Os trágicos goleiros Barbosa e Veludo

Por José Paulo Kupfer, via facebook

De repente, na manhã do domingo, um email de um amigo querido avisa: citado pelo joão máximo! é a glória definitiva!. Fui ver no Globo e estava lá, num texto magnífico do João Máximo, sobre Barbosa, o trágico goleiro de 50. Despenquei quarenta anos nesta manhã, num lide de uma reportagem, no falecido “Correio da Manhã”, sobre Veludo, o trágico grande goleiro negro do Fluminense, eterno reserva de Castilho, nos meus 20 anos e pouco mais de dois de profissão. Veludo definhava num subúrbio do Rio, consumido por uma tuberculose, e mal conseguiu dizer algumas palavras. Lembro que construí um perfil contido, para o tamanho da minha emoção, até porque era o perfil de um ídolo pessoal do time do coração, a partir dos ensinamentos do João Máximo. João, meu mestre de vida e de estilo, meu padrinho de casamento, nos ensinava, no “Correio”, que o esporte e, mais do que tudo, o futebol, era para ser abordado como tragédia, drama e comédia. Meus camaradas e amigos para sempre daquele timaço do qual dei a sorte de fazer parte — José Trajano, Fernando Calazans, Robertão Porto, Vitor Garcia, Marcio Guedes, Alcimar Rochinha, Jorginho Arbex, Arrudinha — sabiam bem o que isso significava. Quantas grandes pautas e quantas matérias espetaculares!

Ao querido João, eterno agradecimento…

 

Redação

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