, são quase santos, só faltando a canonização deles.

    Enquanto isso o Brasil caminha para o abismo, a crise se aprofunda, o governo federal fica de joelhos, como se tivesse sido derrotado nas urnas, e deixa a direita crescer e ganhar espaço. A cada dia, uma nova frente de ataque: o TCU com as pedaladas que não provam um centavo de desvio, mas geram notícias para o golpe; a Lava jato, que toda semana gera uma nova investida contra o Brasil – gera desemprego, quebra empresas, quase quebrou a Petrobras, e ataca o PT, como alvo central; no congresso, a dupla Renan e Eduardo Cunha fazem o estrago semanal, abrindo as portas do inferno e aprovando tudo de ruim contra o povo brasileiro – terceirização, redução da maioridade penal, ataques aos direitos humanos, de LGBT, etc.. E por aí vai. Enquanto isso, o governo federal vem com este papo furado de republicanismo, de respeitar a autonomia da PF e do MPF, de não fazer política com seus aliados, e sobretudo com os movimentos sociais.

    O problema do Brasil é este: estamos diante de uma crise institucional e política muito forte, e, para o nosso azar, quem foi eleita para representar os de baixo, os movimentos sociais, e a esquerda, cercou-se de amadores, gente sem capacidade para articular politicamente tanto nas esferas dos poderes, quanto junto aos movimentos sociais. É o clima que a direita sempre sonhou para materializar o golpe, seja via judiciário, parlamentar, militar, ou uma combinação de todos estes setores.

  12. Ainda não acabou ……….

     

    REPÚBLICA DO PARANÁ OU REPÚBLICA DO LAVA JATO

     

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    VAMOS REFUNDAR A REPÚBLICA, disse o Procurador do grupo Lava Jato sob o comando  do Juiz-Mor !!!

  13. E quando estes bandidos

    E quando estes bandidos travestidos de juizes, procuradores e delegados conseguirem seu intento quem pagará os prejuízos causados ao país, as milhares de famílias de desempregados e milhões de pessoas com espreanças perdidas?

    Só completos imbecis fazem o que estes celerados estão fazendo com o país. com a esfarrapada desculpa de combater a corrupção quando o que querem na verdade é pegar o ex-presidente Lula.

    Se este Moro quisesse mesmo combater a corrupção teria mandado prender o Youssef lá atrás quando quebrou o acordo muito lucrativo para ambos que haviam feito no caso banestado.

    Aliás, com quanto $$$$$$$$$$$ ficou o Moro naquele caso?

  14. Não vai quebrar

    Não vai quebrar, já quebrou. Imaginem se investidores estrangeiros virem uma cena como esta, dos maiores executivos do país sendo algemados, sem provas concretas, vocês acham que alguma empresa de bom senso viria para cá investir no nosso país?

    Dá para entender agora por que os investidores pararam de investir no Brasil. Por medo. É mais seguro investir em fundos de investimento do que montar uma empresa.

    Por décadas, esta imagem vai repelir investimentos, mantendo noso PIB com baixíssimo crescimento.

    O cenário é parecido com o cenário de algum país subdesenvolvido em guerra, onde não se investe por medo que a guerrilha venha a sequestrar os empresários.

    A fuga de capitais será imensa.

    O que se poderia e deveriam ter feito há muito tempo, seria uma reforma Constituinte, para não deixar brechas legais como esta, que permitam aos investidores terem segurança ao investirem em nosso país; Se estivessemos nos EUA, isto jamais aconteceria, lá os empresários são seres quase que sagrados. Lá o MP pode ser demitido a qualquer momento, aliás pelo próprio presdente da República. Lá o próprio presidente da República pode mandar soltar um preso, indultá-lo se assim achar que deve fazer, algo impensável aqui no brasil.

    Só para se ter uma idéia, na fraude do Lemahns Brothers e da Emron nos EUA, na qual a contabilidade  foi fraudada, ninguém foi preso. Se fosse aqui, usavam uma marreta para matar uma mosca em uma loja de porcelana.

    O que falta ao país, é em uma palavra, centralização de poder. Com um poder pulverizado como temos, investidor nenhum terá confiança plena de trazer seu dinheiro para cá. E acima de tudo, banir o “republicanismo” do poder, tão ao agrado do PT, republicanismo este que significa, nomear inimigos do país para cargos estratégicos.

  15. Inútil MPF

    Inútil MPF. Quer dizer, útil  à rapinagem. Só quero ver se depos dessa esses moleques serão contidos como ocorreu com seus congęneres mundo afora ou se poderão continuar pintando e bordando.

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