Validade vencida no “medicamento” tarja preta da mídia, por Alfeu

Validade vencida no “medicamento” tarja preta da mídia

por Alfeu

Já faz quase 50 anos, praticamente meio século, que a grande mídia tem fornecido diáriamente doses consideráveis de uma droga (além dela mesma) de características alucinógenas, que ao contrário de ter uma ação terapêutica, tem levado o espectador-cidadão a um estado de profunda esquizofrenia. A aplicação é fácil e indolor além de prática, ou seja, fazem pela pessoa e a fatura vem depois.

O primeiro passo consiste em ligar um aparelho televisivo, que desde a época do p&b os resultados já eram bastante satisfatórios. Em seguida é recomendado sentar-se em um sofá e esperar a ação do “entertainment” que desarma o cérebro de sua capacidade crítica e de discernimento, proporcionando assim uma eficiente ação do indutor da esquizofrenia. E finalmente, para a fixação e um melhor aproveitamento da medicação é de extrema importância jornais e revistas.

Ainda não se sabe as causa, mas nota-se que os efeitos colaterais resultantes da overdose, devido ao uso contínuo por esses anos todos dessa medicação fornecida pela mídia, são responsáveis pela extrema violencia que tem acometido até pessoas ditas de bem. Questiona-se se isso é causado pela não compreensão nas aceleradas transformações do mundo nos últimos tempos. Outros acham que a carencia de cérebros nos laboratórios da mídia tem como resultado a baixa qualidade da droga.

E assim, os usuários estão entrando num surto psicótico que os tornam por demais violentos, o mundo cenográfico que a mídia construiu começa a ruir, a terra onde pisam, que até então tudo o que se dizia respeito a ela era exótico, é a realidade e eles desesperadamente relutam em não aceitá-la. Esse desespero os tornam bestas humanas.

Mas a tese mais aceita ultimamente é a de que a droga está com o seu prazo de validade vencido. Isso se fez notar principalmente nas manchetes dos jornais relacionadas à greve geral do dia 28 de abril. Ao se comparar com as manchetes dos anos anteriores , que também abordavam as greves gerais,  observou-se que elas eram identicas ou mesmo iguais às dos jornais atuais. Com isso, os investigadores chegaram a conclusão que todas drogas faziam parte do mesmo lote, como se pode ver a seguir.

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do Diário Liberdade

Como a mídia burguesa noticiou as outras greves gerais no Brasil

O Estado de S. Paulo, 13 de dezembro de 1986, fervorosamente contra a greve geral

Após a queda do regime militar, em 1985, o Brasil teve cinco greves gerais. As de 1986, 1987, 1989, 1991 e 1996.

Os grandes meios de comunicação, como sempre fazem, tentaram desacreditar o movimento grevista e depois das grandes mobilizações tentaram abafar seus resultados e seu êxito.

O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, no geral, deram destaque muito negativo às mobilizações da classe trabalhadora brasileira, uma vez que esse veículos fazem parte do aparato do Estado burguês e controlados pelos grandes capitalistas para desinformar e manipular o povo.

Greve geral de 1986

13 dezembro 1986 2

(O Globo, 13 de dezembro de 1986)

estadão 13 dez 1986

(O Estado de S. Paulo, 13 de dezembro de 1986)

Greve geral de 1987

21 agosto 1987

(O Globo, 21 de agosto de 1987)

21agosto1987

(O Globo, 21 de agosto de 1987)

estadão 21 agosto 1987

(O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 1987)

Greve geral de 1989

15 março 1989

(O Globo, 15 de março de 1989)

folha 14 mar 1989

(Editorial da Folha de S. Paulo, 14 de março de 1989)

Obs: A greve geral de 1989 teve dois dias de paralisação.

Greve Geral de 1991

23maio1991

(O Globo, 23 de maio de 1991)

Greve geral de 1996

22 junho 1996

(O Globo, 22 de junho de 1996)

estadão 22 junho 1996

(Editorial de O Estado de S. Paulo, 22 de junho de 1996)

 

https://gz.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/item/151943-como-a-midia-burguesa-noticiou-as-outras-greves-gerais-no-brasil.html

 

 

Redação

6 Comentários

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  1. Prezado alfeu
    Bom dia 
    Porque

    Prezado alfeu

    Bom dia 

    Porque em 14 anos de Lula e Dilma no  “poder”   nada se fez contra isso?

    Abração

     

  2. PLIMPIG

    Hoje já não dá mais para mentir impunimente.

    Existe uma internet com uns tais de blogs independentes que pegam na mentira.

    A luz do PLIMPIG vai se apagando aos poucos.

    Urge mandar esse texto pelo zap, email, feici, etc para despertar os parentes e amigos da hipnose profunda.

     

  3. Verbo fazer

    Alfeu está certo.

    Fazer, quando exprime tempo, é impessoal. Portanto, o verbo deve-se manter na terceira pessoa do singular.

    Além disso, se o verbo fazer estiver seguido por um verbo auxiliar ocorrerá a formação de uma locução verbal e os seus dois componentes também devem ficar no singular.

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