O governo Bolsonaro tentou barrar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU na última semana.
Segundo a jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, a representação brasileira na instituição chegou a apresentar no mês de novembro de 2021 uma petição afirmando que os recursos que o ex-presidente poderia apresentar não estavam completamente esgotados.
Além disso, os representantes do governo Bolsonaro afirmavam que Lula estava solto e uma parte das sentenças judiciais já tinham sido anuladas.
Contudo, o comitê da ONU não só ignorou os argumentos apresentados como apontou a parcialidade no julgamento de Lula realizado pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que caçoou seus direitos políticos e o impediu de disputar as eleições de 2018.
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Não foi bem “o governo Bolsonaro” e sim o Estado Brasileiro, por meio de sua representação diplomática junto ao Comitê. A matéria é incorreta e contém erros factuais primários… se pretendem escrever sobre relações internacionais deveriam ter jornalistas especializados no assunto. Inclusive porque a coluna da Mônica Bérgamo não trata o assunto da mesma maneira leviana que vocês do GGn.