As engrenagens do telejornalismo da Rede Globo

Por Marco Aurélio Mello

Jornalista e gestor de conteúdo da TVT

Muita gente tem a sensação de que, sim, a Globo mostra tudo, doa a quem doer. Mas, na prática, não é bem assim. A engenharia de produção de noticiário da emissora permite um controle quase que absoluto do conteúdo jornalístico.
 
Com base na minha experiência de mais de uma década, tendo passado por todos seus telejornais e conhecendo cada etapa do processo, quero dar aqui uma contribuição, principalmente para os jovens que se veem perdidos, sem saber mais onde encontrar notícias confiáveis e muito interessados em entender como se dão a omissão, a distorção e a manipulação.
 
Na Globo há duas redações que funcionam paralelamente dentro das emissoras, próprias e afiliadas: o jornalismo local e os núcleos de rede. São equipes que abastecem noticiários com características distintas.
 
O primeiro grupo de noticiários é o chamado local. É mais voltado à comunidade, à prestação de serviços ao meio ambiente e à cidadania (com educação, saúde, lazer e entretenimento). Neste formato é fácil reparar que as emissoras reagem mais à concorrência. Por isso é que no telejornal local o conteúdo policial tem forte apelo, por exemplo.

 
Já o segundo grupo, os chamados telejornais de rede, são os telejornais de alcance nacional, que podem ser assistidos em todo o país. São eles: O Bom Dia Brasil, o Jornal Hoje, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo. Cada um têm sua “personalidade” forjada depois de muitos e muito anos de acertos e erros.
 
O “Bom Dia” (bom dia para quem?) tem uma fórmula que mistura notícias da manhã, em geral ao vivo, política, economia, noticiário internacional, arte e comportamento. Repare que nele os apresentadores têm espaço para comentar o noticiário sempre, claro, sob a ótica do que a família Marinho “prega”. Todos os que ousaram falar o que pensavam não duraram muito tempo na bancada. Por razões diversas posso dar dois exemplos: Carlos Nascimento e Chico Pinheiro.
 
O segundo, o Jornal Hoje, sempre esteve mais voltado aos que querem um “resumão” do dia, no Brasil e no mundo. É um noticiário mais light. Tem até um quê de fútil. E – em geral – as notícias de política e economia têm pouco espaço e relevância.
 
Se há algo de muito importante acontecendo na hora do almoço, são feitas entradas ao vivo, em que o repórter é um mero boneco, que decora e repete um texto de no máximo um minuto escrito pelo editor e submetido à chefia. Por isso, sempre temos a sensação de que soa falso, porque a fala fica sem naturalidade. Nas reportagens editadas valem pautas de economia popular, tecnologia e tendências de moda, culinária e comportamento.
 
Salvo em situações de crise, como a atual, os chefões raramente interferem nesses dois noticiários. No entanto, como os editores-chefes e editores-executivos são veteranos muitos encostados, que no jargão “cairam para cima”, são profissionais que têm fidelidade canina, experiência que lhes dá um faro apurado, para só reproduzirem o que não ofereça risco. Na dúvida, a ordem é consultar as instâncias superiores.
 
O carro-chefe é o Jornal Nacional. Assim que o dia amanhece todos os jornalistas da empresa estão ligados na pauta do JN. As primeiras reuniões formais são feitas logo cedo. Trocas de memorandos internos e “sugestões” de pauta encaminham a cobertura do dia.
 
O JN é um misto do que foi notícia no Brasil e no mundo (tragédias, catástrofes, guerras…), política, economia, esporte e temas de interesse da família Marinho, as chamadas matérias “rec”, ou recomendadas. Um eufemismo para “obrig”, ou obrigatórias, terminologia usada anteriormente.
 
É claro que não são todos os jornalistas que têm acesso a este sofisticado quebra-cabeças interno. É necessário estar “atendo e forte” a todos os telejornais, às sutilezas da empresa e à natureza dos pedidos. Privilégio delegado apenas aos que acompanham o noticiário externo e interno e ascendem no processo produtivo.
 
Claro que, conforme o profissional vai ascendendo, os controles internos aumentam. São muitos filtros e, em alguns casos, mecanismos de “controle extremo”, como veremos no próximo post.
 
Precisamos agora aprofundar um pouco mais a análise do JN, que é de fato o telejornal usado pela família Marinho e seus operadores para interferir na vida dos brasileiros.
 
Uma notícia vira pauta para o Jornal Nacional quando:
 
1. Ela está devidamente apurada (o máximo de informações possíveis sobre o assunto);
2. Quando ela foi aprovada pelos coordenadores de produção;
3. Quando foi submetida a William Bonner e Ali Kamel;
4. Quando já há um “encaminhamento”, ou seja, uma maneira de narrar a história;
5. Se os entrevistados tiverem um ponto de vista que corrobore a tese do “encaminhamento”;
6. E quando houver garantias de que estará pronta com a duração prevista e a tempo de ser exibida.
 
Notem que – antes mesmo da “reportagem” ir à rua – já foram aplicados seis filtros. Quando o repórter é escalado e toma conhecimento da matéria pouco há a fazer. Em muitos casos já há textos prontos e pré-aprovados, ilustrações e gráficos já encomendados. Há casos em que até a passagem (que é a hora em que o repórter mostra a “cara”) já está escrita. Portanto, raros são os repórteres que conseguem fazer telejornalismo de verdade.
 
Mas, como a vaidade fala mais alto, ninguém questiona o “fazer jornalístico”. A vitrine se torna mais importante do que o produto do trabalho jornalístico. Mesmo porque, a emissora alimenta a mística de um padrão de alta qualidade, de um processo organizado e eficiente, em que cada detalhe é bem cuidado: do figurino à fotografia, ou “enquadramento”.
 
No entanto, não são todos os jornalistas que aceitam trabalhar assim. Muitos se especializam 
em textos bem elaborados, reportagens humanas, bem humorada e assim encontram caminhos alternativos, como: falar de plantas, de bichos, de lugares exóticos… E carimbam o passaporte para a felicidade eterna, desde que evitem “temas sensíveis” aos patrões. Para quem tem esta vocação não há melhor lugar para se trabalhar.
 
Já os que questionam a forma ou o conteúdo são postos à prova. Não tem previsibilidade na escala de trabalho, são obrigados a fazer pautas locais e aos poucos deixam de trabalhar para os principais telejornais. Já os obedientes são premiados com escala fixa, telejornal fixo, salários melhores e tratamento diferenciado. A estes é permitido inclusive fazer treinamento de executivos “media training”, ser mestres de cerimônias e participar de eventos VIPs, todos muito bem remunerados, o que vira uma bem-vinda complementação de renda.
 
Como para fazer outras atividades o jornalista precisa de autorização expressa da direção, dá para se ter uma ideia do poder de barganha em jogo. Colegas simplesmente “se matam” para conseguir um lugar ao sol. Plantam notícias, se associam a promotores de justiça inescrupulosos, vazam documentos, compram testemunhos, combinam respostas com entrevistados…. É um vale tudo!
 
Raramente um profissional chega ao Jornal Nacional sem passar pelos outros telejornais da casa. Na atual gestão, de Ali Kamel (http://memoria.oglobo.globo.com/perfis-e-…/ali-kamel-9042530 ), vi isto acontecer pelo menos em duas ocasiões: com Silvia Faria (http://memoriaglobo.globo.com/…/talentos/sil…/trajetoria.htm ) e com Ricardo Villela ( http://memoriaglobo.globo.com/…/ricardo-villela-ricardo-vil… ), ambos vindos do jornalismo impresso, sem experiência prévia em televisão.
Silvia é hoje o braço direito de Kamel no Rio de Janeiro e Villela seu preposto em Brasília. Abaixo de Silvia está Mariano Boni (http://memoriaglobo.globo.com/…/mariano-boni/mariano-boni-t… ), um jornalista que fez carreira galgando postos internamente, em São Paulo, e que substituiu Erick Brêtas ( http://memoriaglobo.globo.com/…/talentos/eri…/trajetoria.htm ), que virou diretor de mídias digitais e não esconde sua indisposição com Silvia Faria, a quem gostaria de suceder, já que é o preferido de Carlos Henrique Schroder (http://memoriaglobo.globo.com/…/carlos-henri…/trajetoria.htm ). A Mariano Boni, no papel de diretor executivo, cabe zelar pela fidelidade das “praças” e “afiliadas”.
 
Esta turma não está de brincadeira. Eles sabem como “gerenciar” a matéria-prima dos telejornais. Sabem lidar com o egos de repórteres e apresentadores e são incapazes de questionar uma ordem superior. Fariam tudo, tudo mesmo, para atender aos pedidos dos patrões. São incapazes de agir com autonomia editorial. Ideologicamente, reproduzem o mantra do Estado Mínimo e da Livre Iniciativa.
 
Marco Aurélio Mello é jornalista e gestor de conteúdo da TVT, TV dos Trabalhadores. Trabalhou 12 anos na TV Globo onde foi editor de política do Jornal Nacional. Foi demitido depois de discordar da cobertura das Eleições de 2006
Redação

26 Comentários

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  1. “Como para fazer outras

    “Como para fazer outras atividades o jornalista precisa de autorização expressa da direção, dá para se ter uma ideia do poder de barganha em jogo. Colegas simplesmente “se matam” para conseguir um lugar ao sol. Plantam notícias, se associam a promotores de justiça inescrupulosos, vazam documentos, compram testemunhos, combinam respostas com entrevistados…. É um vale tudo!”:

    Quanto a esse e o ultimo paragrafo, isso eh tudo piabas, piabinhas.  Tipo conversa de garcon:  so interessa a eles proprios.  O que ficou fora do item eh mais critico:  TODAS as noticias principais dos jornais da rede golpe vem de cima pra baixo, e ninguem sabe quem apurou, quem recebeu o vazamento, quem comprou qual politico, etc.  Eh de se imaginar que nos ultimos 40 anos aconteceriam relatos e relatos dos jornalistas que estao ou que ja nao estao traballhando la e…  nada.  Nem uma palavra, ninguem deles sabe de nada.  Isso prova que os vazamentos nao vao pra piabinhas.  Eles chegam aos “jornalistas” diretamente da chefia.  Ja prontos.

    Ignorar isso eh ignorar o modus operandis real da rede golpe.

    1. este é o ponto

      Ivan, imagino que o Mello foi piedoso com os velhos colegas da globo, não podia perder o acesso às informações que ainda vazam a boca pequena naquele caldeirão de vaidades, mentiras e golpes.

      É evidente que a gestação das noticias é feita a muitas mãos em Brasília quando da politica e justiça e ela, globo se beneficia das vaidades dos gilmares, moros, dos serras, temers e muitas ratazanas que mesmo nas sombras fornecem combustíveis para toda finalidade de interesse primeiramente deste grupo empresarial. A vantagem que ela possui informações para calar e chantagear a todos no momento oportuno. 

  2. Caro Marco Aurélio,
    Pelo que

    Caro Marco Aurélio,

    Pelo que o Paulo Nogueira diz, há, dentro da Globo, muitos jornalistas insatisfeitos com a emissora e que se comunicam com ele. Presumo que você (e outros) tenham fontes quentes lá dentro.

    Por que vocês, ex-globais, não se juntam e fazem um dossiê Globo, como o Nassi fez com a Veja? O momento é mais que propício. Eu diria até que é um dever de vocês.

    1. O problema é que os

      O problema é que os insatisfeitos perderão seus empregos. Isto conta muito num momento de crise “fabricada”, num muio altamente competitivo onde as chances de “sobrevivência” na área ficam muito difíceis para os mais novos e menos conhecidos.

      Precisamos para ontem empreender em meios alternativos de mídia para aproveitar esse pessoal e não esperar que sejam heróis ou monges franciscanos.

    2. O problema é que os

      O problema é que os insatisfeitos perderão seus empregos. Isto conta muito num momento de crise “fabricada”, num muio altamente competitivo onde as chances de “sobrevivência” na área ficam muito difíceis para os mais novos e menos conhecidos.

      Precisamos para ontem empreender em meios alternativos de mídia para aproveitar esse pessoal e não esperar que sejam heróis ou monges franciscanos.

  3. Sintetizando:A Globo é um grupo TERRORISTA que precisa ser elimi

    nado,como suas celúlas são compostas por coxinhas,também podem ser FRITADAS,no azeite de dendê fica uma “dilicia” etá nóis.

  4.  A GLOBO E SEUS SISTEMAS,

     A GLOBO E SEUS SISTEMAS, INCITAM OS BRASILEIROS QUE NA MAIORIA SÃO ANALFABETOS E ANALFABETOS FUNCIONAIS AO ÓDIO CONTRA O GOVERNO ATUAL. A GLOBO APOIOU A DITADURA POR CONVENIÊNCIA , POIS CERTAMENTE HOJE ESTARIA FECHADA. FOI PERDOADA DE DÍVIDAS EM GOVERNOS ANTERIORES AO PT, RECEBEU FINANCIAMENTOS E OUTRAS BENESSES.

  5. Quantos conselhos foram dados

    Quantos conselhos foram dados a Dilma para que ela saísse do canto e soubesse se comunicar. O próprio Lula dizia que caberia a ela sempre que possível falar em cadeia nacional para explicar os problemas do momento.

    E o que dizer das recomendações para Dilma se desfazer da companhia do Ministro da Justiça. Chega a cansar ver aquele homem submisso aos subordinados. Um contrasenso grande, danado. Basta pensar que se o hoje empossa ministro tivesse no cargo há mais de um ano, com certeza Dilma teria tido mais segurança, e poderia confiar na PF. O mal que Eduardo Carodo fez ao país, na sua inépcia, foi devastador, porque quase todas as arbitrariedades de Moro encontraram eco na PF, e, por seu turno, no Ministro da Justiça, que simplesmente deixou a coisa rolar, sem nunca explicar-se. 

    Dilma está muito abatida. É do tipo que fica de olhos aroxeados pelo cansaço. Ontem a gente percebia na expressão dela muita tristeza. Deve ter ficado péssima com a situaçãod e Lula, desde aquele mísero de 04. Assim agem os amigos, e ela só demonstra muito apreço e amizade por Lula, embora muitos tentem até hoje dizerem o contrário; até nisso a imprensa se mete.

    Dilma deveria usar os canais TV Brasil e NBR com frequência. A Tv Brasil, inclusive, poderia abrir mais probramas para entrevistas, como o agora de Paulo Markun, nas quartas-feiras. Chamaria Lula, Dilma, o Ministro de Justiça, entre tantos, para uma entrevistá-los. Eu ficaria feliz se isso já estivesse acontecendo. O que os governistas, incluindo Dilma, não podem aceitar, de jeito nenhum, é dar entrevista a esses canais de tv que passam o dia destruindo o seu governo.

    De tudo, um alívio: Lula está em boas mãos, pelo menos por enquanto. E haja sufoco!

    Como definir uma campanha tão devastadora contra um homem que até ontem era um dos mais respeitados do mundo? Por um sitiozinho, uns pedalinhos,… E somente o fato de já haverem devassado a vida dele toda, não apenas através de grampos, mas em cada espaço que ele ocupe, como o Instituto, o sítio e até o apartamento, porque, sem dúvida, lá também instalaram grampos. 

    Subir um palanque, e fazer aquele discurso para tantos admiradores, como se estivesse no seu melhor momento, disse a muitos, e ao mundo, que Lula está vivo. “Cortaram o rabo apenas”.

  6. A Globo foi a Globo, é a

    A Globo foi a Globo, é a Globo e sempre será a Globo enquanto existir, é uma doença inoculada no país com apoio dos militares, um caso típico em que a criatura engole o criador, porém isso não impediu o Lula de prestigia-la sentando na bancada do JN logo depois de ser eleito e nem a Dilma de fazer omelete na rainha do tomate Ana Maria Braga, prestigiar um inimigo assumido, declarado e perpétuo é um supremo gesto de estupidez que hoje o governo paga com juros e correção monetária, mas acima de tudo esse cancer é uma ameaça a qualquer um que chegue ao poder pois será chantageado se não beijar a mão dos irmãos Marinho.

    1. Caro Célio

      E vc já imaginou se eles não tivessem  ido ? A Dilma não foi pedir a benção ao pres. dos EUA, dai ……… Governar é tb engolir sapos, faz parte !

      O mesmo eu digo com relação às peças publicitárias do governo. Se ele não pagar, vc acha que falariam de graça ? Nem campanha s/ vacinações e, como agora, o caso do Aedes Aegipty ! E s/ as grandes obras ? seriam de graça? O que não concordo de modo algum é ver patrocínios de estatais em telejornais. Aí é demais mesmo.

  7. TRISTE LEGADO DA REDE GLOBO – AFILIADA DA TIMES

    MAIOR DIRETOR DA REDE GLOBO CONFIRMA
    QUE HOUVE MANIPULAÇÃO NAS ELEIÇÕES DE 89

    EM ENTREVISTA VEICULADA NA ÚLTIMA SEMANA, BONI DIZ QUE EMISSORA FOI PROCURADA POR COLLOR

     

    Uma revelação bombástica do maior executivo da história das organizações Globo aconteceu na última semana. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, afirmou que ajudou o então candidato Fernando Collor de Mello nas eleições presidenciais de 1989.

    A declaração reacendeu a polêmica sobre o que a Globo fez para interferir no resultado da primeira eleição presidencial que Lula disputou.

    Aos 76 anos, Boni, que já foi o homem mais poderoso da Rede Globo, abaixo apenas do dono Roberto Marinho, lançou um livro de memórias. E durante uma entrevista ao canal Globo News, da própria Globo, ele fez uma revelação surpreendente sobre a história recente do Brasil.

    – Nós fomos procurados pela assessoria do Collor… o Miguel Pires Gonçalves é que pediu que a gente desse alguns palpites e eu achei que a briga do Collor com o Lula tava desigual, porque o Lula era o povo e o Collor era a autoridade, confessou.

    Para aumentar a polêmica, Boni ainda declarou.

    – Nós conseguimos tirar a gravata do Collor, colocar um pouco de suor com glicerinazinha, e colocar as pastas todas que estavam ali, com supostas denúncias contra o Lula, essas pastas estavam inteiramente vazias, com papéis em branco. Foi uma maneira de melhorar a postura do Collor junto ao espectador, pra ficar em pé de igualdade com a popularidade do Lula.

    E mais, pela primeira vez um homem do alto escalão da Globo admite abertamente que a emissora manipulou a participação de um candidato à Presidência.

    – Todo aquele debate, foi, foi… não o conteúdo. O conteúdo era do Collor mesmo. Mas a parte, vamos dizer assim, informal, nós é que fizemos.

     

     

  8. Punição para a Globo

    A sociedade brasileira, se quiser vivenciar, de fato, uma ordem democrática, precisa discutir com seriedade uma legislação que puna exemplarmente os meios de comunicação de massa pela irresponsabilidade e prejuízos causados ao país nesta quadra de nossa história. O acinte chegou ao ponto de exortar as pessoas a se manifestar agressivamente contra seus iguais e autoridades  democraticamente eleitas. As Organizações Globo devem à sociedade brasileira um pedido de desculpas pela insegurança jurídica e institucional que ajudaram a instalar no país. Deveríamos pensar na divisão da empresa para que o oligopólio não possa manipular a opinião pública livremente como vem fazendo.

  9. EU ACUSO

    EU ACUSO A REDE GLOBO pelo clima de ódio, intolerância e irracionalidade que está espalhando no Brasil.

    EU ACUSO A REDE GLOBO pelos mortos e feridos que essa onda venha a produzir!

  10. Caro debatedor Marco Aurélio

    Caro debatedor Marco Aurélio Mello,

     

    Agradeço-lhe por compartilhar essas informações importantíssimas para o debate.

    De início, já me veio á cabeça art. 220 da CR/88 – Da Comunicação Social -, sobretudo, no que diz respeito à proibição do MONOPÓLIO ou OLIGOPÓLIO dos meios de comunicação social no Brasil.

    Não poderia me furtar também de dizer que a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto na CR/88.

    Então vamos dar um realce no tema, conjugando somente esses dois fundamentos que selecionei( lembrando-lhes que há outros). 

     

    Notem que a manifestação, a criação, a expressão e a INFORMAÇÃO( pensem, exatamente, na DEFINIÇÃO DE informação! O que é , realmente, uma informação? Pensem bem nisso!) sob QUALQUER, notem bem, sob QUALQUER forma, processo ou veículo NÃO SOFRERÃO restrição. Notem bem:

    A informação e não “outra coisa”, não pode sofrer RESTRIÇÃO sob qualquer forma!

     

    Indaga-se:

    O que “é” informação?

    O que “é” BANCO DE DADOS?

    O que “é” conhecimento?

    O que “é” tecnologia da informação?

    O que “é” infom?

    Por último, mas sem esgotar o tema, o que “é” DESINFORMAÇÃO?

     

    Notemos bem, vale frisar mais uma vez, que a CR/88 fala de INFORMAÇÃO e não de outra coisa!

     

    Ao debate.

     

     

     

     

  11. E a TVT? Qual a engrenagem?

    Interessante que ele faz uma avaliação de uma emissora que trabalhou e enquanto esteve lá nunca denunciou nada, por que? Convinha a ele o emprego? 

    Agora e a sua atual emissora, a TVT? Quais são os seus filtros? Ela aceitaria em seus quadros uma pessoa que não pensa como eles? 

    Ela é imparcial ao relatar suas notícias?

     

     

  12. NOME CORRETO É..

    REDE GOLPE DE MANIPULAÇÃO.

    O texto é muito brando, com os prejuízos e manipulações dessa ordem de comunicação que tem até X9 que confabula com embaixador americano um acaguete de luxo. Ganhou muito dinheiro que poderia estar em hospitais e escolas, seus donos ficaram tão ricos que ultrapassa a casa dos 30 bilhões de dólares, a maioria dinheiro público, a coisa é tão grave que eles não tem jornalistas tem espiões quiça policiais, o certo é ninguém, ninguém sabe o que é a GLOBO, pois tudo de ruim que aconteceu na história do Brasil tem o dedo desse monstro contaminador, tudo de ruim tem essa raiz macabra e manipuladora. 

  13. outra amostra:

    Sábado, 22:30 horas, Globonews: um anunciado Especial documentário sobre as eleições nos EUA: pois os fdp mostraram e falaram do impeachment da crise atual, sob o pretexto de no brasil outros presidentes ou terem sofrido golpes, ou tentados golpes, ou renunciado (getulio vargas ao se suicidar, janio quadros renunciando, joão goulart no golpe do parlamentarismo, e, afinal, o golpe militar; costa e silva morrendo, mas o vice civil os milicos não deixaram assumir,  a renúncia de collor (pra evitar o impeachment ). 

  14. O GOVERNO É FROXO – PORQUE A GLOBO ESTÁ NO AR ??

     

    PORQUE NÃO CAÇA A GLOGO – GOLPISTA ???

     

     

     “Uma comissão do Ministério das Comunicações analisa sua proposta de programação e sua condição técnica e financeira, dando pontos em diferentes quesitos. Quem tiver a melhor média de pontos fica com a concessão, ganhando o direito de explorar determinado canal por um período pré-definido e, ao final dele, passa por uma nova análise.”

     

    “Caso o Estado, através do ministério, constate que uma emissora fez uso do canal para fins diferentes dos que se esperava dela, pode se recusar a renovar a concessão.”

  15. O GOVERNO É FROXO – PORQUE A GLOBO ESTÁ NO AR ??

     

    PORQUE NÃO CAÇA A GLOGO – GOLPISTA ???

     

     

     “Uma comissão do Ministério das Comunicações analisa sua proposta de programação e sua condição técnica e financeira, dando pontos em diferentes quesitos. Quem tiver a melhor média de pontos fica com a concessão, ganhando o direito de explorar determinado canal por um período pré-definido e, ao final dele, passa por uma nova análise.”

     

    “Caso o Estado, através do ministério, constate que uma emissora fez uso do canal para fins diferentes dos que se esperava dela, pode se recusar a renovar a concessão.”

  16. ótimo artigo…
    ao entrar no

    ótimo artigo…

    ao entrar no perigoso camimho do golpe, a globo fimalmente mostrou

    que é o grupo mais poderoso politicamemte no país…

    se a classe política não reagir a isso, será suprmida do mapa…. 

    por isso a própria globo pode ter aberto o caminho para a suia propria extinção…

  17. Gente a verdade é que a globo

    Gente a verdade é que a globo nunca foi contra a corrupção, ela se alimenta dos governos corruptos, sem corrupção ela não tem como extorquir os governos impedindo pautas desfavoráveis, daí os governantes se sentem intimidados pela extorsão praticada pelo parajornalismo ou jornalismo mafioso como queiram e investe rios e rios de dinheiro em anúncios pagos pelos contribuintes, e se algum governo a enquadra pelo fato dela ser uma das maiores sonegadora de tributos do mundo ela deixa de ter uma pauta favorável ao governo. E ela atua fortemente nos três poderes, aliciando juízes, contratando filhos de ministros dos stf, stj, tribunais etc, ou denegrindo a imagem de algum magistrado que ouse decidir contra ela, fazem o mesmo com os parlamentares. A globo é uma verdadeira camorra travestida de organização midiática.

  18. E SE…

    E se a Globo não tivesse renovada a concessão em 2017? O que poderia acontecer?

    Certamente, muito suicídios, porque tem gente que vive pautado pela Globo, do dia até à noite. Programas de entretenimento, muita novela e noticiário dirigido. A Rede Globo é a responsável pela maior mudança cultural de um povo na América Latina nos últimos 20 anos. Aprendemos a nos comportar e agir de acordo com a música alienante da emissora. A opinião pública ficou homogênea e , em casa, nenhum pio ou barulho na hora do JN ou das novelas. Então, se a Globo fechasse hoje, seria o caos nos viciados pela falta da droga!

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